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Parte 1 Álgebra Vetorial Grandeza escalar Grandeza é tudo aquilo que pode ser medido, ou seja, que pode ser representado por um número. Um sentimento não pode ser medido, mas a temperatura de uma pessoa sim. Quando uma medida pode ser determinada apenas pelos dados numéricos e a unidade de medida, sem que seja necessário saber sua orientação, trata-se de uma grandeza escalar. Se uma pessoa informar que possui 70 kg já é o suficiente para entender que é sua massa, não importando a distribuição dela, onde está, ou para onde vai. Ao contrário de quando alguém diz que está indo para algum lugar, em que surge a pergunta: para qual lugar? Por onde está indo? De que modo vai? Entre outros questionamentos, pois é necessário saber a localização a se chegar, bem como uma orientação. Assim, a massa é um exemplo de grandeza escalar, mas o deslocamento não. Estas grandezas que necessitam de mais informações (orientações), além do valor numérico e a unidade de medida, como o exemplo do deslocamento citado acima, são denominadas grandezas vetoriais. Elas precisam informar o número, a unidade de medida, a direção e o sentido. Grandezas vetoriais não serão abordadas neste estudo. As grandezas escalares mais comuns e suas unidades no S.I. estão listadas abaixo: Grandeza escalar Unidade (S.I.) massa quilograma tempo segundo temperatura Kelvin área m² (metro quadrado) volume m³ (metro cúbico) energia Joule carga elétrica Coulomb Algumas grandezas escalares são sempre positivas, como massa, área e volume. Outras, no entanto, podem ser positivas ou negativas, como a temperatura, o tempo e a carga elétrica, Veja os exemplos a seguir: • Exemplo 1: -2ºC num dia frio ou 28ºC em um dia quente; • Exemplo 2: -10, -9, -8, -7... Como no caso da partida de foguetes, a contagem regressiva; • Exemplo 3: carga negativa de -5 C ou carga positiva de 3 C. Têm grandezas que podem ser tanto escalares como vetoriais, como o caso da velocidade, a qual sendo usada no sentido de rapidez é um escalar, mas exigindo orientação é um vetor. Já outras grandezas são exclusivamente escalares, como o tempo, por exemplo. Grandeza Vetorial https://www.infoescola.com/fisica/carga-eletrica/ Algumas grandezas físicas apenas se representam por um número e uma unidade de medida, sendo suficientes para entender a informação transmitida. Um exemplo é a massa: se é dito que alguém possui 60 kg, já está entendido, não é necessário informações para entender a medida que foi feita. Estas são as chamadas grandezas escalares, as quais um número e uma unidade de medida já lhe bastam. Exemplos de grandezas escalares: Velocidade, aceleração, Força, Deslocamento, Quantidade de movimento. Contudo, existem grandezas físicas que exigem um pouco mais de informações. Tomamos como exemplo o deslocamento: dizer que "um carro está a 30 km" não esclarece o fato, pois surgem perguntas sobre qual seria a exata localização, a qual o carro está distante 30 km, se ele está indo ou voltando deste local, enfim, é necessária uma orientação para esclarecer a medida. Estes tipos de grandezas físicas são as grandezas vetoriais. Elas exigem, além do número e a unidade de medida, de uma orientação, ou seja, direção e sentido. Um vetor é representado geometricamente por uma seta, cujo início e final são mostrados na figura a seguir. Desta forma, são definidas, na tabela abaixo, algumas direções e sentidos como exemplos para representar um vetor. Direção Sentido Vetor vertical para cima ↑ vertical para baixo ↓ horizontal esquerda ← horizontal direita → a 45º da horizontal anti-horário (nordeste) ↗ O vetor oposto é aquele que possui o sentido contrário a um determinado vetor na mesma direção. Na tabela, o primeiro e o segundo vetor são opostos. O terceiro e o quarto vetor também são. O vetor nulo é representado por um ponto, pois não há dimensão para este vetor, sendo que seu início coincide com seu fim. Um vetor não nulo possui dimensão (ou módulo). A dimensão é o número que determina a quantidade na grandeza (número 5 no exemplo a https://www.infoescola.com/fisica/grandeza-escalar/ seguir). Uma grandeza vetorial, velocidade v, por exemplo, é representada com uma flecha acima da letra v. Observe o exemplo seguinte. A velocidade de 5 m/s possui dimensão ou módulo igual a 5. A soma de vetores é feita conforme os passos: 1) colocam-se os vetores a serem somados na ordem: a origem do segundo vetor no final do primeiro, a origem do terceiro vetor no final do segundo, assim por diante; 2) o vetor soma será o vetor que liga a origem do primeiro vetor com o final do último vetor, neste caso, o último é o terceiro. Quando um dos vetores for oposto na soma, unirá o final do segundo com o final do primeiro, ou início do segundo com o início do primeiro (ver caso 180º na tabela adiante). Veja na tabela abaixo três tipos de operações comuns com vetores. Ângulo entre os vetores Operação Vetor Soma 0º Soma (3 + 1 = 4) 90º Teorema de Pitágoras soma² = 3² + 4² soma² = 9 + 16 soma² = 25 soma = 5 180º subtração (o vetor oposto 1 é negativo) (3 – 1 = 2) Quando for um ângulo qualquer (α) entre os vetores a serem somados, utiliza-se a regra do paralelogramo. Nesta regra, colocam-se os vetores na ordem de soma. O vetor que fecha é o vetor soma (diagonal do paralelogramo). Veja a figura e a equação para o caso da soma de dois vetores: https://www.infoescola.com/matematica/teorema-de-pitagoras/ Pela Lei dos Cossenos: R^2=A^2+B^2−2⋅A⋅B⋅cosα Todo vetor em um plano pode ser representado por suas componentes. Vamos imaginar uma situação para que fique claro este conceito. Suponhamos que uma pessoa, que está no ponto A em uma praça, deseja chegar no ponto C, na mesma praça. Ela pode fazer este caminho pelas laterais da praça ou pela diagonal que une diretamente os dois pontos A e C. Inclusive, está é uma característica importante dos vetores: unir dois pontos de forma direta, pelo menor caminho, sem fazer curvas ou desvios! Assim, são três os caminhos que poderiam ser feitos, de acordo com a figura, se levarmos em conta apenas os pontos A, B, C e D: o segmento AB mais o segmento BC, o segmento AD mais o segmento DC e, diretamente, o segmento AC. Quando falamos de componentes de vetores, temos • 1) segmento AB (ou DC): componente vertical (no eixo y) do vetor AC. • 2) segmento BC (ou AD): componente horizontal (no eixo x) do vetor AC. Isso ocorre com qualquer vetor em um plano. Se o vetor estiver em um espaço tridimensional, serão três componentes, em x, y e z, no espaço cartesiano. As componentes de um vetor também são chamadas de projeções deste vetor, nos respectivos planos cartesianos. Dentro da ciência como a Física, por exemplo, há diversas aplicações dos conceitos de campos escalares e vetoriais. Um campo é uma região do espaço onde há grandezas associadas aos seus pontos. Ele pode ser estável, quando as grandezas não variam em função do tempo, ou homogêneo, se todas as grandezas apresentarem a mesma direção. Exemplo de campo vetorial, considerado a distribuição típica do vetor vento médio em [m/s], em 850hPa. Imagem:Satyamurti. Um campo escalar é aquele em que todos os pontos apresentam grandezas isentas de direção e sentido. Alguns exemplos desse tipo de campo são a distribuição de temperaturas máximas em um mapa, cotas de pontos notáveis em um terreno, densidades populacionais em bairros e de uma cidade. Já no campo vetorial, cada ponto está associado a um vetor (que possui uma norma ou módulo, direção e sentido). A distribuição da velocidade de um fluido, a região no entorno de uma carga elétrica ou um corpo com magnetismo, a direção da inclinação de um terreno indicando os divisores de águas são exempplos de campos vetoriais. Quando, para cada ponto (x,y,z) num vetorial existir uma função F queassocie-o a um veotr F1 . i + F2 . j + F3 . K , sendo i , j , k os vetores canônicos (1,0,0);(0,1,0);(0,0,1), respectivamente , dizemos que F é uma função vetorial. Algumas formulações matemáticas podem existir entre F1 , F2 e F3 de modo que elas sejam, individualmente, funções escalares de (x,y,z); Ou ainda, podem ser funções de um parâmetro t, gerando um campo vetorial ao considerarmos um vetor posição; r = x(t) . i + y(t) . J + z(t) . K Por exemplo: 1) F = 2x . i + y^2 . J + (33z + 5) . k 2) F = (cos t) i + [t sec(t^2)] . J + [5 senh(2t)] . K Produto Escalar e suas propriedades Assim como é possível realizar operações matemáticas com números, é possível fazer operações com vetores. Uma dessas operações é o produto escalar, realizada entre dois vetores, que resulta sempre em uma grandeza escalar, ou seja, um número real. Trata-se de uma operação diferente do produto vetorial, que resulta em um vetor. Utilizamos a seguinte representação para o produto escalar, que também pode ser chamado de produto interno: A . B = AB cos teta Obviamente , a.b = b.a. Exemplo: Sendo u = (2,3,1) e v = (1,4,5) U x V + 19 Propriedades do produto escalar Abaixo, estão listadas as propriedades do produto escalar. Note, por exemplo, que a ordem dos vetores não altera o resultado. Podemos usar as propriedades do produto escalar para demonstrar, por exemplo, o Teorema de Pitágoras. Soma de vetores Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a soma de v e w, por: v + w = (a+c,b+d) Propriedades da Soma de vetores Diferença de vetores Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a diferença entre v e w, por: v - w = (a-c,b-d) Produto de um número escalar por um vetor Se v=(a,b) é um vetor e c é um número real, definimos a multiplicação de c por v como: c.v = (ca,cb) Propriedades do produto de escalar por vetor Quaisquer que sejam k e c escalares, v e w vetores: Módulo de um vetor O módulo ou comprimento do vetor v=(a,b) é um número real não negativo, definido por: Vetor unitário Vetor unitário é o que tem o módulo igual a 1. Existem dois vetores unitários que formam a base canônica para o espaço R², que são dados por: i = (1,0) j = (0,1) Para construir um vetor unitário u que tenha a mesma direção e sentido que um outro vetor v, basta dividir o vetor v pelo seu módulo, isto é: Observação: Para construir um vetor u paralelo a um vetor v, basta tomar u=cv, onde c é um escalar não nulo. Nesse caso, u e v serão paralelos: Se c = 0, então u será o vetor nulo. Se 0 < c < 1, então u terá comprimento menor do que v. Se c > 1, então u terá comprimento maior do que v. Se c < 0, então u terá sentido oposto ao de v. Decomposição de vetores em Vetores Unitários Para fazer cálculos de vetores em apenas um dos planos em que ele se apresenta, pode-se decompor este vetor em vetores unitários em cada um dos planos apresentados. Sendo simbolizados, por convenção, î como vetor unitário do plano x e como vetor unitário do plano y. Caso o problema a ser resolvido seja dado em três dimensões, o vetor utilizado para o plano z é o vetor unitário . Então, a projeção do vetor no eixo x do plano cartesiano será dado por , e sua projeção no eixo y do plano será: . Este vetor pode ser escrito como: =( , ), respeitando que sempre o primeiro componente entre parênteses é a projeção em x e o segundo é a projeção no eixo y. Caso apareça um terceiro componente, será o componente do eixo z. No caso onde o vetor não se encontra na origem, é possível redesenhá-lo, para que esteja na origem, ou então descontar a parte do plano onde o vetor não é projetado. Produto escalar Dados os vetores u=(a,b) e v=(c,d) definimos o produto escalar entre os vetores u e v, como o número real obtido por: u.v = a.c + b.d Exemplos: O produto escalar entre u=(3,4) e v=(-2,5) é: u.v = 3.(-2) + 4.(5) = -6+20 = 14 O produto escalar entre u=(1,7) e v=(2,-3) é: u.v = 1.(2) + 7.(-3) = 2-21 = -19 Propriedades do produto escalar Quaisquer que sejam os vetores, u v e w e k escalar: Ângulo entre dois vetores O produto escalar entre os vetores u e v pode ser escrito na forma: u.v = |u| |v| cos(x) onde x é o ângulo formado entre u e v. Através desta última definição de produto escalar, podemos obter o ângulo x entre dois vetores genéricos u e v, como, Produto Vetorial e suas propriedades: Produto vetorial Definição: Dados vetores ¯u = (u1, u2, u3) e ¯v = (v1, v2, v3) de R3 definimos o produto vetorial u¯ × v¯ como o vetor u¯ × v¯ = Propriedades do produto vetorial O vetor ¯u × v¯ é ortogonal aos vetores ¯u e ¯v, isto é, u¯ · (¯u × v¯) = ¯v · (¯u × v¯) = 0 Para provar a afirmação é suficiente interpretar ¯u · (¯u × v¯) como um determinante com duas linhas iguais. Veja que • u¯ × v¯ = −v¯ × u¯ (a troca da ordem de duas linhas de um determinante muda o sinal). • u¯×u¯ = 0 (um determinante de uma matriz com duas linhas iguais vale zero). • (¯u + ¯u ′ ) × v¯ = (¯u × v¯) + (¯u ′ × v¯), • (σu¯) × v¯ = σ(¯u × v¯), para todo σ ∈ R. • u¯ × v¯ = 0 se, e somente se, os vetores ¯u e ¯v são paralelos (¯v = σu¯). Também temos as seguintes propriedades: • O m´módulo do produto vetorial u¯ × v¯ é a área de um paralelogramo de lados ¯u e ¯v, (lembre o significado geométrico de um determinante dois por dois como área de um paralelogramo). • O m´módulo do produto vetorial verifica a fórmula: ||u¯ × v¯|| = ||u¯|| ||v¯||sen α, onde α ´e o ˆangulo entre os vetores ¯u e ¯v. • Orientação do vetor u¯ × v¯: o sentido de ¯u × v¯ pode ser determinado usando a regra da mão direita, se θ é o ângulo formado pelos vetores u¯ e ¯v, e ¯u é girado um ângulo até coincidir com ¯v, se os dedos da mão direita se fecharem no sentido desta rotação então o polegar aponta no sentido de ¯u × v¯. Dito de outra forma, primeiro colocamos o canto da mão coincidindo com o primeiro vetor com a parte que corresponde ao dedo polegar sobre a origem do vetor. Depois fazemos girar a mão até coincidir com o vetor ¯v (usando o caminho mais curto), deste jeito, o polegar apontara no sentido do vetor ¯u × v¯. Exemplo 1. Verificam-se as igualdades i × j = k, i × k = −j, j × k = i. Observação 1. Não é válida, em geral, a fórmula u¯ × (¯v × w¯) = (¯u × v¯) × w. ¯ Por exemplo, i × (j × j) = 0 pois j × j = 0). Porém (i × j) × j = k × j = −i Portanto, a expressão u¯ ×v¯×w¯ não tem sentido: são necessários parênteses para saber quais são os produtos vetoriais que devemos calcular. Vetores unitários: Um veotr A tem magnitude e orientação. A magnitude de A é um escalar escrito como A ou |A|. Um vetor unitário a ao longo de A é definido como um vetor cuja magnitude é a unidade isto é a orientação é ao longo de A, logo é: a= A / |A| = A / A Observe que |a| = 1.Dessa forma, podemos escrever A como A = A a O que especifica completamente A em termos de sua magnitude A e sua orientação a. Um vetor A, em coordenadas cartesianas (ou retangulares), pode ser representado como (Ax,Ay,Az) ou Ax ax + Ay ay + Az az Onde Ax, Ay e Az são denominadas as componentes de A, respectivamente nas direções x, y e z; ax, ay, az são respectivamente os vetores unitários nas direções x, y e z. A magnitude do vetor A é dada por: A = RAIZ Ax^2 + Ay^2 + Az^2 E o vetor unitário ao longo de A é dado por: A = _Ax_ax_+_Ay ay__+_Az az___ Raiz Ax^2 + Ay^2 + Az^2 Exemplo: Parte 2 Sistemas de Coordenadas Cartesianas Representação de um ponto no sistema de coordenadas cartesianas: Exemplo: Representação de um vetor coordenadas cartesianas: Exemplo: Vetores unitários em coordenadas cartesianas: Vetores de módulo unitário na direção de cada eixo e no sentido crescente Para obter a componente do vetor em cada eixo, basta multiplicar cada vetor unitário porum escalar Para definir um vetor unitário em qualquer direção, basta dividir cada componente do vetor pelo módulo do mesmo. O vetor unitário na direção de será: Exemplos: pontos A(2,-3,1), B(-4,-2,6) e C(1,5,-3) __ Vetor AC __ Vetor unitário na direção BA Distância entre B e C Vetor de A até o ponto médio entre B e C Elementos diferenciais de linha em coordenadas cartesianas Elementos diferencias de superfícies em coordenadas cartesianas Elemento Diferencial de volume em coordenadas cartesianas Volume (Dv) Exemplo: Representação elemento diferencial coordenadas cartesianas Parte 3 Representação de um ponto no sistema de coordenadas cilíndricas: Exemplo: Representação de um vetor coordenadas cilíndricas: Exemplo: Vetores unitários em coordenadas cilíndricas: ( , , ) Elementos diferencias de linha em coordenadas cilíndricas Elemento Diferencial de superfície em coordenadas cilíndricas Elemento Diferencial de volume em coordenadas cilíndricas Representação de um elemento diferencial em coordenadas cilíndricas Parte 4 Representação de um ponto no sistema de coordenadas esféricas: Exemplo: Representação de um vetor coordenadas esféricas: Exemplo: Vetores unitários em coordenadas esféricas: ( , , ) Elementos diferenciais de linha em coordenadas esféricas; Elementos diferencias de superfícies em coordenadas esféricas; Elemento Diferencial de volume em coordenadas esféricas; Representação de um elemento diferencial em coordenadas esféricas; Parte 5 Integrais de linha, de Superfície e de Volume Vamos iniciar nosso estudo com as integrais de linha de uma função de duas variáveis. Denominamos de integral de linha escalar, a integral de uma função f(x,y) ao longo de uma curva C e a denotamos por , onde ds é uma quantidade infinitesimal (muito pequena) da curva C. A curva C é chamada o caminho da integração. Vamos entender melhor o conceito de integral de linha. Iremos utilizar a notação P(t) = (x(t), y(t)) , para denotar um caminho (uma curva) no plano cartesiano R 2 . Podemos pensar em P (t) como sendo um ponto (em movimento), como função do tempo t, descrevendo uma curva C no plano, para a< t< b. Para calcular uma integral de linha, é necessário conhecer a equação da curva C, a qual pode ser dada na forma cartesiana ou paramétrica. A forma cartesiana é mais utilizada, quando a curva C é o gráfico de uma função y g (x) . Já a forma paramétrica, abrange o caso geral, tanto para gráficos de função ou não. Em ambos os casos, uma integral de linha escalar, , pode ser transformada em uma integral simples de uma função de uma variável. Para isso, basta restringirmos os valores de aos pontos da curva C, e encontrarmos uma expressão adequada para ds. Para acharmos ds devemos observar que, sendo ds uma quantidade infinitesimal (muito pequena) do comprimento da curva C, podemos supor que ela é a hipotenusa do triângulo retângulo, cujos catetos são dx e dy (ver figura). Portanto, Grandeza escalar Propriedades do produto escalar Soma de vetores Propriedades da Soma de vetores Diferença de vetores Produto de um número escalar por um vetor Propriedades do produto de escalar por vetor Módulo de um vetor Vetor unitário Decomposição de vetores em Vetores Unitários Produto escalar Propriedades do produto escalar Ângulo entre dois vetores