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PETIÇÃO INICIAL COM TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DA CIDADE DE PARAUPEBAS DO ESTADO DO PARÁ. DISTRIBUIÇÃO DE URGÊNCIA 
Reclamante: Sr.Tito, nacionalidade XXXX, estado civil XXXX, profissão Motoboy, RG nº XXXX, CPF/MF nº XXXX , PIS nº XXXX, CTPS nº XXXX série XXXX, nascido em XX/XX/XXXX, nome da mãe XXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, nº XX, Bairro XXXX, Cidade Paraupebas, Estado PA e CEP XXXX, tel: XXXX, email: XXXX neste ato representado por seu advogado que a presente subscreve, com endereço eletrônico: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, procuração em anexo, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência com base nos seguintes argumentos fáticos e jurídicos, a seguir expostos, ajuizar RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA EM CARÁTER LIMINAR PELO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO em face de Reclamada : Pizzaria Gourmet Ltda., localizada à Rua XXXX, n° XX, Bairro: XXXX, CNPJ n° XXXXXXXXXX, Tel: XXXX no Município de Parauapebas, Estado do Pará. 
PRELIMINARMENTE 
I - DO CONTRATO DE TRABALHO 
O reclamante foi contratado para trabalhar para a reclamada em 15/12/2018, com devido registro em sua CTPS, para exercer o cargo de motoboy, tendo sido demitido sem justa causa no dia 20/08/2019, quando recebia o piso salarial de R$1.045,00. Durante o contrato de trabalho a cada entrega o reclamante recebia o valor de R$ 1,00 de gorjeta para cada entrega, realizando em média dez entregas diárias, acumulando o valor de R$ 260,00 a sua renda mensal. Em face da atividade desempenhada pelo reclamante, a reclamada permita este a escolher diariamente um item do cardápio para se alimentar no próprio estabelecimento, sem precisar pagar pelo produto. O reclamante exercia suas funções durante seis dias na semana, com folga na 2ª feira, sendo que, uma vez por mês, a folga era em um domingo. A jornada cumprida ia das 18h às 3h30, com intervalo de 40 minutos para refeição. 
II – DOS FATOS 
Relata o reclamante no mês de agosto de 2019, ao realizar a entrega de uma pizza na casa de um cliente e devido a um erro de um outro funcionário da pizzaria (o cozinheiro) que confundiu no preparo e assou uma pizza de calabresa, sendo que este sabor não fora o pedido realizado e como agravante o devido cliente era alérgico a esse produto. Ao ver a pizza errada, o cliente foi tomado de fúria incontrolável, começou a insultar e ameaçar o reclamante, e em um rompante desferrou seus cães de guarda ordenando-os a atacarem o reclamante, este por sua, não teve tempo hábil de fugir dos ataques ferozes dos cães, sendo mordido e arranhado pelos animais, acarretando-lhe lesões graves E impossibilitando-o de trabalhar. Em face disso, o reclamante precisou se afastar por 30 dias para recuperar-se, recebendo o benefício previdenciário pertinente do INSS, com o tratamento este gastou R$ 30,00 na compra de vacina antirrábica, que por recomendação médica foi obrigado a tomar, porque não sabia se os cachorros eram vacinados, valor este não reembolsado ao reclamante pela reclamada. Após o período de afastamento, o reclamante retornou à empresa e foi dispensado, recebendo as verbas rescisórias referentes ao tempo de trabalho. O reclamante ainda relata que nos seus contracheques, constam, mensalmente, o pagamento do salário mínimo nacional na coluna de créditos e o desconto de INSS na coluna de descontos, sendo que no mês de março de 2019 houve ainda dedução de R$ 31,80 (trinta e um reais e oitenta centavos) a título de contribuição sindical, sem que tivesse autorizado o desconto. O reclamante também solicitou junto à Caixa Econômica Federal seu extrato analítico, onde pode confirmar o depósito de FGTS durante todo o contrato de trabalho. Cabe ressaltar que o reclamante foi dispensado sem justa causa durante o período de estabilidade, não recebeu adicional noturno, horas extras, adicional de periculosidade aos quais lhe eram de direito. E serão provimentos para os pedidos a seguir. 
III - DOS PEDIDOS
III. 1 - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
O Reclamante requer o benefício da gratuidade da Justiça assegurado no Art. 5°, inciso LXXIV da Constituição Federal Brasileira e disciplinado nos Artigos 98 e 99 e seguintes da Lei 13.105 de 2005 (CPC) e 790 § 3° e 4° da Lei 13.467 de 2017 (CLT) inclusive para efeito de possível recurso, tendo em vista estar impossibilitados de arcar com as despesas processuais sem prejuízo do próprio sustento e o de sua família, conforme declaração de hipossuficiência em anexo. Derradeiramente, no caso em tela, importante exaltar que o autor percebia na reclamada um salário base mensal no valor de R$ 1.305,00 e, atualmente, encontra-se desempregado, portanto, cumpre com o requisito objetivo exigido no § 3° do artigo 790 da CLT para a concessão da justiça gratuita, ou seja, perceber salário igual ou inferior a 40% (R$2.440,42) do teto dos benefícios do regime geral da previdência social. 
III.2 INCORPORAÇÃO DAS GORJETAS A REMUNERAÇÃO E CORREÇÃO EM CTPS 
O Artigo 457 da CLT, ao disciplinar o tema, dispõe que as gorjetas recebidas inserem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais in verbis: Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. § 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados.
E conforme Súmula nº 354 do TST. Gorjetas. Natureza jurídica. Repercussões As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado Ressalta-se ainda que o recebimento das gorjetas deverá ser anotado na CTPS do empregado, de acordo com o art. 29, § 1º da CLT, in verbis: Art. 29. A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. § 1o As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta 
O reclamante recebia como forma de gorjeta o valor médio de R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) mensalmente, valor que não foi anotado na CTPS, assim sendo desconsiderado como remuneração. Desta forma requer o reclamante reivindica a incorporação do valor de R$ 260,00 em sua remuneração e destarte a correção com anotação atualizada em CTPS, constando o valor real de sua remuneração de R$ 1.305,00, e que sejam feitas as devidas correções nas seguintes verbas trabalhista: férias + 1/3, décimo terceiro salário e os depósitos do FGTS, onde deverá incidir o valor das gorjetas conforme art. 15 da Lei nº 8036/1990.
III. 3 - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
Durante todo o período contratual o Reclamante laborou em condições perigosas, exercendo a função de motoboy. Todavia, nada foi pago no sentido de adicional de insalubridade. A atividade desempenhada, desse modo, não era exercida de modo acidental ou casual. Conforme relatado pelo reclamante, a entrega de mercadorias (pizzas) era feita de forma constante. As atividades que se utilizam de motocicletas são consideradas perigosas. Nesse contexto, incide-se ao preceito contido na CLT art. 193, § 4° in verbis: Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanentedo trabalhador a: § 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. Do mesmo modo à Constituição Federal art. 7º, inc. XXIII. Destarte deve ser acrescido 30% sobre o salário-base do reclamante, o valor calculado de R$ 313,50 (trezentos e treze reais e cinquenta centavos). Respeitando o período trabalhado relatado pelo reclamante e anotado pela reclamada em CTPS, foram de nove meses, assim o valor total correspondente ao período de trabalho será de R$ 2.821,50 (dois mil oitocentos e vinte um reais e cinquenta centavos) referente ao adicional de periculosidade. Cumpre ressaltar que, conforme Súmula 132 do TST, o adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras.
 
III. 4 – DAS HORAS EXTRAS 
O reclamante relatou que laborava das 18:00 horas às 03:30 horas da madrugada do dia seguinte. Conforme CLT o trabalhador não pode ter uma jornada superior a 8 horas diárias ou 44 horas semanais, De acordo com o artigo 59, § 1° da CLT, a jornada de trabalho diária poderá ser acrescida de 50% (cinquenta por cento) superior à hora normal, desde que não exceda duas horas extras de trabalho assim sendo evidencia-se que o reclamante trabalhava por dia 09:30 horas, excedendo do valor permitido 01h:30min diária. Consoante com o artigo 73 e parágrafos da CLT, a jornada desempenhada das 22 horas às 3 horas e 30 min é considerada trabalho noturno, sendo a hora computada como de 52 minutos e 30 segundos e devendo ser paga com acréscimo de no mínimo 20% (vinte por cento). Assim, o reclamante realizava 5 horas e 30 minutos de trabalho noturno por dia, de Terça a Domingo. Observando que a hora noturna equivale a 52 minutos e 30 segundos. Entretanto, a reclamada jamais efetuou o pagamento do adicional noturno devido. Requer seja a reclamada condenada ao pagamento de hora extras de 1 h e 30 min o valor de R$ 1.481,04 e adicional noturno correspondente 5 e 30 min horas diárias, além de reflexos sobre férias, décimo terceiro salário, aviso prévio, DSR e FGTS no valor de R$ 4.560,00 perfazendo o valor total de R$ 6.041,04. 
III. 5- DO INTERVALO DE INTRAJORNADA
O trabalhador que cumpre jornada maior do que seis horas diárias, deve ter a concessão de 1 hora de intervalo para alimentação, conforme artigo 71 da CLT, nos casos em que o intervalo for inferior a 1hora deve ser aplicado o parágrafo 4º, do mesmo artigo, que determina o pagamento do tempo faltante acrescido de 50% sobre o valor da remuneração.
Desta forma, como o Reclamante fazia apenas 40 minutos de intervalo, portanto, 20 minutos a menos do tempo a que teria direito, deve ser indenizado pelo valor de 20 minutos diários acrescidos de 50%, sobre o valor da hora normal trabalhada.
Vale ressaltar que o cálculo do valor deve ser feito sobre o valor da hora com adicional noturno, visto que o Reclamante laborava a maior parte do tempo em hora noturna.
Desse modo, O Reclamante faz jus ao valor de R$ 748,80 (setecentos e quarenta e oito reais e oitenta centavos) a título de indenização.
III. 6 - DO DANO MORAL
O Reclamante no mês de agosto de 2019, veio a sofrer um acidente de trabalho, devido a um ataque de cachorros enquanto fazia entregas. O animal em questão é de propriedade do cliente para o qual estava entregando pizza.
O acidente de trabalho teve como consequências ofensa a sua integridade moral, e deixou lesões em seu corpo, razão pela qual foi afastado de sua função pelo período de 30 dias. 
A violação da integridade física, bem como a honra e a imagem tem suporte no artigo 223-C da CLT, bem como dispõe no artigo 223-E que os responsáveis pela indenização são todos os que concorreram para a ofensa do bem jurídico tutelado, no presente caso, o Reclamante prestava serviços para a Reclamada, devendo esta arcar com os valores indenizatórios.
Para apuração desse valor, deverá ser utilizado o artigo 223-G, §1º, I da CLT, para ofensas de natureza leve, como é o presente caso, com indenização de até três vezes o valor do último salário.
Considerando o pedido do adicional de periculosidade e o adicional noturno, o valor do salário de base deve ser de R$ 1.557,40 (um mil, quinhentos e cinquenta e sete reais e quarenta centavos).
Portanto, desta forma o valor de indenização por dano moral deverá ser de R$ 4.672,20 (quatro mil, seiscentos e setenta e dois reais e vinte centavos).
III. 7 -DANO MATERIAL 
Conforme relatado no tópico acima, o Reclamante sofreu ataque de um cachorro enquanto em seu horário de trabalho.
Devido a lesão sofrida, o Reclamante gastou com a vacina antirrábica o valor de R$ 30,00 (trinta reais) que deve ser ressarcido pela Reclamada, conforme artigo 223- F, §1ª da CLT.Portanto é justo a Reclamada indenizar ao Reclamante a título dano material a quantia de R$ 30,00 (trinta reais).
III.8 - DA RESTITUIÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL COBRADA 
O Reclamante teve descontado em sua folha de pagamento o valor de R$ 31,80 (trinta e um real e oitenta centavos), no mês de março de 2019, referente a contribuição sindical. Entretanto, conforme disposto no artigo 582 da CLT, tal desconto só pode ser realizado com a anuência do trabalhador, o que não houve.
Desta forma pede-se que a restituição do valor da contribuição sindical do ano de 2019, seja feita pela Reclamada, no valor de R$ 31,80 (trinta e um reais e oitenta centavos). 
III.9- DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA
De acordo com CLT, em seu artigo 791-A, são devidos honorários advocatícios sobre o valor que que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido, ou não sendo possível mensurá-lo, do valor atualizado da causa.
Deste modo, requer a condenação da Reclamada em honorários advocatícios sucumbenciais, na importância de 15% (quinze por cento), dos valores apurados, qual seja R$ 6.110,28 (seis mil, cento e dez reais e vinte e oito centavos);
III. 10- DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
Nos termos do artigo 300, do CPC, a “tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo". 
O fumus boni iuris se encontra presente, pois corresponde ao fato de que o Reclamante está desempregado atualmente, fato ao qual a Reclamada deu causa, e deve ser reintegrado a empresa, visto que foi demitido no período de estabilidade após acidente de trabalho.
O Reclamante foi demitido sem justa causa, sendo assim, é inequívoco o direito do Reclamante a reintegração na empresa Reclamada. O fato do Reclamante estar desempregado, demonstra o periculum in mora, pois necessita de um trabalho para o sustento de sua família, e a demora na decisão judicial onde será garantido o direito do Reclamado, pode afetar o sustento de sua família.
Amparado pela Lei nº 8.213/91, o artigo 118 determina que o segurado que sofrer acidente de trabalho, como é o presente caso, tem garantia da manutenção de seu contrato de trabalho por doze meses, 
Além disso, cabe destacar que o presente pedido não caracteriza conduta irreversível, não conferido, portanto, dano ao Reclamado, devendo assim ser concedida a tutela de urgência pleiteada. 
Portanto, requer que o Reclamante seja reintegrado ao quadro de funcionários da empresa, Entretanto, caso não seja o entendimento de Vossa Excelência pelo deferimento da tutela de urgência, com a reintegração imediata do Reclamado, requer que a Reclamada seja condenada ao pagamento do valor equivalente das remunerações do tempo que o Reclamante teria de estabilidade no emprego, quais sejam doze meses, a contar de setembro de 2019, data do desligamento da empresa.
Destaca-se que o valor da referida condenação deverá ter a base de cálculo o valor da remuneração, que deverá estar composta de salário + gorjeta + adicional de periculosidade, perfazendo o valor de R$ 1.557,40 (um mil, quinhentos e cinquenta e sete reais e quarenta centavos) mensais.
As verbas referentes ao tempo de estabilidade pago ao Reclamante deverão conter 12 meses de salário + 13º salário + férias + 1/3 de férias, perfazendo o valor de R$ 22.322,68 (vintee dois mil, trezentos e vinte e dois reais e sessenta e oito centavos). 
IV - DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
	Seja deferido o benefício da Justiça Gratuita, visto que o Reclamante encontra-se desempregado e assim considera-se insuficiente de recursos para o pagamento de custas processuais;
	Que o valor referente as gorjetas sejam integrados ao salário, para que seja retificado a anotação na CTPS, constando o valor real de sua remuneração;
	Seja pago o adicional de periculosidade do período trabalhado valor de R$ 2.821,50 (dois mil, oitocentos e vinte e um reais e cinquenta centavos);
	Que seja pago pela Reclamada o valor de R$ R$ 6.041,04 (seis mil, e quarenta e quatro centavos) referente ao adicional noturno, visto que o Reclamante laborava em horário noturno por 4h30min diários;
	 Reclamante faz jus a 1h30 min. de hora extra noturna diária, por todo o tempo trabalhado, perfazendo o valor de R$ 3.411,72 (três mil, quatrocentos e onze reais e setenta e dois centavos); 
	Que seja indenizado o Reclamante por vinte minutos de intervalo acrescido de 50% sobre o valor da hora trabalhada, no montante R$ 748,80 (setecentos e quarenta e oito reais e oitenta centavos);
	Que seja pago a título de dano moral, visto ter sido lesionado enquanto cumpria suas obrigações com a empresa, o valor de R$ 4.672,20 (quatro mil, seiscentos e setenta e dois reais e vinte centavos);
	Que seja indenizado a despesa da vacina paga pelo Reclamante, a título dano material a quantia de R$ 30,00 (trinta reais);
	Que seja restituído o valor da contribuição sindical do ano de 2019, visto não haver a autorização do Reclamante para o desconto, no valor de R$ 31,80 (trinta e um reais e oitenta centavos);
	Requer seja deferida a Tutela de Urgência para que o Reclamante seja reintegrado ao quadro de funcionários da empresa Reclamada;
	Não sendo o entendimento pelo deferimento da Tutela de Urgência, que seja indenizado ao Reclamante os salários e benefícios do tempo de estabilidade, qual sejam, 12 meses, no valor de R$ R$ 22.322,68 (vinte e dois mil, trezentos e vinte e dois reais e sessenta e oito centavos);
	Requer a condenação da Reclamada em honorários advocatícios sucumbenciais, na importância de 15% (quinze por cento), dos valores apurados, qual seja R$ 6.110,28 (seis mil, cento e dez reais e vinte e oito centavos);
Requer que a Reclamada seja notificada para que, querendo, apresente sua defesa, dentro do prazo legal, sob pena de revelia.
Protesta provar, sob todos os meios de direito admitidos, como prova testemunhal, documental, pericial ou outras que fizerem necessárias.
Dá- se a causa o valor de R$ 46.190,02 (quarenta e seis mil, cento e noventa reais e dois centavos)
Local e data
Advogado
OAB

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