Buscar

AULA 03 PARTE 02 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO
Jeanine dos Santos 
Barreto
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
S586p Silva, Filipe Martins da.
 Planejamento tributário / Filipe Martins da Silva,
 Ramon Alberto Cunha de Faria. – Porto Alegre : SAGAH, 
 2017.
 190 p. : il. ; 22,5 cm.
 ISBN 978-85-9502-006-1
 1. Planejamento tributário. 2. Tributação. I. Faria,
 Ramon Alberto Cunha de. II. Título. 
CDU 336.221
Planejamento_Tributario_Iniciais.indd 2 20/01/2017 14:27:08
Exercício fi nanceiro 
e período-base
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 n Demonstrar o que é exercício fi nanceiro e período-base.
 n Conceituar despesas e receitas incorridas.
 n Apresentar regras de tributação utilizando os conceitos de exercício 
fi nanceiro e período-base.
Introdução
Você sabe explicar as diferenças entre exercício financeiro e período-
-base? Exercício financeiro consiste no período em que ocorreram 
recebimentos de rendimentos ou despesas. Já período-base refere-
-se à data-base em que ocorreram os fatos. Ele é bem conhecido pelo 
contribuinte que é obrigado a apresentar declaração de ajuste anual de 
imposto de renda, pois o contribuinte precisa apresentar a documen-
tação para suportar os recebimentos de renda, bem como as despesas 
incorridas no período. Neste texto, você vai identificar as diferenças entre 
exercício financeiro e período-base por meio da fundamentação teórica 
e de exemplos.
Exercício financeiro e período-base
Exercício fi nanceiro consiste no período em que ocorreram recebimentos de 
rendimentos ou incorreram despesas. Esse termo é muito utilizado no momento 
de declarar o imposto de renda (IR). Por exemplo, no de 2016 (ano-exercício), 
foram declarados os rendimentos, despesas e bens adquiridos no ano de 2015.
Já período-base refere-se ao período de 12 meses (1º de janeiro a 31 de 
dezembro) em que foram registrados tais rendimentos e despesas do contri-
buinte. O período-base também pode ser chamado de data base.
Planejamento_Tributario_U3_C02.indd 67 19/01/2017 17:55:58
A expressão data base é utilizada normalmente pelos sindicados, pois é o 
período utilizado para correção salarial e a discussão e revisão das condições 
de trabalho fixadas em acordo, convenção ou dissídio coletivo. É a ocasião 
em que os trabalhadores, organizados em seus sindicatos, buscam o reajuste 
salarial anual, manutenção de benefícios e obtenção de outros, por exemplo, 
o vale-refeição. A data base é a ocasião própria para a revisão, manutenção, 
supressão, modificação de clausulas de acordo ou convenção coletiva (FRAN-
ZESE, 2013).
A entrega do IR no Brasil começou 1924, quando Souza Reis encaminhou ao Ministro da 
Fazenda da época um modelo do projeto do IR para ser seguido. Depois de efetuada 
a entrega do projeto a maior preocupação foi com a implementação de um órgão 
fiscalizador, que ficaria responsável por controlar e arrecadar o imposto (BRASIL, 2016).
Receitas e despesas incorridas
No decorrer de suas atividades, toda organização incorre em receitas e des-
pesas, oriundas de sua atividade. Toda receita tem uma despesa vinculada, 
pois para se gerar receita, são necessárias despesas. A seguir, você verá a 
defi nição de receitas e despesas.
Receitas incorridas
Conforme Martins (2013), no Pronunciamento Conceitual Básico (R1), emitido 
pelo Código de Processo Civil (CPC), a receita é defi nida como o aumento dos 
benefícios econômicos ocorridos durante o período contábil, sob a forma de 
aumento de ativos ou entrada de recursos, ou redução de passivos que incorram 
em diminuição do patrimônio líquido da empresa. 
As receitas representam entradas de fluxos de caixa, atuais ou esperados, 
resultantes das operações centrais da entidade. É a expressão monetária do 
valor agregado de produtos ou serviços transferidos por uma entidade para 
seus clientes durante um período de tempo. 
Receitas também podem representar uma entrada de ativos ou o decréscimo 
de passivos resultante de atividades, que podem mudar a participação dos pro-
Planejamento tributário68
Planejamento_Tributario_U3_C02.indd 68 19/01/2017 17:55:59
prietários. Entradas ou outros aumentos de ativos de uma entidade ou liquidações 
de suas obrigações durante um período, provenientes da entrega ou da produção 
de mercadorias, prestação de serviços, ou outras atividades que constituem as 
operações centrais ou principais da entidade também são receitas. 
Martins (2013) complementa que a receita surge no decorrer das atividades 
da entidade, podendo ser mencionada por uma variedade de nomes, como 
vendas, honorários, juros, dividendos e aluguéis. O CPC (BRASIL, 2015) 
também define que o conceito de receitas abrange a definição de ganhos, 
que são aumentos de ativos líquidos originados de transações incidentais de 
uma entidade, ou seja, sem ligação direta com a própria atividade-fim, como 
doações.
Despesas incorridas
Conforme Martins (2013), as despesas constituem-se de gastos para vender e 
administrar a empresa, ou seja, necessários para fi nanciar suas operações. As 
despesas também abrangem os gastos de suas atividades acessórias.
Despesas são saídas ou outros gastos de ativos ou obrigações incorridas, 
originadas da entrega dos produtos produzidos, da prestação de serviços ou 
da execução de outras atividades, que resultam das atividades principais ou 
das operações centrais da empresa. Despesas representam a diminuição dos 
ativos líquidos, como resultado da utilização dos serviços econômicos na 
criação de receitas ou da imposição de taxa pelo governo.
Despesas são reduções nos benefícios econômicos durante um período 
contábil na forma de saídas de caixa ou consumo de ativos ou incorrências 
em obrigações, exceto as relacionadas à distribuição de dividendos aos pro-
prietários. Representam a utilização ou o consumo de bens e serviços no 
processo de produzir receita. 
Perdas também podem ser consideradas como despesas. Perdas são redu-
ções de ativos líquidos originadas de transações incidentais de uma entidade. 
Resultam de transações não recíprocas, como furtos.
Segundo Martins (2013), são exemplos de despesas:
 n Despesa com vendas – representam gastos de promoção, colocação e 
distribuição dos produtos vendidos, bem como os riscos assumidos pelo 
negócio. Exemplo: salário do pessoal de vendas, marketing, comissões, 
propaganda e publicidade e perdas estimadas dos valores a receber.
 n Despesas administrativas – representam gastos ou gastos para direção ou 
gestão da empresa e constituem-se de atividades que beneficiam todas 
69Exercício financeiro e período-base
Planejamento_Tributario_U3_C02.indd 69 19/01/2017 17:55:59
as fases do negócio ou objeto social da entidade. Exemplos: salário da 
administração, despesas de cartório, material de escritório.
Receitas e despesas financeiras
Para Martins (2013), no conceito de receitas e despesas fi nanceiras estão 
incluídos juros, descontos, atualização monetárias, além de despesas e receitas 
oriundas de aplicações fi nanceiras. 
As despesas financeiras englobam: 
 n Juros de empréstimos, financiamentos, desconto de títulos e outras 
operações sujeitas a juros.
 n Descontos concedidos a clientes por ocasião de pagamentos antecipados.
 n Comissões e despesas bancárias cobradas pelos bancos e instituições 
financeiras.
 n Correção monetária prefixada de obrigações, como as que ocorrem 
nos empréstimos.
Já as receitas financeiras são:
 n Descontos obtidos, oriundos de pagamentos antecipados de títulos.
 n Juros recebidos, que são os juros cobrados pela empresa dos seus clien-
tes, decorrentes de atraso de recebimentos.
 n Receita sobre investimentos, que são os rendimentos das aplicações, 
como aplicações financeiras.
Em relação à atualização monetária, caso seja prefixada, será considerada como despesa 
ou receita, dependendo de sua natureza. Já em relação à atualização monetária ou 
variação cambial,são considerados separados, pois, por sua natureza, podem ser tanto 
receita como despesa. Variações de obrigações englobam:
 n Variação cambial – são lançadas as variações cambieis incorridas no período, refe-
rente a empréstimos e pagáveis em moeda estrangeira.
 n Atualização monetária – são registradas todas as variações, exceto as prefixadas, 
sobre empréstimos.
Planejamento tributário70
Planejamento_Tributario_U3_C02.indd 70 19/01/2017 17:55:59
Tributação referente ao exercício financeiro e 
período-base
Conforme Cassone (2007), IR é o imposto estabelecido sobre a renda de pessoas 
físicas ou jurídicas, tendo como parâmetros os rendimentos, as incidências 
e as disponibilidades fi nanceiras de qualquer sujeito, como o patrimônio e 
todos os demais ganhos sobre aplicações, capital, trabalho, ou qualquer outro 
meio de renda do devido contribuinte, desde que eles venham a aumentar o 
valor do seu patrimônio.
O IR compete a União, pois tem âmbito nacional, sendo informado de 
acordo com os critérios de generalidade, universalidade e progressividade, 
definido em lei. A generalidade e a universalidade definem que será cobrado 
de todas as pessoas, independentemente de profissão, idade, sem nenhum 
critério seletivo. Já a progressividade dispõe que, a medida em que a renda 
do contribuinte aumenta, maior será a alíquota aplicada, dessa maneira quem 
ganha mais paga mais (MARTINS, 2013).
Os rendimentos recebidos pelo contribuinte no decorrer do ano, sujeitos 
à tributação na declaração, devem ser totalizados para a determinação do 
imposto anual efetivamente devido. Essa apuração é efetuada na Declaração 
de Ajuste Anual do IRPF e deve ser apresentada até o último dia útil do mês de 
abril do ano subsequente ao do recebimento do rendimento (CASTRO, 2014).
Imposto de Renda Pessoa Física
O Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) é um imposto de competência da 
União, aplicado a todas as pessoas físicas, que tenham recebido um valor 
superior ao mínimo determinado pelo órgão responsável. Esse contribuinte fi ca 
obrigado a apresentar anualmente a declaração chamada Declaração Imposto 
de Renda Pessoa Física (DIRPF), para que sejam apurados os devidos débitos 
ou créditos, que esse contribuinte tenha. O valor a ser pago é calculado com 
base nos rendimentos da pessoa física, a alíquota imposta para o devido cálculo 
é variável e proporcional a renda que será tributada (RIBEIRO; PINTO, 2014).
Conforme Penha (2010), IRPF é aplicado a todas as pessoas físicas domiciliadas 
ou residentes no Brasil e que tiverem renda superior ao limite da tabela estipulada a 
cada ano, todas essas pessoas são contribuintes do imposto de renda, sem nenhum 
tipo de distinção, seja de nacionalidade, sexo, profissão ou idade. O IRPF deve 
ser apresentado todos os anos pelo devido contribuinte conforme sua renda anual.
71Exercício financeiro e período-base
Planejamento_Tributario_U3_C02.indd 71 19/01/2017 17:55:59
Toda pessoa física tem que prestar contas com a Secretária da Receita 
Federal (SRF), para explicar sua variação e evolução de patrimônio, mesmo não 
informando todos os seus gastos, como supermercado e vestuário. A declaração 
de IR é, na sua essência, uma declaração de origens e aplicação que possa 
justificar o aumento que uma pessoa teve em seu patrimônio (PÊGAS, 2007).
Os rendimentos tributáveis das pessoas físicas são provenientes de trabalho 
assalariado ou de natureza autônoma, sem vínculo empregatício, independen-
temente de localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, origem 
ou percepção. O IR também será exigido sobre aquisição, disponibilidade 
de renda oriundas de capital, do trabalho ou de uma combinação de todos 
os recebimentos que acrescentem ao patrimônio. Essa tributação é realizada 
de forma mensal e anual, a tributação mensal é feita pela fonte pagadora ou 
pelo devido contribuinte, já a anual e declarada anualmente pelo contribuinte 
(PENHA, 2010).
Segundo Penha (2010), o rendimento de trabalho assalariado são os rendi-
mentos recebidos por trabalho realizado no exercício de emprego, o qual todo 
trabalhador deve receber pelo trabalho prestado, ficando proibida a prestação 
de serviço gratuita, sem pagamento ou por alimentação.
Conforme Pêgas (2007), rendimento está definido como todo valor rece-
bido pelo contribuinte e deve ser informado na declaração. Nesse contexto, 
definem-se três formas de rendimentos:
 n Rendimentos tributáveis.
 n Rendimentos isentos.
 n Rendimentos com tributação definida.
Todo e qualquer valor recebido pela pessoa física deve constar na declaração 
como rendimento de natureza isenta ou tributável. Rendimentos tributáveis 
são aqueles que sofrem a aplicação do imposto sobre a renda (PÊGAS, 2007).
Segundo Ceia (2010), ficam obrigados a apresentar a Declaração de Ajuste 
Anual de IRPF toda a pessoa física, que teve rendimentos tributáveis acima 
do valor estipulado pela Receita Federal. A declaração deve ser realizada no 
site da Receita Federal, utilizando o programa gerador da declaração e o pro-
grama de transmissão, o Receitanet. A comprovação do envio da declaração 
é realizada através de recibo gravado após a transmissão, esse recibo deverá 
ficar de guarda do declarante.
Planejamento tributário72
Planejamento_Tributario_U3_C02.indd 72 19/01/2017 17:55:59
Segundo Brasil (2016) fica obrigado a apresentar a declaração de IRPF 2016 ano-base 
2015 quem:
1. recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi 
superior a R$ 28.123,91 (vinte e oito mil, cento e vinte e três reais e noventa e um 
centavos);
2. recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na 
fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);
3. obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, 
sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de 
mercadorias, de futuros e assemelhados;
4. relativamente à atividade rural: 
a) obteve receita bruta em valor superior a R$ 140.619,55 (cento e quarenta mil, seis-
centos e dezenove reais e cinquenta e cinco centavos);
b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2015 ou posteriores, prejuízos de anos-
-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2015;
5. teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive 
terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);
6. passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição se 
encontrava em 31 de dezembro; 
7. optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital 
auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado 
à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 
180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda.
1. Pode ser considerado um 
exemplo de receita: 
a) Gastos com comissões. 
b) Gastos com material de 
escritório. 
c) Gastos com salário.
d) Vendas de mercadoria.
e) Gastos com marketing.
2. Em relação à variação cambial, 
podemos afirmar que: 
a) Representa gastos de promoção, 
colocação e distribuição dos 
produtos vendidos, bem como 
os riscos assumidos pelo negócio.
b) Pode ser considerada juros 
recebidos, que são os juros 
73Exercício financeiro e período-base
Planejamento_Tributario_U3_C02.indd 73 19/01/2017 17:55:59
cobrados pela empresa dos 
seus clientes, decorrentes de 
atraso de recebimentos.
c) São juros de empréstimos, 
financiamentos, desconto de 
títulos e outras operações 
sujeitas a juros.
d) Por sua natureza, pode ser 
tanto receita quanto despesa.
e) Representa gastos ou gastos 
para direção ou gestão da 
empresa e constitui-se de 
atividades que beneficiam 
todas as fases do negócio.
3. José recebeu, no ano de 2015, 
o valor total de R$ 35.590,97 de 
salários e férias, e R$ 1.890,00 
de 13º salário. José deverá 
apresentar sua declaração de IRPF 
2016, ano-base 2015? 
a) Sim, pois recebeu 
rendimentostributáveis 
superiores a R$ 28.123,91.
b) Sim, pois recebeu rendimentos 
isentos, não tributáveis ou 
tributados exclusivamente na 
fonte, superiores a R$ 40.000,00.
c) Não, pois não se sabe se ele teve, 
em 31 de dezembro, a posse ou a 
propriedade de bens ou direitos 
de valor superior a R$ 300.000,00.
d) É opcional a entrega da declaração.
e) Não, pois o 13º salário não 
atingiu o limite máximo do 
rendimento tributável.
4. Entre as alternativas a seguir, qual 
delas pode ser citada como exemplo 
de despesa administrativa? 
a) Desconto recebido.
b) Despesa com salário 
dos vendedores.
c) Comissões de vendas.
d) Serviços de contabilidade.
e) Juros pagos.
5. Qual das afirmações a seguir 
apresenta a definição correta de 
período-base? 
a) Consiste no período em que 
ocorreram recebimentos 
de rendimentos ou em que 
incorreram despesas. 
b) É o período de 12 meses 
(1º de janeiro a 31 de 
dezembro) em que foram 
registrados rendimentos e 
despesas do contribuinte.
c) É o período de um ano em que 
se faz a apuração do resultado. 
Não necessariamente o exercício 
contábil de um ano tem de 
coincidir com o ano civil.
d) É o período de 9 meses (1º 
de janeiro a 30 de setembro) 
em que foram registrados 
rendimentos e despesas 
do contribuinte. 
e) É o período de 6 meses (1º de 
janeiro a 30 de junho) em que 
foram registrados rendimentos 
e despesas do contribuinte.
Planejamento tributário74
Planejamento_Tributario_U3_C02.indd 74 19/01/2017 17:56:01
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Brasília, DF, 2015. Disponível em: <https://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 23 
dez. 2016.
BRASIL. Ministério da Fazenda. Imposto sobre a renda de pessoa física. Brasília, DF, 
2016. Disponível em: <http://idg.receita.fazenda.gov.br/interface/cidadao/irpf/2016/
perguntao/irpf2016perguntao.pdf>. Acesso em: 01 dez. 2016.
CASSONE, Vittorio. Direito tributário. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
CASTRO, Fábio Avila de. Imposto de renda da pessoa física: comparações internacionais, 
medidas de progressividade e redistribuição. 2014. Dissertação (Mestrado)–Univer-
sidade de Brasília, Brasília, DF, 2014. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstre
am/10482/16511/1/2014_F%C3%A1bioAvilaDeCastro.pdf>. Acesso em: 01 dez. 2016.
CEIA, Nathália. Imposto sobre a renda de pessoa física. 2. ed. Rio de Janeiro: Freitas 
Bastos, 2010.
FRANZESE, Eraldo Aurélio R. O que é data-base? [S.l.]: A Tribuna, 2013. Disponível em: 
<http://blogs.atribuna.com.br/direitodotrabalho/2013/03/o-que-e-data-base/>. 
Acesso em: 01 dez. 2016.
MARTINS, Sergio Pinto. Manual do direito tributário. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
PÊGAS, Paulo Henrique. Manual da contabilidade tributária. 5. ed. Rio de Janeiro: 
Freitas Bastos, 2007.
PENHA, José R. B. Imposto de renda pessoas físicas. São Paulo: MP, 2010.
RIBEIRO, Osni Moura; PINTO, Mauro Aparecido. Introdução à contabilidade tributária. 
2. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
Leituras recomendadas
FLORISSI, Stefano; RIBEIRO, Eduardo P. Tributação com sacrifício eqüitativo: o 
caso do imposto de renda pessoa física. Análise Econômica, Porto Alegre, v. 20, n. 
37, p. 175-183, 2002. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/han-
dle/10183/25305/000335653.pdf?sequence=1>. Acesso em: 01 dez. 2016.
PIANCASTELLI, Marcelo; PEROBELLI, Fernando S.; MELLO, Gisela Vaz de. Imposto de 
Renda Pessoa Física (IRPF): redistribuição da carga tributária e elasticidades. Brasília, DF: 
IPEA, 1996. Disponível em: <http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1954/1/
td_0451.pdf>. Acesso em: 01 dez. 2016.
75Exercício financeiro e período-base
Planejamento_Tributario_U3_C02.indd 75 19/01/2017 17:56:01
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

Continue navegando