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introduçao história da arte

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História da Arte Geral I 
Profa. Stephanie Dahn 
Batista 
Contato: 
sdahnbatista@hotmail.com 
Marcone 
Moreira, 
sem título, 
2013. 
 
História da Arte Geral 
O homem cria intelectualmente 
representações significativas da 
realidade, explicando sua própria 
existência como também o 
mundo. 
 “os seres humanos são ens representans, seres que 
representam o mundo, que nossas histórias individuais são 
as histórias de nossas representações e de como essas 
representações se modificam no decorrer de nossas vidas; 
que as representações formam sistemas que constituem 
nossa imagem do mundo, de que a história humana é a 
história de como esse sistema de representações se altera 
com o tempo; que o mundo e nosso sistema de 
representações são interdependentes [...] 
 (DANTO, A transfiguração do lugar comum, SP, Cosac Naify, 2005, p.11-12) 
Pintura 
ruprestre 
Simone Martini, 
anunciação de Maria, 
1324 
Diego Velázquez: Las Meninas 
(auto-retrato com a familia real), 
1656-1657, o/m, 318 × 276 cm, 
Madrid, Museo del Prado 
Yves klein, Antropometrias 
período azul, 9. Março 1960 
 
• "(...) é importante frisar que toda 
sociedade produz um estilo de ser, que 
vai acompanhado de um estilo de gostar 
e, pelo fato de o ser humano se realizar 
enquanto ser social por meio de objetos, 
palavras e gestos, os mesmo se tornam 
vetores da sua ação e de seu 
pensamento sobre seu mundo. (...) a 
obra de arte, portanto, não serve 
somente para ser contemplada na pura 
beleza e harmonia das suas formas, ela 
age sobre as pessoas, produzindo 
reações cognitivas diversas." 
 
 fragmento do texto "Arte ou artefato? agencia e 
significado nas artes indígenas" de Lagrou, Els. 
 
John Hillard 
Câmera registrando a sua própria 
condição, 1971 
Andy Warhol, Marilyn, 
1964 
Representação significativa da realidade 
 
= 
 
CONHECIMENTO 
O campo das artes 
• Conceito campo Pierre Bourdieux: espaço simbólico, no 
qual lutas dos agentes determinam, validam, legitimam 
representações. Poder simbólico - classificação dos 
signos e sua legitimação - código de valores - rituais de 
consagração e delineamentos. 
 no campo da arte: arte erudita e industria cultural 
• os agentes 
 
(P. Bourdieux. A economia das trocas simbólicas, São 
Paulo: Ed. Perspectiva, 1992, p.106) 
ARTE: Campo de conhecimento 
• “Em vista disso, nosso caminho será na 
direção de uma definição da teoria ou do 
teórico da arte como atividade que 
constrói, transforma ou modela o campo 
da arte”. (Cauquelin, pp. 15-16) 
Teoria de Arte: 
teoria fundadoras, 
teorias injuntivas, 
teorias de acompanhamento Pratica teorizada 
(Crítica e poéticas 
visuais) 
• Teorias de fundação  atividade de pensamento, ação 
inicial à ciência, sabedoria, arte (Platão: idéia do belo) 
• As teorias injuntivas: Aristóteles, Kant, Adorno 
• Teorias de acompanhamento/ teorizações secundárias: 
Lingüística, semiologia, psicanálise, hermenêutica, 
fenomenologia, história 
• Prática teorizada 
• Doxa teorizante 
Raffael, A escola de 
Athen,1509-1510, afresco, 500 
× 700 cm, Roma, Vaticano, 
Stanza della Segnatura para o 
Papa Julius II. 
 
• Arte = τεχνή > ars > arte: no seu significado 
mais geral, todo conjunto de regras capazes de 
dirigir uma atividade humana qualquer. 
 Platão: separa a arte (toda atividade 
humana ordenada) da natureza. 
• Aristóteles: ARTE: pertence à ação e à 
produção. 
• Tomás de Aquin (1225-1274) distingue entre 
Artes liberais e Artes Servis 
• Kant (1724-1804) resumiu as características 
tradicionais do conceito ao distinguir a Arte da 
natureza de um lado, e da ciência do outro; 
• Arte mecânica e a Arte estética: 
“Quando a Arte, conforme o conhecimento de um 
objeto possível, cumpre somente as operações 
necessárias para realizá-lo, ela é Arte mecânica; 
se, porém, tem por fim imediato o sentimento do 
prazer, é Arte estética (Arte agradável ou Arte 
bela) 
• Academia de Belas Artes na Renascença: as 7 
artes liberalis 
Septem artes liberales 
 "Hortus deliciarium" de 
Herrad von Landsberg 
(1180) 
 Retorica 
 Per me formatur facundae gratia 
linguae, 
Etherei qua Dii, regesque ducesque 
moventur. 
 
Gramatica 
A me principia, et magnarum exordia 
rerum 
Sumuntur, doctas hinc fit progressus 
ad artes. 
 
Hendrik Goltzius, as personificações das 7 artes liberales 
Dialectica 
Discerno a falso conto 
discrimine verum, 
Res dubiae per me docta 
ratione probantur. 
 
Matemática 
Praecipuas partes 
tribuit, primasque 
mathesis 
Furo mihi, numeros 
certa ratione 
docenti. 
 
Geometria 
Terrarum 
tractus, et 
latas metior 
oras, 
Ingenio 
gaudens subtili 
et acumine 
mentis. 
 
Música 
Iucundo tristes 
oblecto carmine 
mentes 
Depelloque graves 
curas relevoque 
labores. 
 
Astronomia 
Ardua stelliferi 
perlustro sydera 
coeli, 
Et ruteli scrutor 
sublimes 
(a)etheris orbes. 
 
Categorias metodológicas 
principais para tratar do fenômeno 
artístico 
1. Filosofia da arte: Uma aproximação teórica de teor 
universalizante, estuda uma atividade artística no seu conjunto, 
como tipo de atividade com motivações, modalidades, e 
finalidades que a distingue das outras; teoria da arte, definir 
conceitos. 
2. História da Arte: processos ou resultados teóricos 
(epistemológicos) das produções em suas relações com os 
fenômenos sociais. 
3. Crítica de arte (desde o século XVII), mérito comparativo, valor e 
qualidade de uma obra de arte, juízo! 
4. Poéticas visuais: uma abordagem da prática artística como objeto 
de estudo. 
Historia da arte 
 
•Não só reagrupamentos dos fatos artísticos segundo 
certos critérios de ordem, mas sim explicar historicamente 
toda fenomenologia da arte. 
•Obra de arte não só valor estético, mas também um valor 
histórico, tem própria realidade histórica, tem valor 
histórico porque tem um valor artístico 
•Obra de arte é uma componente constitutiva do 
sistema cultural, relação entre o problema artístico e a 
problemática geral da época 
 pergunta: como aquela problemática envolve o 
problema especifico da arte e se apresenta ao artista como 
problema artístico 
•(não pergunte pelo conteúdo do problema) 
 
Michelangelo Buonarroti: afresco sobre a Criação, 
1508-1512, Roma, Vaticano, Capela Sistina 
Temas da crise: Gênese, destino 
da humanidade, salvação e 
queda final 
 A historia da arte tem a 
função de estudar a arte não 
como um reflexo, mas como 
um agente da historia, ela é 
uma historia especial, como 
a historia econômica, 
historia da filosofia, da 
ciência. (Argan) 
Diego Velazquez, A rendição de 
Breda, 1634, óle/tela, 303 x 367 
cm , Museu del Prado, Madrid. 
A práxis do Historiador de Arte 
• Juízo (parâmetros históricos: belo, a 
fidelidade na imitação da natureza, 
conformidade com cânones icônicos, 
significado religioso, narração figurativa, 
realismo/ naturalismo) 
 história como parâmetro – juízo crítico 
• AUTENTICIDADE DA OBRA DE ARTE: 
autencidade como processo, 
desenvolvimento do artista, 
desenvolvimento de uma experiencia. 
Discurso cultural do artista. 
 
 “O historiador decompõe a obra de arte 
nas suas muitas componentes culturais, 
analisa-a como um conjunto de relações, 
de factores interactuantes” 
 
Raphael, Portrait of Pope Leo X 
with Cardinals Giulio de’Medici 
and Luigi de’Rossi, c. 1518, oil on 
panel, 119.5 x 155.5 cm (Uffizi 
Gallery, Florence) 
• Qualidade da obra 
de arte: valor emitido pela 
crítica, leitura/ formulação do 
artista 
• Os instrumentos 
para um historiador 
de arte: obras de arte, 
documentação para 
reconstrução da história da 
cultura artística e dos 
processos de trabalho do 
artista, derivações de réplicas, 
cópias, fontes literárias, escrito 
de artistas, cartas, 
encomentdas, pagamentos 
Jan van Eyck, casal 
Arnolfini, 1434, 
National Gallery, 
Londres. 
PaulCezanne, "Banhistas", 1874-
1875, Metropolitan Museum, NY 
Ingres, La Baigneuse Valpinçon, 1808, ó/tela, 
146 x 98 cm, Louvre 
Delacroix - La Mort de Sardanapale (1827), 392 cm × 496 cm, 
 Louvre, Paris 
“ler” obras de arte para entender os 
processos expressivos 
 
“O Historiador de Arte se forma nos 
museus, galerias, igrejas onde quer 
que existem obras de arte.” 
• “uma obra de arte é sempre uma 
realidade complexa, que não pode ser 
reduzida a imagens.” [23] 
 
 
• Como narrar uma história da arte? 
 
Os historiadores de arte 
• Giorgia Vasari: „Le Vite de’ più eccellenti 
Architetti, Pittori et Scultori italiani, da Cimabue 
insino a’ tempi nostri“ , 1556. 
• a partir do final do século XVIII à crescente 
especialização da crítica de arte e da história 
da arte. 
• FUNDADOR: Johann Joachim 
Winckelmann, História da Arte Antiga, 1764. 
"simplicidade nobre e grandeza serena“. 
(Desenvolvimento, apsis, decadência de um 
movimento artístico ; arte como meio de 
profundas expressões d alma, meio 
pedagógico 
• Jacob Burckhardt : a cultura da Renascença 
na Italia (1860) 
• no século XX proliferação de vertentes 
metodológicas que acompanham as 
disciplinas que possuem alguma interface com 
a Arte, como Filosofia, Sociologia, Lingüística 
Diferentes Escolas e 
suas diretivas metodológicas 
• Escola de Berlim, Escola de Viena, Escola de Munique, Escola de 
Hamburgo  formal analítico 
• INSTITUTO ABY WARBURG Hamburgo/Londres 
método iconográfico-iconológico 
• método semiológico 
• método social-histórico 
• Recepção estética e histórica 
• Teoria de Gênero como categoria analítica 
• Estudos Culturais e Visuais 
Método formal – analítico 
Escola de Viena 
 
• Pura visualidade (Reine Sichtbarkeit) 
• Arte não é poesia muda, mas sim 
linguagem de formas e de cores. 
• A arte é o limiar mágico em que assentam 
a idéia e sua representação, a intuição e a 
expressão (contemplação produtiva) 
• Pergunta central: Como? E depois o que? 
(depois vai inverter) 
 
 
Método formal – analítico 
 
5 Qualidades formais de Heinrich Wölfflin/ 
sistema de sinais: 
1. passagem do linear ao pictórico 
2. passagem da superfície a profundidade, 
3. oposição entre forma fechada e forma aberta 
4. passagem da multiplicidade a unidade 
5. clareza absoluta/clareza relativa 
 
 Uma história da arte como história das 
formas 
Raffael: Stanza della 
Segnatura no Vaticano, A 
escola de Athen,1509-1510, 
afresco, 500 × 700 cm, Roma, 
Vaticano, Stanza della 
Segnatura 
Andre Pozzo, Triunfo e 
apotheose do Santo Inácio, 
1685, Santo Inácio, Roma 
 
Rembrandt: Nu feminino deitado, 
1654-1656, pena / pergamento,176 
× 235 mm, Oxford, Christ Church 
Gallery 
Albrecht Dürer: Adão e Eva, 
1510, pena/papel, 295 × 220 
mm, Veina, Graphische 
Sammlung Albertina 
Leonardo da Vinci: a última 
ceia, 1495-1497, Fresco, 
420 × 910 cm, Milano, 
Santa Maria delle Grazie 
Diego Velázquez: Las Meninas 
1656-1657, ó/t, 318 × 276 cm, 
Madrid, Museo del Prado, 
Como observar, descrever e 
interpretar uma obra? 
• Dados técnicos do artista e da obra 
• Discrição do motivo (que tipo de imagem, ordem dos 
planos, figuras, postura, roupas, atributos, o espaço) 
• Efeito desse motivo 
• Analise estrutural: os meios compositores 
- composição: linhas, direções, espaço, cor, planos e 
formas, pinseladas, luz 
  do geral para o detalho; do grande para o 
pequeno 
• Teses de interpretação baseadas na análise 
• Interpretação incluindo informações biográficas do 
artista 
• Contexto social-histórico 
 
Método formal- analítico 
1. dados do artista, da obra, origem, posse 
2. elementos da obra e sua composição 
3. elementos primários: ponto, linha, plano, formas, e cores  encontrar estes 
elementos na imagem e seu sistema 
4. esta descrição pode acontecer do primeiro plano para o fundo, do centro para o 
lado; 
ordem estrutural dos elementos pode ser: em fila/ série, escalamento, espalhada, 
agrupada, rítmica, simétrica; 
fatores da ordem: direção, distancia e localização na obra 
5. o efeito do conjunto que chama atenção: linhas se juntam, divergem, constroem 
um suporte/ esqueleto/ retículo, formam modelos ou tracejados, planos se unem, 
se cortam, se isolam, são redondas ou agudas... 
6. na composição expressa-se o relacionamento dos elementos, descreve-se a 
construção dos elementos na sua ordem intencional: buscar o centro, os centros/ 
pontos de gravidade, linhas dominantes na vertical ou horizontal, diagonal, eixos 
de simetria 
7. acrescenta-se a direção e o movimentos dessas linhas 
8. análise dos contrastes: formas (pequeno-grande, claro-escuro) direções, 
proporções, quantidades, qualidades 
9.  análise formal é o preparo para análise do significado 
Caspar David Friedrich: o mar do norte,1823-1824, ó/t, 96,7 × 126,9 cm, Hamburg, Kunsthalle 
1. Linhas de composição 
2. claro-escuro 
3. movimento 
 
 
 
 
 
 
 
 Instituto Aby Warburg e o inicio 
dos estudos culturais 
 
Metodo iconográfico-iconológico 
[Erwin Panofsky] 
 
 
Uma história da arte como história das 
imagens 
• PREMISSA: atividade artística tem impulsos mais 
profundos ao nível do inconsciente individual e 
coletivo. 
 
• Aby Warburg (1886-1944) centro de estudos 
culturais  biblioteca interdisciplinar: nova maneira 
de entender a história. (Ernst Cassirer, Gustav Pauli, 
Erwin Panofsky, Gershom Scholem, Richard 
Salomon) 
 
• Historia da formas x Historia das imagens: 
porque é atividade de imaginação, incluem se 
imagens sedimentadas na memória. 
• Processos de memória e de imaginação x processos 
de observação e da invenção 
 
 a historia da arte no ponto de vista iconológico é 
história da transmissão, transmutação das imagens. 
 
Instituto Aby 
Warburg 
• Historia da civilização: cultura de imagens, 
historia da arte é a historia da cultura elaborada 
não pela via dos conceitos mas por meio de 
imagens 
• Iconografia é o estudo da conformidade com 
uma imagem-tipo, 
• a iconologia é o estudo das infrações ao 
modelo, do percurso misterioso da imagem 
na imaginação, dos motivos para suas 
reaparições distanciadas nos tempo. 
Erwin Panofsky (1982-1986) 
 
• “Numa obra de arte, a forma não pode ser dissociada do conteúdo, 
a disposição dos traço e cores, da luz e da sombra, dos volumes e 
dos planos, por muito encantador que seja como espetáculo, deve 
ser também entendida como portadora de um significado que 
ultrapassa o valor visual.” 
• “a representação visual não funciona apenas como espelho do 
social ou imitação da realidade. A imagem pictórica é um mundo 
cifrado da pintura, com códigos próprios e mediações possíveis com 
a realidade que podem ir, inclusive, na contramão dela mesma ao 
negar, extrapolar ou subverter a dita – ou aparente – realidade. 
Essa possibilidade da representação iconográfica advém do caráter 
subjetivo do domínio da criação.” 
 
• FORMA SIMBÓLICA 
 
1. Hausbuchmeister, 
casal amoroso de 
Goether, 1480, 
ó/madeira, 118 x 
82,5 cm, Gotha 
2. Emil Nolde, o 
admirador, 1919, ó/t, 
Hannover, 
Sprengelmuseum. 
3. Pablo Picasso, o 
casal, 1904, ó/t, col. 
Priv. 
4. Sigmar Polke, casal 
amoroso II, 1965, 
col. Priv. 
OBJETO DE 
INTERPRETAÇÃO 
ATO DE 
INTERPRETAÇÃO 
EQUIPAMENTO P/ 
INTERPRETAÇÃO 
PRINCÍPIOS 
COLETIVOS DE 
INTERPRETAÇÃO 
1. Tema primário ou 
natural a) fatual, b) 
expressional 
constituindo o 
mundo dos 
motivos artísticos 
Descrição pré- 
iconográfica 
Experiência prática 
(familiaridade com 
objetos e eventos) 
Historia de estilos 
(expressão de 
objetos e eventos 
pela formas sob 
diferentes 
condições 
históricas) 
2. Tema secundário ou 
convencional, 
constituindo o 
mundo das 
imagens, estórias 
e alegorias 
Análise iconográfica Conhecimento de 
fontes literárias 
(familiaridade de 
temas e conceitos 
específicos) 
História dos tipos 
(expressão de 
temas ou 
conceitos por 
objetos e eventos 
sobdiferentes 
condições 
históricas) 
3. Significado 
intrínseco ou 
conteúdo 
constituindo o 
mundo dos valores 
“simbólicos” 
Interpretação 
iconológica 
Intuição sintética 
(familiaridade com 
as tendências 
essenciais da 
mente humana) 
condicionada pela 
psicologia pessoal 
e concepção do 
mundo 
(Weltanschauung) 
Histórias dos sintomas 
culturais ou 
“símbolos” 
(expressão de 
tendências 
essenciais da 
mente humana por 
temas e conceitos 
específicos) 
Albrecht Dürer, 
Melancolia I, 1514 
1. Descrição pré-
iconográfico 
o sujeito primário e 
natural (fatual ou 
expressional) 
Identificações das formas puras, 
configurações de linha e cor 
Observação da obra, o que eu vejo? 
A identificação dos objetos representados: 
Figuras, animais, plantas, edifícios, sua 
expressão emocional 
Identificação de suas relações 
Descrição pré-iconográfica aplica 
experiência prática 
O observador precisa certo conhecimento 
sobre os objetos ou acontecimentos, seus 
momentos históricos para entendê-los 
Mundo dos motivos artísticos, enumeração 
desses motivos  descrição pré - 
iconográfica 
2. Análise iconográfica 
 
o tema secundário ou 
convencional 
Ligação dos motivos artísticos com 
assunto e conceitos, motivo como portador 
de um significado secundário = imagem 
(invenzioni = estórias e alegorias) 
Analisar o mundo das imagens, anedotas, 
e alegorias, é necessário de ter 
conhecimento sobre a fonte e sobre o 
tema. As condições históricas alteraram a 
maneira de apresentar um tema, um 
acontecimento 
procedimento registrando, observando, 
identificando 
Análise iconográfica aplica nosso 
conhecimento literário aos motivos 
história de tipo: sob diferentes condições 
históricas como temas especificas 
expressos por objetos e fatos 
história de estilos:a forma expressada nas 
diferentes condições históricas. 
história dos sintomas culturais (símbolo): 
expressão das tendências gerais, da mente 
humana por temas específicos e conceitos 
Iconografia= descrição e classificação das 
imagens 
3. Interpretação 
iconológica 
 
Significado intrínseco ou conteúdo 
 
 
Iconologia = uma iconografia interpretativa 
Princípios subjacentes que revelam atitude 
de uma nação, de um período, classe 
social, crença religiosa ou filosófica - 
qualificados por uma personalidade e 
condensados numa obra 
Descoberta e interpretação dos valores 
simbólicas 
A reflexão na distância temporal sobre o 
significado, de qual necessidade surgiu 
esta obra de arte. O verdadeiro significado 
A “forma simbólica” expressa-se através 
da língua, dos mitos, religião e arte do 
mundo. É a energia do espírito, que 
combina o significado com um sinal 
concreto. [Ernst Cassirer] 
Trata-se da questão como sob as 
condições históricas mudando, as 
tendências do espírito humano se 
expressam em certos temas e visões. 
Uma síntese das idéias evidentes do 
primeiro nível, o contexto cultural e 
ideológico geral do segundo nível e as 
idéias relevantes de outra disciplina 
humanista. Uma percepção do significado 
intrínseco ou “conteúdo” do motivo. 
OBJETO DE 
INTERPRETAÇÃO 
ATO DE 
INTERPRETAÇÃO 
EQUIPAMENTO P/ 
INTERPRETAÇÃO 
PRINCÍPIOS 
COLETIVOS DE 
INTERPRETAÇÃO 
1. Tema primário ou 
natural a) fatual, b) 
expressional 
constituindo o 
mundo dos 
motivos artísticos 
Descrição pré- 
iconográfica 
Experiência prática 
(familiaridade com 
objetos e eventos) 
Historia de estilos 
(expressão de 
objetos e eventos 
pela formas sob 
diferentes 
condições 
históricas) 
2. Tema secundário ou 
convencional, 
constituindo o 
mundo das 
imagens, estórias 
e alegorias 
Análise iconográfica Conhecimento de 
fontes literárias 
(familiaridade de 
temas e conceitos 
específicos) 
História dos tipos 
(expressão de 
temas ou 
conceitos por 
objetos e eventos 
sob diferentes 
condições 
históricas) 
3. Significado 
intrínseco ou 
conteúdo 
constituindo o 
mundo dos valores 
“simbólicos” 
Interpretação 
iconológica 
Intuição sintética 
(familiaridade com 
as tendências 
essenciais da 
mente humana) 
condicionada pela 
psicologia pessoal 
e concepção do 
mundo 
(Weltanschauung) 
Histórias dos sintomas 
culturais ou 
“símbolos” 
(expressão de 
tendências 
essenciais da 
mente humana por 
temas e conceitos 
específicos) 
Arte e semiótica 
 
 
O método semiótico-sigmático 
 
Linguagem 
 
 
Uma língua 
 
 
Signos verbais 
visuais 
 
Som/imagem conceito 
 
 
Significante significado 
 
Conexão arbitrária 
Códigoc/ contrato coletivo 
 
o quê é um signo? 
Transportadores de 
informações e sempre ligado a 
uma função dependente de 
um objeto 
 
3 níveis semióticos de signos 
1. podem ser lidos através da sua aparência 
(Sintática) - 
2. incluem informações (Semântica) 
3. tem finalidade (Pragmática) 
 
Os níveis sigmáticos 
 
• signo como ícone (signos 
icónicos) o signo em 
relação direta ao objeto que 
ele representa. 
• signo como índice (signos 
indiciários) estes signos 
indiciam lugares e seus 
tempos, aparência exterior, 
empírica. 
• signos definidos como 
símbolos 
Hugo van der Goes, O pecado 
primordial, antes 1470, Wien, 
Kunsthistorisches Museum 
Propaganda de Benetton, anos 80 do 
século XX 
importante na comunicação: 
a aparência de um signo (sintactica) e 
seu significado (semantica) provoca o 
comportamento do receptor 
sigmática e semântica  correspondem 
com iconografia e iconologia, 
Pragmatica é a sociologia de arte, 
comportamento e psicologia de arte 
 
• Pablo Picasso: Demoiselle 
d‘Avignon (1907) 
Giorgione: Venus dormindo, 1508-
1510, painel, 108 × 175 cm, 
Dresden, Gemäldegalerie 
Ticiano: Venus de Urbino, 1538, 
painel, 119 × 165 cm, Florenz, Galleria 
degli Uffizi 
 
Ticiano, Vênus anadyomene, 
1525, óleo/ tela, 75,8 × 57,6 
cm, National Gallery of 
Scotland, Edinburgh. 
William- Adolphe Bouguereau, 1879, ósobre 
tela, 300 × 217 cm, Musée d´Orsay 
Dominique Ingres, Vénus anadyomen, 1848. 
Mus´´e Condé, Chantilly 
Jean Auguste Dominique Ingres: o banhho turco (Tondo), 
1862, ó/t, 108 cm, Paris, Musée du Louvre 
Cezanne, as banhistas, 1882 
Paul Cézanne: Badende,1900-
1905, Öl auf Leinwand, 59 × 80 
cm, Chicago, Art Institute 
 
• Pablo Picasso: Demoiselle 
d‘Avignon (1907) 
Método social histórico 
• ARGAN: 
 Uma obra de arte se produz no interior de 
um sociedade e de uma situação histórica 
especifica  artista é parte dessa 
situação 
• Atividade artística surge condicionada nos 
grandes centros de poder 
• Diversidade das relações: posição social do 
artista (operários manuais, elevados a categoria 
de artesões qualificados, reconhecidos como 
profissionais liberais, intelectuais nivelados com 
literatos e cientistas) 
• Mecenato, 
• Coleções, crítica e sua influencia na orientação 
do gosto do publico. 
• Historiografia marxista: 
• Relação entre arte e sociedade é 
procurada na própria estrutura da forma, 
na organização dos sistemas de 
representação (Hauser, Antal) 
Gentile de Fabriano. 
Adoração dos Reis 
Magos, 1423, Galleria 
degli Uffizi, Florença 
Masaccio, Adoração 
dos Reis Magos, 1426 
Realidade social é definido por: 
 
• circunstâncias materiais 
• circunstâncias ideológicas 
uma obra de arte 
 
• obra de arte como trabalho material 
• obra de arte reproduz e interpreta como uma 
modificação da consciência social na forma artística a 
realidade social 
• Superestrutura  arte no pensamento marxista 
• Estruturas reais  dentro da arte (que tem uma historia 
como a tem a sociedade constituída) o artista tem uma 
posição precisa (classe) , relações com as corporações, 
comitente e depois com mecenato, com o publico. 
• Estudar a obra como determinada (fatores que 
determinam a obra) encomenda, avaliação, 
renumeração. 
 
socialização do artista 
• seu papel social e sua posição na sociedade 
• seu processo de aprendizagem pessoal, 
• Sua apropriação de valoresreguladores de vida e disposições de 
necessidade 
 
• qual aspecto da tradição estética 
 Arte guarda como uma memória coletiva 
das instituições sociais os problemas 
sociais ainda não digeridos no processo 
histórico. 
 
Jan Vermeer van Delft: jovem mulher dormindo, 1656-1657, Öl auf Leinwand, 86,5 × 76 cm, 
New York, Metropolitan Museum of Art 
Nicolaes Maes, a servante dormindo, 1655, Londres, The National Gallery. 
 
America decima 
pars, ca. 1580, 
gravura de Jean-
Theodor Galleafter 
de Bry, segundo o 
desenho de Jan van 
der Straet (ca. 1575), 
foto: The Burndy 
Library, Nonvalk, 
Conn. 
 
 Os conceitos de gênero estruturam a 
percepção e a organização concreta e 
simbólica de toda vida social. 
America decima 
pars, ca. 1580, 
gravura de Jean-
Theodor Galleafter 
de Bry, segundo o 
desenho de Jan van 
der Straet (ca. 1575), 
foto: The Burndy 
Library, Nonvalk, 
Conn. 
 
Teoria de Gênero como categoria 
analítica 
1. “Gênero como elemento constitutivo de 
relações sociais baseadas nas 
diferenças percebidas entre os sexos” 
2. “Gênero como uma forma primária de 
dar significado às relações de poder” 
(SCOTT, Joan, 1995, p. 86) 
 
4 elementos interrelacionados 
1. Símbolos culturalmente disponíveis que evocam representações 
simbólicas 
2. Conceitos normativos que expressam interpretações dos 
significados dos símbolos que tentam limitar e conter suas 
possiblidades metafóricas (doutrinas religiosas, educativas, 
científicas, políticos ou jurídicas formando a oposições binárias 
fixas homem e mulher) 
Michelangelo Valie Export 
3. Concepção de política: descobrir 
a natureza do debate ou da 
repressão que leva à aparência 
de uma permanência intemporal 
na representação binária do 
gênero 
4. Identidade subjetiva: formas 
pelas quais as identidades 
genereficadas são construídas 
Estudos de gênero na História 
da Arte 
O jardim de Venus. 
Biblioteca Estense 
Módena 
Gótico (XV) 
Na Idade media o nu 
masculina podia 
aparecer junto ao nu 
feminino numa 
imagem erótica. 
Na Renascença o nu 
erótico masculino 
sumiu. 
Albrecht Dürer, Madonna 
em baixo do baldachin, 
1500-1515, Louvre 
Albrecht Dürer: a bruxa andando num bode, 
1500, cobre, 115 × 70 mm, New York, The 
Metropolitain Museum. 
Imagens do eterno feminino 
Giorgione: Venus dormindo, 1508-1510, painel, 108 × 175 cm, Dresden, Gemäldegalerie 
Tizian: Venus de Urbino, 1538, painel, 119 × 165 cm, Florenz, Galleria degli Uffizi 
Jean Auguste Dominique Ingres: Odaliske und Sklavin, 1842, Öl auf Leinwand, Baltimore, Walters Art Gallery 
Gustav Courbet, Origem do mundo, 1866, Paris 
Musee d´Orsay 
• Georg Friedrich Kersting: bordadora na janela, 1812, o/t, 47 × 37 cm, 
Weimar, Staatliche Kunstsammlung 
• Georg Friedrich Kersting: o leitor elegante, 1812, o/t, 48 × 38 cm, Weimar, 
Staatliche Kunstsammlungen 
Imagens estereotipadas 
• Artemisia Gentileschi, Susanna e os Velhos, 1610, Oil on canvas, 170 x 121 
cm, Schloss Weissenstein, Pommersfelden 
• Rembrandt Harmensz. van Rijn: Susanna e os velhos 76 × 91 cm, Berlin, 
Gemäldegalerie 
Condições de artistas femininas – estética feminina ? 
Henri Matisse, Nu Azul, Memory of 
Biskra, 1907, ó/t, Baltimore Museum of 
Art 
Alexandra Exter, Genoa, 
1913/14 
 
Um teto todo seu! Representação no estúdio. 
Nina Simonovich-Efimova, auto-retrato 
no interior, 1916, óleo/tela, 66x50 cm, 
Museum Efimov, Moscou. 
Gabriele Münter, auto-retrato, c. 
1909,óleo/tela, 76x58,4 cm, Col. 
particular 
Marie Laurencin, grupo de artistas, 1908, 
óleo/tela, 64x81 cm, Baltimore Museum of 
Art, Baltimore. 
Identificação além de laços familiares: 
relações profissionais artísticas 
Frida Kahlo, Se Adalita... Ou Os 
Cachuchas, antes de 1927 
 
Auto-retrato com o modelo nu 
(feminino) 
 
Lovis Cortinh, Auto-retrato com Charlotte 
Berend e uma taça de Champagne, 1902, 
óleo/tela, 98,5x108 cm, Col. Part. 
Charlotte Berend-Cortinh, Auto-retrato 
com modelo, 1931, óleo/tela90x70,5 
cm, Nationalgalerie, Berlin. 
Laura Knight, auto-retrato com nu, 
1913, óleo/tela. 152x127,6 cm, Col. 
Particular, London. 
Auto-retrato com o modelo (feminino) 
Lotte Laserstein, No meu atelier, 
1928, óleo/tela, 70,5x97,5 cm, Col. 
Part. Montreal 
 
Pietro Manzoni, 1961 
VALIE EXPORT: cinema de tacto 
Expanded Cinema,1968, Fotografia, 
Courtesy Galerie Charim, Wien 
Ulrike Rosenbach, Não pensem que eu são uma 
amazone, 1975 
Judy Chicago, The Dinner Party, 1979 
 
Mary Kelly: Post-Partum Document, Introd. I, 
II,V, 1973-77 
Introduction, 1973 
I. Analysed faecal stains and feeding 
charts, 1974 
II. Analysed Uttarances and Related 
Speech Events, 1975 
V. Classified Specimes,Proportinal 
Diagrams, Statistical Tables, Research 
and Index, 1977 
 
Marina Abramovic e Ulay, Imponderabilia, Performance, 
duração 90 min. Junho 1977, Bologna, Galeria 
Kommunale da Arte Moderna. 
Ana Mendieta, Silhuetas - serie em 
México, 1973-77, documentação gráfica 
de trabalhos corporais com flores, terra 
em areia, Oaxaca. Mexico, Galerie 
Lelong, New York 
Jo Spence, Trancado junto? De 
Narrações do mal-estar, 1989, 
fotografia, 70 x 50 cm, Memorial 
Archive, London. 
Rachel Lewis, Eu sou ainda uma 
mulher? 1990, desenho, colagem, 95 
x 68 cm, Nicholas Treadwell Coll. 
London. 
 
RINEKE 
DIJKSTRA 
Estudos da masculinidade 
Leochares (atribuído) Apollo 
de Belvedere, 350 a.c., 
mármore, 2,24 m, Museu do 
Vaticano, Roma 
Glykon, Hercules 
Farnese, cópia romana 
de 215 a.c., Museu 
Archeologico 
Nazionale di Napoli. 
Laokoon, Museu do Vaticano, 
Roma 
Formas da masculinidade 
hegemônica 
Donatello, David, c.1400 
Almeida Júnior O 
Derrubador Brasileiro , 
1879 
óleo sobre tela, c.i.d. 
227 x 182 cm 
Museu Nacional de Belas 
Artes (Rio de Janeiro, RJ) 
 
Observações 
Exposta no Salão de 
Paris (1880) 
Roberto Rincón 
(1967), guerreiro, 1994 
 Parodia das 
convenções clássicas 
Claude Cahun, Auto-retrato, 1928, 
13,4x9,9 cm, Col. Priv. New York 
Claude Cahun, Auto-retrato, 1929, 
fotografia, 30x23,5 cm, Musee des 
beausx Arts de Nantes 
Marcel Duchamp como 
Rrose Sélavy – foto Man Ray 
(1920) Andy Warhol – Auto-retrato 
como drag (1981), polaroide 
Yasumasa Morimura – Filha da história da arte (1990), fotografia montada 
s/tela, 180x245 cm 
Teoria queer 
Ugo Rondinone. I Don’t Live 
Here Anymore, 1997 
Teoria queer: 
sujeitos 
cambiantes, 
mutável não-
binário, road movie 
como metáfora, 
recusa fixidez dos 
limites (de 
identidades na 
fronteira ou nos 
entre-lugares de 
uma cultura) 
assumir entre 
identidades  
multiplicação de 
gênero e 
sexualidade 
Referências bibliográficas 
• ARGAN, Giulio C. & FAGIOLO, Maurizio. Guia 
de história da arte. (trad. M. F. Gonçalves de 
Azevedo) 2ª. Ed. Lisboa: Editorial Estampa, 
1994. 
• CALABRASE, Omar. A linguagem da arte. (trad. 
Tânia Pellegrini) Rio de Janeiro: Ed. Globo, 
1987. 
• CAUQUELIN, Anne. Teorias da arte. (trad. 
Rejane Janowitzer) São Paulo: Martins Fontes, 
2005.

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