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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO 
LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
Formas de Tratamento na Prática Comunicativa Quotidiana em Língua 
Portuguesa. 
 
 
 
 
Domingas José Comé 
 
 
 
 
 
 
Maxixe, 8 de Maio de 2020 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO 
LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
Formas de Tratamento na Prática Comunicativa Quotidiana em Língua 
Portuguesa. 
 
 
 
Segunda Parte do Exame Normal a ser apresentado no Centro de Recurso de Maxixe/ 
Departamento de Ciências Sociais e Humanas, para efeitos de avaliação. 
 
Domingas José Comé 
 
 
 
 
 
Maxixe, 8 de Maio de 2020 
 
 
 
2 
 
Índice 
Conteúdo Página 
1.0.Introdução ............................................................................................................... 3 
1.1.Objectivos ............................................................................................................... 3 
1.2.Metodologia ............................................................................................................ 3 
2.0.Formas de tratamento .............................................................................................. 4 
2.1.Classificações .......................................................................................................... 4 
3.Considerações finais ................................................................................................... 8 
4.Referências bibliográficas .......................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///C:\Users\PC\Desktop\Chibaela%20amiga\Chibaela%20amiga%20tecnicas.docx%23_Toc39788423
file:///C:\Users\PC\Desktop\Chibaela%20amiga\Chibaela%20amiga%20tecnicas.docx%23_Toc39788424
file:///C:\Users\PC\Desktop\Chibaela%20amiga\Chibaela%20amiga%20tecnicas.docx%23_Toc39788425
file:///C:\Users\PC\Desktop\Chibaela%20amiga\Chibaela%20amiga%20tecnicas.docx%23_Toc39788426
file:///C:\Users\PC\Desktop\Chibaela%20amiga\Chibaela%20amiga%20tecnicas.docx%23_Toc39788427
file:///C:\Users\PC\Desktop\Chibaela%20amiga\Chibaela%20amiga%20tecnicas.docx%23_Toc39788428
file:///C:\Users\PC\Desktop\Chibaela%20amiga\Chibaela%20amiga%20tecnicas.docx%23_Toc39788429
3 
 
1.0.Introdução 
As formas de tratamento são expressões que assumem valor semântico de pronomes. O próprio 
nome já sugere que eles, os pronomes, estão em função ou ficam em lugar do nome ou 
dos substantivos. 
As formas de tratamento são classificadas como pronomes pessoais de tratamento. Isso porque a 
língua portuguesa dispõe de vários vocábulos adequados a cada situação comunicativa, 
considerando a posição social do interlocutor. 
 Dessa forma, os pronomes de tratamento fazem referência à segunda pessoa do discurso, ou 
seja, aquela com quem se fala. 
Nesta senda é foco do presente ensaio debruçar acerca das formas de tratamento na prática 
comunicativa quotidiana em língua portuguesa. Para tal o ensaio foi estruturado da seguinte 
forma: introdução, objectivos, metodologia, desenvolvimento, considerações finais e referências 
bibliográficas. 
1.1.Objectivos 
Geral 
 Compreender as formas de tratamento na prática comunicativa quotidiana em língua 
portuguesa. 
Específicos 
 Identificar as formas de tratamento na prática comunicativa quotidiana em língua 
portuguesa. 
 Descrever as formas de tratamento na prática comunicativa quotidiana em língua 
portuguesa. 
1.2.Metodologia 
O ensaio é fruto de pesquisas bibliográficas devidamente citadas no texto e nas referências 
bibliográficas, análise de informações consultadas tendo culminado com a compilação e 
produção final do ensaio. 
 
 
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/pronomes
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/substantivos
4 
 
2.0.Formas de tratamento 
Segundo Cook (1997, p.454), as formas de tratamento se constituem nos modos pelos quais nos 
dirigimos às autoridades, quer por meio de correspondência oficial, quer de forma verbal em 
actos solenes. 
Inúmeras são as situações em que devemos nos expor ou apresentar os nossos saberes, perante os 
outros. O uso de pronomes e locuções pronominais de tratamento tem larga tradição na Língua 
Portuguesa. 
2.1.Classificações 
Do ponto de vista morfossintático, segundo Cintra (1972), o sistema de formas de tratamento do 
PE divide-se em três categorias: 
 O tratamento pronominal (“tu”, “você”, “vocês”, “Vossa Excelência”, “Vossa Alteza”, 
“Vossa Majestade”, “Vossa Senhoria”); 
 O tratamento nominal (“o senhor”, “a senhora”, “o doutor”, “a dona”, “a doutora”, “o 
senhor ministro”, “o professor”, “o pai”, “a mãe”, “o avô”, “o Carlos”, “a Joana”, “a 
minha amiga”, “o patrão”, “a menina”, etc.); e 
 O tratamento verbal (em português, o uso da 3.ª ou da 2.ª pessoa do verbo no singular. 
 O tratamento nominal é sempre acompanhado pela 3.ª pessoa verbal e distingue-se dos outros 
dois tipos por fazer sempre referência a algo relacionado com a pessoa a quem nos dirigimos. 
Esses traços individuais podem ser, o sexo/género: “o senhor”/“a senhora”; a profissão ou a 
categoria social: “o senhor doutor”/“o senhor ministro”; o parentesco: “o pai”/“a mãe”; o nome 
próprio: “o Joaquim”/“a Maria”; o nome de relação especial: “a menina”/“a minha amiga”. 
Boléo (1972) classifica as formas de tratamento em nominais, pronominais e verbais Cintra 
(Cintra, 1972), mas propõe também a integração no sistema de uma nova categoria, designada 
por tratamento de evitação, que corresponde ao emprego da 3.ª pessoa (“Ø Deseja açúcar?”), 
uma forma alternativa utilizada para evitar a escolha de formas pronominais ou nominais que se 
referem aos estatutos sociais dos interlocutores. 
5 
 
A perspectiva semântico-pragmática permite observar como o sistema de formas de tratamento 
se relaciona com a hierarquização da sociedade portuguesa. Neste plano, Lindley Cintra (Cintra, 
1972) distingue., formas de tratamento como: “você”, adequada para relações interpessoais que 
se caracterizam como sendo de igual para igual, ou de superior para inferior, e que não implicam 
intimidade; “tu”, enquanto forma própria de intimidade; ou ainda as formas de cortesia que 
implicam uma distância entre os interlocutores, “o senhor”, “o senhor doutor”, “o Joaquim”, “a 
Maria”, “a senhora Maria”, “a dona Maria”, “a senhora dona Maria”, “Vossa Excelência”, etc. 
No que se refere ao tratamento nominal, o português apresenta uma grande variedade de formas 
cujo uso depende de vários factores que definem a situação comunicacional e o funcionamento 
das relações sociais. As formas nominais, ou nomes vocatórios, podem ser acompanhadas de 
determinantes definidos e/ou possessivos, de adjectivos e de uma partícula interjetiva. O 
determinante utilizado pode aumentar ou reduzir a relação de proximidade ou de afastamento 
entre as pessoas. Os enunciados “ele é o meu caro amigo” e “ele é um amigo” distinguem-se, 
porque a escolha do possessivo precedido de artigo definido, no primeiro exemplo, implica uma 
familiaridade entre os interlocutores, enquanto o uso de um artigo indefinido, no segundo 
exemplo, implica a ausência de proximidade (Brito, 2010). 
Factores como a formalidade ou informalidade da situação são também relevantes. Numa 
situação formal, é necessário tratar as pessoas com o respeito apropriado (“Vossa Excelência”, 
“o senhor”/“a senhora”) e, numa situação informal, usa-se, em geral, o tratamento de “tu”. As 
relações de respeito e de cortesia implicam sempre o tratamento formal (“o senhor”/“a senhora”). 
Uma situação de protocoloexige o tratamento mais formal possível (“Vossa Excelência”, “Vossa 
Santidade”, “Excelentíssimo Senhor Professor”, “Magnífico Reitor”, etc.). 
Atendendo ao grau de parentesco, usa-se o tratamento por “tu”, na maioria dos casos, embora se 
observe também, em algumas famílias, o uso de um tratamento respeitoso (“o senhor”/“a 
senhora”) com membros mais idosos (pais, tios, avós). É de notar ainda, em PE, a distinção 
semântica entre o uso do nome precedido ou não por artigo definido, com 2.ª ou 3.ª pessoa do 
singular, em função da situação comunicacional: “Maria, queres sair hoje à noite?”/“A Maria 
quer sair hoje à noite?”. 
6 
 
Para as mulheres, está reservado o uso do primeiro nome após o título profissional (“senhora 
doutora Sílvia”) e, excepcionalmente, seguido do apelido (“senhora doutora Sílvia Vieira”); já 
para os homens, é a utilização do apelido que predomina (“senhor doutor Vieira”). 
Assimetria ligada ao género ocorre também quando se usam as formas “senhor”/“senhora”, que 
não são equivalentes socialmente. A gradação da distância é feita para o homem pelo uso do 
primeiro nome e/ou do apelido ( “ó Senhor António”, “ó Senhor Fonseca”, “ó Senhor António 
Fonseca”), enquanto para as mulheres a gradação é feita com base na hierarquia social (“a 
senhora”, “a dona”, “a senhora dona Ana” e, por vezes, seguido do apelido). 
Tabela 1: Formas de tratamento em língua portuguesa 
Pronome de 
Tratamento 
Abreviatura 
no Singular 
Abreviatura 
no Plural 
Usos 
Você V. VV. Usado para um tratamento mais informal. 
Em algumas regiões é substituído pelo "tu" 
Senhor, Senhora Sr., Sr.ª Srs., Srª.s Usado quando falamos com pessoas com 
as quais não temos intimidade 
Vossa Senhoria V. S.ª V. Sª.s Pouco utilizado actualmente; para quando 
nos dirigimos à autoridades em geral, 
como directores, chefes, vereadores, 
secretários, etc. 
Vossa Excelência V. Ex.ª V. Ex.ªs Usado para referenciar autoridades mais 
altas, como Presidente da República, 
Ministros de Estado, Senadores, 
Deputados, etc. 
Vossa Eminência V. Em.ª V. Em.ªs Usados para falarmos com Cardeais 
Vossa Alteza V. A. V V. A A. Para nos referirmos a Príncipes e 
Princesas, Duques 
Vossa Santidade V.S. - Para o Papa 
7 
 
Vossa 
Reverendíssima 
V. Rev.mª V. Rev.mªs Bispos e Sacerdotes 
Vossa 
Paternidade 
V. P. VV. PP. Superiores de Ordens Religiosas. 
Vossa 
Magnificência 
V. Mag.ª V. Mag.ªs Reitores de Universidades 
Vossa Majestade V. M. V V. M M. Reis e Rainhas. 
Fonte: Basto (1972). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
3.Considerações finais 
 Formas de tratamento, são palavras ou sintagmas usados pelo falante de uma língua com o 
objectivo de dirigir-se ou referir-se a outra pessoa estando em uma relação de interacção 
comunicativa. 
Constituem formas corteses de tratamento, expressões de reverência, títulos honoríficos, etc. São 
formas como outros quaisquer, inclusive empregados da mesma forma que os pronomes 
pessoais, porém são utilizados em situações formais específicas antepondo-se a determinadas 
palavras que designam cargos ou posições sociais de prestígio. 
A conjugação dos pronomes de tratamento é da 3ª pessoa, mas normalmente se identificam mais 
com a segunda pessoa, já que se referem à pessoa com quem se fala. Um exemplo disso é o 
pronome “você” que substitui o pronome “tu” em muitas regiões que tem como língua oficial a 
língua portuguesa. A substituição já está tão comum que os pronomes “tu” e “vós” estão aos 
poucos tornando-se arcaicos, já que estão rapidamente perdendo a frequência de seu uso. 
Quanto ao emprego de iniciais maiúsculas ou minúsculas nos pronomes de tratamento, há ainda 
um certo impasse, porém alguns gramáticos sugerem que se use letras minúsculas nos pronomes 
mais usuais ou comuns, tais quais: senhor, senhora, doutor, dona, dom, senhorita, professor, 
você. Já nos demais pronomes, menos usuais e mais formais, utiliza-se letras maiúsculas, como 
por exemplo: Vossa Senhoria, Vossa Excelência, Vossa Santidade, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
4.Referências bibliográficas 
Basto, Cláudio (1932). “Formas de tratamento em português”, Lusitana, pp. 183-202 
Brito, Ana Maria (2010). Gramática: História, Teorias, Aplicações, Porto, Faculdade de Letras 
do Porto, pp. 133-146; 
Boléo, Manuel da Paiva (1946). Introdução ao Estudo da Filologia Portuguesa, Lisboa, Revista 
de Portugal, p.65 
Cintra, Luís Filipe Lindley (1972). Formas de Tratamento na Língua Portuguesa, Lisboa, 
Livros Horizonte, p.43 
Cook, Manuela (1997). “Uma teoria de interpretação das formas de tratamento na língua 
portuguesa”, Hispania, vol. 80, pp. 451-464:

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