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Manejo do Solo e Fertilidade no Sistema de Plantio Direto

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MANEJO DO SOLO E FERTILIZAÇÃO EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO
ALUNAS: PAULA FERREIRA
 TATIANE NOGUEIRA
Plantio Direto
Mínimo revolvimento do solo;
Manutenção da palha na superfície;
Rotação de culturas.
www.slideshare.net
Histórico
Década de 70
 Região Sul
Década de 90
 Expansão da área na Região Sul e no Cerrado.
 Integração tecnológica entre produtores, profissionais da rede privada e pesquisadores.
Atualmente
Cerca de 35 milhões de hectares, sendo 30 % cultivado no Cerrado.
No mundo são 75 milhões de hectares.
www.3rlab.wordpress.com
Vantagens
 
Redução do número de operações com máquinas;
www.gespianos.wordpress.com
Criação de uma cobertura permanente de palha
www.revistaagropecuaria.com.br/
 Aumenta o sequestro de Carbono.
www.slideshare.net/andreqcamargo/carlos-clemente-cerri
Estabiliza a temperatura do solo
www.slideshare.net
www.slideshare.net
Redução na perda de água
www.slideshare.net
www.slideshare.net
Preserva a estrutura do solo contra o impacto das chuvas;
www.slideshare.net
www.slideshare.net
Requisitos para a implantação do plantio direto
Para o sucesso do SPD, são necessários os seguintes requisitos:
 Treinamento, capacitação, qualificação
Boa drenagem de solos úmidos com lençol freático elevado
 Eliminação, antes da implantação, de compactação ou de camadas adensadas
 Correção da acidez do solo antes de iniciar o plantio direto
 Nivelamento da fertilidade na faixa de média a alta
Cobertura de solo e rotação de culturas
 Os restos culturais devem cobrir, pelo menos, 80% da superfície do solo ou manter 6 t/ha de matéria seca para cobertura do solo. 
Uso do picador e do distribuidor de palhas nas colhedoras
 melhor distribuição dos restos culturais
 Controle de plantas daninhas;
 controle antes de iniciar o plantio 
 Eliminação de plantas daninhas perenes
 uso de dessecantes
SUCESSO
www.rehagro.com.br
				MANEJO DA FERTILIDADE
MANEJO DA FERTILIDADE
ANÁLISE DE SOLO
AMOSTRAGEM
CALAGEM
GESSAGEM
ADUBAÇÃO COM MACRONUTRIENTES (N,P,K)
ADUBAÇÃO DE MICRONUTRIENTES
ANÁLISE DO SOLO
Química e física do solo
Conhecer o seu solo
Estabelecer o manejo a ser adotado
 - Quantidade de fertilizantes a ser adotado segundo a necessidade do solo e o seu tipo, e segundo a exigência da cultura a ser implantada
AMOSTRAGEM
Análise representativa do solo respeitando as heterogenicidades verticais e horizontais.
No SPC, tem se uma homogeinidade maior comparado a existente no SPD, devido a aração e gradagem dos 20 cm do perfil.
No SPD, a aplicação de calcário na superfície, dos fertilizantes a lanço ou em linha, e a manutenção da palha na superfície do solo ampliam a variabilidade espacial, tanto no sentido horizontal como vertical.
AMOSTRAGEM
Áreas sob SPD com adubação a lanço:
a) Fase de implantação: Utilizar o mesmo procedimento do sistema convencional (15 subamostras por gleba na camada de 0 a 20 cm) durante a fase de implantação e na próxima amostragem, que deve ocorrer ao término do 3ocultivo adubado.
b) Fase estabelecida: Na amostragem seguinte, que deve ocorrer
ao término do 6o cultivo, amostrar a camada de 0 a 10 cm.
AMOSTRAGEM
Área sob SPD com adubação em linha:
a) Fase de implantação: Amostrar com pá-de-corte, na camada de 0 a 20 cm, perpendicular ao sentido da linha de semeadura. Retirar uma fina fatia de solo (aproximadamente 5 cm de espessura) em 15 locais por gleba para formar uma amostra composta
AMOSTRAGEM
b) Fase estabelecida:
 Amostrar com pá-de-corte, na camada de 0 a 10 cm, perpendicularmente ao sentido da linha. Coletar em 15 locais por gleba para formar uma amostra composta.
AMOSTRAGEM
CALAGEM
No SPD não se revolve o solo a fim de incorporar o calcário como é feito no SPC
Em SPD, é comum se ocorrer uma discreta acidificação da camada superficial do solo devido principalmente a aplicação de fertilizantes que geram acidificação, como uréia e sulfato de amônio.
CALAGEM
Devido a presença de matéria orgânica nos solos em SPD, o alumínio tem uma menor atividade, causando menos problemas de toxidez a planta, pois os mesmo se ligam aos radicais dos compostos orgânicos. 
A matéria orgânica é responsável por 88% da CTC do solo dos Cerrados, por isso com a adoção do SPD e o aumento da MO, aumenta a eficiência da aplicação de calcário e gesso (Souza & Lobato, 2002)
CALAGEM
A dose de calcário a ser aplicada é a metade da dose sugerida pelo método de saturação por bases para o Sistema Convencional (para a camada 0-20 cm), não devendo superar 2 t/ha. 
Lopes (1999) recomenda aplicar no cerrado, 1/3 da NC do SPC para amostras de 0-20 cm, e metade, quando se fez amostras de 0-10 cm. 
Deve se atentar ao histórico hídrico da região
CALAGEM
A necessidade de calcário em Sistema Plantio Direto (SPD) deve ser definida, a cada dois anos, com base na análise química das amostras compostas coletadas na camada 0-10
Na Região do Cerrado sugere-se que a saturação por bases fique em torno de 50-60%. 
CALAGEM
Calcário de granulometria fina (critérios de escolha da definição do tipo e parâmetros de neutralização total do corretivo, devem seguir recomendações oficiais), deve ser a lanço, sem incorporação, antes do início da estação das chuvas.
No SPD, a ação do calcário é muito mais lenta e restrita às camadas superficiais do solo. Podendo ao longo dos anos atingir as camadas mais profundas.
GESSAGEM
Feito segundo a necessidade verificada por análises de solo, fonte de S, Ca e condicionador do solo.
Importante nos primeiros anos de SPD
GESSAGEM
Para os solos de cerrado, tem se boas respostas, quando nas camadas subsuperficiais do solo, a saturação por Al é maior que 20% ou o teor de Ca for menor que 0,5cmolc dm-3. 
A fórmula sugerida para a recomendação de gesso é: 
NG(kg ha-1) = 50 X teor argila (%) – Culturas anuais
NG(kg ha-1) = 75 X teor argila (%) – Culturas perenes
Aplicados depois da calagem
www.plantiodireto.com.br
FÓSFORO
O comportamento do fósforo no SPD difere, em relação ao SPC, em dois pontos básicos:
 o não revolvimento do solo reduz o contato entre os colóides e o íon fosfato, amenizando as reações de adsorção, principalmente se a adubação foi na linha de semeadura; 
a mineralização lenta e gradual dos resíduos orgânicos proporciona a formação de formas orgânicas de P menos suscetíveis às reações de adsorção (Sá, 1999).
FÓSFORO
Acúmulo nas camadas superficiais ao longo do tempo
Nos primeiros anos de estabelecimento do plantio direto, as fontes de fósforo devem ser preferencialmente aquelas mais solúveis em água. 
Provável, fixação de P pela matéria orgânica, na fase inicial de implantação do SPD, em compartimentos de matéria orgânica novos, ou dos já existentes, como ocorre com o nitrogênio (Oliveira et al., 2002).
FÓSFORO
Posteriormente é possível utilizar fontes de menor solubilidade em água porém sua eficiência agronômica deve ser semelhante a de fontes tradicionais como o superfosfato triplo ou superfosfato simples.
No SPD consolidado, pode se diminuir as doses de P, porque tem se uma menor fixação de P, pela Matéria Orgânica.
NITROGÊNIO
Devido à possibilidade de imobilização do N no solo pela matéria orgânica, maiores quantidades de fertilizantes devem ser aplicadas para as culturas na época da semeadura para se atingir produtividades adequadas. 
O processo de imobilização de N ocorre pela ação de microrganismos na decomposição da MO do solo, e depende da relação C/N do material (palhada) em decomposição.
NITROGÊNIO
NITROGÊNIO
Perda por volatilização
Rotação de cultura
 A eficiência da adubação nitrogenada é aumentada por meio de diversas práticas como: emprego de formas com solubilidade controlada, parcelamento das doses recomendadas, localização adequada em relação às plantas e sementes, e calagem.
POTÁSSIO
No SPD o K aplicado tende a acumular nos primeiros centímetros do solo, principalmente na camada de 0- 5 cm, devido à maior capacidade de troca de cátions(CTC) nessa camada originada pelo acúmulo da matéria orgânica com o não revolvimento do solo. 
As recomendações de adubação potássica têm sido as mesmas daquelas preconizadas para o SPC. 
POTÁSSIO
Não se espera diferença de eficiência da adubação potássica, quando feita a lanço ou no sulco de semeadura. 
No entanto, é indicado dar preferência à aplicação a lanço ou parcelada no sulco e em cobertura em áreas com CTC inferior a 4 cmol /drn> c (Sousa & Lobato, 2004). 
ADUBAÇÃO
Somente nos primeiros anos haverá necessidade de se colocar o adubo em sulcos ao lado da semente ou mais profundamente, devido ao baixo teor de MO na superfície 
Em virtude da boa cobertura morta, as adubações podem ser feitas a lanço, sem perda de seus efeitos e até mesmo melhorando sua eficiência, pois no plantio direto, os primeiros centímetros do solo permanecem úmidos durante mais tempo que no convencional, devido à cobertura morta.
ADUBAÇÃO
Durante a fase inicial, em solos com teor muito baixo de fósforo e que não receberam adubação fosfatada corretiva total a lanço, é recomendável aumentar a adubação fosfatada de plantio, no sulco, em 30 a 40%.
ADUBAÇÃO
Durante as fases inicial e intermediária de implantação do SPD, o fóforo deve ser aplicados no sulco, calculando-se a dose de fertilizante com base no teor de fósforo solúvel em água, citrato neutro de amônio + água, ou ácido cítrico a 2% na relação 1/100, conforme prescreve a legislação para os diversos tipos de fertilizantes fosfatados.
ADUBAÇÃO
www.ainfo.cnptia.embrapa.br
MICRONUTRIENTES
Tem-se alertado sobre a possibilidade de ocorrer deficiências de Zn e de Mn, devido à calagem superficial no SPD, o que promove valores elevados de pH nos primeiros centímetros de solo.
Análise do solo; Análise foliar; Observância de sintomas visuais de deficiência ou de toxidez; Fatores químicos do solo que afetam a disponibilidade;Histórico de cultivo da área
ADUBAÇÃO
REFERÊNCIAS
LANDERS, J.N. Situação do plantio direto. In: CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO POR TUTORIA À DISTÂNCIA. Modulo 1. Brasília, DF: ABEAS / UnB, 2000. 93 p.
LOPES, O. M. N.; RODRIGUES, T. E.; OLIVEIRA JÚNIOR, R. C. de. Determinação de perdas de solo, água e nutrientes em latossolo amarelo argiloso do nordeste paraense. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 1999. 36p. (Embrapa Amazônia Oriental. Boletim de Pesquisa, 19).
OLIVEIRA, A.L.M.; URQUIAGA, S.; DÖBEREINER, J.; BALDANI, J.I. The effect of inoculating endophytic N2-fixing bacteria on micropropagated sugarcane plants. Plant and Soil, v.242, p.205-215, 2002. 
SÁ, J.C. de M. Manejo da fertilidade do solo no sistema plantio direto. In: SIQUEIRA, J.O; MOREIRA, F.M.S.; LOPES, A.S.; GUILHERME, L.R.G.; FAQUIM, V.; FURTINI NETO, A.E. e CARVALHO, J.G. (eds.). Interrelação fertilidade, biologia do solo e nutrição de plantas. Lavras: SBCS, 1999. p.267-319
SOUSA, D.M.G. & LOBATO, E. Adubação com nitrogênio. In: SOUSA, D.M.G. & LOBATO, E., eds. Cerrado: correção do solo e adubação. 2.ed. Planaltina, Embrapa Cerrados, 2004. p.129-144. [ Links ]

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