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LICENCIATURA EM HISTÓRIA
PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP)
POSTAGEM 3: ATIVIDADES 1 E 2 
1 -TEXTO DISSERTATIVO
2 - CARTA AO PROFESSOR ANDRÉ
Felipe Duarte Souza
1810746
Polo Jundiaí – SP
2020
SUMÁRIO
. Atividade 1: Texto dissertativo
. Atividade 2: Carta ao professor André
. Referências bibliográficas
Atividade 1: Texto dissertativo
Violência, medo e o ambiente escolar 
Ainda hoje a violência aparece como um grande problema social e uma preocupação recorrente em nossa sociedade, e causa grande repercussão quando acontece em um local que sempre entendemos como um “lugar seguro” e de descobrimentos: a Escola.
Como não se espantar com os casos que nos são mostrados na mídia sobre agressões, ameaças e muitas vezes mortes de professores; usando como base um dos casos descrito no livro “Desafios reais do cotidiano escolar brasileiro: 22 dilemas vividos por diretores, coordenadores e professores em escolas de todo o Brasil.”, abordaremos assuntos que geram discussões e polêmicas pelos diversos pontos de vista possíveis, o caso apresentado é: “O professor sob ameaça: como enfrentar a violência?”
Iniciamos refletindo sobre a aprovação dos alunos tidos como “problemas”, visando assim livrar-se do problema de uma forma rápida, e vemos que mesmo hoje ainda há muitas instituições que agem dessa forma, mas a reflexão que fica é: agindo dessa forma resolvemos o problema ou só estamos nos livrando dele jogando essa responsabilidade para os próximos níveis que terão contato com esse aluno?
As mudanças na Educação e os avanços alcançados nas novas formas do processo de aprendizagem devem ser levados em conta, e são em muito positivas para melhorar o relacionamento entre professores e alunos, indo até mais longe buscando integrar a família de forma participativa à escola, e tornando alunos, família e comunidade corresponsáveis no processo de aprendizagem e crescimento do aluno.
Outro ponto a ser pensado é a questão da subnotificação dos casos de violência por medo de possíveis represálias, muitos casos deixam de ser averiguados e resolvidos, pois com o medo de gerar mais violência, ou por se acharem despreparados ou até mesmo desamparados legalmente, os professores, diretores e coordenadores acabam deixando de lado e fazem “vista grossa” para os casos de violência, dessa forma tornando impunes aqueles que deveriam responder por tais atos.
A violência não deve ser encarada como algo normal ou corriqueiro, e devemos sim, estar preparados, orientados e amparados para que o que é certo seja feito; pois a partir do momento que negligenciamos estes atos e fatos reforçamos tais comportamentos.
Devemos todos, educadores, comunidade e famílias cobrar melhorias que visem resguardar a Escola e seus funcionários, para que possam trabalhar num ambiente salubre onde todos estejam e sentam-se seguros. 
Que existam leis que protejam as nossas crianças e adolescentes, mas que também existam contrapartidas legais que resguardem e amparem os profissionais, para que violências não aconteçam num lugar onde somente deveriam brotar as sementes do conhecimento e do descobrimento, para que alunos e professores possam ter seus laços estreitados, com respeito e dignidade, e que a Escola volte a ser terreno fértil de mentes inovadoras e ávidas por crescimento.
Que governantes preocupem-se em garantir o acesso e também a permanência de alunos na Escola, com ações que valorizem o aluno, o professor e a Escola, livrando-se de velhos paradigmas e estigmas, criando uma nova Escola viva, participativa e sem violência.
Atividade 2: Carta ao professor André
Jundiaí, 10 de junho de 2020.
Caro professor André;
Estou te escrevendo esta carta após ficar sabendo do caso ocorrido com você na escola onde leciona. Antes de falarmos sobre qualquer coisa gostaria de saber se você está bem e sinceramente espero que tudo esteja ótimo.
Como estou nos semestres finais para concluir minha graduação em História, e seu caso me chamou bastante atenção, eu gostaria de poder ajudar mesmo com minha pouca experiência.
Conversando com outros companheiros de profissão, me surpreendi ao ver como a violência tomou conta do nosso dia a dia, dentro e fora das escolas e ao perceber que esse tipo de atitude violenta tem se repetido de forma corriqueira e em algumas vezes com desfechos que gostaríamos de esquecer.
Tanto eu, como você sabemos que ao mesmo tempo que temos que ter o controle, a admiração e o respeito dos alunos, temos também que zelar pela nossa vida e de nossos familiares, e infelizmente o que ouvi de outros professores é que o medo de represálias e de atitudes mais violentas vindo por parte dos alunos faz com que tanto nós, como os diretores e coordenadores acabemos vivendo como reféns.
Apesar de saber que muitos de nós acabam ficando doentes e se afastam do serviço devido a essas coisas, gostaria que seu caso se concluísse de forma diferente, pois a escola onde trabalha sempre foi referência nas questões de ensino da sua região. 
Aconselho o amigo, por não termos apoio de leis que nos protejam, faça um boletim de ocorrência para poder ser respaldado caso algo pior aconteça, procure conversar com a Coordenação e a Diretoria de Ensino sobre o fato ocorrido, e caso continue nesta escola tente junto a direção e possíveis órgãos responsáveis discutir estratégias e medidas que possam diminuir ou até mesmo evitar novos episódios.
Quanto ao aluno, ou outros que possam apresentar o mesmo comportamento, precisamos estar capacitados ou ter pessoas capacitadas para ouvir e identificar seus problemas ou dificuldades, que muitas vezes vão e tem origem além dos muros da escola, um psicólogo, psicopedagogo, assistente social ou terapeuta ocupacional seriam parceiros ideais nesses casos. Mas infelizmente em nosso país não há estruturas físicas, jurídicas e pedagógicas para tentar lidar com essas situações que tem sido cada vez mais rotineiras nas nossas vidas.
Tentar ignorar esses comportamentos também poderia ser uma possibilidade, no caso de não ter apoio, pois muitas vezes tudo o que esse aluno quer é chamar atenção. 
O mais correto, seria acolhermos esse aluno e termos o apoio necessário para conseguirmos resgatá-lo, buscar entender a dinâmica de sua família e da comunidade que faz parte, e que muitas vezes traz esses comportamento por falta de opções ou falta de exemplos a serem seguidos.
E peço à você que tome cuidado, como mora sozinho fique sempre atento e busque apoio. Torço para que quando receber está carta a situação tenha se resolvido e que tudo tenha se acalmado.
Atenciosamente;
Felipe Duarte
Referências bibliográficas
- Manual de Orientação das Atividades da Disciplina Prática de Ensino: Trajetória da Práxis. Unip 2020.
- https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/sociologia/violencia-escolar.htm 
Acessado em 16/06/2020.
- https://gestaoescolar.org.br/conteudo/317/violencia-na-escola
Acessado em 16/06/2020.
- https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602019000400331
Acessado em 16/06/2020

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