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Responsabilidade Ambiental uni1

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
O desenvolvimento é necessário, porém, precisamos aprender a conviver com o meio ambiente, pois dependemos dele para sobreviver neste planeta. 
 
Crescimento e desenvolvimento sustentável 
O desenvolvimento sustentável é a possibilidade de atendimento das necessidades atuais sem que as necessidades das gerações futuras sejam comprometidas.  
Interfaces da economia 
O crescimento da população ocorre em progressão geométrica, mas o da produção de alimentos acontece em progressão aritmética. Nosso planeta segue sendo prioritariamente pobre, com inúmeros focos de miséria extrema e guerra. Esse desenvolvimento que tanto perseguimos foi eficaz? Para quem? Os focos de pobreza, a ignorância, a marginalidade, a intolerância cultural e religiosa e as guerras “respingam” em todos nós. 
 
O planeta é, sobretudo, habitado por pessoas de baixa renda 
A desigualdade entre pobres e ricos está aumentando entre países e também dentro das próprias nações, conforme informações de 2014 da ONU; o lugar onde a pessoa nasceu e viveu ou sua etnia e gênero não são determinantes de sua renda nem das oportunidades que o indivíduo pode ter para obter educação de qualidade, serviços de saúde básicos, trabalho decente, água potável, participação política e uma vida livre da violência. 
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) acredita que, atualmente, toda uma geração de jovens enfrenta a perspectiva de um futuro incerto e menos próspero do que o que teve a geração anterior. 
Outra hipótese sobre a economia 
O processo do sistema econômico tradicional considera o meio ambiente e as pessoas como “neutros”. 
Os recursos naturais e ambientais não representavam nenhuma preocupação ou mesmo obstáculos para o tipo de desenvolvimento econômico elaborado. O desenvolvimento e a prosperidade econômica dependiam pura e simplesmente do intelecto humano e da tecnologia. 
Na linguagem da economia, significa que não existe “controle de estoque”, mas apenas uma preocupação de controles sobre o fluxo, acumulando bens, objetos, capital, resíduos e tudo mais que nos cerca, em espaços finitos – cidades, continentes e planeta. 
Radicalismo contra o capitalismo 
 
É preciso haver equilíbrio de contrapontos e a consciência sobre qual o verdadeiro propósito das ações de responsabilidade socioambiental. É necessário ter consciência a respeito da problemática do capitalismo, mas ainda mais necessário é seguir trabalhando em favor de uma mudança positiva para o planeta. 
 
· Diferenciar crescimento econômico de desenvolvimento econômico e sustentável. 
O crescimento não leva a igualdade social, pois não se interessa com nada além da produção de riquezas.  
O desenvolvimento também se preocupa com a geração de riquezas, mas tem o objetivo de distribuí-la pela população e leva em consideração a qualidade ambiental do planeta. 
· Reconhecer as principais vertentes econômicas que abordam os problemas ambientais. 
A teoria da poluição e a teoria dos recursos naturais. 
· Identificar as características principais do ambientalismo e do ambientalismo radical. 
 
O PROBLEMA AMBIENTAL E AS ATIVIDADES HUMANAS 
 
A decomposição de matéria orgânica natural (folha de árvore no rio) não é considerada poluição, pois não foi gerada pelo homem.
Poluição aquática 
Devido ao elevado crescimento populacional associado à busca por melhor qualidade de vida, ocorreu um aumento na produção industrial e agrícola caracterizada pela intensa fabricação e utilização de compostos químicos sintéticos (inseticidas, herbicidas, plásticos, entre outros). Seja de maneira natural ou antrópica, os resíduos gerados por esses compostos aportam aos recursos hídricos com consequente alteração da qualidade da água. 
As estações de tratamento de água se utilizam de vários procedimentos como a decantação, a filtração, além da cloração para eliminar os microrganismos causadores de doenças. 
A poluição aquática pode ser classificada em: 
Poluição térmica: proveniente do descarte nos rios de grandes volumes de água aquecida. Consequências têm-se: diminuição do tempo de vida de espécies aquáticas e alteração nos ciclos reprodutivos, diminuição da solubilidade dos gases. 
Poluição sedimentar: se dá mediante o acúmulo de partículas em suspensão. bloqueiam a entrada de raios solares na lâmina d’água, interferindo na fotossíntese de plantas aquáticas. 
Poluição biológica: presença de microrganismos patogênicos causadores de doenças que se encontram frequentemente presentes nos excrementos humanos e animais, tais como: 
a) Bactérias: provocam infecções intestinais epidêmicas e endêmicas (febre tifoide, cólera, leptospirose);  
b) Protozoários: amebíase e giardíase;  
c) Vírus: provocam hepatites e infecções nos olhos;  
d) Verminoses: esquistossomose. 
Poluição radioativa: afundamento de arsenais nucleares, explosões atômicas submarinas ou fugas radioativas, os tecidos mais prejudicados pela radiação são os que se reproduzem em velocidade rápida, como a medula óssea, os tecidos formadores do sangue e os nódulos linfáticos. 
Poluição química: causada pela presença de compostos químicos indesejáveis, tais como: 
a) Compostos biodegradáveis: produtos químicos que, após determinado tempo, são decompostos pela ação de bactérias. 
b) Compostos persistentes: compostos que não se degradam facilmente (plásticos, fibras sintéticas, tintas, borracha, solventes, agroquímicos).  
Definição, fontes e tipos de poluição 
 
A Lei de Política Nacional do Meio Ambiente (Lei No 6.938, de 31 de agosto de 1981) define como poluição:  
(...) a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:  
a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população 
b) Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas.  
c) Afetem desfavoravelmente a biota.  
d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias do Meio Ambiente.  
e) Lancem matéria ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos (art.3o, III). 
A poluição das águas é consequência principalmente de atividades humanas (antrópicas) como:  
lançamento de efluentes domésticos e industriais sem tratamento prévio; 
condições geoquímicas específicas. 
Os poluentes alcançam águas superficiais e subterrâneas de diversas formas, que podem ser classificadas para efeitos de legislação como: 
 
Fontes pontuais: são fontes de fácil identificação e monitoramento (a descarga de efluentes de indústrias e de estações de tratamento água/efluentes). 
Fontes difusas: apresentam características diferenciadas e se espalham por inúmeros locais sendo difíceis de serem determinadas em função das características intermitentes de suas descargas e da abrangência sobre extensas áreas. 
 
Poluentes aquáticos 
Efluente (esgoto) é o termo usado para as águas que, após a utilização humana. O Brasil apresenta um quadro bastante crítico com relação à coleta e tratamento de efluentes, os sistemas locais de tratamento de efluentes ainda são caracterizados principalmente pelo uso de fossas e sumidouros. 
Os poluentes aquáticos podem ser divididos em categorias. No caso de efluentes domésticos os principais poluentes são: matéria orgânica e organismos patogênicos. Com relação aos efluentes industriais, a contaminação, além da matéria orgânica, envolve espécies metálicas (essenciais e/ou potencialmente tóxicas) e compostos organossintéticos. 
Poluentes inorgânicos  
Metais: essencialidade X toxicidade 
Os metais apresentam propriedades físicas comuns como: maleabilidade, ductibilidade, conduzem eletricidade e calor, além de, via de regra, serem sólidos (com exceção do mercúrio que é líquido). As fontes de metais para o ambiente podem ser de origem natural (geoquímica) ou antrópica.  
Muitos metais presentes no ambiente são originários de rochas sendo extraídos por processos naturais (atividades geológicas) como: intemperismo e vulcanismo.  
Em relação às atividades antrópicas (oriundas de ações humanas), as principais fontes de poluição por metais são: mineração, efluentes industriais, domésticos e agrícolas (Allowaye Ayres, 1997).  
Além dessas fontes, os metais podem se distribuir no ambiente devido a: 
a) impurezas em fertilizantes: cádmio, cromo, molibdênio, chumbo, urânio e vanádio (cádmio e urânio em fertilizantes fosfatados);  
b) formulação de pesticidas: cobre, mercúrio, chumbo, manganês, zinco (cobre, zinco e manganês em fungicidas);  
c) preservativos de madeira: cobre e crômio. 
d) dejetos da produção intensiva de porcos e aves: cobre e zinco. 
Metais essenciais são importantes para a vida vegetal e animal em baixas concentrações se tornando tóxicos quando encontrados em altos níveis: sódio, potássio, cálcio, cobre, ferro e zinco são exemplos de metais essenciais. 
Não apresentam nenhuma função fisiológica conhecida sendo denominados não essenciais, muitos deles como: chumbo, mercúrio e arsênio são considerados potencialmente tóxicos, pois os organismos vivos tendem a ser tolerantes na presença de baixas concentrações, se tornando tóxicos e até letais em altas concentrações. 
Os metais potencialmente tóxicos estão entre os mais perigosos poluentes aquáticos, principalmente pelas altas concentrações em que podem ser encontrados em águas superficiais e/ou subterrâneas, bem como pela sua capacidade de se acumular ao longo da cadeia trófica. 
Alguns metais potencialmente tóxicos de importância ambiental: 
 
Mercúrio: é um metal líquido à temperatura ambiente, pertencente ao grupo 12 da Tabela Periódica sendo classificado como metal de transição. No organismo, esse metal se difunde dos pulmões chegando à corrente sanguínea, no cérebro causa danos ao sistema nervoso central (dificuldades na coordenação, visão e tato). 
Chumbo: encontra-se no estado sólido à temperatura ambiente, se funde com facilidade, é maleável e apresenta baixa condutividade, não apresenta função essencial conhecida no corpo humano sendo extremamente danoso quando absorvido pelo organismo, seja pelo alimento ou água contaminada. O envenenamento agudo (exposição a altas doses por curtos períodos de tempo) em seres humanos pode causar sérias doenças podendo levar à morte. 
Crômio: é o vigésimo elemento mais abundante da crosta terrestre. Na Tabela Periódica é classificado como um elemento de transição podendo ser encontrado nas formas Cr+3 e Cr+6, é altamente tóxico e considerado cancerígeno. 
Cádmio: se encontra no mesmo grupo da Tabela Periódica que o mercúrio e o zinco, sendo muito similar ao último, atuando em muitos processos geoquímicos.  
A exposição a esse metal se dá via oral (por ingestão de alimentos e águas contaminadas), bem como por inalação (os fumantes são constantemente expostos, pois o cigarro contém cádmio). Efeitos de intoxicação por cádmio são perigosos e observa-se aumento de pressão sanguínea, distúrbios nas hemácias, irritações no estômago, enfisema pulmonar, além de danificar tecidos como fígado, testículos e o sistema imunológico.
Arsênio: pertence ao grupo 15 da Tabela Periódica, sendo classificado como um metaloide. Estudos, indicam como efeitos toxicológicos: conjuntivite, hiperqueratose, hiperpigmentação, doenças cardiovasculares, distúrbios no sistema nervoso central e vascular periférico, alto risco de câncer de pele, pulmão e bexiga e gangrena nos membros.
Fosfatos, nitratos e eutrofização: Entre os fenômenos poluidores da água, pode-se considerar a eutrofização como o mais complexo. É causado pelo excesso de nutrientes (íons fosfato e nitrato) originados na descarga de efluentes agrícolas, urbanos ou industriais e/ou lixiviação de nutrientes/fertilizantes do solo para os corpos d’água, levando à proliferação excessiva de algas.
Amônia: está presente naturalmente nos corpos d’água como produto de degradação de compostos orgânicos e inorgânicos, excreção da biota, reações de redução do nitrogênio gasoso da água por microrganismos ou mediante trocas gasosas com a atmosfera. 
Íons cianeto: A toxicidade do íon cianeto (CN-) é conhecida há mais de dois séculos, porém, compostos que contêm esse ânion são tóxicos somente se liberarem gás cianídrico (HCN) em uma reação de acidificação de íons cianeto.
Compostos de enxofre: O enxofre também está presente em moléculas orgânicas importantes para os organismos vivos como, por exemplo, os aminoácidos.
Dióxido de carbono: é frequentemente encontrado na água em altas concentrações devido à decomposição de matéria orgânica. Excessivos níveis de tal composto podem tornar a água mais corrosiva danificando os sistemas de distribuição além de ser perigoso para a vida aquática.
Poluentes orgânicos
Tensoativos: Sabões e detergentes
O principal componente de um detergente são os tensoativos ou surfactantes, compostos orgânicos que apresentam comportamento anfifílico.
Vários problemas ambientais têm sido apontados devido ao acúmulo de tensoativos nos recursos hídricos, tais como: 
a) eutrofização devido à presença de fosfatos em várias formulações de detergentes; 
b) diminuição do oxigênio dissolvido e da permeabilidade de luz fundamental para a vida aquática devido à diminuição da tensão superficial na interface água/ar; 
c) aumento da concentração de xenobióticos como PCBs e pesticidas organoclorados presentes nos sedimentos por solubilização micelar, inibindo a degradação; 
d) bioacumulação: capacidade dos seres vivos concentrarem determinadas espécies químicas em sua biomassa;
e) interferência em processos biológicos: inibe o processo de nitrificação (conversão oxidativa de amônia em nitrato) promovido por determinadas bactérias autótrofas (nitrossomas) devido à mortandade desses organismos; 
f) intoxicação na população; 
g) aumento dos custos para tratamento de efluentes.
O petróleo e os BTX (BenzenoToluenoXileno)
A contaminação por petróleo é uma das formas mais visíveis de poluição aquática e ocorre devido a derramamentos acidentais de navios petroleiros.
Interferentes endócrinos
Se utiliza de mensageiros químicos denominados hormônios para mediar tais processos. 
Inúmeras moléculas orgânicas sintéticas podem atuar como alteradores endócrinos podendo ser classificadas em: 
n Hormônios naturais: estrogênio, progesterona e testosterona presentes naturalmente no ser humano e animais. 
n Fitoestrogênios: substâncias contidas em plantas como a soja. 
n Substâncias sintéticas (hormônios sintéticos): utilizados como contraceptivos orais e/ou aditivos na alimentação animal. 
n Xenoestrogênios: substâncias produzidas na indústria e/ou utilizadas na agricultura tais como pesticidas, aditivos plásticos, bifenilas policloradas, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, compostos de organoestanho, alquilfenóis e subprodutos de processos industriais como as dioxinas e os furanos. 
É possível afirmar que estas podem ser encontradas em todos os compartimentos ambientais: no ar, a partir de poluição atmosférica, nos corpos d’água devido à alta solubilidade de alguns compostos, nos sedimentos e no solo por causa do alto coeficiente de adsorção, em frutas e vegetais, bem como ao longo da cadeia alimentar dada a capacidade de bioacumulação e biomagnificação
Classes de compostos classificados atualmente como alteradores endócrinos.
Pesticidas
melhorar a produção agrícola, diminuir a mão de obra necessária e consequentemente o preço dos alimentos.
Pesticidas, agrotóxicos, agroquímicos ou defensivos agrícolas são substâncias destinadas a prevenir a ação ou destruir insetos, ácaros, fungos, roedores, nematoides, ervas daninhas, bactérias e outras formas de vida animal e vegetal prejudiciais à lavoura, à pecuária e a seus produtos.
Pesticidas podem ser classificados quanto ao raio de ação como inseticidas (extermina insetos), herbicidas (plantas daninhas), molusquicidas (moluscos) e rodenticidas (roedores) entre outros.
podem ser: organoclorados (presença de átomos de cloro na molécula), organofosforados (átomos de fósforo nas moléculas), glicinas, triazinas, carbamatos, fenoxiácidos, piretroides, etc
Tais compostos podem contaminar os seres humanos de quatro formas distintas: exposição oral, inalação, ocular e dérmica. Dependendo do grau de toxicidade, podem produzir três tipos de efeitos:agudos, crônicos e alérgicos.
As principais fontes de emissão de pesticidas encontrados em águas naturais são:
 n escoamento de águas de áreas cultivadas;
 n entrada direta por pulverização, durante a aplicação;
 n efluentes industriais e domésticos;
 n lixiviação provocada por águas pluviais.
Bifenilas policloradas
são compostos produzidos a partir da cloração direta da molécula bifenila, usando cloreto férrico e/ou iodetos como catalisadores.
Dioxinas
são subprodutos indesejáveis às atividades humanas, não sendo, portanto, produzidos para utilização (com exceção dos padrões utilizados no monitoramento ambiental).
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (USEPA) classificou a dioxina 2,3,7,8 –TCDD como carcinogênica, sendo considerado o mais potente carcinogênico até hoje avaliado por essa agência.
TRANSFORMAÇÃO, TRANSPORTE E ACÚMULO DE POLUENTES AQUÁTICOS
Uma das características que diferenciam os metais (essenciais e potencialmente tóxicos) dos poluentes orgânicos é a não degradação. Metais não são degradados, passando apenas de um compartimento ambiental à outro mediante mudanças físicas (mudanças de estado físico ou no número de oxidação). Compostos orgânicos (pesticidas, bifenilas, dioxinas entre outros) podem sofrer degradação fotoquímica (mediante ação da luz solar) e/ou microbiana (ação de microrganismos) resultando muitas vezes em compostos com estabilidade e toxicidade similar ou até maior que aqueles de origem, frequentemente observadas em compostos organoclorados.
No ambiente aquático, os poluentes se distribuem na fase aquosa (coluna d’água e água intersticial), na fase sólida (suspensa e sedimentada) e nos organismos aquáticos.
POLUIÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 
As águas subterrâneas representam a parcela da hidrosfera que ocorre na subsuperfície da Terra, sendo de extrema importância no abastecimento doméstico, industrial e agrícola.
As interferências antrópicas no ciclo de renovação das águas superficiais mediante a extração excessiva, uso inadequado de recursos hídricos, lançamento de efluentes nos corpos d’água, ausência de controle de erosão, diminuição de matas ciliares, aumento da população e aumento nos custos de tratamento têm diminuído a quantidade e qualidade da água disponível para o consumo humano gerando problemas de abastecimento.
Para o desenvolvimento sustentável, a gestão dos recursos hídricos subterrâneos torna-se de importância estratégica.
Por meio da metodologia da pegada ecológica permite-se comparar diferentes padrões de consumo (pobres e ricos), transformando-os em uma unidade de medição capaz de mostrar o uso da capacidade ecológica da Terra.

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