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Cromatografia Gasosa Definição e Instrumentação Curso Técnico em Química Cromatografia Profª Camila Nunes Cromatografia Gasosa Modalidades e Classificação FM = Líquido FM = Gás Cromatografia Líquida Cromatografia Gasosa (CG) Em CG a FE pode ser: Sólida Líquida Cromatografia Gás-Sólido (CGS) Cromatografia Gás-Líquido (CGL) Atualmente: Vendas de equipamentos e acessórios para CG, na maioria das vezes, importados. 1940 1950 1960 “CGS” rudimentar CGL proposta (Martin e Synge) Separação de ácidos orgânicos por CGL: primeiro cromatógrafo (Martin e James) Primeiro equipamento comercial (Griffin & George) Detector por Densidade de Gás (Martin e James) Detector por Ionização em Chama (McWillian e Dewar) Detector por Captura de Eletrons (Lovelock e Lipsky) Colunas Capilares (Golay) 1958 Cromatografia Gasosa Histórico É uma das técnicas de análise de maior uso; É utilizada para a separação e quantificação de diversos produtos; Podendo também ser usada como técnica de identificação, em casos especiais, principalmente quando acoplada a um EM(MS) ou outro detector qualitativo. Cromatografia Gasosa Características Cromatografia Gasosa Características VANTAGENS Alto poder de resolução (análise de muitos componentes de uma única amostra); Sensibilidade/baixo limite de detecção (10-12 g); Requer pequenas quantidades de amostra; Excelente como técnica quantitativa (pg a mg). DESVANTAGENS Aplicável substâncias voláteis e estáveis termicamente (ou formar um derivado com estas características, mas nem sempre é possível); Requer preparo da amostra, para eliminação de interferências e contaminações da coluna cromatográfica; Tempo e custo elevado; Baixa eficiência qualitativa, necessitando de técnicas auxiliares para identificação: espectrometria de massas, RMN e IV; Dificuldade de utilização como técnica preparativa (colunas recheadas com maior diâmetro interno). Quais misturas podem ser separadas por CG ? Misturas cujos constituintes sejam VOLÁTEIS/SEMIVOLÁTEIS (=“evaporáveis”) Misturas substâncias quaisquer que podem ser “arrastadas” por um fluxo de um gás. As substâncias devem ser dissolver, pelo menos parcialmente, nesse gás. DE FORMA GERAL: CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC e que sejam termicamente estáveis. Cromatografia Gasosa Aplicabilidade Cromatografia Gasosa Separação Separação ocorre na coluna • Duas fases são envolvidas: – Fase estacionária – Fase móvel (gás de arraste) • Fase estacionária reside dentro da coluna • Fase móvel move sobre a fase estacionária Cromatografia Gasosa Separação Separação baseada na distinta distribuição das substâncias da amostra entre uma fase estacionária (FE) e uma fase móvel gasosa (FM) A amostra é vaporizada no local de injeção; A amostra vaporizada é introduzida numa coluna contendo a FE; De acordo com suas propriedades e as da fase estacionária são retidas por tempos determinados, chegando a saída da coluna em tempos diferentes (tr); O uso de um detector adequado torna possível a quantificação dessas substâncias. Cromatografia Gasosa Migração Diferencial Interações intermoleculares atraem moléculas para a fase estacionária. – Ex.: ligação de hidrogênio Cromatografia Gasosa Fatores que afetam a separação • Estrutura química do composto (1) • Fase estacionária (2) • Temperatura da coluna (3) Cromatografia Gasosa Cromatograma Ideal Picos se apresentam separados e simétricos Cromatografia Gasosa Cromatograma Ideal Mas na prática... Diferentes formas de picos cromatográficos: A – Pico Gaussiano ideal; B – Pico com cauda; C – Pico com cauda severa; D – Pico alargado; E – Pico com fronte; F – Conjunto de picos com ombro. Mas porque isso acontece? Separação deficiente na coluna; Excesso de amostra injetada ou uso de colunas em temperaturas abaixo da ideal para uma determinada análise (assimetria frontal); Falhas na técnica de injeção da amostra ou adsorção excessiva na fase estacionária ou suporte (caudas). 1 2 3 4 6 5 1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão. 2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra. 3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna. 4 - Detector. 5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal. 6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador). Observação - em destaque: temperatura controlada Cromatógrafo a Gás Fase Móvel em CG: NÃO interage com a amostra - apenas a carrega através da coluna. Assim é usualmente referida como GÁS DE ARRASTE Requisitos: INERTE Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies do instrumento. Os mais utilizados são: N2, He, H2 e Ar. PURO Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária, prejudicar a estabilidade e a resposta do detector. Impurezas típicas em gases e seus efeitos: oxida / hidroliza algumas FE incompatíveis com DCE H2O, O2 hidrocarbonetos ruído no sinal de DIC Instrumentação Gás de Arraste CUSTO Deve apresentar baixo custo, porém elevada pureza. Gases de altíssima pureza podem ser muito caros. COMPATÍVEL COM DETECTOR Cada detector demanda um gás de arraste específico para melhor funcionamento. Seleção de Gases de Arraste em Função do Detector: He , H2 DCT DIC N2 , H2 DCE N2 (SS), Ar + 5% CH4 CUSTO PUREZA A B C A = 99,995 % (4.5) B = 99,999 % (5.0) C = 99,9999 % (6.0) Instrumentação Gás de Arraste Requisitos: Instrumentação Alimentação de Gás de Arraste Componentes necessários à linha de gás: controladores de vazão / pressão de gás – manter constante a pressão na entrada do sistema. dispositivos para purificação de gás (“traps”) – eliminar impurezas Os dispositivos para injeção (INJETORES ou VAPORIZADORES) devem prover meios de introdução INSTANTÂNEA da amostra na coluna cromatográfica Injeção instantânea: Injeção lenta: t = 0 t = x t = 0 t = x Instrumentação Injeção de Amostras • Parte do cromatógrafo a gás onde a amostra é introduzida no cromatógrafo a gás – Vaporiza amostra (solvente + compostos alvo) – Mistura vapor com fase móvel (gás de arraste) – Transfere vapor para dentro da coluna • Forma mais simples: – Câmara de aquecimento – Injector liner/glass insert – Linhas de fluxo de gás Instrumentação Injetores Qualidades desejáveis para injetor CG: • Injeção de amostra para dentro da fase móvel sem dispersão da amostra ou tailing (efeito cauda); • Vaporizar todos solutos instantaneamente sem decomposição térmica; • Evitar difusão de componentes da amostra na fase móvel; • Não tenha contaminação da amostra; • Não tenha perda da amostra. Instrumentação Injetores TEMPERATURA DO INJETOR Deve ser suficientemente elevada para que a amostra vaporize-se imediatamente, mas sem decomposição. Regra Geral: Tinj = 50 oC acima da temperatura de ebulição do componente menos volátil VOLUME INJETADO Depende do tipo de coluna e do estado físico da amostra COLUNA Amostras Gasosas Amostras Líquidas empacotada = 3,2 mm (1/4”) 0,1 mL ... 50 mL 0,2 L ... 20 L capilar = 0,25 mm 0,001 mL ... 0,1 mL 0,01 L ... 3 L Sólidos: convencionalmente se dissolve em um solvente adequado e injeta-se a solução Instrumentação Parâmetros de Injeção • Vantagem: – Previne introdução de compostos não voláteis da amostra • Desvantagem: – Discriminação dos compostos com alto ponto de ebulição e termicamente instáveis • Dois modos de injeção em um único injetor Instrumentação Injetor Split/Splitless • Para amostras com concentrações mais altas • Razão Split = Fluxo de que sai por Split / Fluxo da Coluna • Vantagem: – Pico com bom formato em geral Instrumentação Injetor Split • Para compostos de nível traço • Bom para amostras semi-voláteis (pontos de ebulição do analito são acima de ~150ºC) Instrumentação Injetor Splitless Instrumentação Glass Insert • Por que usar glass insert: – Eliminar contato da amostra com metal (corpo do injetor) – Aquecimento uniforme para melhor vaporização da amostra 1 2 3 4 1 - Septo (silicone) 2 - Alimentação de gás de arraste) 3 - Bloco metálico aquecido4 - Ponta da coluna cromatográfica Instrumentação Injetor “on-column” Convencional • Toda amostra é introduzida diretamente na coluna • Amostra pode ser introduzida a temperatura relativamente baixa • Temperatura do injetor pode ser programada (rampa) - por ex.: 50ºC (0.1min) - 100 ºC/min - 280 ºC (20min) • Sem discriminação dos compostos com alto ponto de ebulição • Minimiza decomposição de compostos termicamente instáveis • Rápida contaminação da coluna por compostos não voláteis 1 2 3 1 - Ponta da agulha da microsseringa é introduzida no início da coluna. 2 - Amostra injetada e vaporizada instantaneamente no início da coluna. 3 - “Plug” de vapor de amostra forçado pelo gás de arraste a fluir pela coluna. Instrumentação Injetor “on-column” de Líquidos LÍQUIDOS Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10 L êmbolo corpo (pirex) agulha (inox 316) Microseringa de 10 L: Microseringa de 1 L (seção ampliada): corpo guia êmbolo (fio de aço soldado ao guia) agulha Instrumentação Microsseringas para Injeção EMPACOTADA = 3 a 6 mm L = 0,5 m a 5 m Recheada com sólido pulverizado (FE sólida ou FE líquida depositada sobre as partículas do recheio) CAPILAR = 0,1 a 0,5 mm L = 5 m a 100 m Paredes internas recobertas com um filme fino (fração de m) de FE líquida ou sólida Instrumentação Colunas: Definições Básicas Tubo de material inerte recheado com FE sólida granulada ou FE líquida depositada sobre suporte sólido. MATERIAL DO TUBO ø = 3 mm a 6 mm L = 0,5 m a 5 m aço inox vidro pirex níquel TEFLON Granulometria do recheio 80 - 100 mesh 149 - 177 mm 100 - 120 mesh 125 - 149 mm 60 - 80 mesh 177 - 250 mm MESH dp Eficiência maximizada com: - Diminuição de dC - Diminuição de dp - Recheio regular Limitados pela resistência à passagem de gás de arraste Colunas Empacotadas Definições Básicas Tubo fino de material inerte com FE líquida ou sólida depositada sobre as paredes internas. MATERIAL DO TUBO ø = 0,1 mm a 0,5 mm L = 5 m a 100 m sílica fundida vidro pirex aço inox Nylon Silcosteel Colunas de sílica são revestidas externamente com camada de polímero (poliimida) para aumentar resistência mecânica e química Famílias de Colunas Capilares : PLOT (Porous layer open tube) Camada de FE sólida presa às paredes internas SCOT (Support coated open tube) Paredes internas revestidas com material de recheio similar ao das colunas empacotadas, normalmente sílica, sobre o qual se encontra a fase estacionária líquida. WCOT (Wall coated open tube) FE líquida depositada (ligada // entrecruzada) sobre as paredes internas. Colunas Capilares Definições Básicas WBOT (Wall bonded open tube) FE imobilizada às paredes internas do tubo, resultando em menor volatilização da FE com o aumento da temperatura. 1 2 3 4 5 6 1 - Septo; 2 - Entrada de gás de arraste; 3 - “Liner” (misturador); 4 - Coluna Capilar 5 - Purga de gás de arraste; 6 - Válvula de controle de purga. Baixa capacidade de processamento de amostra (sub-microlitro) Injeção direta com microseringa muito difícil !!! Injetores com divisão (“splitters”) Sistema pneumático despreza fração da amostra injetada - Menor sensibilidade (boa parte da amostra é desprezada) - Divisão da amostra raramente é uniforme (fração purgada dos constituintes menos voláteis é sempre menor) - Ajuste da razão de divisão é mais uma fonte de erros Colunas Capilares Injeção LÍQUIDAS Líquido pouco volátil depositados sobre a superfície de: sólidos porosos inertes (colunas empacotadas) ou de tubos finos de materiais inertes (colunas capilares) FE líquida SUPORTE Sólido inerte poroso Tubo capilar de material inerte SÓLIDAS Colunas recheadas com material finamente granulado (empacotadas) ou depositado sobre a superfície interna do tubo (capilar) Para minimizar a perda de FE líquida por volatilização, normalmente ela é: Entrecruzada: as cadeias poliméricas são quimicamente ligadas entre si Quimicamente ligadas: as cadeias poliméricas são “presas” ao suporte por ligações químicas Fases Estacionárias Conceitos Gerais O fenômemo físico-químico responsável pela interação analito + FE sólida é a ADSORÇÃO A adsorção ocorre na interface entre o gás de arraste e a FE sólida ADSORÇÃO Sólidos com grandes áreas superficiais (partículas finas, poros) Solutos polares Sólidos com grande número de sítios ativos (hidroxilas, pares de elétrons...) Fases Estacionárias FE Sólidas: Adsorção A separação dos compostos se baseia na adsorção química e física na FE e nas diferentes volatilidades. Substâncias com mesma capacidade de serem adsorvidas pela FE podem ser separadas se apresentarem diferentes volatilidades. Características Gerais: - Sólidos finamente granulados (diâmetros de partículas típicos de 105 µm a 420 µm). - Grandes áreas superficiais (até 102 m2/g). Mais usados: Polímeros Porosos Porapak (copolímero estireno-divinilbenzeno), Chromosorb, Tenax (polióxido de difenileno) Sólidos Inorgânicos Carboplot, Carboxen (carvões ativos grafitinizados), Alumina, Peneira Molecular (argila microporosa) GASES DE REFINARIA Coluna:Carboxen-1000 60-80 mesh; 15’ x 1/8” TCOL: 35oC a 225oC / 20oC. min-1 Gás de Arraste: He @ 30 ml.min-1 Detector: DCT Principais Aplicações: - Separação de gases fixos (não formam líquidos na temperatura do gás) - Compostos leves - Séries homólogas Fases Estacionárias FE Sólidas LIMITAÇÕES Não-linearidade de isotermas de adsorção, mesmo com quantidades pequenas de amostra, resultando em picos com caudas, tempos de retenção sujeitos a uma maior variação em função do tamanho da amostra e adsorção irreversível; Possibilidade de alterações catalíticas da amostra na presença de fases estacionárias sólidas a altas temperaturas; A grande área superficial dessas fases resulta em tempos de retenção excessivamente longos, particularmente para moléculas grandes e polares. VANTAGENS Maior estabilidade das fases estacionárias sólidas a maiores temperaturas e resistência ao ataque por oxigênio; Com sólidos inorgânicos, não existe o problema relacionado com a sangria da coluna (volatilização constante de parte da fase estacionária). Fases Estacionárias FE Sólidas Fases Estacionárias FE Sólidas Fase Estacionária Aplicação Polímeros Porosos Gases fixos e compostos apolares ou polares de cadeia curta Carvão Grafitinizado Isômeros estruturais e geométricos Sílica Gases fixos e hidrocarbonetos de baixo ponto de ebulição Alumina Hidrocarbonetos O fenômeno físico-químico responsável pela interação analito + FE líquida é a ABSORÇÃO A absorção ocorre no interior do filme de FE líquida (fenômeno INTRAfacial) ABSORÇÃO Filmes espessos de FE líquida Interação forte entre a FE líquida e o analito (grande solubilidade) Grande superfície líquida exposta ao gás de arraste Fases Estacionárias FE Líquidas: Absorção O líquido deve solubilizar os componentes da amostra de maneira seletiva. A separação dos compostos se baseia nas diferentes solubilidades na FE e nas diferentes volatilidades. Maior parte das aplicações em CG moderna Quatro grandes grupos estruturais: PARAFINAS Apolares; alta inércia química; praticamente abandonadas. Principais: esqualano (C30H62), Apiezon (graxas para vácuo). POLIÉSTERES Ésteres de diálcoois com diácidos. Polares; altamente sensíveis a umidade e oxidação; uso em declínio. Principais: DEGS, EGA, EGS. ÉSTERES METÍLICOS DE ÁCIDOS GRAXOS Coluna:5%DEGS-PS s/ Supel-coport 100/120 mesh; 6’ x 1/8” TCOL: 200oC (isotérmico) Gás de Arraste: N2 @ 20 ml.min-1 Detector: FID Amostra: 0,5 mL de solução em clorofórmio contendo 0,5 mg de cada éster Fases Estacionárias FE Líquidas POLIGLICÓIS Muito polares; sensíveis a umidade e oxidação; ainda muito importantes. Principal: Polietilenoglicol (nomes comerciais: Carbowax, DB-Wax, Supelcowax, HP-Wax, etc.) Estrutura Química: AMINAS ALIFÁTICAS Coluna:4 % Carbowax 20M s/ Carbopack B + 0,8% KOH TCOL: 200oC (isotérmico) Gás de Arraste: N2 @ 20 mL.min-1 Detector: FID Amostra: 0,01 mL da mistura de aminas Fases Estacionárias FE Líquidas SILICONES (polisiloxanas)As FE mais empregadas em CG. Cobrem ampla faixa de polaridades e propriedades químicas diversas. R1, R2 = qualquer radical orgânico - Ligação Si-O extremamente estável = elevada estabilidade térmica e química das FE. - Silicones são fabricados em larga escala para diversas aplicações = minimização de custo do produto + tecnologia de produção e purificação largamente estudada e conhecida. - Praticamente qualquer radical orgânico ou inorgânico pode ser ligado à cadeia polimérica = FE “ajustáveis” a separações específicas + facilidade de imobilização por entrecruzamento e ligação química a suportes Fases Estacionárias FE Líquidas SELETIVA Deve interagir diferencialmente com os componentes da amostra. Regra geral: a FE deve ter características tanto quanto possível próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático ...) FE Seletiva: separação adequada dos constituintes da amostra FE pouco Seletiva: má resolução mesmo com coluna de boa eficiência Fases Estacionárias Características de uma FE ideal AMPLA FAIXA DE TEMPERATURAS DE USO Maior flexibilidade na otimização da separação. BOA ESTABILIDADE QUÍMICA E TÉRMICA Maior durabilidade da coluna, não reage com componentes da amostra POUCO VISCOSA Colunas mais eficientes (menor resistência à transferência do analito entre fases) DISPONÍVEL EM ELEVADO GRAU DE PUREZA Colunas reprodutíveis; ausência de picos “fantasma” nos cromatogramas. Fases Estacionárias Características de uma FE ideal Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora para percorrer a coluna depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0). p0 Estrutura química do analito Temperatura da coluna Temperatura da coluna Pressão de vapor Velocidade de migração ANALITO ELUI MAIS RAPIDAMENTE (MENOR RETENÇÃO) Instrumentação Temperatura da Coluna TEMPERATURA DA COLUNA CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA COLUNA É ESSENCIAL PARA OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CG Instrumentação Temperatura da Coluna Características Desejáveis de um Forno: AMPLA FAIXA DE TEMPERATURA DE USO Pelo menos de Tambiente até 400oC. Sistemas criogênicos (T < Tambiente) podem ser necessários em casos especiais. TEMPERATURA INDEPENDENTE DOS DEMAIS MÓDULOS Não deve ser afetado pela temperatura do injetor e detector. TEMPERATURA UNIFORME EM SEU INTERIOR Sistemas de ventilação interna muito eficientes para manter a temperatura homogênea em todo forno. Instrumentação Forno da Coluna Características Desejáveis de um Forno: FÁCIL ACESSO À COLUNA A operação de troca de coluna pode ser frequente. AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO RÁPIDO Importante tanto em análises de rotina e durante o desenvolvimento de metodologias analíticas novas. TEMPERATURA ESTÁVEL E REPRODUTÍVEL A temperatura deve ser mantida com exatidão e precisão de ± 0,1°C. Em cromatógrafos modernos (depois de 1980), o controle de temperatura do forno é totalmente operado por microprocessadores. Instrumentação Forno da Coluna Misturas complexas (constituintes com volatilidades muito diferentes) separadas ISOTERMICAMENTE: TCOL BAIXA: - Componentes mais voláteis são separados; - Componentes menos voláteis demoram a eluir, saindo como picos mal definidos. TCOL ALTA: - Componentes mais voláteis não são separados; - Componentes menos voláteis eluem mais rapidamente. Instrumentação Programação Linear de Temperatura A temperatura do forno pode ser variada linearmente durante a separação: Consegue-se boa separação dos componentes da amostra em menor tempo TEMPO TEMPERATURA tINI tFIM TINI TFIM R Parâmetros de uma programação de temperatura: TINI Temperatura Inicial TFIM Temperatura Final tINI Tempo Isotérmico Inicial tFIM Tempo Final do Programa R Velocidade de Aquecimento Instrumentação Programação Linear de Temperatura Coluna cromatográfica: série de estágios independentes onde acontece o equilíbrio entre o analito dissolvido na fase estacionária e no gás de arraste: Ocorre um “quase-equilíbrio” entre o analito sorvido na FE e dissolvido no gás de arraste. KC = Constante de Distribuição [A]S = concentração do analito na FE [A]M = concentração do analito no gás MENOR RETENÇÃO !!! Volatilidade [A]M Afinidade pela FE [A]S Teoria Básica Constante de Distribuição (kC’) Dispositivos que examinam continuamente o material eluído, gerando sinal quando da passagem de substâncias, que não o gás de arraste, proporcional à quantidade do analito. Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO no cromatograma. Instrumentação Detectores SENSIBILIDADE Relação entre o incremento de área do pico e o incremento de massa do analito. MASSA ÁREA Fator de Resposta, S: inclinação da reta Área do pico x Massa do analito o mesmo incremento de massa causa um maior incremento de área Sensibilidade S Na ausência de erros determinados: A = área do pico cromatográfico m = massa do analito Detectores Parâmetros Básicos de Desempenho UNIVERSAIS: Geram sinal para qualquer substância eluída. SELETIVOS: Detectam apenas substâncias com determinada propriedade físico-química. ESPECÍFICOS: Detectam substâncias que possuam determinado elemento ou grupo funcional em suas estruturas Detectores Classificação ~ 60 detectores já usados em CG ~ 15 equipam cromatógrafos comerciais 4 respondem pela maior parte das aplicações DCT TCD Detector por Condutividade Térmica DIC FID Detector por Ionização em Chama DCE ECD Detector por Captura de Eletrons EM MS Detector Es-pectrométrico de Massas Detectores Definições Gerais C H 2 C H 2 O H O H n S i C H 3 H 3 C C H 3 O S i R 1 R 2 O S i C H 3 C H 3 C H 3 n [ ] [ ] M S C A A K =
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