PROJETO TCC PATRIMÔNIO CULTURAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
SOLANGE DE NORONHA SILVA LIMA – RU 2003841
O PATRIMÔNIO CULTURAL DE CAMANDUCAIA ATRAVÉS DAS ARTES VISUAIS
CURITIBA
2020
SOLANGE DE NORONHA SILVA LIMA – RU 2003841
O PATRIMÔNIO CULTURAL DE CAMANDUCAIA ATRAVÉS DAS ARTES VISUAIS
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de Metodologia da Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Licenciatura em Artes Visuais do Centro Universitário Internacional UNINTER como requisito parcial para obtenção de título de Licenciada em Artes Visuais.
Orientador(a): Fernanda Yumi Kohatsu Feliciano
CURITIBA
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 LINHA DE PESQUISA	4
1.2 EIXO TEMÁTICO	4
1.3 TEMA	4
2 PROBLEMA	4
3 JUSTIFICATIVA	4
4 OBJETIVOS	5
4.1 OBJETIVO GERAL	5
4.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS	5
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	6
6 METODOLOGIA	7
7 CRONOGRAMA	8
 REFERÊNCIAS	9
1 INTRODUÇÃO
1.1 LINHA DE PESQUISA
Artes visuais, História, Cultura e Sociedade
1.2 EIXO TEMÁTICO
Artes visuais e cultura popular
1.3 TEMA
A importância do patrimônio histórico para o desenvolvimento cultural e social do adolescente.
2 PROBLEMA
Como levar os alunos do 8º ano do ensino fundamental a reconhecerem o patrimônio histórico da cidade como forma de arte e meio de desenvolvimento cultural e social?
3 JUSTIFICATIVA
	Camanducaia é uma cidade localizada no sul de Minas Gerais, que completou 152 anos de existência, desde que foi elevada à categoria de cidade. O município possui diferentes construções e monumentos que retratam uma parte importante de sua história, alguns, inclusive, já tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), como é o caso da imagem do Bom Jesus, localizada na Igreja do Senhor Bom Jesus, e o prédio histórico da Prefeitura Municipal de Camanducaia (ipatrimonio, 2004), mas a grande maioria da população, incluindo os estudantes, não têm conhecimento desses fatos e não faz nem ideia de que isso seja arte. 	Comment by F: Se a cidade é relevante para a compreensão do tema, também deve estar no título. Corrija o título.
	É de fundamental importância que o contato e a divulgação da arte se inicie primeiramente com nossos alunos, para que eles se tornem agentes construtores, edificadores de uma cultura mais rica, mais completa e abrangente, e assim, sejam propagadores desse movimento em suas famílias e na comunidade onde vivem, porque um povo que não conhece e não preserva o seu passado, com certeza, não terá um futuro. Aprender com o que já existe, para construir coisas novas e impactantes, como citou o professor Itapuan Bôtto Targino em sua entrevista ao jornal correio da Paraíba:
A Educação é fundamental. O cuidado com a educação patrimonial, incluir no ensino fundamental – não precisava ser uma disciplina – mas nos programas instituir palestras, conferências com o objetivo de conquistar o adolescente, porque isso não pode ser jogado assim de qualquer forma, porque há uma cultura e as reformas demoram muito para uma mudança de mentalidade”. (TARGINO, 2017, on-line)	Comment by F: Faltou inserir página(SOBRENOME, ano, p.)
	Diante do exposto constatamos que essa pesquisa se faz necessária, pois poderá trazer diversos benefícios tanto para os educandos e a escola quanto para a comunidade em geral, porque o estudo pretende mostrar meios para levar esses estudantes a não somente conhecerem o patrimônio cultural existente, como ensiná-los a preservar e divulgar esse acervo, tornando-os assim cidadãos conscientes, que preservam as memórias do passado para construir um futuro melhor.
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL	
Desenvolver uma consciência cidadã nos adolescentes a partir do aprendizado e interação com o patrimônio histórico da cidade.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Identificar os diferentes conceitos de patrimônio cultural material e imaterial;	Comment by F: Os seus objetivos específicos não são compatíveis com os objetivos de um projeto acadêmico-cientifico, mas sim um projeto de extensão ou até de estágio.Favor reescreve-los.Um projeto de pesquisa é basicamente teórico, e, caso a aluna desejasse aplica-lo na prática, seria na forma de pesquisa de campo (aplica-lo como aula e não projetos culturais como exposições e passeios) e, mesmo assim, demandaria de uma aprovação prévia do Comitê de Ética da Uninter para ser realizado.Peço para que reescreva seus objetivos específicos de forma teórica.
· Nomear as obras do patrimônio cultural material de Camanducaia;
· Reconhecer como arte, cultura e patrimônio histórico estão intimamente ligados.
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	Desde que o homem existe, a arte também existe. O homem pré-histórico deixou sua marca nas paredes das cavernas, mostrando como era seu dia a dia, na Idade Média o que importava era a representação religiosa, pois o homem queria se sentir mais perto de Deus, já no Renascimento, o importante era o próprio Homem, suas descobertas, sua sabedoria, sua ciência, e por aí foi, até os dias atuais. A arte fez e faz parte da humanidade, embelezando nossa vida, evocando sentimentos, revelando valores, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento afetivo, emocional, criativo, pessoal, social e até profissional. São muitas as leis e publicações referentes ao assunto, como poderemos conferir nos parágrafos a seguir.
	A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) incluiu o ensino de Arte no currículo escolar em 1971, com o nome de “Educação Artística”, porém, era apenas atividade educativa e não disciplina, contudo, com a promulgação de sua versão mais recente (1996), a matéria “Artes” foi reconhecida como disciplina e o seu ensino tornou-se obrigatório no ensino básico  conforme dispõe o parágrafo 2º do artigo 26: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”. ( 1996). Além da LDB temos também os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) que reafirmam a importância do ensino de Arte, aliado à interdisciplinaridade, como meio para que os educandos possam desenvolver diversas habilidades:
A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. 
Esta área também favorece ao aluno relacionar-se criadoramente com as outras disciplinas do currículo. Por exemplo, o aluno que conhece arte pode estabelecer relações mais amplas quando estuda um determinado período histórico. Um aluno que exercita continuamente sua imaginação estará mais habilitado a construir um texto, a desenvolver estratégias pessoais para resolver um problema matemático. (PCN, 1997)
	A arte na educação é tema de inúmeros autores, dentre eles a professora Ana Mae Barbosa (1991), pioneira em Arte-educação e principal referência no Brasil para o ensino de Arte nas escolas. Ela já publicou inúmeras obras sobre o assunto, dentre elas a Abordagem Triangular, baseada em três eixos norteadores: o fazer artístico, a leitura da obra de arte e a contextualização, seja histórica, cultural, social, isto é, levando em consideração como, quando, onde, de que modo essa obra aconteceu, porque são esses pormenores que enriquecem a cultura de um povo. Seu objetivo foi sempre destacar o quão importante é para as crianças e adolescentes o contato com essa disciplina, para que eles se tornem adultos completos, com uma visão ampla de mundo. 
A arte na educação como expressão pessoal e como cultura é um importante instrumento para a identificação cultural e o desenvolvimento. Através das artes é possível desenvolver a percepção e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividadede maneira a mudar a realidade que foi analisada. (BARBOSA, [19--], p. 4)
	O portal do IPHAN cita que a Constituição de 1988, em seu artigo 216 substituiu a denominação Patrimônio Histórico e Artístico, por Patrimônio Cultural Brasileiro, um termo bem mais abrangente. Ficando assim designado o patrimônio cultural como sendo os bens “de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”.
 	Além da esfera federal, na esfera estadual também encontramos documentos que citam a importância do ensino da Arte, incluindo o Patrimônio Cultural, como é o caso do Currículo Referência de Minas Gerais (2018):
Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, de identidades e de culturas.
	
	Diante do exposto é possível perceber que existe uma enorme coleção de material sobre o tema, reforçando assim o desejo de estudar esse assunto mais profundamente, inclusive, com a possibilidade de também poder colaborar com esse conteúdo.
6 METODOLOGIA
	Para realização da pesquisa a metodologia utilizada será a consulta bibliográfica, de caráter qualitativo, utilizando várias fontes de informação, de diferentes autores, fornecendo assim o devido embasamento do assunto a ser tratado. A pesquisa bibliográfica é estruturada de forma minuciosa com base em materiais já publicados, exigindo a busca de informações bibliográficas e seleção de documentos relacionados ao tema. (CORDEIRO; MOLINA; DIAS, 2014, P. 123)
	O primeiro passo da pesquisa bibliográfica é a leitura de todos materiais e documentos pertinentes ao tema escolhido, seguido pelo fichamento de cada obra e registro dos pontos mais interessantes para a investigação, visando conhecer as contribuições científicas que já foram produzidas sobre esse determinado assunto. (DORIGO, 2018, p. 14)
	Gil explica como a pesquisa bibliográfica deve acontecer (1991, p.45):
A metodologia utilizar-se-á de pesquisa bibliográfica, a mesma abrange leitura, análise e interpretação de livros, periódicos. Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atente e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, poderão servir à fundamentação teórica do estudo.
A coleta de informações será realizada através de consulta a fontes secundárias, como impressos diversos (livros, jornais, revistas) e documentos eletrônicos (artigos científicos, monografias, teses, entrevistas e sites diversos). 
“Assim sendo, a coleta de dados permite a aproximação da origem, causa, e principalmente da essência estudada, ademais, quanto maior a erudição e investigação, mais ampla e conceituada a pesquisa se delimita”. (REGNER, 2018)
7 CRONOGRAMA
	ATIVIDADE
	MARÇO
	ABRIL
	MAIO
	JUNHO
	JULHO
	AGOSTO
	SETEMBRO
	PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
	X
	X
	X
	
	
	
	
	ANÁLISE DE DOCUMENTOS
	
	X
	X
	
	
	
	
	REDAÇÃO DO
PROJETO
	
	
	X
	X
	
	
	
	REVISÃO E REDAÇÃO FINAL
	
	
	
	X
	X
	
	
	1ª POSTAGEM
	
	
	
	
	
	X
	
	DEVOLUTIVA
	
	
	
	
	
	X
	
	CORREÇÃO
	
	
	
	
	
	X
	X
	2ª POSTAGEM
	
	
	
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Ana Mae. Arte, Educação e Cultura. p.4. [19--]. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/mre000079.pdf. 
 E:\ Revista\ Número 07\lampreia.htm. Acesso: em 04 jan. 2020.
BARBOSA. Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos 1980 e novos tempos. 1. ed. São Paulo: Perspectiva, 1991. Google Books. 2019. PDF. ISBN 978-85-273-1218-9 [recurso eletrônico]. 
Disponível em:https://books.google.com.br/books/about/A_imagem_no_ensino_da_arte.html?id=0XzWDwAAQBAJ&printsec=frontcover&source=kp_read_button&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false. Acesso em 05 jan. 2020.	Comment by F: Não insira apenas o link, necessário escrever:Disponível em: link. Acesso em: dia mês. ano.
BRASIL. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB 9394/1996). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf art.26, §2º, p. 10. Acesso em 03 jan. 2020
BRASIL.PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCN). Introdução aos parâmetros curriculares nacionais (1997). Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf> Acesso em: 03 jan. 2020.
CORDEIRO, Gisele Do Rocio; MOLINA, Nilcemara Leal; DIAS, Vanda Fattori. Orientações e Dicas práticas Para Trabalhos Acadêmicos. Intersaberes.Curitiba-PR p. 41,42, 56 a 61, 143 a 148. 2ª ed., 2014. ISBN 9788582120637
DORIGO, Helena Maria Girotto. A leitura de imagens no ensino das artes visuais. ArtigoTCC - 2018. Disponível em: <https://repositorio.uninter.com/handle/1/414>. Acesso em 05 jan. 2020.
SEE-MG. Currículo Referência de Minas Gerais 2018. p. 17. Disponível em: http://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/20181012%20-%20Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20de%20Minas%20Gerais%20vFinal.pdf. Acesso em 03 jan. 2020.
IPATRIMÔNIO. Camanducaia. Prefeitura Municipal. Disponível em: http://www.ipatrimonio.org/camanducaia-prefeitura-municipal/#!/map=38329&loc=-22.756102000000002,-46.14688700000001,17. Acesso em 05 jan. 2020.
IPHAN. Divulgação Do Inventário - Patrimônio Tombado. Disponível em http://www.camanducaia.mg.gov.br/wordpress/wp-content/uploads/2017/11/CAM_divulga%C3%A7%C3%A3o1.pdf. Acesso em 05 jan. 2020.
IPHAN. Patrimônio Cultural. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/218. Acesso em 05 jan. 2020.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo. p. 45. Atlas. 1994.
Disponível em: https://docplayer.com.br/19041267-Antonio-carlos-gil-como-elaborar-projetos-de-ui-sa.html. Acesso em: 05 jan. 2020.
REGNER, Daiane Raquel. Projeto TCC: Artes Visuais no ensino fundamental II: o desenho e a prática de releitura como forma expressiva de comunicação artística. p.8. 2019. Acesso em 05 jan. 2020.
TARGINO, Itapuan Bôtto. Entrevista: Sem preservar o passado não se constrói o futuro. 22/01/2017. Online. Jornal Correio da Paraíba. Entrevista concedida a Luiz Carlos Sousa. Disponível em: https://correiodaparaiba.com.br/politica/entrevista-sem-preservar-o-passado-nao-se-constroi-o-futuro/. Acesso em 04 jan. 2020.