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Didática das Ciências e Biologia

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A DIDÁTICA DAS CIÊNCIAS E BIOLOGIA NA EDUCAÇÃO. 
RAIMARA DE SOUZA LEÃO
RU: 3241930
1. Tema
 A importância de didática e métodos para o ensino de ciências e biologia, bem como, formação e qualificação dos profissionais.
2. Problema
 Didática das ciências biológicas e natureza: Qual sua importância na formação de cidadãos críticos e atuantes em uma era de tecnologia e informação.
	
3. Justificativa
	
 O tema proposto foi levantado com base na observação do ensino na atualidade focando na formação de indivíduos que convivem em sociedade tendo como base alguns autores como, K. Popper e Krasilchik. Pelos diálogos interpessoais, bem como pesquisas em livros, jornais, artigos e internet, acerca dos vários meios de se atingir o aluno através do conhecimento científico, superação de obstáculos, universalização do ensino e a formação de profissionais (entendendo essa como um dos objetivos de todas as ações). O trabalho descreve não somente a importância e o valor do ensino-aprendizagem no aspecto teórico, mas também prático, já que o tema está relacionado à didática das ciências e biologia na educação. Além do mais, o tema proposto é de grande utilidade e relevância para todos os indivíduos em geral que compõem a sociedade, de maneira que, apresenta a possibilidade de contribuir para as perguntas, como formar cidadãos atuantes nas tomadas de decisões? Qual a importância do ensino das ciências e biologia na vida do individuo enquanto aluno e cidadão. Desse modo, faz-se necessário atribuir aplicando primeiramente em nossas vidas e ensinando as crianças e jovens, a fim do processo de formação, aprendam a ser cidadãos conscientes atuantes e críticos numa sociedade que está em constantes transformações.
4. Objetivos 
4.1 Objetivo geral 
· Fundamentar uma reflexão teórica tendo como finalidade, ações práticas do cidadão em relação ao conhecimento científico, bem como a alfabetização cientifica para compreender a ciências e biologia.
5.2 Objetivos específicos 
· Apresentar a utilidade da formação inicial e continuada de professores e o valor de um ensino de qualidade. 
· Desenvolver uma possível reflexão sobre os meios para se atingir um ensino de qualidade, independente da necessidade do aluno, procurar meios para se adaptar a ele. 
· Expressar à possibilidade dos docentes de ciências e biologia tornarem reflexivos e flexíveis diante de situações-problemas e superar os obstáculos. 
6 Metodologia
 Esta pesquisa apresenta como fundamento teórico e metodológico um estudo de cunho qualitativo/bibliográfico tendo em vista um aprofundamento maior sobre o tema em questão. Desse modo, é possível ter uma ampliação maior, bem como entender a importância de uma didática das ciências e biologia em um ensino de qualidade para sua aplicação a todos os indivíduos, capacitando-os para cidadania. Compreendendo a pesquisa bibliográfica como: 
A pesquisa bibliográfica busca o levantamento e análise crítica dos documentos publicados sobre o tema a ser pesquisado com intuito de atualizar, desenvolver o conhecimento e contribuir com a realização da pesquisa. (BOCCATO, 2006). 
Portanto, o tema será desenvolvido sobre bases já preestabelecidas por outros autores que já pensaram e discutiram o assunto. Desse modo, fica claramente entendido por pesquisa bibliográfica a busca em artigos científicos, jornais, revistas, sites da internet e livros.
7 Revisão bibliográfica/ Estado da arte
 No ensino de Ciências e Biologia precisa-se de métodos diferentes para a transmissão de conteúdos para que a aprendizagem se torne critica e reflexiva. Metodologias de forma verbal e memorização não contribuem para uma aprendizagem significa. As contribuições epistemológicas na didática leva o aluno a noção de ensino científico, permitindo-lhe responder questões práticas do seu cotidiano e ao mesmo tempo desenvolver pensamentos e atitudes que sejam próximos daquilo que foi ensinado em laboratório ou em campo, levando em conta que esse ensino experimental deve ter validade, reforçando o caráter científico e o não científico, para determinar refutabilidade. (K. Popper, 1973). Conforme Rosa (2007), a criança precisa ter oportunidade de estabelecer contato com fenômenos naturais, experimentar e testar hipóteses, questioná-los, expor suas ideias e compartilhar com colegas, isso faz com que o aluno vivencie experiências e tenha contato com o mundo científico.
 Freire faz uma crítica no que acontece na educação, na realidade é considerado o bom aluno aquele que engole a disciplina ofertada sem digerir, despejada pelo professor, sendo considerada de “educação bancária”. Nessa perspectiva, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou construção” (FREIRE, 1996, p. 22).
 Desse modo, Demo afirma que nós como docentes devemos nos conscientizar sobre o tipo de ensino que queremos oferecer aos alunos. O professor capacitado e competente terá o desafio concreto e prático em formular suas aulas com suas próprias mãos, tornando-se o verdadeiro mestre e investindo em atitudes de pesquisador e prosseguindo estratégias adequadas (DEMO, 2006, p. 85). Acerca disso, Os avanços das transformações no mundo industrial, da informação e comunicação recaem sobre as escolas, fazendo com que seja democrática na sociedade atual. Sendo assim, compreender a importância da relação entre ciência, tecnologia e ambiente em sala de aula tornará o individuo autoconfiante praticante na comunidade e capaz de fazer pequenas mudanças usando métodos científicos. A experiência no campo metodológico as ciências faz os alunos reagirem diante dos problemas e como resolveria de forma experimental implicando o poder de raciocínio. No método experimental, uma das faces, para Claude Bernard (1979), aquela que se pensa, consiste em passar da hipótese a conclusão antecipada, depois retornar a hipótese integrando os resultados experimentais e para os jovens praticarem atividades experimentais estimulam em estudos psicológicos ou didáticos com intuito nas aprendizagens científicos de acordo com nível da criança. 
 Portanto, os estudantes devem aprender a resolver problemas concretos e a realizar as necessidades do local onde está inserido, utilizando suas competências, habilidades e conhecimentos científicos tecnológicos (CACHAPUZ, 2005).
 Um currículo bem elaborado com conceitos científicos é integrado numa produção de saber, ele abre um campo para produções de saber, exercícios e permite na elaboração de trabalhos práticos. A transposição faz parte do currículo, na didática das ciências, ela trabalha com as práticas sociais na formulação de conceitos, considerando todos os aspectos na elaboração do ensino, ou seja, não priorizando somente o estudo da biologia, mas, fazendo ligação de várias disciplinas entre si.
 Nas ciências e biologia as metodologias são utilizadas afins de práticas dos objetos pedagógicos, esses procedimentos resultam na ideia de obstáculos e quando superados tem objetivos de tornar o aluno apto a atitudes, ter conhecimento, de saber fazer através de métodos, de aquisição de linguagens. Piaget (1974), descreve os obstáculos que os discentes encontram no caminho cientifico, deixando o professor desarmado. O objetivo-obstáculo leva a uma noção de bloqueio, refletindo o sentimento de impotência. Essa ideia de bloqueio evoca pane, ou seja, algo está sendo bloqueado gerando pavor nos alunos. Não se deve subestimar o obstáculo, certamente tem como supera-lo, tornando possível a ultrapassagem. 
 Na formação de professores deve-se desfrutar de ferramentas que lhe permite na gestão educativa e na tomada de decisões através de observações e analises. O professor é alguém comunicativo e preocupado em escutar e ajudar o aluno, ser empático. Mesmo com a formação continuada, os profissionais sentem a necessidade de formação em áreas especificas, visando superar algumas dificuldades em alguns temas recentes.
 
8 Referências
CACHAPUZ, António... [et al ], (organizadores). A necessária renovação do ensino de ciências. – SãoPaulo : Cortez, 2005.
DEMO, Pedro. Pesquisa: principio científico e educativo. 12. Ed. São Paulo: Cortez, 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. “educação Bancária”, p. 22 – São Paulo: Paz e Terra, 1996.
KRASILCHIK, Myriam. Prática do ensino de Biologia. 4. Ed. São Paulo: ENDUSP, 2008.
MEIRIEU, P. Apprendre... oui, mais comment. 2. Ed. ESF. Paris Junho 1988.
PIAGET, J. A epistemologia genética e a pesquisa psicológica. Rio de Janeiro: Freitas barros, 1974.
POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. 2. Ed. São Paulo. Cultrix, 1972.
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