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Analise economica e mercado final (2)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO UNIJORGE
ANÁLISE ECONÔMICA E MERCADO
FABIANE L. MASCARENHAS
Matrícula-163003426
JONEIDSON CRUZ SANTANA FERREIRA
Matrícula-163003150
SELMA OLIVEIRA VIANA
Matrícula-163003389
Feira de Santana – BA
2019
1- Descreva o contexto de cada crise econômica mundial, identificando as principais causas e os desdobramentos para a geopolítica mundial.
A Crise de 1929
Com o fim da primeira guerra mundial, os Estados Unidos vivia um “boom” na economia, pois exportava alimentos e produtos industrializados, já que, alguns países europeus se encontravam enfraquecidos economicamente. 
A produção norte-americana estava a todo vapor, com crescimento de empregos, preço baixo, elevada produção na agricultura e a expansão do crédito que incentivava o consumo acelerado. Mas a Europa começou a se restabelecer, diminuindo as importações dos Estados Unidos. Com a queda das vendas, as indústrias norte-americanas tinham mais produtos do que procura, ocasionando diminuição nos preços, queda na produção e consequentemente, aumento de desemprego.
 A junção desses fatores provocou queda de lucros e a paralisação do comércio. Assim, o inevitável aconteceu, que foi a queda das ações das bolsas de valores, quebrando-as logo em seguida. Os motivos que culminaram em tal crise foram devidos a uma superprodução da indústria e baixo consumo em um contexto de uma economia liberal dos anos 20 nos EUA, que desencadeou uma reação severa baixa nas ações, tendo como consequência na quebra da Bolsa de Valores de Nova York. 
A crise deu continuidade com a grande depressão de 1930, sendo a pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX.
	Em muitos países, o resultado da recessão foi similar, com o fechamento de milhares de estabelecimentos bancários, financeiros, comerciais e industriais e o desemprego em massa.
O New Deal, foi um conjunto de medidas econômicas e sociais tomadas pelo então Presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, entre os anos de 1933 e 1937, com o objetivo de recuperar a economia dos Estados Unidos da Crise de 1929. Teve como princípio básico a forte intervenção do Estado na economia.
Causas
· Superprodução
· Liberalismo
· Concentração de Renda
· Recuperação da economia da Europa
· Especulação na Bolsa de Valores
A Crise de 2008
Outra crise forte, mas de menor impacto que a crise de 1929, foi a crise de 2008 que teve como estopim um efeito dominó decorrente de especulações financeiras no mercado imobiliário americano, que culminou com o anúncio de prejuízos bilionários de alguns dos maiores bancos Americanos. A crise atingiu as bolsas mundiais que tiveram fortes perdas.
Consequência de um relaxamento na avaliação de risco, o que detonou a crise foi a explosão de uma enorme bolha imobiliária, que revelou que os bancos tinham estendido hipotecas lixo (subprime). Com as pessoas sem condições de pagá-las e com a expectativa de que os preços dos imóveis seguiriam subindo, as hipotecas foram transformadas em títulos e vendidas nos mercados, o que gerou centenas de bilhões de dólares de prejuízo aos investidores. 
O presidente George W. Bush criou um programa de resgate financeiro. Ele e seu sucessor, Barack Obama, usaram o dinheiro para resgatar bancos, seguradoras e montadoras. Obama impulsionou também um plano de estímulo com investimentos especialmente em construções e educação, ajudas aos desempregados e subsídios às energias alternativas. Aconteceu a maior reforma financeira desde os anos 1930 em nível nacional, complementada com uma iniciativa para endurecer as normas bancárias internacionalmente.
Em abril de 2009, o G-20, reunido em Londres, anunciou a injeção de US$ 1 trilhão na economia mundial de maneira a combater a crise financeira global. Somente em 2014 os Estados Unidos conseguiram sair da crise. 
 Causas
· O Ataque terrorista em 11 de setembro de 2008.
· Crédito fácil.
2- Disserte sobre as políticas implementares no Brasil para a superação de cada crise.
A crise de 1929 afetou o Brasil da seguinte maneira: os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira. 
Já com a crise de 2008 – 2009 uma série de movimentos internacionais continuaram influenciando a vida da família brasileira, como a variação do dólar, a falta de dinheiro disponível para empréstimo nos bancos, a inflação, a baixa e alta dos juros, a retração da economia em 2009 e o alto crescimento do país em 2010. Como o sistema financeiro é interligado em todo o mundo, a baixa liquidez refletiu, em um primeiro momento, na falta de dinheiro disponível no Brasil para a concessão de crédito tanto para as empresas como para os consumidores. Investidores de todo o mundo passaram a tirar as aplicações de ações de empresas, de bancos e de títulos de governos, incluindo os do Brasil. Isso porque houve uma incerteza sobre a veracidade de balanços de alguns bancos e empresas e, além disso, os aplicadores precisaram resgatar investimentos para cobrir prejuízos com a crise. As empresas foram as mais afetadas, pois tinham dificuldades de obter financiamento para investimentos e exportações, por exemplo. Além dos consumidores, que tinham dificuldades para aquisições de bens, principalmente os de maior valor agregado, como veículos e imóveis. 
Diante da escassez de crédito disponível no mercado, o governo injetou uma série de estímulos na economia com o intuito de aumentar o consumo no país. Entre as medidas, estavam a redução da alíquota do depósito compulsório dos bancos (parcela de recursos que os bancos precisam recolher no Banco Central e não podem emprestar aos clientes), redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, construção civil e eletrodomésticos, a criação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), alterações no formato de cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e estímulo ao crédito em bancos públicos.
 
Referencias:
G1. Entenda como a crise de 2008 influenciou a vida dos brasileiros. Disponível em: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/09/entenda-como-crise-de-2008-influenciou-vida-dos-brasileiros.html. Acessado em: 09 de junho de 2019.
SUA PESQUISA. A Crise de 1929. Disponível em: https://www.suapesquisa.com/pesquisa/crise_1929.htm. Acessado em: 08 de junho de 2019.
UOL. Entenda o que causou a crise financeira de 2008. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/02/27/entenda-o-que-causou-a-crise-financeira-de-2008.htm, Acessado em 08 de junho de 2019.
NOVA ESCOLA. O que causou a crise econômica mundial entre 2008 e 2009. https://novaescola.org.br/conteudo/363/o-que-causou-a-crise-economica-mundial-entre-2008-e-2009, Acessado em: 09 de junho 2019.
EXAME. Há 10 anos crise financeira de 2008 arrasava a economia mundial. https://exame.abril.com.br/economia/ha-10-anos-crise-financeira-de-2008-arrasava-a-economia-mundial, Acessado em: 09 de junho 2019.
SARAIVA, José Flávio Sombra. Relações Internacionais, Brasília-DF: Editora IBRI, 2001.
LANZANA, Antônio E.T. Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidades. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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