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SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ATUANTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA TCC


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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CLEIDE DOS SANTOS
JOSÉ SILVA DOS SANTOS
MARIA RITA DIAS ALVES
STANRLEY ESPESSE BRUN
VIVIANE DE FRIAS CAMPOS CESAR
SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
ATUANTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Rio de Janeiro
2018
CLEIDE DOS SANTOS
JOSÉ SILVA DOS SANTOS
MARIA RITA DIAS ALVES
STANRLEY ESPESSE BRUN
VIVIANE DE FRIAS CAMPOS CESAR
SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
ATUANTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Augusto Motta como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.
Orientador: 
Rio de Janeiro
2018
CLEIDE DOS SANTOS
JOSÉ SILVA DOS SANTOS
MARIA RITA DIAS ALVES
STANRLEY ESPESSE BRUN
VIVIANE DE FRIAS CAMPOS CESAR
SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
ATUANTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Banca examinadora composta para a defesa do Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem
Aprovado em: / / 
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DEDICATÓRIA 
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, Professor Doutor ..., pela confiança em mim depositada, pelas críticas e cobranças;
“EPÍGRAFE”
SANTOS, C.; SANTOS, J.S.; ALVES, M.R.D.; BRUN, S.E; CESAR, V.F.C. SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ATUANTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Trabalho de conclusão de curso de graduação em Enfermagem. Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), Rio de Janeiro, 2018.
RESUMO
A Síndrome de Burnout tem sido considerada um problema social de grande importância e vem sendo analisada em vários países. Ela surge como uma resposta aos estressores interpessoais ocorridos na situação de trabalho e foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contato interpessoal mais exigente, tais como médicos, professores, enfermeiros, dentre outras estabelecendo sua relação com o sofrimento físico e psíquico da pessoa que sofre com essa síndrome, que hoje constitui em um dos grandes problemas psicossociais de nossa sociedade. Trata-se de um estudo bibliográfico de natureza descritiva com o objetivo de apresentar a Síndrome de Burnout e suas consequências, estabelecendo a relação com o trabalho dos enfermeiros em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Consistiu-se em uma busca eletrônica nas bases de dados de periódicos científicos LILACS e SCIELO atemporal, utilizando os descritores Síndrome de Burnout, Estressores, Profissional de Enfermagem, UTI. Existem diversas pesquisas sobre o Burnout em enfermeiros, sobretudo em UTI, nas quais são estudadas diferentes variáveis, apresentado resultados muito distintos, demonstrando assim, a complexidade do fenômeno. Todavia, e de um modo geral, todos indicam que os enfermeiros são particularmente vulneráveis a esta síndrome. Diante do exposto, este trabalho servirá de subsidio para reflexões e debates, tanto para os profissionais envolvidos, quanto para os gestores e futuros profissionais da área. 
Palavras-chave: Síndrome de Burnout, Estressores, Profissional de Enfermagem, UTI.
SANTOS, C.; SANTOS, J.S .; ALVES, M.R.D .; BRUN, S.E; CESAR, V.F.C. BURNOUT SYNDROME IN CURRENT NURSING PROFESSIONALS IN INTENSIVE THERAPY UNIT. Graduation course in Nursing. University Center Augusto Motta (UNISUAM), Rio de Janeiro, 2018.
ABSTRACT
Burnout syndrome has been considered a social problem of great importance and has been analyzed in several countries. It emerges as a response to the interpersonal stressors that occurred in the work situation and was originally observed in professions predominantly related to more demanding interpersonal contact, such as doctors, teachers, nurses, among others, establishing their relationship with the physical and psychic suffering of the person who suffers from this syndrome, which today constitutes one of the great psychosocial problems of our society. This is a bibliographic study of a descriptive nature aiming to present Burnout Syndrome and its consequences, establishing the relationship with the work of nurses in the Intensive Care Unit (ICU). It consisted of an electronic search in the databases of scientific journals LILACS and SCIELO timeless, using the descriptors Burnout Syndrome, Stressors, Professional Nursing, UTI. There are several studies about Burnout in nurses, especially in ICU, in which different variables are studied, presenting very different results, thus demonstrating the complexity of the phenomenon. However, in general, all indicate that nurses are particularly vulnerable to this syndrome. In view of the above, this work will serve as a subsidy for reflections and debates, both for the professionals involved, as well as for managers and future professionals in the area.
Keywords: Burnout Syndrome, Stressors, Professional Nursing, UTI.
LISTA DE QUADROS E TABELAS
Quadro 1 – Características do stress e síndrome de burnout 
Quadro 2- Tratamentos para os fatores físicos, psíquicos, e sociais da Síndrome de Burnout. 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
SB – Síndrome de Burnout 
UTI – Unidade de Terapia Intensiva 
OMS – Organização Mundial de Saúde 
CTI – Centro de Tratamento Intensivo 
CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar 
SUS – Sistema Único de Saúde 
DeCS – Descritores em Ciências da Saúde 
BVS – Biblioteca Virtual de Saúde 
SciELO – Scientific Electronic Library Online 
LILACS – Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	
2 REVISÃO DE LITERATURA	
2.1	
	
	
2.2	
	
3 METODOLOGIA	
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS	
5 CONCLUSÃO	
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	
 
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda a síndrome de Burnout e fatores desencadeantes em profissionais de enfermagem que trabalham no setor fechado de terapia intensiva 
O trabalho ocupa uma grande parcela de tempo das pessoas, então se entende que o mesmo deveria trazer certa realização, o que nem sempre se concretiza (Dejours, 1992; Trigo et al, 2007).
Todos já devem ter ouvido a seguinte frase “O trabalho dignifica o homem”, no entanto, de acordo com Dejours (1992) o trabalho tem impacto direto no aparelho psíquico do homem. Segundo ele, o ambiente e a dinâmica do trabalho ignoram as histórias pessoais de cada trabalhador, iniciando assim um conflito que pode vir a ocasionar disfunções pessoais e organizacionais. Inicialmente, o termo foi utilizado em 1953 na publicação de um estudo de caso de uma enfermeira psiquiátrica desiludida com o trabalho. Schwartz e Will foram autores desta publicação. 
Logo após, em 1960, uma publicação intitulada “A burn out case”, escrita por Graham Greene, relata a história de um arquiteto que abandonou sua profissão devido à desilusão com o trabalho. Estes dois artigos trazem a descrição dos sintomas que caracterizam a Síndrome de Burnout, como conhecemos hoje (Carlotto & Câmara, 2008). Porém o distúrbio só foi definido pelo médico psicanalista americano Freudenberger[footnoteRef:1], em 1974. (Bartholo, 2008). [1: Hebert Freudenberger nasceu em Frankfurt em 1926, escreveu mais de 90 livros e artigos. O dicionário Oxfort Inglês creditou usando a palavra burnout em seu primeiro livro. Dedicou-se nos anos 70 aos toxidependentes em Nova Yorque. Freudenberger, H.J. (1974). Staff Burn-Out. Journal of Social Issues,30,159-165.] 
Ainda, segundo Carlotto e Câmara (2008):
As primeiras pesquisas são resultados de estudos sobre as emoções e as formas de lidar com elas. Foram desenvolvidas com profissionais que, pela natureza de seu trabalho, necessitavam manter contato direto, frequente e emocional com sua clientela, como os trabalhadores da área da saúde, serviços
sociais e educação. Verificava-se nessas profissões, grande estresse emocional e sintomas físicos. Os estudos iniciais foram realizados a partir de experiências pessoais de alguns autores, estudos de casos, observações, estudos exploratórios, entrevistas ou narrativas baseadas em programas e populações específicas... Foi somente a partir de 1976 que os estudos adquiriram um caráter científico, período no qual foram construídos modelos teóricos e instrumentos capazes de registrar e compreender este sentimento crônico de desânimo, apatia e despersonalização (p. 153).
É interessante ressaltar que somente indivíduos que estão envolvidos de maneira intensa no seu trabalho e dão importância para o cuidado diário ao paciente, que são suscetíveis a essa síndrome, sendo um problema que as instituições precisam dar importância pois vem crescendo a cada ano que passa. 
Mesmo diante da grande importância de se estudar essa síndrome, ainda é bastante desconhecida por profissionais de várias áreas, dificultando a prevenção e cura dessa síndrome, pois essa falta de conhecimento dos profissionais os leva a acreditar que os sintomas que estão sentindo não são do Burnout, mas de um estresse e depressão, pois fazem uma ligação com o fator pessoal, e não o fator organizacional, que se diz a respeito dessa síndrome. 
De um modo geral, os autores mencionados confirmam que o Burnout é uma síndrome que tem como característica o meio laboral e que se apresenta em resposta a cronificação do estresse ocupacional, ocorrendo assim implicações negativas no nível individual, profissional, familiar e social. 
 O Burnout traz efeitos negativos na qualidade da assistência de enfermagem pelo aumento do absenteísmo, risco de acidentes no trabalho e a despersonalização com os pacientes. 
Quanto à prevenção da Síndrome de Burnout, existe muita resistência à busca da ajuda, pois muitos negam ou desconhecem que estão com essa Síndrome além de negar o seu estado de saúde por medo de perder o emprego buscando a ajuda quando já está numa fase avançada, onde a síndrome já chegou ao seu limite, levando ao estado crônico da doença.
 O Burnout (esgotamento profissional) é definido como uma síndrome psicológica decorrente da tensão emocional crônica no trabalho, constituída pelas dimensões: Exaustão emocional, desumanização da realização pessoal ou ineficácia. (MASLACH, SCHAUTELI & LEITER, 2001; TAMAYO,2008; TAMAYO e TRÓCCOLI 2002).
 De acordo com os autores, a dimensão exaustão emocional refere-se a um sentimento de fadiga e esgotamento energético, que esvazia os recursos emocionais do individuo. Esse componente do Burnout retrata o aspecto de estresse individual da síndrome. 
A desumanização componente interpessoal do Burnout engloba as atitudes negativas de dureza, indiferença e distanciamento excessivo, manifesta-se pelo profissional no relacionamento com os usuários dos seus serviços. A dimensão decepção relaciona-se a um sentimento de incompetência e a percepção de um desempenho insatisfatório no trabalho, retratando o aspecto de autoavaliação do Burnout (MASLACH et al., 2001;TAMAYO e TROCCOLI 2002).
Benevides-Pereira (2002) citou que vários são os sintomas atribuídos á síndrome, que podem ser divididos em 04 categorias. 
Os sintomas físicos são exemplificados por fadiga constante e progressiva, distúrbios do sono, imunodeficiência, transtorno cardiovasculares, alterações menstruais, disfunções sexuais entre outros. Os sintomas comportamentais incluem irritabilidade, incapacidade para relaxar, perda de iniciativa, dificuldade de aceitação de mudanças e etc. Entre os sintomas psíquicos encontramos falta de atenção e concentração, alterações de memória, impaciência, baixa autoestima, sentimento de alienação dentre outros. Já os sintomas defensivos, caracterizam-se por tendência ao isolamento, absenteísmo, ironia, cinismo, perda de interesse pelo trabalho ou pelo lazer.
Alguns estudos indicam que a síndrome de Burnout é um dos grandes problemas psicossociais atuais, causando sofrimento no individuo e traz consequência sobre seu estado de saúde e sobre seu desempenho dentro de uma organização, pois passa a apresentar alterações e disfunções que afeta ao cliente que depende do cuidado.
 Segundo Vieira et al,(2006):
Síndrome Burnout é uma condição de sofrimento psíquico relacionada ao trabalho. Esta associado com alterações fisiológicas decorrentes do estresse (maior risco de infecções, alterações neuroendócrinas do eixo hipotalâmico-hipofisario-adrenal, hiperlipidemia, hiperglicemia e aumento do risco cardiovascular), abuso de álcool e substancias, risco de suicídio e transtornos ansiosos e depressivos, além de implicações socioeconômicas, absenteísmo, abandono de especialidade, queda de produtividade (VIEIRA ET AL 2006, P. 156).
 
Nas instituições hospitalares, as inovações tecnológicas e exigências decorrentes das mudanças na organização do trabalho, são percebidas como condições que podem determinar alterações no comportamento do ser humano e afetar a saúde do trabalhador, na medida em que ultrapassam a capacidade de adaptação deste (JODAS; HADDAD, 2009).
Este trabalho contém 03 (três) capítulos, o primeiro abordará o conceito e descoberta as causas e tratamento da síndrome de burnout. O segundo capítulo apresentará os dados da doença em profissionais de enfermagem no setor de terapia intensiva na atualidade e seu reconhecimento pela organização mundial da saúde - OMS e pelas leis brasileiras. No terceiro capítulo será abordado o reflexo da doença em profissionais de enfermagem atuantes em unidade de terapia intensiva.
1.1. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
A motivação para esta pesquisa se deu, através da necessidade que os autores possuem em aprofundar seus conhecimentos sobre o tema abordado para a melhor prática em seu futuro profissional e justifica-se por proporcionar maior conhecimento teórico além de contribuir para a produção de material científico, para que possa ser utilizado para demais pesquisa, e buscar conscientizar os estudante/futuros profissionais para a importância da pesquisa científica tanto para a sociedade quanto para o crescimento profissional e pessoal, e também alertar os profissionais que as alterações no processo de trabalho continuam afetando a vida de cada um dos profissionais de enfermagem, e com isso, gerando a consequência de não ter uma boa qualidade de vida, levando- o assim a um quadro de saúde grave. 
Portanto, as exigências recorrentes que acontecem no local de trabalho acabam fazendo com que os enfermeiros apresentem os sinais e sintomas que levam ao quadro da Síndrome de Burnout que prejudicam o seu desempenho profissional, ocorrendo assim à insatisfação no seu ambiente de trabalho. Esses sintomas são apresentados por esses profissionais, fazem com que eles cheguem ao ponto máximo de exaustão.
A Relevância Social aplica-se à importância do conhecimento teórico e prático de promover informação e sua forma de contribuição para um futuro melhor. 
A Relevância acadêmica deve-se a importância para a universidade, pois acrescentará conhecimentos teóricos e técnicos na atuação do Pedagogo e que este estudo possa contribuir para demais pesquisas na área da Pedagogia.
A Relevância Científica deve-se pela busca de contribuir para a produção de material científico, para que possa ser utilizado para demais pesquisas, e buscar conscientizar os estudante/futuros profissionais para a importância da pesquisa científica tanto para a sociedade quanto para o crescimento profissional e pessoal.
1.2 QUESTÃO NORTEADORA 
 
Pesquisar e identificar os fatores desencadeantes da síndrome de Burnout em profissionais de Enfermagem, no setor de terapia intensiva, realizando orientações e atualizações aos profissionais de saúde, a partir da utilização de aportes teóricos metodológicos científicos. Esperamos que as informações e orientações sobre o assunto citado resultem em atitudes que gerem mudanças qualitativas no processo de trabalho e na qualidade de vida dos mesmos. 
Observa-se que os profissionais
de enfermagem têm participação ativa neste setor, sendo de suma importância suas atividades no atendimento direto ao doente.
 A síndrome de Burnout pode afetar qualquer profissional, principalmente aqueles que trabalham sobre pressão constante, Burnout é o esgotamento profissional ligado a um fator psicológico.
Ley et al. (2008) descreveram a síndrome de Burnout como uma modalidade de stresse ocupacional que atinge profissionais no desempenho de funções assistenciais. Maslach (1993) considerou como afetados pela síndrome quaisquer indivíduos que trabalhem com pessoas de alguma maneira, e que manifestem exaustão emocional, despersonalização e de baixa realização profissional (SALANOVA;L LORENS;2008).
 A síndrome recebeu uma complementação de outros pesquisadores, ficando definida como estado de exaustão físico, emocional e mental, decorrente da vivência de situações que exaurem o emocional ou a pessoa em questão (GIL-MONTE; 2005). Diante destes fatores, trazemos como questão norteadora, a realização de um levantamento bibliográfico descrevendo a síndrome de Burnout no trabalho do enfermeiro em Unidade de Terapia Intensiva e suas causas.
1.3. HIPÓTESE
 
A síndrome de burnout, ou esgotamento profissional, afetando profissionais de enfermagem destacando os que trabalham nas Unidades de terapia Intensiva – UTI e decorre de stress prolongado no trabalho. Há perdas sociais e profissionais, uma vez que o trabalhador não consegue mais realizar ou focar em suas tarefas. Sendo a síndrome diagnosticada, a precisão de tratamento e afastamento é admitida por ser tratar de uma doença ocupacional.
1.4. OBJETIVOS
Os objetivos desta pesquisa são:
1.4.1 - Objetivo geral
Descrever a Síndrome de Burnout, suas causas, consequências e tratamentos e identificar os fatores desencadeantes da síndrome de Burnout em profissionais de Enfermagem, no setor de terapia intensiva, realizando orientações e atualizações aos profissionais de saúde, a partir da utilização de aportes teóricos metodológicos científicos. Esperamos que as informações e orientações sobre o assunto citado resultem em atitudes que gerem mudanças qualitativas no processo de trabalho e na qualidade de vida dos mesmos. 
1.4.2- Objetivos específicos
· Conceituar a Síndrome de Burnout
· Apresentar dados da doença na área de enfermagem no Brasil e no mundo.
· Analisar o reflexo da doença em profissionais de enfermagem atuantes em unidade de terapia intensiva.
2. REVISÃO DA LITERATURA
CAPÍTULO I – CONCEITO, DESCOBERTA E AS CAUSAS DA SÍNDROME DE BURNOUT.
O desenvolvimento do conceito de Síndrome de Burnout apresenta duas fases em sua evolução histórica: uma fase pioneira, onde o foco esteve na descrição clínica da "Síndrome de Burnout", e uma fase empírica em que se sistematizaram as distintas investigações para assentar a descrição conceitual do fenômeno. 
Na década de setenta se desenvolveu o conceito de Síndrome de Burnout a partir da suposição de que existe una tendência individual na sociedade moderna a incrementar a pressão e estresse ocupacional, sobretudo nos serviços sociais. Os profissionais ligados ao atendimento de pessoas doentes, necessidade ou carência material deveriam resolver mais problemas e, portanto, se produziria neles um conflito entre a mística profissional, a satisfação ocupacional e a responsabilidade frente ao cliente (CHERNISS, 1980). 
Na década de oitenta, as investigações sobre Síndrome de Burnout se deram nos Estados Unidos e, posteriormente, o conceito começou a ser investigado no Canadá, Inglaterra, França, Alemanha, Israel, Itália, Espanha, Suécia e Polônia. Em cada país, se adotou e se aplicou o instrumento criado nos Estados Unidos, especialmente o Maslach Burnout Inventory, de Maslach[footnoteRef:2] e Jackson (MASLACH & SCHAUFELI, 1993). O termo burnout tem origem na língua inglesa, a partir da união de dois termos: burn e out, que respectivamente significam queimar e fora. A união dos termos é melhor traduzida por algo como “ser consumido pelo fogo” (FERRARI, 2014). [2: Christina Maslach..ph.D. (EUA) - pioneira nas pesquisas sobre burnout no trabalho e autora do Maslach Burnout Inventory (MBI). Maior autoridade mundial no tema burnout, o mais alto nível de stress. É professora de psicologia e pró-reitora de graduação da University of Califórnia, Berkeley. Recebeu reconhecimento nacional, nos EUA, como professora do ano , em 1997.] 
Caracterizada por ser o ponto máximo do stress profissional, pode ser encontrada em qualquer profissão, mas em especial nos trabalhos que exijam envolvimento interpessoal direto e intenso em que há impacto na vida de outras pessoas. Afeta principalmente, profissionais da área de serviços (educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno) (ALBERT EINSTEIN, 2009; CODO; VASQUES-MENEZES, 2014). 
Outras investigações empíricas se centraram em variáveis pessoais tais como locus de controle, saúde pessoal, relações com a família, amigos e apoio social. Os fatores materiais e humanos associados foram utilizados também como fontes de investigação junto com as biografias pessoais dos trabalhadores que apresentam a Síndrome de Burnout (MASLACH, 1993). 
 Ainda, foram incorporados outras variáveis, satisfação ocupacional, estresse ocupacional, carga de trabalho, demissões, conflito e ambiguidade de papéis e expectativas no emprego (HERRERA E LEÓN, 1999). Também se investigou a relação da Síndrome de Burnout com variáveis demográficas como idade, sexo e estado civil. (GARCÉS DE LOS FAYOS 2000).
 De acordo com MASLACH (2001), grande parte dos aportes utilizados para o estudo do construto são investigações transversais e há escassos estudos longitudinais. Assinala ainda que nas investigações efetuadas nos últimos 25 anos teria predominado a hipótese que as pessoas idealistas têm um risco maior para o Burnout. Uma segunda hipótese estudada é que a Síndrome de Burnout resulta da exposição a estressores crônicos. 
 Segundo Maslach, a Síndrome de Burnout estaria composta por três dimensões (MASLACH, 2001): 
1ª- O cansaço emocional ou esgotamento emocional- Refere-se às sensações de sobre- esforço e fastio emocional que se produz como consequência das continuas interações que os trabalhadores devem manter com os clientes e entre eles. 
2ª- A despersonalização. Supõe o desenvolvimento de atitudes cínicas frente às pessoas a quem os trabalhadores prestam serviços. GIL MONTE & PEIRÓ (1997) especificam que esta dimensão se associa com o excessivo distanciamento frente a pessoas, silêncio, e tentativas de culpar aos usuários pela própria frustração. 
3ª- Reduzida realização pessoal. Também levaria à perda de confiança na realização pessoal e à presença de um autoconceito negativo. 
MASLACH (2001) assinala que o esgotamento emocional representa a dimensão de tensão básica da Síndrome de Burnout; a despersonalização expressa o contexto interpessoal onde se desenvolve o trabalho do sujeito, e a diminuição das conquistas pessoais, representa a autoavaliação que o indivíduo realiza de seu desempenho ocupacional e pessoal.
Burnout pode ser o resultado de stress rigoroso, mas não é o mesmo que o excesso de stress. O stress, em geral, envolve muitas pressões que exigem muito do indivíduo fisicamente e psicologicamente. Pessoas estressadas ainda podem imaginar que caso tenham tudo sob controle irão se sentir melhor. 
Diferentemente do stress, na síndrome, a pessoa se sente vazia, desprovida de motivação e de carinho. Pessoas que sofrem da síndrome muitas vezes não veem nenhuma esperança de mudança positiva em suas situações. Se o estresse excessivo é como um afogamento nas responsabilidades, o burnout caracteriza-se como se tudo tivesse secado. Enquanto o indivíduo está geralmente ciente de estar sob um monte de stress, no burnout nem sempre percebe quando isso acontece. (HELPGUIDE.ORG, 2014). 
No Quadro
abaixo estão apresentadas as características do stress e a síndrome de burnout.
	STRESS
	SÍNDROME DE BURNOUT
	Caracteriza-se pelo excesso de engajamento.
	Caracteriza-se pela falta de engajamento.
	As emoções são exageradas.
	As emoções são atenuadas.
	Produz sensação de urgência e hiperatividade.
	Produz sensação de falta de amparo e esperança.
	Perda de energia.
	Perda de motivação, ideais e esperança.
	Propicia transtornos de ansiedade.
	Propicia o desapego e a depressão
	Dano primário físico.
	Dano primário emocional.
	Pode ocasionar morte prematura.
	Pode tornar a vida insignificante e parecer que não vale a pena viver.
Quadro 1 – Características do stress e síndrome de burnout Fonte: Helpguide.org, 2014.
No caso da síndrome é importante ressaltar que o problema é sempre relativo ao mundo do trabalho. 
O burnout afeta especialmente aqueles profissionais obrigados a manter contato próximo com outros indivíduos e dos quais se espera uma atitude, no mínimo, solidária com a causa alheia. 
I. I O atendimento ao portador da Síndrome de Burnout na área de saúde e tratamento indicado e prevenção.
Verificou-se na literatura científica brasileira que poucos são os estudos referentes à Síndrome de Burnout - SB na Atenção Primária à Saúde (APS), o que dificulta o diagnóstico e a implementação de ações sob a mesma. A maioria dos estudos é da área hospitalar entre enfermeiros e médicos por serem os profissionais que possuem maior vínculo e aproximação com os clientes (MARTINS, 2014).
A atenção básica, segundo a política de saúde é responsável pela integração e coordenação do cuidado, designando-a como reorientadora e reorganizadora do Sistema Único de Saúde (SUS) e das redes de atenção à saúde, por meio da responsabilização, do vínculo e da intensa comunicação com toda a rede de assistência.
O profissional com Síndrome de Burnout necessita de cuidados corretos e precisos, assim como qualquer indivíduo que esteja no processo saúde/doença, no qual estará sendo cuidado. 
Mesmo com o tratamento da Síndrome de Burnout sendo essencialmente psicoterapêutico, em alguns casos se faz necessária a prescrição de alguns medicamentos como os ansiolíticos ou antidepressivos, para atenuar a ansiedade e a tensão, sendo necessária uma avaliação, se for o caso de tratamento medicamentoso, a prescrição deve ser feita por um especialista.
O quadro a abaixo demonstra alguns tratamentos para os fatores físicos, psíquicos, e sociais da Síndrome de Burnout:
	FATORES
	TRATAMENTOS
	Físicos
	Técnicas de relaxamento. 
· Alimentação adequada.
· Exercícios físicos. 
· Repouso, lazer e diversão. 
· Sono apropriado às necessidades individuais. 
· Medicação, se necessária, sob supervisão médica.
	Psíquicos
	· Métodos psicoterapêuticos. 
· Processos que favorecem o autoconhecimento. 
· Estruturação do tempo livre, com atividades prazerosas e atrativas. 
· Avaliação periódica da qualidade de vida individual. 
· Reavaliação do limite individual de tolerância e exigência. 
· Busca de convivência, menos conflituosa com pares e grupos.
	Social
	· Revisão e redimensionamento das formas de organizações de trabalho. 
· Aprimoramento por parte da população em geral do conhecimento de seus problemas médicos e sociais. 
· Concomitância dos planejamentos econômicos, sociais e de saúde.
Quadro 2- Tratamentos para os fatores físicos, psíquicos, e sociais da Síndrome de Burnout Fonte: Lipp et al.(2006) citado por Santos (2013)
A prevenção é a melhor solução para evitar que a Síndrome de Burnout acometa os profissionais. Estudos mostram que há métodos que podem prevenir esta síndrome nos profissionais, como adotar uma boa alimentação, dormir bem, praticar exercícios físicos, repensar a forma de atuar no trabalho, manter boa comunicação e ambiente agradável com a equipe de trabalho, reservar um tempo para o descanso, realizar relaxamento e alongamento com respiração adequada, entre outros. Também é indicado à organização do ambiente de trabalho para que seja bastante agradável, que traga bem estar, que seja implantada medida de relaxamento, que é de grande valor para que haja redução dos problemas de trabalho.
Existem várias formas de prevenção que permitem aumentar a variedade de rotinas, para evitar a monotonia, prevenir o excesso de horas extras, dar melhor suporte social as pessoas, melhorar as condições sociais e físicas de trabalho e investir no aperfeiçoamento profissional dos trabalhadores.
A prevenção dos agravos demanda uma ação integrada, articulada entre os setores assistenciais e os de vigilância. Torna-se fundamental que o paciente seja cuidado por uma equipe multiprofissional, com abordagem interdisciplinar, que dê conta tanto dos aspectos de suporte ao sofrimento psíquico do trabalhador quanto dos aspectos sociais e de intervenção nos ambientes de trabalho (BRASIL, 2001). 
No momento em que há suspeita ou confirmação da doença relacionada ao trabalho, deve-se: informar ao trabalhador, examinar os expostos, objetivando a identificar outros casos, notificar o caso aos sistemas de informação em saúde (epidemiológica, sanitária e/ou de saúde do trabalhador), por intermédio dos instrumentos próprios, ao sindicato da categoria, orientar o empregador para que adote os recursos técnicos e gerenciais adequados para eliminação ou controle dos fatores de risco (BRASIL, 2001) 
A reabilitação terapêutica e psicológica do profissional que desenvolve a Síndrome de Burnout pode estar englobando várias atividades físicas e psicológicas que possibilitam trazer a recuperação da Síndrome e do seu bem-estar biopsicossocial. 
CAPÍTULO II – LEGISLAÇÃO, REGULAMENTAÇÃO E DADOS ATUAIS DA SÍNDROME DE BURNOUT NOS ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.
Embora já se venha falando sobre o assunto há décadas, no Brasil as discussões em torno da síndrome tornaram-se mais fortes nos últimos anos (ALBERT EINSTEIN, 2009). Ainda pouco conhecida, atinge, em média, 4% da população economicamente ativa em todo o mundo, sendo mais prevalente por volta dos 40 anos e entre as mulheres. Elas são mais pressionadas por razões biológicas, mas também por questões sociais, já que geralmente também são cobradas pelo bom funcionamento do lar (ALBERT EINSTEIN, 2013).
 As leis de auxílio ao trabalhador brasileiro já contemplam a SB, classificada de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10) como Z73-0, pois geram inúmeros custos à sociedade decorrentes de prejuízos como supracitados, podendo tornar o indivíduo incapaz de trabalhar (CARLOTTO e CÂMARA, 2008).
A Síndrome de Burnout é uma das patologias descritas no decreto 3.048/99 na lista B do anexo II, grupo V, que regulamenta a Lei de Benefícios Previdenciários 8.213/91, como acidente de trabalho ou até mesmo situação equiparada ao acidente de trabalho, (Brasil, 1999), e é desencadeada não pela situação do indivíduo em si, e sim, pelo ambiente de trabalho que exerce sua rotina, ou até mesmo pela profissão, que, por si só, pode ser fator para o diagnóstico da doença. (MESDQUITA, 2008).
Na legislação brasileira (Art. 19 da Lei 8.213/916 ) entende-se como acidente de trabalho o que ocorre com o trabalhador à serviço da empresa, no exercício de suas atividades, causando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho.
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. § 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. (Brasil, 1991)
A Doença adquirida pela atividade desenvolvida no trabalho ou pelo meio ambiente que esteve exposto é bastante comum e é considerada como acidente de trabalho, é o que demonstra o artigo 20 da
lei 8.213/91:
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. § 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho. (Brasil, 1991)
Conforme visto, a Síndrome de Burnout pode também ser configurada como um acidente de trabalho, pois no trecho caput do art. 19, cita provocando lesão corporal ou perturbação funcional, pode enquadra-se a Síndrome de Burnout como uma perturbação funcional do empregado, também no inciso II do art. 20 menciona que “condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,...”. Com isso fica praticamente impossível não relacionar a Síndrome Burnout como acidente de trabalho, visto que o mesmo é o resultado de uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho exercido.
II. I Dados atuais da Síndrome de Burnout nos profissionais de Unidades de Terapia Intensiva.
A unidade de terapia intensiva e um setor de atendimento a pacientes críticos, assistidos ininterruptamente, no qual o profissional vivencia uma ansiedade diante das emergências da unidade, da morte do paciente, favorecendo o estresse. O enfermeiro é um profissional com condições estressantes de trabalho e presta assistência em setores considerados desgastantes como a unidade de terapia intensiva, tanto pela carga de trabalho como pela especificidade das tarefas. Percebe-se então, que os fatores desencadeadores do estresse estão presentes e são bastante comuns na profissão de enfermagem.
De acordo com Gomes (2008), os serviços de Terapia Intensiva são áreas hospitalares destinadas a pacientes em estado crítico que necessitam de cuidados altamente complexos e controles escritos. A UTI tem como objetivo concentrar recursos para o atendimento ao paciente grave, que exige assistência permanente, além da utilização de equipamentos especializados, atendendo também a pacientes em estado crítico ou potencialmente crítico, de ambos os sexos, de todas as idades, clínicos ou cirúrgicos e com qualquer tipo de patologia, caracterizando assim uma UTI geral.
Conforme Souza (2000), o trabalho em UTI é complexo e intenso, devendo o enfermeiro estar preparado para a qualquer momento, atender pacientes com alterações hemodinâmicas importantes, as quais requerem conhecimento específico e grande habilidade para tomar decisões e implementá-las em tempo hábil. Desta forma, pode-se supor que o enfermeiro desempenha importante papel no âmbito da Unidade de Terapia Intensiva.
O trabalho dos profissionais que atuam nas Unidades de Terapia Intensiva é estressante por natureza, uma vez que lida o tempo todo com questões de vida e morte dos pacientes. Consequentemente, eles entram em contato com suas próprias angústias frente ao sofrimento alheio e a inexorabilidade da finitude que lhes cabe também. Diante das situações de urgência e emergência neste ambiente, marcado por vários conflitos relacionados à qualidade e fim de vida dos pacientes, surgem dilemas morais e sofrimento moral (chamado de distress moral), o que configura a Síndrome de Burnout. (SOPATI, 2015).
De acordo com um estudo publicado na Revista Prevenção de Infecção e Saúde – REPIS no ano de 2015, após um trabalho realizado em uma unidade de terapia intensiva demonstrou que o sexo feminino representou 90,9% dos entrevistados, que a faixa etária predominantemente foi de 20 a 30 anos, sendo que 91% tinha idade inferior a 50 anos (MONTE et al, 2015). Este achado também foi demonstrado em um estudo realizado no Hospital Público de Média Complexidade, aonde foi evidenciado que do grupo estudado, a maioria era do sexo feminino 130 (69,5%). (MAGNABOSCO, 2015)
Os profissionais que atuam como técnicos de enfermagem prevaleceram na amostra do estudo. Trabalhos realizados com profissionais de enfermagem evidenciaram que o estresse relacionado às atividades desenvolvidas, insatisfação com as condições de trabalho, salários e falta de valorização e reconhecimento entre os profissionais de enfermagem são fatores préditores importantes.
Com relação à distribuição dos participantes, uma pesquisa desenvolvida na unidade de terapia intensiva mostrou que 8 (50%) deles eram técnicos de enfermagem, 4 (25%) são enfermeiros e 4 (25%) são fisioterapeutas. Entende-se que o técnico de enfermagem exerce muitas funções assistenciais ao paciente por manter contato direto, lidando com a dor, sofrimento e morte. Os Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem fazem parte de uma profissão caracterizada por ter, em sua essência, o cuidado e por grande parte da carga de trabalho ser o contato direto com pacientes e familiares.
 Müller (2004, p. 102) realizou um estudo avaliando a Síndrome de Burnout em uma amostra de 55 profissionais de enfermagem, dentre os quais enfermeiros, auxiliares e técnicos de Enfermagem. Verificou que os enfermeiros apresentaram níveis mais elevados de exaustão emocional quando comparados aos técnicos e auxiliares de Enfermagem. Para essa pesquisadora, embora os enfermeiros envolvam-se menos com os pacientes, averiguou que eles estão sob forte tensão emocional no ambiente de trabalho, devido à responsabilidade pelo funcionamento do serviço. O autor identificou, também, que enfermeiros com experiência profissional entre 1 a 5 anos, apresentam índices mais altos de exaustão emocional.
Destes, 45,9% não apresentaram exaustão emocional, 78,4% não apresentaram despersonalização e 64,3% apresentaram alto nível de realização pessoal. Concluíram que, para esses profissionais, trabalhar no hospital traz algumas diferenciações que podem servir de estímulos reforçadores para a alta realização pessoal no trabalho, embora o ambiente ocupacional seja desgastante. 
Diante dessas circunstâncias, os profissionais da área de enfermagem da UTI se encontram em risco de desenvolver a Síndrome de burnout (BOFF et. al., 2006).
CAPÍTULO III. AS CONSEQUÊNCIAS DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ATUANTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.
Para Oliveira, Costa e Santos (2013), a enfermagem está entre as profissões que mais tem desenvolvido Burnout, e isso deve a falta de reconhecimento profissional, sobrecarga de trabalho e sentimento de impotência por lidar constantemente com a morte.
O dever de cuidar do outro faz com que a enfermagem seja uma profissão de grande responsabilidade, muitas vezes o profissional se preocupa muito com o cliente e acaba esquecendo-se de cuidar de si mesmo, a dificuldade na articulação desses dois eixos pode se tornar um fator de estresse (VALENÇA et al.,2013). 
Neves, Oliveira e Alves (2014) ressaltam que a síndrome não é um problema apenas do individuo, a estrutura do ambiente laboral vai determinar o modo em que o trabalhador exerce sua função, quando o funcionário recebe grandes exigências, porém os recursos disponíveis são insuficientes para realizar a tarefa, aumenta a possibilidade de frustração e consequentemente, ocorrência do Burnout. Segundo 
Oliveira, Costa e Santos (2013), o setor de trabalho também interfere no desencadeamento ou não da síndrome, setores fechados como Unidade de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico e Emergência onde há ritmo de trabalho intenso e sobrecarga de trabalho são alvos maiores de pesquisa por suas peculiaridades. 
Como mencionado anteriormente no capítulo anterior, os fatores que causam a Síndrome de Burnout estão interligados,
são gerados por conflitos organizacionais, como por exemplo, condições de trabalho inadequadas, sobrecarga de trabalho, número reduzido de funcionários, dupla jornada de trabalho, trabalho por turno e/ou noturno, falta de autonomia, conflitos interpessoais, salário insatisfatório, falta de reconhecimento profissional, e também por fatores característicos da profissão, como por exemplo, relação com o paciente e seus familiares, contato com a dor, enfermidade e morte.
Muitos enfermeiros optam por terem mais de um vínculo empregatício devido à baixa remuneração, tal fator gera alterações no padrão de sono e concentração, o que pode também ser um fator de estresse (OLIVEIRA, COSTA e SANTOS, 2013).
Segundo Machado et al. (2012) a Síndrome de Burnout interfere não só na vida profissional, mas também na vida pessoal dos indivíduos. Oliveira, Costa e Santos 2013 ressaltam que o lazer e a qualidade de vida dos enfermeiros estão relacionados ao bom desempenho profissional, isso só é possível quando o trabalho proporciona condições para o funcionário desenvolver suas atividades sociais. 
A Síndrome de Burnout causa sintomas físicos e mentais, tais como, cefaléia, mialgia, fadiga, dores no estomago, taquicardia, dificuldade para dormir, diminuição do interesse sexual, redução do apetite, ansiedade, irritabilidade, depressão, diminuição da concentração, raiva, confusão, perda do senso de humor, também podendo interferir na vida familiar e social (FRANÇA, FERRARI, 2012). 
Além disso, o ambiente de trabalho também é afetado por absenteísmo, alta rotatividade de emprego, baixa produtividade e condutas violentas, na tentativa de aliviar o estresse, o profissional acaba adotando uma postura agressiva com a equipe e pacientes (GALINDO et al., 2012). 
A qualidade da assistência também é afetada, já que o trabalhador fica impaciente e não tem tempo de repor sua energia, sendo assim, a Síndrome de Burnout gera riscos não só para o profissional de enfermagem, mas também para o cliente que necessita de seus cuidados (RAMOS et al., 2014). 
As consequências psicológicas do Burnout e a insatisfação no trabalho também estão relacionadas aos índices de absenteísmo e abandono da profissão (MACHADO et al., 2012).
3. METODOLOGIA
Este trabalho consistiu em uma busca eletrônica nas bases de dados de periódicos científicos LILACS e SCIELO atemporal, utilizando os descritores: Síndrome de Burnout, estresse, profissionais de enfermagem, UTI. A base de dados Scielo é proveniente de um projeto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), e conta com o apoio do CNPq.
 O Lilacs é uma base de dados latino-americana de informação bibliográfica em ciências da saúde. Em termos gerais, inclui toda a literatura relativa às ciências da saúde produzida por autores latino-americanos e publicada, nos países da região, a partir de 1982. No estudo do material os seguintes aspectos foram observados: tipo de estudo (revisão bibliográfica); enfoque (Síndrome de Burnout); sujeitos da pesquisa (profissionais de enfermagem da UTI); tipo de publicação (resumo, artigo completo, capítulo de livro, anais, outros); abordagem (qualitativa); origem (nacional e internacional); e idioma de publicação (português, inglês e espanhol). 
Dentre os estudos encontrados, foram considerados apenas os artigos com possibilidade de identificação dos itens/indicadores utilizados para a definição da Síndrome de Burnout nos profissionais de enfermagem de UTI. Foram excluídos artigos que não estavam de acordo com o objetivo do estudo e aqueles que estavam repetidos em mais de uma base de dados. 
Após a construção das fases da elaboração do estudo, percebeu-se que somente os estudos encontrados em meio virtual não subsidiaram o aspecto conceitual básico, visto que abordavam a assistência de forma generalizada, entretanto além do material encontrado na BVS foi utilizado na pesquisa livros e periódicos da área de saúde, os quais funcionaram como alicerce conceitual. 
	BASE DE DADOS
	DESCRITORES
	ARTIGOS ENCONTRADOS
	ARTIGOS SELECIONADOS
	SCIELO
	Burnout Syndrome, Stressors, Professional Nursing, UTI.
	54
	10
	BVS
	Burnout Syndrome, Stressors, Professional Nursing, UTI.
	29
	3
	LILACS
	Burnout Syndrome, Stressors, Professional Nursing, UTI.
	25
	5
	TOTAL
	
	108
	18
Apresentação da pesquisa por DeCS (Descritores em Ciências da Saúde)
 
OBS. INCOMPLETO
Desse ponto em diante foi feita uma busca nos livros na biblioteca física de uma universidade privada, onde foram selecionadas as obras mais recentes e que mostrassem relação com o caráter síndrome de Burnout e fatores desencadeantes nos profissionais de enfermagem que trabalham em terapia intensiva. Depois das etapas descritas acima, foram construídos nos resultados itens que abordam a síndrome de Burnout e fatores desencadeantes nos profissionais de enfermagem que trabalham em terapia intensiva.
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS
De acordo com a revisão da literatura realizada, foi possível constatar que, os artigos selecionados, afirmam que os aspectos psicossociais e organizacionais são fatores determinantes para o desenvolvimento dos sinais sugestivos da Síndrome de Burnout, pois a escassez de recursos humanos, as condições inadequadas de trabalho, a sobrecarga de trabalho, a desvalorização profissional aliados a um funcionamento organizacional precário das instituições de saúde levam ao surgimento de fatores estressantes. Estes relacionados com outros contribuem para o surgimento dessa doença, tanto devido ao desgaste físico quanto ao mental.
Observa-se que a função que é exercida pelos profissionais da saúde, o ambiente de trabalho em que se desenvolvem as atividades laborais e o tempo de serviço na mesma unidade, além do sedentarismo, são fatores desencadeantes para o desenvolvimento da síndrome de Burnout.
Os artigos consultados também evidenciam a necessidade de se detectar precocemente os sinais sugestivos da Síndrome de Burnout e que as atividades de prevenção são a forma mais eficaz para coibir o desenvolvimento da mesma. 
A mais importante de todas as ações é a realização do diagnóstico precoce, que engloba medidas de identificação de indivíduos sintomáticos da Síndrome de Burnout e seu tratamento, pois um profissional acometido com essa síndrome pode interagir de forma negativa dentro da equipe, afetando o relacionamento no setor de trabalho. 
O estudo sugere que, quando identificados os sinais sugestivos da síndrome entre os profissionais da saúde, deve-se realizar um acompanhamento para que o profissional se torne apto a realizar todas as suas funções e sem ter seu estado emocional afetado.
Foram escolhidos 108 artigos, após busca em plataforma eletrônica, pelos descritores Síndrome de Burnout, estresse, profissionais de enfermagem, UTI, sendo 90 descartados e 18 selecionados por corresponderem à questão norteadora do estudo em tema. Dos 18 artigos selecionados conforme publicações foram localizados:
	TÍTULO
	AUTOR
	ANO
	PERIÓDICO
	BASE DE DADOS
	CONSIDERAÇÃO TEMÁTICA
	Entenda a síndrome de burnout.
	ALBERT EINSTEIN – INSTITUTO ISRAELITA DE ENSINO E PESQUISA
	2013
	CENTRO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE ABRAM SZAJMAN.
	
	Estímulo a melhorar a qualidade de vida, prevenir o estresse, garantir boa saúde física e mental.
	Síndrome de Burnout.
	ALBERT EINSTEIN – INSTITUTO ISRAELITA DE ENSINO E PESQUISA
	2009
	CENTRO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE ABRAM SZAJMAN
	
	Aprofundar nas discussões em torno da Síndrome de Burnout no Brasil
	. Estresse pós-traumático
	BARTHOLO, W. R.
	2007
	Revista de Psicologia, Saúde Mental e Segurança Pública
	
	Caracterizar e definir a SB como distúrbio.
	Lei 8.213, de 24 de julho de 1991
	BRASIL
	1991
	Diário Oficial da União
	
	Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras previdências
Decreto n.º 3.048, de 06 de maio de 1999
	Brasil
	1999
	. Lex-Coletânea de Legislação e Jurisprudência
	
	
	Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde.
	Brasil
	2001
	Ministério da Saúde
	
	Dispõe sobre doenças laborais.
	Análise da produção científica sobre a Sindrome de Burnout no Brasil
	CARLOTTO, M.S. & CÂMARA, S.G.
	2008
	Revista PSICO
	
	Analisar a produção científica da Síndrome de Burnout no Brasil
	Frequência da síndrome de Burnout em uma Unidade de Terapia Intensiva: uma perspectiva multiprofissional
	CARVALHAIS F.R; AGUILAR A.M.M; MEDONÇA R.L ET AL
	2015
	Rev. Prevenção de infecção e Saúde- REPIS .
	
	analisar a frequência de Burnout em profissionais intensivistas
	Burnout: job stress in the human services.
	CHENISS, C
	1981
	Beverly Hills- British Journal of Social Work
	
	Avaliar a síndrome de Burnout e o estresse no trabalho
	"Síndrome de Burnout";
	
FERRARI, Juliana Spinelli
	2012
	Brasil Escola. Publicações de psicologia
	
	Diagnosticar os efeitos da Síndrome na mente.
	
	FRANÇA, F. M.; FERRARI, R.
	
	. Síndrome de burnout e os aspectos sóciodemograficos em profissionais de enfermagem
	
	Identificar os aspectos sociais e demográficos dos profissionais de enfermagem com o trantorno de Burnout
	Síndrome de burnout entre enfermeiros de um hospital geral da cidade de recife.
	GALINDO, R. H. et al
	2012
	Rev. esc. enferm. USP
	
	Estudar casos da síndrome de Burnout entre enfermeiros
	Tesis sobre el Burnout
	GARCÉS DE LOS FAYOS, E
	2000
	Universidad de Barcelona. Solicitado a: Psiquiatria.
	
	
	Desgaste Psíquico en el Trabalho, El Síndrome de Quemarse
	GIL MONTE P. & PEIRÓ, J
	1997
	Livro de psicologia
	
	Identificar as causas do desgaste psicológico no trabalho.
	Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva.
	GOMES, A. M.
	2008
	Livro de Enfermagem
	
	Apresentar o trabalho da enfermagem na UTI.
	Preventing Burnout: signs, symptoms, causes, and coping strategies.
	HELPGUIDE.ORG
	2014
	http://www.helpguide.org
	
	Apresenta as causas, sintomas e prevenção da s´ndrome de Burnout
	Estrategias de Prevención del Burnout en Enfermeras. Tesis de grado para optar al grado de licenciado en Psicología
	HERRERA, F. & LEÓN, J
	2009
	Biblioteca virtual Universidad Diego Portales, Santiago, Chile
	
	Apresenta estratégias para prevenção de Burnout em enfermeiros.
	Síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem de um pronto socorro de hospital universitário
	JODAS, D.A; HADDAD, M.C.L.
	2009
	Acta paul enferm,
	
	Analisar a syndrome de burnout em trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário.
	O esgotamento dos profissionais de enfermagem: uma revisão integrativa sobre a síndrome de burnout em UTI.
	MACHADO, D.A. et al.
	2012
	. Rev. Pesq.: Cuid. Fundam. Online, v.4, n. 4
	
	Apresentar sintomas da síndrome de burnout em profissionais de enfermagem.
	Esgotamento entre profissionais de enfermagem da Atenção Primária à Saúde
	MARTINS, L.F. et al.
	2014
	Revista Ciênc. saúde coletiva
	
	Relatar o esgotamento físico e mental em profissionais de enfermagem
	Job Burnout
	MASLACH, C.
	2001
	Annual Review Psychology
	
	Descreve a Síndrome de burnout
	Síndrome de Burnout em Trabalhadores de um Hospital Público de Média Complexidade
	Magnabosco . et al
	2009
	Rev Min Enferm
	
	Analisar a incidência de síndrome de burnout em trabalhadores de um hospital público
	. Um estudo da síndrome de burnout
	MESQUITA, Núbia Pires De
	2008
	Faculdade de Direito, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
	
	Identificar as causas da síndrome de Burnout
	Estresse dos profissionais enfermeiros que atuam na unidade de terapia intensiva
	Monte P.F. et al
	2013
	Acta Paul Enferm
	
	Avaliar o grau e causas de estresse dos enfermeiro de UTI
	. A síndrome de burnout no trabalho de assistência à saúde: estudo junto dos profissionais da equipe
	MULLER, D.
	2004
	Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
	
	Apresentar estudo da síndrome de burnout nos profissionais de enfermagem do hospital sanat casa de misericórdia do RS
	Síndrome de burnout: Impacto da satisfação no trabalho e da percepção de suporte organizacional
	NEVES, V. F.; OLIVEIRA, A.F.; ALVES, P. C.
	2014
	Revista psico v. 44 nº 1
	
	Avaliar o impacto da síndrome de burnout no desenvolvimento do trabalho.
	Síndrome de burnout em enfermeiros: uma revisão integrativa
	OLIVEIRA, R. K. M. ; COSTA, T. D.; SANTOS, V.E. P.
	2013
	Revista pesquisa e cuidados fundamentais v. 5 nº 1
	
	Descrever a síndrome de burnout em enfermeiros
	. Qualidade de vida no trabalho: repercussões para a saúde do trabalhador de enfermagem em terapia intensiva
	RAMOS, E. L. et al.
	2014
	Revista pesquisa e cuidados fundamentais v. 44 nº 2
	
	Avaliar a saúde do trabalhador de enfermagem em terapia intensiva
	A Síndrome de Burnout: Uma Análise e Psicodinâmica
	SANTOS, José Wellington dos.
	2009
	Revista Científica Eletrônica de Psicologia, ano VII, n. 13
	
	Analisar a síndrome de burnout suas causas e efeiros
	
	Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (SOPATI
	
	Periódicos e pesquisas
http://www.sopati.com.br/home.php
	
	Promover melhoria da qualidade de atendimento prestado ao doente de Terapia Intensiva;
	Humanização e abordagem nas Unidades de Terapia Intensiva,
	SOUZA, M.; PASSARI, J. F.; MUGAIR, K. H. B
	2000
	Revista paulista de enfermagem
	
	Apresentar os cuidados nas UTI’s
	Síndrome de Burnout ou estafa profissional e os transtornos psiquiátricos
	TRIGO, T.R. et al.
	2007
	Revista Psiquiatria Clínica 34 Volume (5),
	
	Aprentar transtornos psíquicos causados pela síndrome de Burnout
	A produção científica sobre a saúde do trabalhador de enfermagem
	VALENÇA, C. N. et a
	2013
	Revista pesquisa e cuidados
	
	Avaliar a saúde do trabaldor de enfermagem
	CONTINUA...
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
REFERÊNCIAS
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Acesso em: 13 abr. 2018

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