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Campos 
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ELIANA BRITO RANGEL MENDES SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO VERDE 
Estudo de Caso: Green Trash 
 
Campos 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO VERDE 
Estudo de Caso: Green Trash 
 
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - 
UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média 
bimestral nas disciplinas de Empreendedorismo; Ética, Política 
e Sociedade; Homem, Cultura e Sociedade; e Sistemas de 
Informação Gerencial. 
 
Professores: 
Ewerton Taveira Cangussu; 
José Adir Lins Machado; 
Iolanda Cláudia Sanches Catarino; 
Maria Eliza Pacheco. 
 
Tutor: Ademir de Alencar 
 
ELIANA BRITO RANGEL MENDES SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3 
2 DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 4 
2.1 DESAFIO 1 – EMPREENDEDORISMO .................................................................. 4 
2.2 DESAFIO 2 – ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE ................................................ 8 
2.3 DESAFIO 3 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE ........................................... 11 
2.4 DESAFIO 4 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL ............................ 12 
3 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 16 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 17 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
 
Para execução dessa produção textual levaremos em consideração o caso de 
“Empreendedorismo Verde na empresa Green Trash”. Contaremos com essa proposta 
para que ocorra a fixação do conteúdo ministrado no semestre. A situação a ser estudada é o 
caso do empreendedor que, orientado por sua genuína preocupação com o bem estar 
das pessoas e do planeta, decidiu constituir uma recente empresa, a Green Trash, 
especializada em produzir bens a partir de lixo, como o plástico, vidro e outros 
resíduos descartados. Este empreendedor sabe que a coleta dos resíduos é algo 
trabalhoso devido à grande capilaridade que existe no consumo de plástico, que é muitíssimo 
disseminado. Atualmente, a empresa se especializou no segmento de confecção de 
roupas de fibras plásticas e decidiu comercializar seus produtos por venda direta no 
e-commerce, contudo, a Green Trash precisará investir na implantação desta 
plataforma de comércio eletrônico. Desta forma, elabora-se um documento que o auxilie a 
obter o conhecimento necessário para que suas atividades empresariais sejam bem-sucedida. 
Esse trabalho será construído a partir da metodologia de estudo de caso e da revisão 
bibliográfica‚ para que seja possível compreender os desdobramentos possíveis por meio 
da aplicação teórica e prática dos conteúdos estudados. 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 DESAFIO 1 – EMPREENDEDORISMO 
É de fundamental importância dizer que, empreendedorismo significa a 
capacidade de buscar a solução para um problema, agregar valores, verificar e identificar 
oportunidades, transformando assim, em um negócio bastante lucrativo e positivo para a 
sociedade. Dolabela (1999, p. 68) salienta: 
Empreendedorismo é um neologismo derivado da livre tradução de entrepreneurship e 
utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu 
sistema de atividades, seu universo de atuação e é antes de tudo, aquele que se dedica à 
geração de riquezas em diferentes níveis de conhecimento, inovando e transformando 
conhecimento em produtos ou serviços em diferentes áreas. 
 
Ou seja, é o processo de empreender, fazer algo inovador e diferenciado no 
ambiente mercadológico, necessitando ter, ambição e criatividade. Além disso, é a habilidade de 
definir as diversas oportunidades presentes, planejar, coordenar, ter disposição para criação de 
novos negócios e, aprimorar transformações que estão relacionadas a uma empresa ou, 
determinando empreendimento. 
 Há alguns anos, muito se fala sobre sustentabilidade. A “onda verde” precisa 
estar presente no dia a dia das pessoas e nos projetos empreendedores. 
Não basta termos dezenas de startup de tecnologia criando centenas de produtos e serviços 
inovadores se não forem norteados por premissas ecológicas, deixando nosso futuro sem um meio 
ambiente adequado para a plena vida da humanidade. 
Empreendedorismo verde nada mais é que ações empresariais, geralmente inovadoras ou que 
propõe melhorias, em prol da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade da humanidade. 
Um exemplo que nem todos veem como empreendedorismo verde, mas que ilustra bem isso é uma 
medida do governo francês de coibir o desperdício de alimentos. Através da lei proposta, os 
grandes supermercados da França não poderão mais descartar produtos perecíveis no lixo. Estas 
empresas terão que doar tais produtos para alimentação animal ou fabricação de adubo. Estima-se 
o reaproveitamento de bilhões de euros por ano, segundo a Reuters. Segundo o SEBRAE SP, 
“inovação e sustentabilidade são conceitos cada vez mais valorizados no ambiente corporativo”. 
O plano de negócios é uma ferramenta que relaciona todos os detalhes relevantes 
para a implantação do negócio, assim será possível avaliar a viabilidade de um empreendimento. 
Os tópicos básicos que não podem faltar em um plano de negócios são: 
 5 
 Escolher qual é área geográfica que pretende atingir com seu produto ou serviço; 
 Definir exatamente qual será o seu produto e serviço e como pretende oferta-lo; 
 Definir quem será o seu público-alvo; 
 Quem são seus concorrentes; 
 Qual e a expectativa de crescimento da empresa dentro de um determinado período; 
 Qual o investimento que será preciso para implantação e de onde será a captação deste 
recurso; 
 Definir colaboradores e fornecedores. 
Este planejamento permite definir claramente o seu negócio, antecipar-se aos 
problemas, enxergar oportunidades e as falhas. 
O Plano de Negócios também pode ser muito útil para empresas que já atuam no mercado, mas 
que precisam se reposicionar ou pretendem lançar um novo produto ou serviço no mercado. 
Durante muito tempo, empreendedores consideravam que o melhor caminho era 
se adequar ao que já fazia sucesso entre os consumidores. Isso garantia a presença no mercado e 
aumentava a concorrência. Mas o que fazer quando o mercado globaliza e a oferta de determinado 
produto ou serviço fica saturada? É hora de inovar e de considerar esse processo, não como um 
risco, mas como uma oportunidade de crescimento. 
Inovação é um novo impulso para o seu negócio. E consiste em identificar oportunidades de 
mercado, onde o resultado possa apresentar um lucro maior com menos gastos. O famoso “mais 
com menos”. A inovação depende de criatividade, atitude, disciplina, estudo e resultado. 
Joseph Schumpeter, um dos estudiosos mais influentes da inovação, foi 
desenvolvido alguns fundamentos, para quem quer entender e praticar mais a Inovação, 
Schumpeter exerce grande impacto, tanto na área acadêmica, quanto na difusão dos conceitos e 
práticas sobre o assunto, desde a primeira metade do século XX. Para esse fundamento, baseado 
na visão desse estudioso, o empreendedor tem 
papel chave para a inovação. 
Então, nesse contexto, as inovações são entendidas principalmente como 
conjunto de novas maneiras de combinar os mais variados recursos. Teríamos então 5 tipos 
diferentes de inovações: O primeiro tipo são asinovações de produtos, o segundo tipo são as 
inovações de processos, o terceiro refere-se a abertura de novos mercados, o quarto tipo são as 
inovações que são novas frentes de oferta de matérias primas, e o último e quinto tipo são novas 
estruturas de mercado, como por exemplo, a criação de uma situação de monopólio para uma 
empresa. 
 6 
Existem empreendedores que acabam confundindo inovação com novidade. 
Quer uma dica fácil para não cometer o mesmo erro? Enquanto a novidade tem a ver com a 
invenção, o foco da inovação é a geração de resultados que atendam às necessidades e 
expectativas do seu negócio, envolvendo retorno financeiro. Assim como uma máquina que 
enferruja com o uso sucessivo e sem a manutenção adequada, a cultura de uma empresa também 
precisa passar por mudanças para que não se torne obsoleta e acabe “enferrujando” a organização 
como um todo. 
A cultura de inovação deve ser uma filosofia permanente do seu negócio. Assim, 
tudo que envolve a empresa deve ter como pano de fundo a cultura de inovação, desde os 
processos, produtos e serviços, recursos humanos e financeiros, até o tratamento dado aos clientes 
e aos colaboradores, de modo que essa postura seja percebida por todos. 
Em relação ao intraempreendedorismo, não basta mais ter somente diploma de 
graduação e especialização para se destacar no mercado de trabalho. As empresas querem cada 
vez mais profissionais que tragam soluções inusitadas para seus problemas, sejam pró-ativos e 
inovadores, ou seja, que tenham um perfil intraempreendedor. Basicamente, eles querem que esses 
funcionários apliquem o comportamento empreendedor em prol da própria empresa. 
Se, em sua forma tradicional, o empreendedorismo é realizado por 
empreendedores, que agem de forma independente e são os únicos responsáveis pelos riscos e 
beneficiário da ação empreendedora, no intraempreendedorismo, a ação empreendedora é 
realizada por intraempreendedores, que são colaboradores de uma organização – diretores, 
gerentes e demais funcionários-, que agem como empreendedores. 
O ambiente intraempreendedor nasce e se expande em função da natureza da 
cultura das organizações. Na maioria, a estrutura de poder e as teias hierárquicas sufocam a 
liberdade dos colaboradores, calando também a sua capacidade de inovar. Nas poucas empresas 
que têm a ousadia de manterem estruturas flexíveis, a capacidade criativa dos seus colaboradores 
têm sido decisiva para o seu desenvolvimento. Atualmente o intraempreendedor é um dos mais 
importantes recursos nas empresas de alta competitividade. Ao alcançar determinado nível de 
estabilidade, uma organização pode perder ou ver reduzido o seu potencial empreendedor, 
entendido como a capacidade de inovar através da recriação e reinvenção dos processos e técnicas 
que a permitem encontrar novos mercados e novos produtos. 
O intraempreendorismo é indispensável para as empresas já estabelecidas, pois 
recria a cultura empreendedora interna. O ambiente intraempreendedor possui as seguintes 
características: a empresa opera nas fronteiras da tecnologia; novas ideias são encorajadas; não há 
parâmetro para a oportunidade; abordagem de equipes multidisciplinar; patrocinadores e 
 7 
defensores do modelo; apoio da alta administração. Para que se desenvolva e estabeleça o 
intraempreendedorismo é necessário que haja o comprometimento da diretoria; dos gerentes e de 
todos os colaboradores da empresa, nessa ordem hierárquica e seguir na direção de entender o 
ambiente, ser visionário e flexível; criar opções administrativas; estimular o trabalho em equipe; 
incentivar a discussão aberta; construir uma coalizão de defensores e persistir. 
 
 
 
 
 
 8 
2.2 DESAFIO 2 – ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 
O Homem do renascimento passou a apoiar a com petição e a 
desenvolve ruma crença baseada em que o homem poderia tudo, desde que tivesse 
vontade, talento e capacidade de ação individual. 
O individualismo é entendido diferentemente por socialistas e liberais. Para os 
socialistas, o individualismo é a primazia dos valores ligados ao indivíduo e ao 
seu bem-estar sobre os valores li gados à comunidade e ao bem-estar comunitário. 
Para os liberais, individualismo é a visão moral, política e social que prega a 
independência humana e a importância da autoconfiança e da liberdade. 
Essas duas definições de individualismo são contrárias e não podem estar ambas 
corretas. 
A ideia do homem como centro do universo, que usufrui de 
autonomia do espírito, liberdade da razão e exercício da vontade, é central na 
passagem do mundo medieval ao mundo moderno - cujo m arco é a Revolução 
Francesa - e torna possível a afirmação do indivíduo como princípio e como valor. 
O liberalismo é uma teoria política, econômica e social embasada 
nos ideais de liberdade individual e mercantil, em que toda a população deve ter 
direitos humanos iguais para garantir a livre concorrência no mercado, e a busca pelo lucro. 
Dessa forma, uma das bases fundamentais do modelo é o 
individualismo, tendo em vista a sua prioridade em frente ao coletivo. Em outras 
palavras, ao não considerar a hierarquia social, cada ser humano se torna livre e 
igual perante o Estado e, portanto, vive em função das suas próprias necessidades. 
A essência do liberalismo, conforme diz o nome, é o conceito de 
liberdade. O direito dos indivíduos sobre o seu corpo, sua mente e sobre a 
propriedade daquilo que cada um produz física e intelectualmente. Foram os liberais 
que se insurgiram contra a escravidão no século XIX, tanto na Europa quanto no 
Brasil, o pondo-se ao desejo do s conservadores de manter esse regime. Os liberais 
sempre foram considerados progressistas porque, de fato, a liberdade facilita o 
progresso e a criação de riquezas. 
O liberalismo preza a competição, o respeito aos contratos e à propriedade. 
O socialismo é uma ideologia utópica que deu errado sempre que foi 
aplicado na sua forma mais pura, conduzindo a regimes totalitários com privação completa da 
liberdade e resultados econômicos ruins. Mesmo quando aplicado de forma mitigada, 
 9 
como no caso das sociais democracias europeias, que já possuíam anteriormente alto 
nível de renda por habitante, o resultado econômico ficou muito além dos obtidos 
pelos países que preferiram o modelo liberal. A crise econômica da Europa é, em 
grande parte, resultado da tentativa de aplicar alguns conceitos socialistas ao programa 
de governo desses países. Por isso, depois da crise, vários países estão tentando 
reformular suas regras, embora com muita dificuldade. 
A social democracia é, em sua origem, uma variação do socialismo, 
surgida dentro do movimento operário ainda no século XIX. Hoje em dia, após m 
ais de um século de evolução, essa corrente diverge do socialismo marxista, que 
busca substituir o sistema econômico capitalista (no qual os meios de produção estão 
nas mãos de indivíduos) pelo sistema econômico socialista (no qual os meios de 
produção são coletivizados). 
A social democracia aceita o capitalismo, mas busca mitigar os efeitos 
desse sistema considerados adversos, por meio da política. Para isso, utiliza-se de 
intervenções econômicas e sociais e promove reformas parciaisdo sistema ao invés de 
substitui-lo por inteiro. Esse é um pensamento político atrelado à centro-esquerda e seus 
principais valores são a igualdade e a liberdade. 
No campo político, a social democracia defende as liberdades civis, 
os direitos de propriedade e a democracia representativa, na qual os cidadãos 
escolhem os rumos do go verno por meio de eleições regulares com partidos 
políticos que competem entre si. 
No campo econômico, a social democracia encontrou nas teorias do 
economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946) a combinação perfeita para aliar 
os interesses sociais à mitigação de aspectos considerados problemáticos do 
capitalismo, como crises periódicas e elevado desemprego. Dessa combinação surgiu o 
Estado de Bem-Estar Social, que é uma perspectiva política e econômica na qual o 
Estado tem um papel central na organização econômica, visando promover o 
progresso social e criar redes d e segurança aos cidadãos “do berço ao túmulo”, ou 
seja, durante toda a sua vida. O Estado é o regulador da vida social e econômica 
do país. 
Economia solidária é o termo que se aplica às iniciativas que tratam de temas 
relacionados à coletividade de produção, distribuição, gestão e comercialização. Ela está 
diretamente relacionada ao cooperativismo. 
 10 
A economia solidária é aquela baseada no princípio de autogestão. Na prática, isso significa que os 
negócios são administrados pelas próprias pessoas que fazem parte da iniciativa. 
Embora se pareça bastante com o cooperatismo, existem diferenças. A principal delas é que a 
gestão é realmente coletiva, assim como a produção e renda. 
A partir disso, temos as seguintes características da economia solidária: 
 Melhor condição de vida: A economia solidária precisa proporcionar melhores condições 
de moradia, renda, educação e alimentação para as pessoas envolvidas. 
 Adoção de uma nova cultura: As pessoas que estão inseridas em uma proposta de 
economia solidária devem adotar uma nova cultura de vida coletiva, abandonando toda a 
crença de individualismo. 
 Inclusão dos mais excluídos: A economia solidária tem como característica buscar 
a inclusão das pessoas que não têm lucro, nem fazem parte das classes mais beneficiadas 
da sociedade. 
 Fuga da busca incessante lucro: Outra característica da economia solidária é não buscar a 
todo custo o lucro. Antes é preciso respeitar as demandas sociais e ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
2.3 DESAFIO 3 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 
Sabemos que a degradação ambiental do planeta tem sua origem na atividade 
humana, basicamente, na atividade econômica do capitalismo global. Neste contexto, entende-se 
que é através do desenvolvimento sustentável que se pode mudar este quadro contraditório, 
garantindo assim a preservação da vida. 
O desenvolvimento sustentável é um modelo capaz de suprir as necessidades da 
geração atual sem comprometer a capacidade de atender às 
Necessidades das futuras gerações. E, a economia verde, que ainda não possui conceito 
consensual. A ideia central desse termo é que o conjunto de processos produtivos da sociedade e 
as transações deles decorrentes contribuam cada vez mais para o desenvolvimento sustentável, 
tanto nos aspectos sociais quanto ambientais. A economia verde propõe que, além das 
tecnologias produtivas e sociais, sejam criados meios pelos quais fatores essenciais ligados à 
sustentabilidade socioambiental, hoje ignorada nas decisões econômicas, passem a ser 
considerados. No Brasil e em outros países, por exemplo, trabalha-se a “economia verde 
inclusiva” na forma de programas para promover a conservação ou recuperação ambiental, apoio a 
segmentos da população cuja renda se origina da reciclagem de resíduos sólidos, entre outros 
programas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
2.4 DESAFIO 4 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL 
E-commerce é todo e qualquer tipo de comércio realizado de forma online, ou 
seja, vendas feitas sem contato humano direto, por meio de dispositivas plataformas digitais, tais 
como computadores, tablets e smartphones. 
 E-commerce geralmente está associado à venda online de produtos físicos. Ou 
seja, a compra é feita online e o produto é recebido fisicamente, por diversos meios de entrega, 
como Correios, transportadora, motoboy, etc. 
As compras online geralmente realizadas por meios de pagamento como cartão 
de crédito, boleto bancário, transferência, depósito, dentre outros. 
Além de ser a definição de uma forma de negociação, o termo e-
commerce também pode designar a própria loja virtual. 
As principais vantagens de um Ecommerce são: mais praticidade aos clientes; 
facilidade na criação de anúncios; Possibilidade de acompanhar os resultados; Possibilidade de 
funcionamento 24/7; possibilidade de vender imediatamente. 
As principais desvantagens são: dificuldade para estabelecer um bom 
relacionamento; necessidade de organizar o setor de logística; exigência deestratégias 
de SEO que exigem conhecimentos específicos. 
No caso estudado da Green Trash, o tipo d e Ecommerce adequado é o modelo 
B2C – Business to Consumer; onde a relação é estabelecida entre uma empresa e o consumidor. 
Ou seja, é o tipo de comércio eletrônico onde as empresas interagem diretamente com o cliente 
final. 
Esse modelo corresponde também ao setor varejista do Ecommerce. 
Ecommerce e Loja Virtual são dois termos muitas vezes usados como 
sinônimos. Entretanto, não significam a mesma coisa. 
A mesma diferença entre Ecommerce e loja virtual pode ser observada entre 
comércio e loja, quando olhamos para o mundo físico. Comércio compreende todas as atividades 
relacionadas à compra e venda, enquanto a loja é apenas um estabelecimento físico que 
comercializa produtos e serviços. 
Neste contexto; no Ecommerce estão inseridas todas as vendas feitas 
online. Além de lojas virtuais, há muitas outras formas de anunciar e vender produtos. Uma delas 
é a utilização de Marketplaces, como Mercado Livre, Amazon e B2W, por exemplo. Outra opção 
que vem crescendo em grande proporção é o uso das redes sociais. É possível que seu negócio 
 13 
seja vender pelo Facebook, Instagram, Whatsapp e até mesmo no Linkedin. Em suma, 
Ecommerce engloba todo comércio de mercadorias e serviços realizado no ambiente virtual. 
Loja virtual é o site de um vendedor. Nessa página, estão dispostos todos os 
produtos para que o cliente escolha o que comprar. É como se fosse uma vitrine, onde o 
consumidor seleciona a mercadoria, coloca no carrinho virtual e depois finaliza a compra. A 
diferença entre Ecommerce e loja virtual é que a loja é apenas uma das formas de vender online. 
O termo “e-commerce” é uma abreviação de eletronic commerce, em inglês. Em 
português, significa comércio eletrônico, ou seja, toda e qualquer transação realizada por meio de 
dispositivos digitais, como computador, celular e tablete. Um grande portal, como a 
Americanas.com – ou mesmo a sua loja virtual – são exemplos de e-commerce. Já a palavra 
“marketplace” é a junção das palavras Market (mercado) e place(local), também e m 
inglês. Em tradução literal a palavra representa o local onde as pessoas realizam trocas, compras 
e vendas de produtos. Recentemente, o termo também passou a ser utilizado para designar o 
formato de venda em que grandes redes varejistas abrem espaço para outros lojistas anunciar 
produtos. O modelo é semelhante ao de um shopping Center, já que o consumidor pode encontrar 
produtos de diferentes lojistas em um único lugar. 
Para resumir a diferença entre os dois termos, podemos afirmarque os 
marketplaces vendem diversos produtos de vários lojistas, enquanto o e-commerce próprio 
disponibiliza diferentes mercadorias de um único lojista. 
Métricas, basicamente, são todos os resultados, numéricos ou não, que uma 
empresa apresenta relacionados à sua performance estratégica. 
Dessa forma, dentro de um e-commerce, as métricas podem estar relacionadas a 
diversos setores, como financeiro, marketing, administrativo e técnico. 
A principal métrica de um recomece são: Custo de Aquisição de Clientes que é a 
soma dos investimentos para adquirir um cliente / número de clientes conquistados; Taxas de 
Conversão (Nº de visitantes que realizam uma ação / Nº de Visitantes) x 100; Abandono de 
Carrinho (Nº de pessoas que colocam um produto no carrinho / Nº de pessoas que realizam uma 
compra) x 100; Ticket Médio que é a Soma do montante em vendas (R$) / Número de vendas 
feita. 
Os consumidores digitais estão cada vez mais exigentes e esperam que a 
experiência de compra online se já superior à interação que teriam em um presencialmente. Para 
que tudo funcione corretamente, sem erros nas tecnologias já utilizadas ou na implementação de 
novas ferramentas para o e-commerce, é preciso se manter atualizado das tendências. 
 14 
Portanto, para que a Green Trash esteja inserida neste mercado; é essencial 
aquisição de ferramentas essenciais ao negócio. A primeira delas será a escolha de uma 
ferramenta de e commerce existente no mercado. Entre as customizáveis, as mais utilizadas 
atualmente são WooCommerce baseada na plataforma WordPress, e sua concorrente PrestaShop. 
Ambas permitem total customização e são adaptáveis a qualquer segmento de atuação. 
Por outro lado, e existem as plataformas prontas de comércio eletrônico 
questão desenvolvidas especialmente para esta finalidade, sem necessidade de contratar 
um profissional da área para administrar. Estas ferramentas além de práticas, são 
escalonáveis, permitindo assim acompanhar o crescimento do negócio; e oferecem integrações 
prontas para os principais Marketplaces. 
Outras ferramentas primordiais para o destacar seu negócio, são as 
ferramentas de divulgação, como é o caso do Google Ads, onde a empresa poderá 
entrar numa espécie de leilão de palavras chaves, permitindo que conquistar clientes que buscar 
exatamente aquele tipo de produto nos mecanismos de pesquisas. Sem contar também 
o Google Analytics que permite acompanhar as métricas de seu ecommerce 
oferecendo relatórios em tempo real sobre o comportamento de seus 
clientes, perfil de gênero, idade, localização geográfica, taxas de 
rejeição, além dos principais tipos de dispositivos e tecnologias de sistema operacional 
utilizados. 
A sigla CRM, que vem do inglês “Customer Relationship 
Management”, é utilizada para definir uma estratégia empresarial que se utiliza de 
um conjunto de ferramentas com o objetivo de gerar valor para o cliente por 
intermédio de um bom relacionamento. 
O CRM ajuda as empresas a perceber seus clientes potenciais, medir 
sua satisfação, analisar seu perfil e, principalmente, organizar suas atividades. Centraliza as 
informações dos clientes 
O CRM permite que você guarde todas as informações de um 
determinado cliente em seu sistema. Sendo assim, a equipe de vendas não precisa perder 
tempo procurando informações. 
Em um único lugar eles encontram dados demográficos, de contato, 
preferências e características de todos eles. 
O CRM ajuda a melhorar o relacionamento com os clientes ativos; 
potencializa o aumento do ticket médio dos clientes; melhora a comunicação da 
 15 
equipe comercial; integra melhor os times de marketing e vendas; oferece mais 
poder gerencial ao líder de vendas. 
O principal objetivo de um CRM é o foco e busca da satisfação 
do cliente. A automatização de processos e personalização do atendimento faz com que o 
cliente perceba valor na sua empresa. 
 16 
3 CONCLUSÃO 
Ao concluirmos as etapas deste trabalho, conseguimos compreender 
vários conceitos teóricos no intuito de aplicá-los na prática. 
Conhecemos as possibilidades de ações relacionadas ao planejamento 
de novos empreendimentos para ser capaz de contribuir com estratégias em busca de 
produtividade e competitividade em organizações promotoras do desenvolvimento, 
emprego e renda. 
Teorias que explicam o homem, a vida em sociedade e sua relação 
com o ambiente, bem com o as possibilidades deste cenário ser modificado para 
continuidade da vida. 
E no caso especifico da Green Trash, determinamos como podemos 
inserir a empresa em um novo modelo de negócio e mercado, aplicando as 
tecnologias de informação existentes de comércio eletrônico, como meio de expansão 
de vendas de seus produtos. 
 17 
REFERÊNCIAS 
AEVO. INTR AEMPREENDEDORISMO: COMO E PORQUE ESTIMULAR NA 
EMPRESA. 2018. Disponível em: <https://blog.aevo.com.br/intraempreendedorismo- 
estimular/>. Acesso em: 12 mar. 2020 
 
 
BATISTA, Polyana. O que é economia solidária : Estudo Prático. 2018. Disponível em: 
<https://www.estudopratico.com.br/o-que-e-economia-solidaria/>. Acesso em: 14 mar. 2020 
 
 
CONVERSION. O que é E-commerce? Como Funciona? Saiba Tudo! 2018. 
Disponível em: <https://www.conversion.com.br/e-commerce/>. Acesso em: 16 mar. 2020 
 
 
MATTOS, Alessandro Nicoli de. SOCIAL DEMOCR ACIA: QUAIS SUAS IDEIAS? 
2013. Disponível em: <https://www.politize.com.br/social-democracia-o-que-e/>. 
Acesso em: 14 mar. 2020. 
 
 
WENNINGKAMP, Anderson. 5 benefícios do CRM para sua empresa com relação ao 
tempo e dinheiro ! 2011. 
Disponível em:<https://administradores.com.br/artigos/5-beneficios-do-crm-para-sua-empresa-
com- 
relacao-ao-tempo-e-dinheiro>. Acesso em: 10 abr. 2020

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