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ASPECTOS HISTÓRICOS E SOCIAIS DA EJA

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A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:
ASPECTOS HISTÓRICOS E SOCIAIS
Acadêmico: Fyama Nayara Silva Lima
Tutor Externo: Simonety Evanguelia Athanasio
 Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI- Ped (2339) – Módulo VI- 17/09/20
	
RESUMO
O Presente artigo apresenta como título “ A Educação de Jovens e Adultos: Aspectos Históricos e Sociais”. Foi estabelecido como objetivo geral: investigar o contexto histórico e o panorama vigente da Educação de jovens e adultos (EJA), perpassando pela correlação entre conscientização e alfabetização de adultos. E como objetivos específicos: apresentar o histórico da EJA no Brasil, analisar a questão da conscientização na educação, especificamente na EJA, compreender o processo de alfabetização de adultos. Tendo como problema: de que forma se apresenta historicamente a EJA no Brasil, perpassando pela correlação entre conscientização e alfabetização de adultos?. Para a revisão da literatura teremos Larousse (2001), Freire (2011), Gadatti (1992) dentre outros estudiosos da área. O resultado esperado é que este artigo traga para o leitor o arcabouço teórico necessário para que se tenha uma visão mais clara e objetiva a cerca da Educação de jovens e adultos e sua trajetória no Brasil, explicando sua estrutura, os sujeitos envolvidos nessa modalidade da Educação, bem como as perspectivas atuais que se apresentam. Em se tratando da Educação de jovens e adultos ainda existe a exclusão dos sujeitos envolvidos nessa modalidade de ensino. Mudar esse cenário não é tarefa fácil; o processo democrático, ao tempo em que se argumenta em favor dos diferentes sujeitos, contempla alteridade na perspectiva do reconhecimento e da convivência na diversidade. Propõe-se que o educador se conscientize da sua tarefa de ensinar e compreenda que esta exige um direcionamento das atividades planejadas, pois é que é uma formação adequada. Na complexidade da prática escolar, não basta saber ensinar; é preciso também saber o que ensinar. Este ponto se constitui em um dos mais importantes objetos de discussão e a articulação com a prática, quando argumentar em favor da Educação cidadã e, portanto, emancipatória.
Palavras-chave: Educação. Modalidade. Histórico. Jovens e Adultos.
1. INTRODUÇÃO
Alfabetizar Jovens e Adultos é uma preocupação antiga que não se limita a uma tarefa meramente escolar, está intimamente ligada a sonhos, expectativas, anseios de mudanças.
É muito gratificante para uma pessoa leiga poder aprender a ler e escrever, consciente da necessidade e importância de tal ato para sua vida, um mundo novo se abre para ela é como se fosse cega e de repente abrisse os olhos e enxergasse coisas que até então não via. Alfabetizar tais pessoas é proporcionar para elas grandes mudanças, uma nova visão de mundo, a chance de ter uma vida melhor pelo menos com mais oportunidades.
O tema abordado desse trabalho foi “ A Educação de Jovens e Adultos: Aspectos Históricos e Sociais”, com o intuito de analisar, perceber, pesquisar a importância da EJA na vida desses sujeitos e seus aspectos históricos.
A partir dessa premissa, o artigo trouxe a seguinte questão problema: de que forma se apresenta historicamente a EJA no Brasil, perpassando pela correlação entre conscientização e alfabetização de adultos? Com base nessa questão, definiu-se como objetivo geral investigar o contexto histórico e o panorama vigente da Educação de Jovens e Adultos (EJA), perpassando pela correlação entre conscientização e alfabetização de adultos. Os objetivos específicos são apresentar a história da EJA no Brasil, analisar a questão da conscientização na educação, especificamente na EJA, compreender o processo de alfabetização de adultos e correlacionar conscientização e alfabetização de adultos.
No aspecto metodológico, foi realizado uma pesquisa exploratória com abordagem quantitativa, com intuito de identificar e descrever a concepção da importância da educação de jovens e adultos e conhecer e pesquisar o trabalho pedagógico de escola e professores.
Ao final da pesquisa, espera-se que este artigo traga para o leitor o arcabouço teórico necessário para que se tenha uma visão mais clara e objetiva acerca da Educação de jovens e adultos e sua trajetória no Brasil, explicando sua estrutura, os sujeitos envolvidos nesta modalidade da Educação, bem como as perspectivas atuais que se apresentam.
A motivação para dissertar sobre o referido tema é que se tratando da Educação de Jovens e Adultos, ainda existe a exclusão dos sujeitos envolvidos nesta modalidade de ensino. O este cenário não é tarefa fácil; o processo é democrático, ao tempo em que se argumenta em favor dos diferentes sujeitos, contempla a alteridade na perspectiva do conhecimento e da convivência na diversidade.
Propõe-se que o educador se conscientize de sua tarefa de ensinar e compreenda que é esta exige um direcionamento das atividades planejadas, pois é aqui é uma formação adequada. Na complexidade da prática escolar, não basta saber ensinar; é preciso também saber o que ensinar. Este ponto se constitui em um dos mais importantes objetos de discussão e articulação com a prática, quando argumentado em favor de educação cidadã e, portanto, emancipatória.
O presente trabalho está dividido em cinco tópicos, o primeiro é introdução na qual se destaca o objetivo do trabalho e sua relevância, metodologia entre outros. No segundo tópico fala sobre a trajetória da Educação de Jovens e Adultos no Brasil e o processo de alfabetização. No terceiro tópico fala sobre materiais e métodos utilizados para o melhor entendimento da pesquisa. No quarto tópico fala sobre os resultados obtidos e as contribuições existentes de trabalho. No quinto e último tópico tem como objetivo destacar as principais questões traçadas no trabalho acerca do estudo desenvolvido, concluindo o paper.
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A educação básica de jovens e adultos é aquela que possibilita ao educando ler, escrever e compreender a língua nacional, o domínio de símbolos e operações matemáticas básicas, dos conhecimentos essenciais das ciências sociais e naturais, e o acesso aos meios de produção cultural, entre os quais o lazer, a arte, a comunicação e o esporte.
Os primeiros vestígios da Educação de adultos no Brasil são perceptíveis durante o processo de colonização, após a chegada dos padres jesuítas, em 1549. Esses se voltaram para a catequização e “instrução” de adultos e adolescentes, tanto de nativos quanto de colonizadores, diferenciando apenas os objetos para cada grupo social. Após a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, ocorreu uma desorganização do ensino. Somente no império o ensino voltou a ser ordenado.
Em 1910, segundo informações do IBGE, “o direito a ler e escrever era negado há quase 11 milhões e meio de pessoas com mais de 15 anos”. Logo, alguns grupos sociais mobilizaram-se para organizar campanhas de alfabetização chamadas de “Ligas”.
A partir de 1945, qual aprovação do Decreto n°19.513, de 25 de agosto de 1945, a educação de jovens e adultos tornou-se oficial. Daí por diante nós novos projetos e campanhas foram lançadas com intuito de alfabetizar jovens e adultos que não tiveram acesso à educação em período regular. Dentre estes pode citar: a Campanha de Educação de Adolescente e Adultos.
Nos períodos de Colônia e Império, os jesuítas dominaram a educação, com a intenção de difundir o catolicismo e dar educação a elite colonizadora, a quem se oferecia uma educação humanística. Esse domínio compactuava com os interesses do regime político que visava a manutenção da ordem. Na Europa, com o crescente movimento da Reforma, paralelo as ideias modernas inspiradas no iluminismo, a campanha de jesuítas trator de afastar as atividades criadoras presente naquele continente e, transmitia, em seus ensinamentos no Brasil, os severos dogmas católicos, o que possibilitou a destruição de culturas inteiras. Pode-se afirmar que, desde a chegada dos portugueses ao Brasil ensino do ler e escrever aos adultos indígenas, ao lado da catequese, constitui-se de uma ação
prioritária no interior do processo de colonização. Embora os jesuítas [...] “priorizassem a situação junto as crianças, os indígenas adultos foram também submetidos a uma intensa ação cultural e educacional” (STEPHANOU,2005,p.24).
Os filhos dos colonos e dos mestiços também recebiam instruções dos jesuítas, através dos sub produtos das escolas de ordenação criadas pelo padre Manoel de Nóbrega. No séc. XVIII, o jesuítas contavam com 17 colégios e seminários, 25 residências e 36 mansões, além dos seminários menores e das escolas de alfabetização presentes em quase todos os territórios. Os colégios de formação religiosa abrigavam os filhos da elite, frequentavam também os que não queriam se tornar padres, mas que não tinham outra opção a não seguir as orientações jesuíticas, que evoluíram para o plano de estudo da Campanha de Jesus, que articulavam curso básico de Humanas com um seguido de Filosofia seguido por um de Teologia, que, a depender dos recursos, combinavam com uma viagem de finalização a Europa.
CEAA (1947); o Movimento de Educação de Base – MEB, sistema rádio educativo na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil com o apoio do Governo Federal (1961); além dos Centros Populares de Cultura – CPC (1963), Movimento de Cultura Popular – MCP e a Campanha Pé no Chão Também se Aprende a Ler – CPCTAL, sendo que o primeiro estava mais voltado para atender as necessidades de qualificação de mão de obra para o setor industrial – (além da necessidade de ampliar os “curais” eleitorais mantidos pelas práticas “clientelísticas”), os demais tinham o intuito de atender as populações de regiões menos desenvolvidas, além da preocupação de conscientização e integração desse grupo através da alfabetização e utilização do sistema Paulo Freire. 
O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
O golpe militar de 1974 causou uma ruptura nesse trabalho de alfabetização que vinha sendo realizado, exatamente pela sua ação conscientizadora. Todas as experiências que emergiram com base na filosofia que conscientização, intervenção e mudanças foram percebidas com ameaça a ordem instalada pela “revolução”, e esses autores e promotores foram severamente reprimidos.
O governo só permitiu a realização de programa de alfabetização de jovens e adultos assistencialistas e conservadores, até que, em 1967, ele mesmo assumiu o controle dessa atividade lançando o MOBRAL, Movimento Brasileiro de Alfabetização.
A atuação do MOBRAL voltou-se, inicialmente para a população analfabeta entre 15 e 30 anos. Por outro lado, objetivou sua atuação em termos de “alfabetização funcional”, definindo que ela deveria visar “a valorização do homem (pela aquisição de técnicas elementares de leitura, escrita e cálculos e pelo aperfeiçoamento dos processos de vida e trabalho) e a integração social deste homem, através do seu reajustamento à família, a comunidade local e a pátria”.
Segundo Belo (1993) projeto MOBRAL permite compreender esta fase ditatorial por que passou o país. A proposta de educação era toda baseada aos interesses políticos vigentes da época. Por ter de repassar o sentido de bom comportamento para o povo e justificar os atos da ditadura, essa instituição estendeu seus braços a uma boa parte das populações carentes, através de seus diversos programas 
A história da educação de jovens e adultos é muito recente, durante anos as escolas noturnas era uma única forma de alfabetiza-los após um dia árduo de serviço, e muitas dessas escolas na verdade eram grupos informais, onde poucos que já dominavam o ato de ler e escrever transferir um ao outros, no começo do século XX com o desenvolvimento industrial é possível percebemos lenta valorização da EJA.
Segundo Freire (1997, p.38), “educador e educando devem interagir, criando-se novos métodos de aprendizagem”. A educação deve ser sempre uma multicultural, uma educação o que é desenvolva o conhecimento e a integração na diversidade cultural.
“ Alfabetização é mais que o simples domínio mecânico de técnicas para ler e escrever. Com efeito, ela e o domínio dessas técnicas em termos conscientes. É entender o que de lê e escreve o que se entende [...] Implica um auto formação da qual pode resultar uma postura atuante do homem sobre seu contexto. Por isso a Alfabetização não pode se fazer de cima para baixo, nem de fora para dentro, como uma doação ou uma exposição, mas de dentro para fora pelo próprio analfabeto, apenas ajustada pelo educador. Isto faz com que o papel do educador seja fundamental dialogar com o analfabeto sobre situações concretas, oferecendo-lhe os meios com os quais possa se alfabetizar”. (FREIRE, 1989, p.72).
Vale dizer que o homem, como sujeito e não como objeto disso educação, tem um compromisso com sua realidade e nela deve intervir cada vez mais. Colocando para fora aquele aprendizado já vivido e fazendo uma correlação com o novo, mas para isso é preciso que o educando deixe claro que esse procedimento e aceito é que faz parte o seu desenvolvimento. A final o que esse sujeito precisa que se sentir seguro no ambiente de aprendizado.
Lorousse (2004, p.154) diz “ a experiência é o que passa, ou o que nos acontece, ou o que nos toca. A cada dia passa muitas coisas, porém ao mesmo tempo, quase nada nos passa. Dir-se-ia que tudo o que passa essa organizado para que se passasse”.
Acompanhando o pensamento de Lovisolo (1989, p.84) “ diz que pensar é abstrair, mas a partir das semelhanças e diferenças existentes, a partir de uma realidade e tradição que registram o vivido. O que inclui tudo que tocamos, cheiramos, vivemos, fazemos, explorando sentidos [...] Formas de entrelaçar conhecimentos”.
Para Lorousse (2003, p.21) alfabetizar é um tema que está ligado ao ensino da leitura e da escrita de códigos alfabéticos, existe em números significados para esse tema. Lorousse limita o significado de alfabetizar ensinar a ler.
Vários conceitos definir alfabetizar como o ato de ensinar a ler, aos poucos esses conceitos vem mudando, ainda que livros e dicionários defina-o assim, hoje muitos educadores e alfabetizadores utiliza o termo “letramento”, letra vai além de alfabetizar, se trata da compreensão da leitura e escrita, a criança está alfabetizada ao saber ler e escrever e letrada ao compreender o que leu e escreveu, está letrada quando domina a leitura e a escrita e faz o uso social de ambas.
[...] Uma das grandes, se não a maior, tragédia do homem moderno está em que é hoje dominado pela força dos mitos e comandos pela publicidade organizada, ideológica ou não, e por isso vem renunciando cada vez, sem saber a sua capacidade de decidir. Vem sendo expulso da órbita das decisões. As tarefas de seu tempo não captadas pelo homem simples, mas a ele apresentadas por uma “elite” que as interpreta e lhes entrega em forma de receita, de prescrição a ser seguida. E, quando julga que se salva seguindo as prescrições, afoga-se no anonimato nivelador da massificação, sem esperança e sem fé, desmistificado e acomodado: já não é sujeito. Rebaixa-se a puro objeto. Coisifica-se [...]. (FREIRE, 1969, p.43). 
Concordando com Freire, acredito que a própria metodologia de ensino para as classes sociais menos favorecidas está adicionada para o ludibriar, ou seja, na maioria das vezes é transmitido um discurso massificador. Os estudantes, com pouquíssimas exceções, não são despertados a refletir a sua realidade. São “encharcados” de conteúdos pré-estabelecidos, ditando as regras que devem ser seguidas e como devem ser aplicadas. Um fator importante na alienação do povo são as simbologias nacionais que as pessoas veneram, admiram em muitos momentos, veem-se como cidadãos, mas na verdade, não passam de alienados que se embebem com ditas “verdades” construídas, enquanto os problemas sociais só fazem aumentar, e o poder público não toma nenhuma providência para saná-las.
Se a possibilidade de reflexão sobre si, sobre seu estar no mundo, associada indissoluvelmente à sua ação sobre o mundo, não existe no ser, seu estar no mundo se reduz a um não poder transportar os limites que lhe são impostos pelo próprio mundo, do
que este ser não e capaz de compromisso. É um ser imerso no mundo, no seu estar adaptado a ele e sem ter dele consciência. Sua imersão na realidade, da qual não pode sair, nem se distanciar para admira-la e, assim, transformá-los, faz dele um ser fora do tempo ou sob o tempo ou, ainda, num tempo que não é seu, o tempo que tal seria um ser perpétuo presente, um eterno hoje[...]. (FREIRE,1981, p.16).
Concordo com Freire, acredito que devemos ir além nos questionar a respeito do crescente número de estudantes fora de aula, evadidos, desmotivados pelo aprendizado. Afinal, a culpa é de todos nós governo, família, educadores, sociedade, etc.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	 
O presente trabalho acadêmico trata-se de uma pesquisa básica bibliográfica, elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos e materiais disponibilizados na internet. Em relação a sua natureza, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, pois a mesma permite trabalhar com os sentimentos e falas dos envolvidos no estudo, de acordo com Minayo:
A pesquisa qualitativa responde questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser qualificado, ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e fenômenos que não podem ser reduzidos a operacionalização de variáveis. (MINAYO, 1994,p.21 e 22).
Essa pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que esta pesquisa tem como objetivo principal o aprimoramento de ideias e o conhecimento do sujeito da EJA.
De acordo com Marconi (2007,p.15) afirma que: “a pesquisa é uma indagação minuciosa ou exame crítico exaustivo na procura de fatos e princípios: uma diligente busca para ver igual a algo [...]”.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Através do referencial teórico levantado foi possível conhecer melhor sobre a modalidade EJA. Nessa modalidade de ensino o professor precisa centrar sua proposta metodológica em atividades diferenciadas e diversificadas, que ao mesmo tempo em que auxiliem na construção do saber, façam com que o estudo se torne significativo para o aluno. O educador precisa compreender também que o ensino de jovens e adultos diferencia-se do ensino de crianças inseridas no contexto regular de ensino, pois o adulto tem uma maior noção de mundo, a qual as crianças não possuem.
Neste sentido, é importante considerar o contexto dos alunos, que muitas vezes configura-se adultos inseridos no mercado de trabalho, com isso sua motivação é baixa, sem deixar de mencionar exaustão que trazem consigo, sua situação econômica, preocupação com a família, entre outros assuntos, conforme aponta Andrade (2011).
Freire (1983) a segurava que o ensino do EJA não traz um ensino mecanizado e sim uma postura interferente do homem sobre o seu contexto, o que acarreta assim ao papel do educador em propor situações concretas ao ensino do analfabeto, oferecendo a ele instrumentos para que ele se alfabetize.
Além disso, é importante considerar uma prática pautada nos caminhos que levam a mudança e a socialização dos alunos, tendo em vista, que os educadores trazem um legado cultural, ou seja, conhecimento do senso comum.
5. CONCLUSÃO
Este presente artigo apresenta a história do EJA no Brasil, analisa a questão da conscientização na educação, especificamente no EJA, compreender o processo de alfabetização de adultos é correlacionar conscientização e alfabetização de adultos.
É muito gratificante para uma pessoa leiga poder aprender ler e escrever consciente da necessidade e dá importância de tal para sua vida, um novo se abre para ela é como se fosse cega e de repente abre seus olhos e enxergasse coisas que até então não via. Alfabetizado tais pessoas é proporcionar para ela grandes mudanças, uma nova visão de mundo, a chance de ter uma vida melhor ou pelo menos com mais oportunidades.
Como problema temos a seguinte questão: de que forma se apresenta historicamente a EJA no Brasil, perpassando pela correlação entre conscientização e alfabetização de adultos? 
A EJA é uma modalidade te ensino que vem contemplar os direitos de pessoas retornar em seus estudos a que por motivos diversos, não tiverem acesso em idade própria. São jovens, adultos que retornaram aos bancos escolares não apenas com resgate de tempo já perdido, mas como um processo de conquista pessoais e sociais.
É importante ressaltar a inclusão de jovens que por algum motivo não concluíram seu processo de escolarização regular e pararam de integrar a modalidade da Educação de Jovens e Adultos.
É muito importante saber dos problemas como baixo autoestima, das condições de poder aquisitivo, da diversidade, conclama que o docente assuma uma postura ante o sujeito da EJA de acolhimento, de respeito e de promoção da cidadania, sem no entanto, servisse-se de práticas educacionais infantis.
Frente as dimensões desse território e a desigualdade social, os avanços recentes na escolarização e, especificamente, na alfabetização de jovens e adultos no Brasil são pouco efetivas. Ainda que atualmente esteja incluído nas legislações e nos discursos da esfera estatal, há muito por cultivar para que a promoção da alfabetização e da EJA se concretize em políticas, ações e práticas educativas com as pessoas jovens e adultas e para que se reverter esse quadro de complexidade em favor dos sujeitos a quem essa educação é de direito. 
Recomenda-se esse trabalho para os acadêmicos, a escola pesquisada e para a comunidade como um todo com pensamento de contribuição para o melhor entendimento em uma visão mais clara e objetiva acerca da Educação de Jovens e Adultos e sua trajetória no Brasil, conhecendo sua estrutura, os sujeitos envolvidos nesta modalidade da dedicação, bem como as perspectivas atuais que se apresentam dá importância da educação de jovens e adultos na vida desse sujeitos.
REFERÊNCIAS
SILVA, Janaina. A Educação de Jovens e Adultos: Sua História No Contexto Brasileiro. Brasil Escola. São Paulo, 20 de jun. de 2018. Disponível em: <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-educacao-jovens-adultos-sua-historicidade-no-contexto-brasileiro.htm >. Acesso em: 22 de set. de 2020. 
FONSECA, Paulo Roberto. A Formação da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Brasil Escola. Espírito Santo dos Pinhais, 26 de jan. de 2015. Disponível em: < https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-formacao-educacao-jovens-adultos-no-brasil.htm> . Acesso em: 24 de set. 2020.
Histórico da EJA no Brasil. Pedagogia ao pé da letra. São Paulo, nov. de 2003. Disponível em: < https://pedagogiaaopedaletra.com/historico-da-eja-no-brasil/> . Acesso em: 24 de set. 2020.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I – dd/mm/aa

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