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2ª Avaliação Processo Penal I

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~E~IV!8 
CURSO: DIREITO 
DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL PENAL 1 
DOCENTE/PROFESSOR ORIENTADOR: DAVIDSON MIRANDA 
Data da Avaliação 
TURMA- MAPA DE NOTAS 
DIRETORIA DE GRADUAÇÃO 01/08/2020 CURSO 
DE 
Data da Devolução 
FÉRIAS-
AV1 AV2 NOTA FINAL 
AVALIAÇÃO li 
DISCENTE: 
0CQI) 'f~\À)( R..,,\.., \I • .n ~ \\. ... -
J ' 
~ · ~ara apJlica~ a sanção penal ads casos a ele levados, o Poder Judiciário utiliza-se de wn con1·unto de regras para eleger para cada matéria um 
orgao ou ust1ça ·natural" por · d. É · ' • · · ' ' lid t ·t . E 
1 
_ ' asSim izer ~ !ustamt:nte a com~tencta, por meio de regras e critérios que definirá o local, Juízo e órgão onde a 
e rami ara. m re açao ao tema Competenc1a, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa FALSA (Valor de 1pt) 
a) Para que_ se afirm_e a compet~ncia federal para processar e julgar os crimes previstos em tratados ou convenções internacionais não basta a 
mera prevrsao do delito em tais diplomas, sendo necessária a presença de uma relação de transnacionalidade; 
)Q A Emenda Co~stitucíonal_ n. 45/04, comumente chamada de Reforma do Judiciário, estabeleceu a competência exclusiva da Justiça Federal 
para processar e Julgar os cnmes contra os direitos humanos; 
c) A Justiça Federal é competente para processar e julgar, ressalvada a competência da Justiça Militar, os crimes cometidos a bordo de navios ou 
a~ro~aves .• en!endendo-~ po~ navio apena~ a~ embarcações de grande porte, aptas a realizar viagens marítimas. No que se refere às aeronaves, 
a 1unsprudenc1a tende a incluir na competencta federal quaisquer delitos cometidos a bordo de aviões que estejam realizando transporte aéreo 
entre aeroportos; 
d) Compete à Justiça Federal processar e julgar os. crimes contra a organização do trabalho nos quais tenham sido afetadas as instituições do 
trabalho ou os direitos dos trabalhadores coletivam_erite considerados; 
2. O frentista José de Souza, usando um dispositivo conhecido como chupa-cabra, logrou clonar cartão magnético do Banco do Brasil, de 
titularidade de Maria da Glória, quando esta o utilizou em posto de gasolina localizada e Belém. 
No dia seguinte, José viajou para Altamka, local em que utilizou o cartão clonado em caixas eletrônicos, ao longo de 3 (três) dias, tendo sacado a 
i11portância total de RS 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais). Ao perceber a ocorrência dos saques, Maria registrou ocorrência na delegacia de 
polícia da comarca de Castanhal, local em que reside e onde está localizada a agência do Banco do Brasil no qual Maria possui conta. Dias após, 
José de Souza foi preso em flagrante, em Altamira, q~ando tentava mais umà vez usar o cartão clonado para efetuar um saque (Valor de 1pt) 
Considerando a narrativa acima, assinale a alterpativa correta. 
)fJ João praticou estelionato e a competência para processo e julgamento é do juízo da comarca de Belém. 
b) João praticou estelionato e a competência para processo e julgamento é do juízo da comarca de Altamira. 
c) João praticou furto mediante fraude e a competência para o processo e julgamento é do juízo da comarca de Castanhal. 
d) João praticou furto mediante fraude e a competê,11cia para processo e julgamento é do juízo da comarca de Altamira. 
e) João praticou estelionato e a competência para o processo e julgamento é do juízo da comarca de Castanhal. 
3. o policial militar TERÊNCIO, durante uma diligência para evitar um furt~; entra em luta _corporal com NESTOR, u~ marginal ~rigos_o. ~ vítima, 
uma senhora chamada MALVINA, procura ajudar é! TERÊNCIO. Em meio ao esforço f1s1co, ambos causam lesoes corporais grav1ss1mas em 
NESTOR. A competência para julgamento das lesões será assim resolvida. (Valor de 1pt) 
]() por continência, união de processos, uma vez que há duas pessoas e uma só infração; . . . 
b) por conexão instrumental, união de processos, uma vez que as provas mutuamente se 1nfluenctam, 
c) não há união de processos. . . . . 
d) por conexão de reciprocidade, união de processos, há vánas pessoas d1glad1ando-se umas contra as outras, 
4
_ "Zito• e 'Buteco• se ajustam para práticas delituosas. lnicialmen~e, os. mel~ntes furtaram dois un~formes, pertencentes a funcionári?s ~os 
CORREIOS. Na ocasião, dirigiram-se à Agência localizada ,io bairro S1que1ra Ca~pos, em Ara~Ju/SE, e,. sem qu_e qualquer_ func1onano 
ceb v z que estavam num momento de grande fluxo de atendimento, subtra1ram os bens actma descritos, praticando o cnme ~e furto 
per l'f=·( ~ 
155 
§
2
º IV do CP _ Pena Máx.: 8 anos). No dia seguinte, ainda no mesmo município citado, vestidos com os u~1forrnes 
qua 1 • d ªos su~stos' "F~ncionários dos CORREIOS• adentraram a residência de D. Maria, com permissão desta, vez que anunciaram a 
su~upia /s, m ·suposta mercadoria" Ocorre que ao adentarem o imóvel, anunciaram o assalto, munidos, inclusive, com arma de _fogo (Art. 157, :~º.(: 
1
i.8~ ip _ Pena Máx.: 1 s a~). Na residência, ainda esta~a o genro de D. Maria, Thiago Brava, que também foi surpreendido. Diante do 
exposto, responda fundamentadamente os questionamentos a 5eguir: 
a) Qual o instituto específico qu I fi -b) Qual(i ) ( • . e regu ª a ixaçao de competência: (Valor 0.5 pts) 
s a s) Just1ça(s) competente(s) para julgar(em) os fatos: (Valor 0.5 pts) 
5. Matheus foi denun~iado pela prática d_os <:imes de ~~áfi<:<> de _drogas (Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006) e associação para o tráfico (Art. 35, 
ca~ut co~trs~ material. Quando da reah~çao da aud1enc1a de instrução e julgamento, o advogado de defesa pleiteou que o réu fosse interrogado 
~pos a 01 1va as teste~unh~s de ~cusa~o e de d~f~sa,_ como determina o Código de Processo Penal (Art. 400 do CPP, com redação dada p 
1.7_1 ~/200~), o q~e 
0
sena mais benefico a defo~a. O JUIZ singular indeferiu a inversão do interrogatório, sob a alegação de que a norma aplicável à 
espec1e sena a Lei n 11 .343/2006, a qual preve, em _seu Art. 57, que o réu deverá ser ouvido no início da instrução. (Valor de 1pt) 
Nesse caso, 
1Cl o j_ui_z nã? agiu corretamen~e, pois º. interrogafório do acusado, de acordo com o Código de Processo Penal, é o último ato a ser realizado. 
b) o JUIZ agiu corretamente, :1s que o_interr?9ató_rio, em razão do princípio da especialidade, deve ser o primeiro ato da instrução nas ações penais 
instauradas para a persecuçao dos cnmes previstos na Lei de Drogas. 
e) o juiz não agiu corretamente, pois é cabível' a inversão do interrogatório, devendo ser automaticamente reconhecida a nulidade em razão da 
adoção de procedimento incorreto. - · · 
d) o juiz agiu corretamente, já que, independenlemente do procedimento adotado, não há uma ordem a ser seguida em relação ao momento da 
realização do interrogatório do acusado. - · 
6. O Delegado de Polícia, desconfiado de que Fabiano é o líder de uma quadrilha que realiza assaltos à mão armada na região, decide, com a sua 
equipe, realizar uma interceptação telefônica sem au!orização judicial. Durante algumas semanas, escutaram diversas conversas, por meio das 
quais descobriram o local onde a res furtiva era armazenada para posterior revenda. Com essa informação, o Delegado de Polícia representou pela 
busca e apreensão a ser realizada na residência suspeita, sendo tal diligência autorizada pelo Juízo competente. Munidos do mandado de busca e 
apreensão, ingressam na residência encontrando diversos objetos fruto de roubo, como joias, celulares, documentos de identidade etc., tudo 
conforme indicou a interceptação telefônica. 
Assim, F abiano foi conduzido à Deleg~cia., .or:ide se registrou a ocorrência. Acerca do caso narrado, assinale a opção CORRETA (Valor de 1 pt) 
a) A realização da busca e apreensão é admissível, tendo em vista que houve autorização prévia do juízo competente, existindo justa causa para 
ajuizamento da ação penal. • , · , · _ 
b A realização da busca e apreensão é admissível, apesar da interceptação telefônica ter sido realizada sem autorização judicial, existindo justa 
causa para ajuizamento da ação penal. • , · - . · ,· · _ . · . . _ . . . 
e) A realização da busca e apreensão não é admissível porque houve representaçao do Delegado de Pol1c1a, nao existindo Justa causa para o 
ajuizamento da ação penal. . . _ • . . . . . . ~ A realização da busca e apreensão não é admissível, pois derivou de uma interceptaçao telefonica 1hcita, aphcandose a teona dos frutos da 
árvore envenenada, não existindo justa .cau~ para o ajuizamento da ação penal. 
7. João foi denunciado pela prática de ·crime de furto simples. Na denúncia, º. Ministério Público ~penas narrou que h_ouv~ a subtr~ção do cordão da 
vítima, indicando hora e local. Na audiência de instrução e julgamento, a vitima narrou que Joao empurrou-a em direçao ao chao dizendo que se 
gritasse "o bicho ia pegar", arrancando, em seguida, o seu cordão. 
Diante da narrativa da violência e da grav
e ameaça, o juiz fica convencido de que h
ouve crime de roubo e não de furto. Sobre
 o caso apresentado, 
de acordo com o Código de Processo Pe
nal, assinale a afinnativa CORRETA. (Valo
r de 1pt) 
a) O juiz na sentença poderá condenar 
João pelo crime de roubo, com base no 
artigo 383 do CPP, que assim dispõe: ·o juiz, sem modificar a
 
de~crição do fato contida na denúncia ou
 queixa, poderá atribuir-lhe definição juríd
ica diversa, ainda que, em consequência,
 tenha de aplicar pena 
mais grave·. 
)1 Encerrada a instrução probatória, o Ministé
rio Público deverá aditar a denúncia em s (cinco) dias. Se o M
inistério Público ficar inerte, o juiz deve 
aplicar o artigo 28 do CPP. 
c) Encerrada a instrução probatória, o M
inistério Público deverá aditar a denúncia
 em s (cinco) dias. Se o Ministério Público ficar inerte, o juiz
 
poderá condenar João pelo crime de roub
o, tendo em vista que a vítima narrou a ag
ressão em juízo. 
d) O juiz poderá condenar João pelo crim
e de roubo, independentemente de qualqu
er providência, em homenagem ao princíp
io da verdade real. 
8.Adolfo e Arnaldo são irmãos e existe a
 informação de que estão envolvidos na p
rática de crimes. Durante investigação da
 suposta prática de 
crime de tráfico de drogas, foi deferida bu
sca e apreensão na residência de Adolfo, 
em busca de instrumentos utilizados na pr
ática delitiva. O oficial 
de justiça, com mandado regularmente e
xpedido, compareceu à residência âe Ado
lfo às 03.00h, por ter informações de que 
às 07.00h ele deixaria 
o local. Apesar da não autorização para
 ingresso na residência por parte-do prop
rietário, ingressou no local para cumprime
nto do mandado de 
busca e apreensão, efetivamente apreen
dendo um caderno com anotações que in
dicavam a prática do crime investigado. Q
uando deixavam o 
local, os policiais e o oficial de justiça se d
epararam, na rua ao lado, com Arnaldo, se
ndo que imediatamente uma senhora o ap
ontou como autor de 
um crime de roubo majorado pelo empre
go de arma, que teria ocorrido momentos
 antes. Diante disso, os policiais realizara
m busca pessoal em 
Arnaldo, localizando um celular, que era 
pr-Oduto -do crime de acordo com a vítima
, razão pela qual efetuaram a apreensão 
desse bem. Ao tomar 
conhecimento dos fatos, a mãe de Adolfo
 e Arnaldo procurou você, como advogado
(a), para a adoção das medidas cabíveis. 
Assinale a opção que 
apresenta, sob o ponto de vista técnico, a
 medida que võcê poderá adotar. (Valor de 1
pt) 
a) Pleitear a invalidade da busca e apreen
são residencial de Adolfo e a da busca e a
preensão pessoál em Arnaldo. 
')q,_Pleitear a invalidade da busca e apree
nsão residencial de Adolfo, mas não a da b
usca e apreensão pessoal de Arnaldo. 
c) Não poderá pleitear a invalidade das bu
scas e apreensões. 
d) Pleitear a invalidade da busca e apreen
são pê'ssoal de Arnatdô, mas não á da bus
ca e apreensão residencial de Adolfo. 
9. O Ministério Público ofereceu denúnci
a .em face de ,Cristiano, Luiz e Leonel pe
la práti~ do crime de associação para o
 tráfico. Na audiência 
designada para realização dos interrogató
rios, Criiliano, preso em outra unidade da
 F.ederação, foi interrogado através de vid
eoconferência. Luiz 
foi interrogado na presença física do ma
gistrado e respondeu às pergun~s realiz
adas. Já Leonel optou por permanecer e
m silêncio. Sobre o 
interrogatório, considerando as informaçõe
s narradas, assinale a afirmativa CORRETA
 (Val~r de 1pt) 
a) O interrogatório judicial, notadamente a
pós o advento da Lei nº 10.792/29()3, dev
e ser interpretado apenas como meio de p
rova e não também 
como ato de defesa dos acusados. 
· 
b) Luiz, ainda que não impute crime a terc
eiro, não poderá mentir sobre os fatos a el
e imputados, apesar de poder permanecer
 em silêncio. 
c) A defesa técnica de Cristiano não pode
~. em hipótese alguma, formular pergunta
s para o corréu Luiz. 
~ o interrogatório por videoconferência de Crístiano p
ode ser considerado válido se fundament
ado, pelo magistrado, no risco concreto d
e fuga 
durante o deslocamento.

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