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AULA DIREITO AMBIENTAL-PROFª VANESSA

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DIREITO AMBIENTAL
O Direito Ambiental é uma ciência autônoma e esta fundamentada em dois aspectos:
1 – lei 6938/81 – (�Art. 225 CF) lei da política nacional do meio ambiente LPNMA.
Criou o SISNAMA (sistema nacional do meio ambiente), responsabilidade objetiva (�art. 14 § 1º).
A lei �6938/81 sistematizou o direito ambiental prevendo princípios objetivos, conceitos, instrumentos.
2 – Princípios Constitucionais:
Principio do desenvolvimento sustentável - A necessidade de compatibilizar Desenvolvimento econômico social com preservação ambiental para que haja melhor qualidade de vida. Os recursos ambientais são esgotáveis e por isto a ordem econômica deve se desenvolver com preservação ambiental para que as futuras gerações tenham acesso também aos recursos naturais.
�Art 170, CF , indica que a ordem econômica deve se desenvolver com respeito ao principio da defesa ao meio ambiente.
Usuário pagador – usuário é aquele que utiliza um recurso natural sem causar degradação e o principio estabelece possibilidade de cobrança pelo uso de bens que são patrimônios de toda a coletividade, exemplo disso é a cobrança pelo uso da agua, prevista no art. 20 da lei �9433/97.
Poluidor pagador – é aquele que utiliza um recurso ambiental e direta ou indiretamente causa degradação ambiental. O principio estabelece que o poluidor deve responder pelos custos sociais da degradação que a sua atividade impactante causar.
Este princípio apresenta dois aspectos:
 de caráter preventivo – o poder publico estabelece padrões que considera socialmente toleráveis em relação a degradação ambiental e fixa o dever de adequação a esses padrões como forma de prevenir os impactos, não existe o direito de polui, mas sim o dever de prevenir e os custos deste dever são ônus do poluidor. Exemplo: inspeção veicular.
 caráter repressivo – ocorrendo dano surge ao poluidor o dever de repara-lo. O dever de reparar esta configurado quando há responsabilidade civil.
Responsabilidade Civil Ambiental
A responsabilidade é do tipo objetiva e esta prevista no art.� 14 § 1º da lei 6938/81 eu foi recepcionada pela CF.
Características da Responsabilidade Civil Ambiental
1 – A reparação ambiental deve ser in natura, ou seja, buscando restabelecer o status quo ante. Exemplo: incêndio de floresta, reparação reflorestamento. O dinheiro deve ser buscado como ultima alternativa.
2 – Força maior, caso fortuito e fato de terceiro não excluem a responsabilidade civil. Exemplo: uma pessoa mantém em sua propriedade rural tonéis com produtos químicos. Um raio causa vazamento com contaminação do solo, morte de animais, danos a saúde dos vizinhos. Haverá responsabilidade civil, pois o risco da 
atividade deve correr por conta de quem desenvolve a atividade e não por conta da coletividade.
3 – a licitude da conduta não exclui a responsabilidade civil. Exemplo: uma empresa devidamente licenciada despeja substancias num determinado rio, após alguns meses de sua atividade verificou-se a morte de muitos peixes naquele rio em razão da sua atividade desenvolvida. Haverá responsabilidade civil ainda que a conduta seja licita,todavia caberá ação regressiva contra o poder publico.
4 – haverá solidariedade entre todos os poluidores. Exemplo: duas empresas devidamente licenciadas despejam substancias no mesmo rio, posteriormente uma terceira empresa foi licenciada para a prática da mesma atividade no mesmo rio. Com a atividade da terceira empresa passou a caracterizar níveis de poluição. Haverá responsabilidade civil das três empresas já que as duas primeiras são responsáveis indiretamente pela degradação ambiental e ainda sim são poluidoras conforme o conceito mencionado. Será possível haver ação regressiva contra o poder publico.
Principio da preservação – dever de defender, Pois os danos ambientais como regra são irreversíveis ou reversíveis a longo prazo . o principal instruem
É realizado para toda obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação ambiental.
 Na duvida deve ser realizado o estudo. É um estudo multidisciplinar realizado por um conjunto de profissionais das mais diferentes áreas chamada de equipe multidisciplinar que é paga pelo empreendedor e como objetivo de identificar os aspectos positivos e negativos de um empreendimento e sugerir as medidas cabíveis para mitigação dos impactos ambientais.
Principio da precaução – é aplicado diante da incerteza cientifica quando não há pesquisas conclusivas sobre as consequências de um empreendimento. É diferente do principio da prevenção que se aplica ao danos que podem ser previstos, o que não acontece no principio da 
precaução. A palavra de ordem deste principio é cautela. Apareceu pela primeira vez no nosso sistema no principio 15 da declaração do Rio de Janeiro de 1992. Em termos de lei apareceu pela primeira vez na lei �11105/2005 no artigo 1º. No aspecto processual o STJ tem reconhecido de forma reiterada a inversão do ônus da prova nas hipóteses de aplicação do principio da precaução.
A inversão e motivada pela natureza do bem tutelado e transfere ao empreendedor o dever de provar que sua atividade não causa danos.
Aplica-se a duvida em proveito do meio ambiente “indubio pro ambiente”, “indubio pro natura”.
Principio da informação – que estabelece que todos tem direito aos dados, informações e estudos ambientais.
Principio da participação – estabelece o dever do poder publico e da coletividade na defesa do meio ambiente. Por poder publico entende-se Uniao , Estados, DF e Municipios. Por coletividade entende-se toda pessoa física ou jurídica de direito publico ou privado.
Principio da educação ambiental – estabelece ao poder publico dois mandamentos:
1 – deve haver educação ambiental em todos os níveis de ensino
2 – poder publico deve conscientizar a população sobre a necessidade de preservação ambiental.
Principio do direito humano fundamental - O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e um direito fundamental. É direito fundamental pois tutela não só a vida, mas a sadia qualidade de vida. É direito fundamental 
ainda que não previsto no artigo �5º, já que o § 2º deste artigo, indica que o rol não é taxativo.
Principio da cooperação – cooperar é agir em conjunto e as questões ambientais reclamam isto, pois como regra ultrapassam as divisas territoriais, atingindo o território da outra e por isto a importância da cooperação. Esta previsto o principio da cooperação entre povos, no �art. 4, IX CF e no �art. 77 da lei 9605/98. No âmbito interno também foi adotado o federalismo cooperativo, �art. 23, VI CF.
Principio da função sócio ambiental da propriedade – o direito de propriedade é um direito fundamental, todavia deve cumprir sua função social. �Art. 5, XXII e XXIII CF. isto significa dizer que o direito de propriedade não é ilimitado. Na verdade seu uso esta condicionado ao bem estar comum. Exemplos: toda propriedade rural deve manter reserva legal. Não é possível explorar as áreas de preservação permanente, as chamadas EPP.
Ver artigos�172 § 2º e �186 CF que tratam da função social da propriedade urbana e da propriedade rural.
Principio do limite – estabelece o dever do poder publico de fixar os padrões ambientais compatíveis com o meio ambiente equilibrado.
ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS (�art. 225 § 1º, III, CF)
Estabelece ao poder publico o dever de identificar espaços dotados de atributos ambientais relevantes e o dever de especialmente protege-los.
São três espécies de destaque:
1 – unidades de conservação - que são regulamentadas pela lei� 9985/00 que instituiu o SNUC – são os espaços territoriais e seus recursos ambientais com características naturais relevantes, instituídos pelo poder publico com o objetivo de conservação e com um regime especial de administração. São duas as espécies: unidade de proteção integral : parque nacional do Iguaçu, estação ecológica da juréia, falésias de morro branco,parque marítimo de Fernando de Noronha; unidades de uso sustentável . exemplo: a área de proteção ambiental de Campos do Jordao; apa de jeriquoacara, florestas é um outro exemplo de unidade de conservação, as reservas particulares do patrimônio natural, também são exemplo de unidade de conservação de uso sustentável.
2 – áreas de preservação permanente – conhecidas por APP e estão nos artigos �2º e 3º do código florestal cobertas 
ou não por vegetação lativa ou com função ambiental de preservação do solo, da estabilidade geológica, dos recursos hídricos e do bem estar das populações. Exemplos: vegetação ao longo dos rios que é chamada de mata siliar, conforme a largura do rio será maior ou menor a APP. Outro exemplo: vegetação ao redor de nascente, vegetação ao redor de lagos, lagoas, topo de morros, montanhas e serras e vegetação em encostas com declividade superior a 45 graus.
3 – reserva legal - também no código florestal em seu artigo� 43 e �44 – é a área situada no interior de uma 
propriedade rural excluindo-se deste percentual as APP e com objetivo de conservação da bio-diversidade. Este percentual é maior ou menor conforme a localização da propriedade. É possível computar a APP na reserva legal nas hipóteses do �art. 16 § 6º do Codigo Florestal.
 
� Art. 225 CF - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
� 6938/81§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.
� DISPÕE SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, SEUS FINS E MECANISMOS DE FORMULAÇÃO E APLICAÇÃO, E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
� Art. 170 - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; 
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.)
� Art. 20. Serão cobrados os usos de recursos hídricos sujeitos a outorga, nos termos do art. 12 desta Lei.
� § 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.
� Art. 1º As florestas existentes no território paranaense e as demais formas de vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do Estado, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei Florestal do Estado estabelece.
� . § 2º O s Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior.
� IX CF- cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
� � HYPERLINK "http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104091/lei-de-crimes-ambientais-lei-9605-98" �Lei nº 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998 �Art. 77. Resguardados a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes, o Governo brasileiro prestará, no que concerne ao meio ambiente, a necessária cooperação a outro país, sem qualquer ônus, quando solicitado para:I - produção de prova;II - exame de objetos e lugares;II - informações sobre pessoas e coisas;IV - presença temporária da pessoa presa, cujas declarações tenham relevância para a decisão de uma causa;
� VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
� XXII - é garantido o direito de propriedade;  XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;2º - A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no Art. 5º, inciso XI,
� § 2º - A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no Art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal. (Alterado pela L-008.952-1994)
� Art. 186 CF - A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
� Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
�Lei 9986/00- Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.
� Art. 2º Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:
a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será:
1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; 2 - de 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;  (Alterado pela L-007.803-1989)
3 - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; (Alterado pela L-007.803-1989)
4 - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;  (Alterado pela L-007.803-1989)
5 - de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;  (Acrescentado pela L-007.803-1989)
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura; (Alterado dada pela L-007.803-1989)
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45º, equivalente a 100% na linha de maior declive;
f) nas restingas, como fixadoras de dunas ouestabilizadoras de mangues;
g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais; (Alterado pela L-007.803-1989)
h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer  que seja a vegetação. (Alterado pela L-007.803-1989)
i) nas áreas metropolitanas definidas em lei. (Acrescentada pela L-006.535-1978) (Revogada pela L-007.803-1989)
Parágrafo único. No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal,  e nas  regiões  metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, obervar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo. (Acrescentado pela L-007.803-1989) 
Art. 3º Consideram-se, ainda, de preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas:
a) a atenuar a erosão das terras;
b) a fixar as dunas;
c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
d) a auxiliar a defesa do território nacional a critério das autoridades militares;
e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico;
f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção;
g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas;
h) a assegurar condições de bem-estar público.
§ 1º A supressão total ou parcial de florestas de preservação permanente só será admitida com prévia autorização do Poder Executivo Federal, quando for necessária à execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social.
§ 2º As florestas que integram o Patrimônio Indígena ficam sujeitas ao regime de preservação permanente (letra g) pelo só efeito desta Lei.
Art. 3º-A. A exploração dos recursos florestais em terras indígenas somente poderá ser realizada pelas comunidades indígenas em regime de manejo florestal sustentável, para atender a sua subsistência, respeitados os arts. 2º e 3º deste Código
� Art. 43. Fica instituída a Semana Florestal, em datas fixadas para as diversas regiões do País, do Decreto Federal. Será a mesma comemorada, obrigatoriamente, nas escolas e estabelecimentos públicos ou subvencionados, através de programas objetivos em que se ressalte o valor das florestas, face aos seus produtos e utilidades, bem como sobre a forma correta de conduzí-las e perpetuá-las.
Parágrafo único. Para a Semana Florestal serão programadas reuniões, conferências, jornadas de reflorestamento e outras solenidades e festividades com o objetivo de identificar as florestas como recurso natural renovável, de elevado valor social e econômico.
 
� Art. 44. O proprietário ou possuidor de imóvel rural com área de floresta nativa, natural, primitiva ou regenerada ou outra forma de vegetação nativa em extensão inferior ao estabelecido nos incisos I, II, III e IV do art. 16, ressalvado o disposto nos seus §§ 5º e 6º, deve adotar as seguintes alternativas, isoladas ou conjuntamente: I - recompor a reserva legal de sua propriedade mediante o plantio, a cada três anos, de no mínimo 1/10 da área total necessária à sua complementação, com espécies nativas, de acordo com critérios estabelecidos pelo órgão ambiental estadual competente;
II - conduzir a regeneração natural da reserva legal; e
III - compensar a reserva legal por outra área equivalente em importância ecológica e extensão, desde que pertença ao mesmo ecossistema e esteja localizada na mesma microbacia, conforme critérios estabelecidos em regulamento.
� Art. 16. As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as situadas em área de preservação permanente, assim como aquelas não sujeitas ao regime de utilização limitada ou objeto de legislação específica, são suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de reserva legal, no mínimo: § 6º Será admitido, pelo órgão ambiental competente, o cômputo das áreas relativas à vegetação nativa existente em área de preservação permanente no cálculo do percentual de reserva legal, desde que não implique em conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo, e quando a soma da vegetação nativa em área de preservação permanente e reserva legal exceder a:
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