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SISTEMA DE ENSINO SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Livro Eletrônico FERNANDA BARBOZA Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe- deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi- ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. É professora e coach em concursos. Trabalhou 8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar (nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada duas vezes como enfermeira do estado da Bahia e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome- ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar), dentre outras aprovações. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 3 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Risco Materno e Mortalidade Materna ............................................................4 1. Gestação de Alto Risco ............................................................................4 2. Mortalidade Materna .............................................................................13 Resumo ...................................................................................................45 Questões Comentadas em Aula ..................................................................48 Gabarito ..................................................................................................63 Referências ..............................................................................................64 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 4 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza RISCO MATERNO E MORTALIDADE MATERNA Olá, amigo(a), estamos na reta final rumo a sua aprovação! Hoje, iremos abor- dar os riscos maternos e neonatais baseados no Caderno de Atenção Básica n. 32 e Manual Técnico de Gestação de Alto Risco. O pré-natal de alto risco abrange cerca de 10% das gestações que cursam com critérios de risco, o que aumenta significativamente nestas gestantes a probabi- lidade de intercorrências e óbito materno e/ou fetal. Atenção especial deverá ser dispensada às grávidas com maiores riscos, a fim de reduzir a morbidade e a mor- talidade materna e perinatal. 1. Gestação de Alto Risco Iremos abordar a avaliação do risco obstétrico pelas recomendações do Cader- no de Atenção Básica n. 32 – Pré-Natal de Baixo Risco, observe, que esse material separa os riscos nos seguintes tópicos: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 5 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de alto risco relacionados às condições prévias: • Cardiopatias; • Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica); • Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de trans- plantados); • Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hiperti- reoidismo); • Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia); • Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hiper- tensivo (PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de idade gestacional – IG); • Doenças neurológicas (como epilepsia); • Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, de- pressão grave etc.); • Doenças autoimunes (lúpus eritematosos sistêmicos, outras colagenoses); • Alterações genéticas maternas; • Antecedente de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar; • Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras); • Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma); • Hanseníase; • Tuberculose; • Dependência de drogas lícitas ou ilícitas; • Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado. Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: • Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa desconhecida; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 6 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza • História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obs- tétrico e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrau- terina, síndrome Hellp, eclâmpsia, internação da mãe em UTI); • Abortamento habitual; • Esterilidade/infertilidade. Fatores relacionados à gravidez atual: • Restrição do crescimento intrauterino; • Polidrâmnio ou oligoidrâmnio; • Gemelaridade; • Malformações fetais ou arritmia fetal; • Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hi- pertensão gestacional ou transitória); Obs.: � é necessário que haja evidência de medidas consecutivas que sugiram hiper- tensão. Nestas situações, não se deve encaminhar o caso com medida iso- lada. Em caso de suspeita de pré-eclâmpsia/eclampsia, deve-se encaminhar a paciente à emergência obstétrica. • Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite (toda gestante com pielonefrite deve ser inicialmente encaminhada ao hospital de referência, para avaliação); • Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso; • Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma); • Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na gestação atual; • Evidência laboratorial de proteinúria; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 7 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza • Diabetes mellitus gestacional; • Desnutrição materna severa; • Obesidade mórbida ou baixo peso (nestes casos, deve-se encaminhar a ges- tante para avaliação nutricional); • NIC III (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista); • Alta suspeita clínica de câncer de mama ou mamografia com Bi-rads III ou mais (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista); • Adolescentes com fatores de risco psicossocial. Marcadores de risco presentes anteriormente a gestação relacionados às características individuais econdições sociodemográficas desfavoráveis são: • Idade > 35 ou < 15 anos ou menarca < 2 anos; • Altura < 1,45m ou Peso pré-gestacional < 45kg e > 75kg (IMC < 19 e > 30); • Anormalidades estruturais nos órgãos reprodutivos; • Situação conjugal insegura / Conflitos familiares; • Baixa escolaridade; • Condições ambientais desfavoráveis; • Dependência de drogas lícitas ou ilícitas / Hábitos de vida: fumo/álcool; • Exposição a riscos ocupacionais: carga horária, rotatividade, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos nocivos, estresse. Marcadores de risco relativos à história reprodutiva anterior: • Abortamento habitual; • Morte perinatal explicada e inexplicada; • História de recém-nascido com crescimento restrito ou malformado; • Parto pré-termo anterior; • Esterilidade/infertilidade; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 8 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza • Intervalo interpartal menor que dois anos ou maior que cinco anos; • Nuliparidade e grande multiparidade; • Síndrome hemorrágica ou hipertensiva; • Diabetes gestacional; • Cirurgia uterina anterior (incluindo duas ou mais cesáreas anteriores). Marcadores de risco presentes anteriormente a gestação associados às condições clínicas preexistentes: • Hipertensão arterial; • Cardiopatias; • Pneumopatias; • Nefropatias; • Endocrinopatias (principalmente diabetes e tireoidopatias); • Hemopatias; • Epilepsia; • Doenças infecciosas (considerar a situação epidemiológica local); • Doenças autoimunes; • Ginecopatias; • Neoplasias. Estas condições clínicas indicam o encaminhamento ao pré-natal de alto risco. De acordo com o CAB 32, a caracterização de uma situação de risco, todavia, não implica necessariamente referência da gestante para acompanhamento em pré-natal de alto risco. • As situações que envolvem fatores clínicos mais relevantes (risco real) e/ou fatores evitáveis que demandem intervenções com maior densidade tecnoló- gica devem ser necessariamente referenciadas, podendo, contudo, retornar ao nível primário, quando se considerar a situação resolvida e/ou a interven- ção já realizada; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 9 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza • A unidade básica de saúde deve continuar responsável pelo seguimento da gestante encaminhada a um diferente serviço de saúde. Vamos ver como cai em prova! Questão 1 (FAUEL/CISMEPAR/PR 2016) O pré-natal de alto risco abrange cerca de 10% das gestações que cursam com critérios de risco, o que aumenta significa- tivamente nestas gestantes a probabilidade de intercorrências e óbito materno e/ ou fetal. Atenção especial deverá ser dispensada às grávidas com maiores riscos, a fim de reduzir a morbidade e a mortalidade materna e perinatal. Assinale a alter- nativa que NÃO apresenta critérios que classifiquem a gestação de alto risco: a) Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hiper- tireoidismo). b) Dependência de drogas lícitas ou ilícitas. c) Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa desconhecida. d) Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos. Letra d. Podemos perceber que todos são fatores de risco, mas que a idade < 15 e > 35 anos não é um critério para o encaminhamento ao pré-natal de alto risco. Questão 2 (PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2016) É papel do enfermeiro identifi- car informações da gestante que podem indicar a necessidade de encaminhamento ao pré-natal de alto risco. Assinale a alternativa correta sobre possíveis fatores de risco. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 10 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza a) Ganho ponderal inadequado, infecção urinária e anemia. b) Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento, como psicoses, de- pressão grave etc. c) Condições ambientais desfavoráveis e altura inferior a 1,45m. d) Intervalo interpartal menor do que dois anos ou intervalo interpartal maior do que cinco anos. Letra b. Nessa questão também podemos notar que o encaminhamento ao pré-natal de alto risco está indicado para casos de infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite (toda gestante com pielonefrite deve ser inicialmen- te encaminhada ao hospital de referência, para avaliação), anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso e doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave etc.). Questão 3 (IBFC/2016) Assinale a alternativa que contemple um exemplo de fa- tor de risco que permite a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica. a) Cardiopatias b) Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas c) Pneumopatias graves d) Alterações genéticas maternas e) Tuberculose Letra b. Conforme o Caderno de Atenção Básica 32 são fatores de risco que permite a rea- lização do pré-natal pela equipe de atenção básica: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 11 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza • Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos; • Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse; • Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente; • Situação conjugal insegura; • Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); • Condições ambientais desfavoráveis; • Altura menor do que 1,45m; • IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. • Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; • Macrossomia fetal; • Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; • Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos; • Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos); • Cirurgia uterina anterior; • Três ou mais cesarianas. • Ganho ponderal inadequado; • Infecção urinária; • Anemia. Devendo as outras situações das demais alternativas serem encaminhadas ao pré- -natal de alto risco. Questão 4 (INSTITUTO AOCP/UFC/2014) O acolhimento, em especial à gestante, objetiva fornecer não um diagnóstico, mas uma prioridade clínica. Assim, conside- ra-se fator de risco que pode indicar encaminhamento ao pré-natal de alto risco: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 12 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza a) gestante com antecedente de trombose venosa profunda b) idade menor do que 15 e maior do que 35 anos c) situação conjugal insegura d) intervalo interpartal menor do que dois anos e) gestante com infecção urinária Letra a. Vimos como esse tipo de questão tem caído em prova, ficando mais fácil perceber que as condições prévias de antecedentes de TVP pode determinar o encaminha- mento ao pré-natal de alto risco. Questão 5 (INSTITUTO AOCP/EBSERH/2015) A cardiopatia apresenta um fator de risco que pode indicar encaminhamento ao pré-natal de a) baixo risco. b) risco intermediário. c) alto risco. d) risco mediano. e) nenhum risco gestacional. Letra c. A cardiopatia é uma das condições clínicas preexistentes que determinam um fator de risco para encaminhamento ao pré-natal de alto risco. Questão 6 (FAUEL/FMSFI/2015) Uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal. O principal objetivo da atenção pré-natal é acolher a mulher desde o início da gravidez, assegurando no fim da gestação o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 13 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Assinale a alternativa correta que condiz com os fatores de risco para uma gra- videz atual: a) Altura menor que 1,45 m e peso menor que 45 kg ou maior que 75 kg. b) Escolaridade de nível superior. c) Condições ambientais favoráveis. d) Idade maior que 15 anos e menor que 35 anos. Letra a. Essa questão é relativamente fácil, mas devemos ter atenção para não errar por distração. b) Errada. O correto seria baixa escolaridade. c) Errada. Condições ambientais desfavoráveis. d) Errada. Idade menor que 15 anos e maior que 35 anos. 2. Mortalidade Materna A mortalidade materna é uma preocupação de saúde pública atingindo desigual- mente as regiões brasileiras, com maior prevalência entre mulheres das classes sociais menos favorecidas, vale destacar que esse problema é evitável em até 92% dos casos. Para estudar essa temática usaremos o Manual do Ministério da Saúde Mortali- dade Materna. Vamos nessa? Em 2004 foi lançado o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Ne- onatal que reconhece a vigilância do óbito materno, por intermédio da organização da investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil e da criação dos Comitês de Mor- talidade Materna como uma estratégia fundamental para o alcance dos seus objetivos. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 14 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza É importante analisar a natureza do óbito, pode ser: materno, materno tardio, não obstétrico, obstétrico direto, obstétrico indireto, não relacionado à gravidez, materno declarado ou não. Vamos analisar o esquema abaixo e depois seguiremos com os conceitos corre- lacionados. Vamos aos conceitos de acordo com o Ministério da Saúde? 1. Morte Materna (Óbito Materno) Morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Não é considerada morte materna a que é provocada por fatores acidentais ou incidentais. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 15 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza 2. Morte Materna Obstétrica As mortes maternas por causas obstétricas podem ser de dois tipos: as obsté- tricas diretas e as obstétricas indiretas. 3. Morte Materna Obstétrica Direta É aquela que ocorre por complicações obstétricas durante gravidez, parto ou puerpério devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas. Exemplo: aborto infectado, síndromes hemorrágicas da gravidez (pré-eclâmpsia, eclâmpsia, síndrome de Hellp) e hemorragias. Além disso, as complicações do tra- balho de parto e intercorrências do puerpério (infecções). 4. Morte Materna Obstétrica Indireta É aquela resultante de doenças que existiam antes da gestação ou que se de- senvolveram durante esse período, não provocadas por causas obstétricas diretas, mas agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez. Exemplo: hipertensão prévia, diabetes prévio, cardiopatias, hemoglobinopatias, doenças infecciosas prévias (sífilis, HIV, tétano). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 16 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza 5. Morte Materna não Obstétrica Morte materna não obstétrica é a resultante de causas incidentais ou acidentais não relacionadas à gravidez e seu manejo. Também chamada por alguns autores, como morte não relacionada. Estes óbitos não são incluídos no cálculo da razão de mortalidade materna. 6. Morte Relacionada à Gravidez É a morte de uma mulher durante o período gestacional ou até 42 dias após o término da gravidez, qualquer que tenha sido a causa do óbito. Corresponde, por- tanto, à soma das mortes obstétricas com as não obstétricas. 7. Morte Materna Tardia Morte Materna Tardia é a morte de uma mulher, devido a causas obstétricas diretas ou indiretas, que ocorre num período superior a 42 dias e inferior a um ano após o fim da gravidez. Esses casos não entram no cálculo da razão da mortalidade materna. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 17 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza 8. Morte Materna Declarada Permitem Classificar o Óbito como Materno A Morte Materna é considerada declarada quando as informações registradas na Declaração de Óbito (DO) permitem classificar o óbito como materno. 9. Morte Materna Não Declarada A Morte Materna é considerada como Não Declarada quando as informações registradas na DO não permitem classificar o óbito como materno. Apenas com os dados obtidos na investigação é que se descobre tratar-se de morte materna. 10. Morte Materna Presumível ou Mascarada É considerada Morte MaternaMascarada aquela cuja causa básica, relacionada ao estado gravídico-puerperal, não consta na DO por falhas no preenchimento. Exemplo: acidente vascular cerebral, embolia e crises convulsivas. Mortalidade de Mulheres em Idade Fértil O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 18 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza No Brasil, a faixa etária analisada é de 10 a 49 anos. A predominância das mortes obstétricas diretas ocorre com as doenças hipertensivas e as síndromes hemorrágicas. Razão de Mortalidade Materna Relaciona as Mortes Maternas Obstétricas Diretas e Indiretas com o número de Nascidos Vivos, e é expresso por 100.000 Nascidos Vivos. Frequentemente, a Razão de Mortalidade Materna é chamada de “Taxa” ou “Co- eficiente”. Contudo, ela só poderia ser designada assim se o seu denominador fosse o número total de gestações. Veja como caiu na prova! Questão 7 (FGV/FIOCRUZ/2010) O denominador da razão de mortalidade mater- na é constituído por: a) mulheres grávidas. b) mulheres em idade fértil. c) mortes de mulheres durante a gravidez. d) nascidos vivos. e) mortes de mulheres em idade fértil. Letra d. A mortalidade materna possui denominador de nascidos vivos, observe na fórmula: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 19 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Questão 8 (FGV/TJ-PI/2015) O indicador Razão de Mortalidade Materna diz res- peito ao número de óbitos maternos por: a) 10 nascidos vivos; b) 100 nascidos vivos; c) 1.000 nascidos vivos; d) 10.000 nascidos vivos; e) 100.000 nascidos vivos. Letra e. Número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos vivos de mães residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Principais Causas de Mortalidade Materna O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 20 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Questão 9 (FUNCAB/2013) Identifique as principais causas de morte materna no Brasil, em ordem decrescente de prevalência. a) hemorragias, aborto, hipertensão arterial e infecção puerperal b) hipertensão arterial, hemorragias, infecção puerperal e aborto c) aborto, infecção puerperal, hemorragias e hipertensão arterial d) cardiopatias, diabetes mellitus, hipertensão arterial e aborto e) cardiopatias, hemorragias, infecção puerperal e aborto Letra b. Observe que a hipertensão é a principal causa, a alternativa B é a única que apre- senta essa intercorrência. Questão 10 (UFG/PREFEITURA DE GOIÂNIA-GO/2012) J.L.M., 30 anos, às 20h30min, por parto normal, deu a luz um feto vivo, sexo feminino, sem má-for- mação aparente. Após uma hora, a puérpera apresentou hemorragia por atonia uterina, ocorrendo seu óbito. Neste caso, considera-se que a morte materna foi a) obstétrica direta. b) obstétrica indireta. c) tardia obstétrica direta. d) tardia obstétrica indireta. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 21 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Letra a. Por ser relacionado ao parto e causar hemorragia por falta da contração uterina é uma causa de mortalidade materna direta. Observe o conceito de morte materna obstétrica direta: Morte materna obstétrica direta é aquela que ocorre por complicações obstétricas durante gravidez, parto ou puerpério devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas. Exemplo: aborto infectado, síndromes hemorrágicas da gravidez (pré-eclâmpsia, eclampsia, síndrome de Hellp) e hemorragias. Além disso, as complicações do tra- balho de parto e intercorrências do puerpério (infecções). Questão 11 (COMPERVE UFRN 2011) De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, as causas mais frequentes de morte materna são as obstétricas diretas. São exemplos dessas causas a) doenças hipertensivas e síndromes hemorrágicas. b) síndromes hemorrágicas e violência doméstica. c) infecções puerperais e partos cirúrgicos. d) discrasias sanguíneas e partos domiciliares. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 22 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Letra a. Observe que o grosso das questões sobre a mortalidade materna aborda as doen- ças hipertensivas e as síndromes hemorrágicas, bem como o impacto desses indi- cadores na saúde pública. Medidas para Reduzir a Mortalidade Materna Dentre as principais medidas que favoreceram a redução da mortalidade ma- terna estão: • A Rede Cegonha com melhoria do acesso aos serviços de saúde no pré-natal, parto e puerpério); • A atenção adequada no pré-natal - um sistema ágil de referência hospitalar; e • A qualificação da assistência ao parto. APICE ON A mortalidade materna é um bom indicador para avaliar as condições de saúde de uma população. A partir de análises das condições em que e como morrem as mulheres, pode-se avaliar o grau de desenvolvimento de uma determinada socie- dade. Razões de Mortalidade Materna (RMM) elevadas são indicativas de precárias condições socioeconômicas, baixo grau de informação e escolaridade, dinâmicas familiares em que a violência está presente e, sobretudo, dificuldades de acesso a serviços de saúde de boa qualidade. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 23 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza A atenção ao parto e nascimento é marcada pela intensa medicalização, pelas intervenções desnecessárias e potencialmente iatrogênicas e pela prática abusiva da cesariana. Ocorre ainda o isolamento da gestante de seus familiares, a falta de privacidade e o desrespeito à sua autonomia. Tudo isso contribui para o aumento dos riscos maternos e perinatais. Questão 12 (FUNDEP/HRTN/MG/2015) “A Razão de Mortalidade Materna (RMM) estima o risco de morte de mulheres ocorrida durante a gravidez ou até 42 dias após o seu término, independentemente da sua duração, por qualquer causa rela-cionada ou agravada pela gravidez ou seu manejo, mas não por causas acidentais ou incidentais” WHO, 2010. “No Brasil, nas últimas décadas, iniciativas vêm sendo desenvolvidas com o propó- sito de melhorar a cobertura e a qualidade das informações sobre mortes maternas, entre as quais, a implantação e estruturação de comitês de mortalidade materna e a institucionalização da vigilância do óbito materno.” Sobre a situação da mortalidade materna no Brasil, é CORRETO afirmar: a) As mortes maternas podem ser classificadas como produzidas por causas obs- tétricas diretas ou indiretas. As causas diretas decorrem de doenças preexistentes ou que se desenvolveram durante a gestação e que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gestação. As causas indiretas resultam de complicações surgidas durante a gravidez, o parto ou o puerpério, como hipertensão gestacional, hemor- ragias, aborto, infecção puerperal e anormalidades da contração uterina. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 24 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza b) No Brasil, as duas principais causas específicas de morte materna são a hiper- tensão e a hemorragia, seguidas pela infecção puerperal e as complicações relacio- nadas ao aborto. c) A meta de redução da mortalidade materna no Brasil, definida pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para 2020, é um valor igual ou inferior a 35 óbitos maternos por grupo de 100 mil nascidos vivos. De acordo com esses núme- ros, considera-se animadora a projeção para o alcance da meta dos ODM para o final do ano de 2015. d) Os determinantes sociais, tais como o início precoce da atividade sexual, a vio- lência, a desnutrição, a anemia, a gravidez indesejada, a falta de acesso ao aborto seguro e legal e a serviços de assistência de qualidade na atenção ao pré-natal, ao parto e no puerpério, constituem problemas de ordem social e não têm relação com a saúde, tão pouco com os altos índices da mortalidade materna no Brasil. Letra b. a) Errada. É o contrário: As causas INDIRETAS decorrem de doenças preexisten- tes ou que se desenvolveram durante a gestação e que foram agravadas pelos efei- tos fisiológicos da gestação. As causas DIRETAS resultam de complicações surgidas durante a gravidez, o parto ou o puerpério, como hipertensão gestacional, hemor- ragias, aborto, infecção puerperal e anormalidades da contração uterina. c) Errada. Dentre os objetivos de desenvolvimento do milênio o OBJETIVO n. 5 é MELHORAR A SAÚDE DA GESTANTE. Observe as metas no site: http://www.odm- brasil.gov.br/o-brasil-e-os-odm: Segundo estimativas da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, a razão da mortalidade materna era de 141 por 100 mil nascidos vivos em 1990 e declinou para 68 por 100 mil nascidos vivos em 2010. Entre janeiro e setembro de O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 25 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza 2011, a mortalidade materna diminui 21%. Ocorreram 1.038 óbitos por complica- ções na gravidez e no parto, contra 1.317 no mesmo período de 2010. A meta foi atingir 35 óbitos por 100 mil nascidos vivos em 2015. O governo federal criou o “Saúde Mais Perto de Você” e o “Rede Cegonha”, que é com- posto por quatro componentes: pré-natal; parto e nascimento; puerpério e atenção integral à saúde da criança; e sistema logístico, com transporte sanitário e regulação. d) Errada. Todos esses dados têm correlação com a mortalidade materna. Questão 13 (CESPE/EBSERH/2018) As altas taxas de mortalidade materna re- presentam um desafio à saúde pública no Brasil. Para evitar as mortes, é funda- mental o atendimento adequado e ágil às emergências obstétricas. Acerca desse tema, julgue os itens seguintes. Apesar de o indicador de mortalidade materna por causas evitáveis continuar ele- vado, o Brasil atingiu o quinto objetivo de desenvolvimento do milênio, especial- mente a meta de reduzir em três quartos a razão da mortalidade materna entre 1990 e 2015. Errado. O Brasil não atingiu o quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), espe- cialmente, a meta de reduzir em 3/4 a RMM, entre 1990 e 2015. Questão 14 (FUNDEP/HRTN/MG/2015) Os esforços para a redução da mortalida- de materna e neonatal devem abranger a estruturação e a organização dos ser- viços assistenciais, assim como a capacitação dos seus profissionais, visando o reconhecimento precoce dos problemas e a atuação em tempo oportuno e com O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 26 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza eficiência, diante de complicações que possam colocar em risco a vida da mãe e / ou da criança (BRASIL, 2014). Sobre a situação da mortalidade neonatal no Brasil, assinale a alternativa CORRETA. a) Não há diferenças entre as taxas de mortalidade neonatal nas diferentes regi- ões do país e, por isso, o foco da assistência ao binômio mãe–filho segue o mesmo padrão em todo o Brasil. b) A mortalidade neonatal precoce, ocorrida na primeira semana de vida, é o com- ponente mais importante da mortalidade infantil, e a prematuridade é a principal causa dos óbitos infantis ocorridos nesse período, com importância relativa maior no primeiro dia de vida. c) A mortalidade neonatal tardia é devida principalmente à asfixia / hipóxia, que representa a causa de morte mais importante desse período. d) A maioria das mortes neonatais precoces não pode ser evitada, devido ao seu componente mais importante, as malformações congênitas. Letra b. a) Errada. Existem muitas diferenças entre os indicadores de mortalidade nas di- ferentes regiões do Brasil. c) Errada. Errada. Essa causa é mais comum na mortalidade neonatal precoce. d) Errada. É o contrário, podem ser evitadas. Questão 15 (CESPE/TRT-8ª REGIÃO/2013) Uma jovem de dezessete anos de ida- de, grávida de doze semanas, em sua primeira consulta de pré-natal, informou cansaço, perda de apetite, febre e disúria. A paciente referiu não ter procurado o serviço de saúde anteriormente por considerar-se saudável. Ao exame físico, O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 27 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza apresentava peso de 60 kg, altura de 1,58 m, pressão arterial de 125 mmHg x 90 mmHg e temperatura de 37,9º C. O enfermeiro detectou palidez palmar intensa. Não havia edemas em membros inferiores ou superiores. De acordo com as orientações do Ministério da Saúde quanto à classificação de ris- co durante a gestação, a paciente deve ser incluída na classe a) vermelha, que indica gestaçãode alto risco, devendo ser encaminhada a um serviço de saúde de alta complexidade. b) amarela, que indica gestação de médio risco, devendo ser encaminhada para consulta médica. c) vermelha, que indica gestação com risco iminente, devendo ser encaminhada urgentemente a um hospital para atendimento médico e tratamento. d) verde, que indica gestação de alto risco, devendo ser encaminhada a consulta com especialista. e) verde, que indica gestação de baixo risco, devendo ser orientada a retornar ao serviço após três semanas. Letra c. A palidez palmar pode representar sinais de choque e deve ser considerado como vermelho para tratamento imediato. A classificação de risco obstétrica considera os seguintes aspectos para prioridade de atendimento: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 28 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza 1. Alteração do nível de consciência/estado mental; 2. Avaliação da ventilação e circulação/ dados vitais; 3. Avaliação da circulação; 4. Avaliação da dor (escalas); 5. Sinais e sintomas gerais e específicos da gestação; 6. Fatores de risco (agravantes presentes). Quais as situações de atendimento de demanda espontânea demandam aplicar a classificação de risco obstétrica? De acordo com o Ministério da Saúde no manual, Classificação de Risco em Obs- tetrícia as seguintes situações devem ser avaliadas para triagem de sinais e sinto- mas de gravidade: 1. Desmaio / mal-estar geral; 2. Dor abdominal / lombar / contrações uterinas; 3. Dor de cabeça, tontura, vertigem; 4. Falta de ar; 5. Febre / sinais de infecção; 6. Náuseas e vômitos; 7. Perda de líquido vaginal / secreções; 8. Perda de sangue via vaginal; 9. Queixas urinárias; 10. Parada / redução de movimentos fetais; 11. Relato de convulsão; 12. Outras queixas / situações. Nesse sentido ao encontrar sinais de gravidade como sinais de choque circulatório, febre alta, queda de saturação, crise convulsiva, o atendimento deverá ser imedia- to. Além disso, a presença de outros sinais e sintomas irá sugerir a necessidade de O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 29 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza classificação pelo tempo de atendimento. Para melhorar o seu entendimento vamos avaliar o fluxograma para queixas urinárias e febre de acordo com o manual do Ministério da Saúde: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 30 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Fonte: Ministério da Saúde 2014. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 31 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Fonte: Ministério da Saúde 2014. Na avaliação da classificação de risco em gestantes o manual do Governo do DF recomenda que devem ser verificados como sinais vitais de mensuração obrigatória na Classificação de Risco de gestantes e puérperas (CR): 1. Pressão arterial 2. Glicemia capilar 3. Frequência cardíaca 4. Avaliação da dor O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 32 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Fonte:http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/5.-Acolhimen- to-e-Classificacao-de-risco-em-Obstetricia.pdf. Sugiro a leitura desse material para o seu concurso. Questão 16 (CESPE/EBSERH/2018) Julgue os itens seguintes, tendo como refe- rência os protocolos de avaliação clínica em enfermagem obstétrica. O protocolo de avaliação clínica que se refira exclusivamente a parada ou redução de movimentos fetais não inclui condições que elevem a classificação da paciente ao nível vermelho. Certo. Outros aspectos deverão ser levados em consideração e não somente a movimen- tação fetal. Questão 17 (CESPE/EBSERH/2018) Julgue os itens seguintes, tendo como refe- rência os protocolos de avaliação clínica em enfermagem obstétrica. A primeira etapa da classificação de risco consiste em verificar a ventilação e a respiração. Errado. De acordo com o manual da SESDF segue os passos na avaliação obstétrica: Avaliação Inicial: tem como objetivo afastar o risco iminente de morte ou agravo. 1º Passo - Avaliar nível de consciência/estado mental 1. Alterações do nível de consciência/estado mental pela Escala de Coma de Glas- gow: Pacientes com rebaixamento do nível de consciência ou alteração do estado mental são classificadas como vermelho/laranja. Estas pacientes apresentam via O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 33 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza aérea desprotegida, com risco iminente de aspiração pulmonar devendo ser ime- diatamente encaminhados para a Sala Vermelha. 2º Passo - Verificar ventilação e circulação/dados vitais. Observar e avaliar: 1. Análise primária - O risco de morte estará presente na ausência ou instabilidade de sinais vitais, assim descritos: 2. Comprometimento das vias aéreas: A incapacidade de manter via aérea pérvia, estridor inspiratório e expiratório representam grave risco. 3. Respiração ineficaz: Quando a paciente apresenta sinais de esforço respiratório como batimento de asa de nariz, cianose de extremidades e uso de musculatura acessória. 4. Circulação: Ausência de pulso durante a palpação por 5 segundos do pulso cen- tral indica PCR. Observar sinais de choque (ausência de pulso periférico ou pulso periférico fino associado à sudorese, palidez, taquicardia, hipotensão e alteração do estado de consciência). Presença de hemorragia: na hemorragia grave, a morte ocorrerá rapidamente se ela não for interrompida: A hemorragia exanguinante é aquela cujo sangramento se mantém sustentado com perda abrupta de mais de 1500 ml; Sangramento intenso é a perda brusca ≥ 150 ml ou mais em 20 minutos (dois ab- sorventes noturnos); Sangramento moderado é a perda entre 60 a 150 ml em 20 minutos (um absor- vente noturno); Sangramento leve é a perda ≥ 60 ml em 6 horas (um absorvente normal). 3º Passo- Avaliação da dor: esta avaliação é realizada através de Escalas Visu- ais Analógicas (EVA) associada à pelo menos uma alteração de sinais vitais. Como abordar a paciente? O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 34 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza • Você tem dor? • Em uma escala de 0 a 10, como você classifica sua dor, considerando como 0 nenhuma dor e 10 a pior dor que você pode imaginar? 4º Passo - Avaliar sinais e sintomas gerais: por especialidade ou específicos. 5º Passo - Considere os fatores de risco (agravantes presentes) 6º Encaminhar à área de atendimento de acordo com a classificação e fluxograma preestabelecido pelo serviço/unidade. Questão 18 (CESPE/EBSERH/2018) Julgue os itens seguintes, tendo como refe- rência os protocolos de avaliação clínica em enfermagem obstétrica. A classificação de risco das pacientes imunodeprimidas somente será elevada se elas estiverem em trabalho de parto. Errado. A paciente imunodeprimida possui particularidades e em outras situações ela será levada em consideração. Questão 19 (CESPE/EBSERH/2018) Julgue os itens seguintes, tendo como refe- rência os protocolos de avaliação clínica em enfermagem obstétrica. Vítima de violência física e sexual, com dor abdominal ou perda de líquido ou de sangue via vaginal, se não apresentar condições que a classifiquem como verme- lho, será classificada como laranja. Errado. A situação de violência representa a classificação vermelha. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 35 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Questão 20 (PREFEITURA DE RIO DE JANEIRO-RJ/2016) Na gestação de alto risco, o quadro clínico caracterizado por hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia, sendo considerado como agravamento do quadro de pré-eclâmpsia, é conhecido como: a) síndrome de HELLP b) síndrome antifosfolipide c) doença tromboembólica na gestação d) hemoglobinopatia Letra a. Esse tema já foi discutido na aula de Emergência Obstétrica Síndromes Hipertensi- vas. Para relembrar: HELLP H: hemólise (fragmentação das hemácias) EL: elevação das enzimas hepáticas LP: baixa contagem de plaquetas (plaquetopenia) Questão 21 (FCC/TRT-13ª REGIÃO/PB/2014) Uma mulher de 21 anos grávida é atendida no ambulatório, com pressão arterial de 130 × 80 mmHg, estatura de 1,48 m, relatando grande ganho de peso durante a gestação. Tem antecedentes obstétricos de morte neonatal e microssomia, apresentando, também, polidrâmnio. Tem história de diabetes na família, em primos de segundo grau. Nesta situação, dentre os principais fatores de risco, do Diabetes Mellitus Gestacional, citados estão a) a microssomia e a hipertensão arterial. b) a idade inferior a 25 anos e a presença de polidrâmnio. c) a hipertensão arterial e a obesidade. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 36 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza d) a presença de polidrâmnio e o antecedente familiar de diabetes. e) o antecedente obstétrico de morte neonatal e a estatura menor que 1,50 m. Letra e. Segundo o Manual do Ministério da Saúde são fatores de risco para diabetes ges- tacional: - Idade igual ou superior a 35 anos; - Índice de massa corporal (IMC) >25kg/m2 (sobrepeso e obesidade); - Antecedente pessoal de diabetes gestacional; - Antecedente familiar de diabetes mellitus (parentes de primeiro grau); - Macrossomia ou polihidramnio em gestação anterior; - Óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior; - Malformação fetal em gestação anterior; - Uso de drogas hiperglicemiantes (corticoides, diuréticos tiazídicos); - Síndrome dos ovários policísticos; - Hipertensão arterial crônica; - Baixa estatura (< 1,50 m). Questão 22 (IBFC/PREFEITURA DE SÃO PAULO-SP/2016) A infecção do trato urinário é intercorrência comum na gestação, ocorrendo em 17 a 20% de todas as gestações. Sobre o manejo das infecções do trato urinário proposto no Manual Técnico de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde é correto afirmar que: a) Não está indicada a realização de cultura de urina durante a gravidez, visto o papel relevante dos exames de urina simples para diagnóstico de infecções uriná- rias em gestantes. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 37 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza b) Diferentemente da cistite, a conduta frente a um caso de bacteriúria assin- tomática deve ser expectante, iniciando-se quando do aparecimento dos pri- meiros sintomas. c) A Klebsiella pneumoniae é o agente mais comumente relacionado à infecção do trato urinário na gestação, estando presente em aproximadamente 80% dos casos. d) A infecção do trato urinário associa-se a complicações como: rotura prematura de membranas ovulares, trabalho de parto prematuro, corioamnionite, sepse ma- terna e infecção neonatal. e) Gestantes com quadro de pielonefrite podem ser acompanhadas ambulatorial- mente, exceto se apresentarem febre alta, acima de 39ºC, condição que índica a necessidade de internação. Letra d. a infecção urinária é uma preocupação no atendimento devido ao risco de anteci- pação do parto. Lembre-se que a maior incidência de infecção urinária tem relação com a bactéria E. coli. A pielonefrite é uma condição de internação. Questão 23 (IBFC/SES-PR/2016) Considerando a assistência de enfermagem da gestante com trabalho de parto prematuro (TPP), leia as frases e a seguir assinale a alternativa correta. I – Idade, raça negra e baixo peso materno são considerados fatores de risco para desenvolver o trabalho de parto prematuro. II – Na ameaça de TPP, uma das recomendações é o repouso em decúbito lateral esquerdo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 38 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza III – O objetivo da assistência deve ser antecipação do parto para diminuir o risco de sofrimento fetal e mortalidade neonatal, administrando ocitocina. IV – Iniciar esquema com nifedipina, se persistirem as contrações ou se ocorre- rem modificações cervicais. a) As frases I, II e IV estão corretas. b) Apenas as frases I e II estão corretas. c) Apenas a frase IV está correta. d) Apenas frases II e III estão corretas. Letraa. III – Errado. Deve ser tentado evitar o parto prematuro. Questão 24 (INSTITUTO AOCP/EBSERH/2015) Durante a consulta do recém- -nascido (RN), é importante que o enfermeiro avalie a presença de situações de risco e vulnerabilidade à saúde do RN. São situações de vulnerabilidade, EXCETO a) aleitamento materno ausente ou não exclusivo. b) suspeita ou evidência de violência. c) malformação congênita. d) criança residente em área urbana. e) ausência de pré-natal. Letra d. Morar em área urbana não representa risco ao RN, até porque é na área urbana que encontramos assistência de alta complexidade e de fácil acesso. Vamos às questões sobre legislação que tenham a ver com os assuntos abordados! O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 39 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Questão 25 (INSTITUTO AOCP UFC 2014) Para fins de planejamento, a Rede Ce- gonha estima para cálculo de gestantes de alto risco a) 1% das gestantes estimadas. b) 5% das gestantes estimadas. c) 25% das gestantes estimadas. d) 20% das gestantes estimadas. e) 15% das gestantes estimadas. Letra e. No anexo III da Portaria 650, podemos verificar os parâmetros para os cálculos de conformação da Rede Cegonha: • 1 - Cálculo da estimativa das gestantes em determinado território no ano: número de nascidos vivos no ano anterior + 10%; • 2 - Cálculo de Gestantes de Risco Habitual: 85% das gestantes estimadas; • 3 - Cálculo de Gestantes de Alto Risco: 15% das gestantes estimadas; • 4 - Número de consultas preconizadas para todas as gestantes: Pré-natal risco habitual* 85% das gestantes. Questão 26 (IBFC/EBSERH/2013) A Portaria n. 930 do Ministério da Saúde do Brasil, de 10 de maio de 2012, define as diretrizes e objetivos para a organiza- ção da atenção integral e humanizada ao recém-nascido grave ou potencialmente grave e os critérios de classificação e habilitação de leitos de Unidade Neonatal no âmbito do Sistema Único de Saúde. Analise as alternativas a seguir, referentes ao Capítulo II desta Portaria, que trata Da Organização dos Leitos de Unidades Neona- tal e assinale a alternativa correta. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 40 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza I – As Unidades Neonatais devem articular uma linha de cuidados progressivos, possibilitando a adequação entre a capacidade instalada e a condição clínica do recém-nascido. II – As Unidades Neonatais são divididas de acordo com as necessidades do cui- dado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Unidade de Cuidado Inter- mediário Neonatal. III – Pode haver dois tipos de Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal: Uni- dade de Cuidado Intermediário Neonatal Interno, para crianças nascidas na própria Instituição de Saúde e Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Externo, para crianças transferidas de outras Instituições de Saúde. IV – Os estabelecimentos de saúde estão obrigados a prever, no projeto arqui- tetônico de sua área física, alojamento para as mães cujos recém-nascidos estiverem internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ou Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais, de forma a garantir condições para o cumprimento do direito da criança a acompanhante em tempo integral. Estão corretas as afirmativas1: a) I, II e III apenas. b) II, III e IV apenas. c) I, II e IV apenas. d) I, III e IV apenas. Questão 27 (IBFC/EBSERH/2013) A Portaria n. 930 do Ministério da Saúde do Brasil, de 10 de maio de 2012, define as diretrizes e objetivos para a organiza- ção da atenção integral e humanizada ao recém-nascido grave ou potencialmente grave e os critérios de classificação e habilitação de leitos de Unidade Neonatal 1 Letra c. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 41 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza no âmbito do Sistema Único de Saúde. De acordo com essa Portaria, a equipe de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Tipo II deve ser com- posta, no mínimo, por2: a) Um enfermeiro coordenador, com jornada horizontal diária de 8 horas, com ha- bilitação em neonatologia ou no mínimo dois anos de experiência profissional com- provada em terapia intensiva pediátrica ou neonatal; um enfermeiro assistencial para cada dez leitos ou fração em cada turno e um técnico de enfermagem para cada dois leitos em cada turno. b) Um enfermeiro coordenador, com jornada horizontal diária de 8 horas, com ha- bilitação em neonatologia ou no mínimo dois anos de experiência profissional com- provada em terapia intensiva pediátrica ou neonatal; um enfermeiro assistencial para cada cinco leitos ou fração em cada turno e um técnico de enfermagem para cada três leitos em cada turno. c) Um enfermeiro coordenador, com jornada horizontal diária de 6 horas, com habi- litação em neonatologia ou no mínimo um ano de experiência profissional compro- vada em terapia intensiva pediátrica ou neonatal; um enfermeiro assistencial para cada dez leitos ou fração em cada turno e um auxiliar de enfermagem para cada três leitos em cada turno. d) Um enfermeiro coordenador, com jornada horizontal diária de 8 horas, com es- pecialização em terapia intensiva ou cuidado a pacientes críticos; um enfermeiro assistencial para cada oito leitos ou fração em cada turno e um técnico de enferma- gem para cada dois leitos em cada turno. Questão 28 (IBFC/PREFEITURA DE SÃO PAULO-SP/2016) Considerando a Polí- tica Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal de 2005, entre as ações e procedi- mentos preconizados para a Atenção Pré-natal, não se inclui: 2 Letra a. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 42 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza a) Realização de, no mínimo, quatro consultas de pré-natal, sendo, preferencial- mente, uma no primeiro trimestre, uma no segundo trimestre e duas no terceiro trimestre de gestação. b) Realização de glicemia de jejum, um exame na primeira consulta e outro próxi- mo à trigésima semana de gestação. c) Classificação de risco gestacional a ser realizada na primeira consulta e nas subsequentes. d) Identificação pelo nome da gestante e dos profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento. e) Escuta da mulher e de seus acompanhantes, esclarecendo dúvidas e informando sobre o que vai ser feito durante a consulta e as condutas a serem adotadas. Letra a. Como já vimos, a Portaria n. 1.067, que institui a Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal, preconiza a realização de, no mínimo, seis consultas de pré-natal, sendo, preferencialmente, umano primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no terceiro trimestre da gestação. Questão 29 (INSTITUTO AOCP/UFC/2014) São princípios gerais e diretrizes para atenção obstétrica e neonatal: a) incentivo ao parto cesárea com a redução da cesárea desnecessária. b) garantia de acompanhante apenas durante o trabalho de parto e no parto. c) transferência da gestante e/ou do neonato em transporte adequado, mediante vaga assegurada em outra unidade, quando necessário. d) garantia de atendimento das intercorrências obstétricas e neonatais apenas quando do parto normal. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 43 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza e) garantia de atendimento a algumas parturientes e recém-nascidos que procu- rem os serviços de saúde e garantia de internamento, sempre que necessário. Letra c. No que se refere aos princípios gerais e diretrizes para a atenção obstétrica e ne- onatal de acordo com a Portaria n. 1.067, os estados e os municípios necessitam dispor de uma rede de serviços organizada para atenção obstétrica e neonatal, com mecanismos estabelecidos de referência e contra referência, considerando os seguintes critérios: • vinculação de unidades que prestam atenção pré-natal às maternidades e hospitais, conforme definição do gestor local; • garantia dos recursos humanos, físicos, materiais e técnicos, necessários à atenção pré-natal, assistência ao parto e ao recém-nascido e à atenção puer- peral, com estabelecimento de critérios mínimos para funcionamento das ma- ternidades, hospitais e unidades de saúde; • captação precoce de gestantes na comunidade; • garantia de atendimento a todas as gestantes que procurem os serviços de saúde; • garantia da realização dos exames complementares necessários; • garantia de atendimento a todas as parturientes e recém-nascidos que procu- rem os serviços de saúde e garantia de internamento, sempre que necessário; • vinculação das unidades de saúde à Central de Regulação Obstétrica e Neo- natal de modo a garantir a internação da parturiente e do recém-nascido nos casos de demanda excedente; • transferência da gestante e/ou do neonato em transporte adequado, mediante vaga assegurada em outra unidade, quando necessário; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 44 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza • garantir atenção pré-hospitalar qualificada à gestante e ao neonato em casos de urgência, conforme efetivado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgên- cia - SAMU; • garantia de atendimento das intercorrências obstétricas e neonatais; e • garantir de atenção à mulher no puerpério e ao recém-nascido. Questão 30 (CESPE/EBSERH/2018) Julgue os itens subsequentes, concernentes à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)3. A PNAISM foi elaborada tendo como referência a conclusão de que a mortalidade associada ao ciclo gravídico-puerperal e ao aborto consistia em uma das três maio- res causas de óbito de mulheres em idade fértil. 3 Errado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 45 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza RESUMO Gestação de Alto Risco Mortalidade Materna Morte Materna (Óbito Materno) Morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 46 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Não é considerada morte materna a que é provocada por fatores acidentais ou incidentais. Morte Materna Obstétrica As mortes maternas por causas obstétricas podem ser de dois tipos: as obsté- tricas diretas e as obstétricas indiretas. Morte Materna Obstétrica Direta É aquela que ocorre por complicações obstétricas durante gravidez, parto ou puerpério devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas. Exemplo: aborto infectado, síndromes hemorrágicas da gravidez (pré-eclâmpsia, eclâmpsia, síndrome de Hellp) e hemorragias. Além disso, as complicações do tra- balho de parto e intercorrências do puerpério (infecções). Morte Materna Obstétrica Indireta É aquela resultante de doenças que existiam antes da gestação ou que se de- senvolveram durante esse período, não provocadas por causas obstétricas diretas, mas agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 47 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Exemplo: hipertensão prévia, diabetes prévio, cardiopatias, hemoglobinopatias, doenças infecciosas prévias (sífilis, HIV, tétano). Razão de Mortalidade Materna Principais Causas de Mortalidade Materna Medidas para Reduzir a Mortalidade Materna 1. A Rede Cegonha com melhoria do acesso aos serviços de saúde no pré-natal, parto e puerpério). 2. A atenção adequada no pré-natal - um sistema ágil de referência hospitalar. A qualificação da assistência ao parto. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 48 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza QUESTÕES COMENTADAS EM AULA Questão 1 (FAUEL/CISMEPAR/PR/2016) O pré-natal de alto risco abrange cerca de 10% das gestações que cursam com critérios de risco, o que aumenta significa- tivamente nestas gestantes a probabilidade de intercorrências e óbito materno e/ ou fetal. Atenção especial deverá ser dispensada às grávidas com maiores riscos, a fim de reduzir a morbidade e a mortalidade materna e perinatal. Assinale a alter- nativa que NÃO apresenta critérios que classifiquem a gestação de alto risco: a) Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hiperti- reoidismo). b) Dependência dedrogas lícitas ou ilícitas. c) Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa desconhecida. d) Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos. Questão 2 (PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2016) É papel do enfermeiro identi- ficar informações da gestante que podem indicar a necessidade de encaminhamen- to ao pré-natal de alto risco. Assinale a alternativa correta sobre possíveis fatores de risco. a) Ganho ponderal inadequado, infecção urinária e anemia. b) Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento, como psicoses, de- pressão grave etc. c) Condições ambientais desfavoráveis e altura inferior a 1,45m. d) Intervalo interpartal menor do que dois anos ou intervalo interpartal maior do que cinco anos. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 49 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Questão 3 (IBFC/2016) Assinale a alternativa que contemple um exemplo de fa- tor de risco que permite a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica. a) Cardiopatias b) Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas c) Pneumopatias graves d) Alterações genéticas maternas e) Tuberculose Questão 4 (INSTITUTO AOCP/UFC/2014) O acolhimento, em especial à gestante, objetiva fornecer não um diagnóstico, mas uma prioridade clínica. Assim, conside- ra-se fator de risco que pode indicar encaminhamento ao pré-natal de alto risco: a) gestante com antecedente de trombose venosa profunda b) idade menor do que 15 e maior do que 35 anos c) situação conjugal insegura d) intervalo interpartal menor do que dois anos e) gestante com infecção urinária Questão 5 (INSTITUTO AOCP/EBSERH/2015) A cardiopatia apresenta um fator de risco que pode indicar encaminhamento ao pré-natal de a) baixo risco. b) risco intermediário. c) alto risco. d) risco mediano. e) nenhum risco gestacional. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 50 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Questão 6 (FAUEL/FMSFI/2015) Uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal. O principal objetivo da atenção pré-natal é acolher a mulher desde o início da gravidez, assegurando no fim da gestação o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno. Assinale a alternativa correta que condiz com os fatores de risco para uma gravidez atual: a) Altura menor que 1,45 m e peso menor que 45 kg ou maior que 75 kg. b) Escolaridade de nível superior. c) Condições ambientais favoráveis. d) Idade maior que 15 anos e menor que 35 anos. Questão 7 (FGV/FIOCRUZ/2010) O denominador da razão de mortalidade mater- na é constituído por: a) mulheres grávidas. b) mulheres em idade fértil. c) mortes de mulheres durante a gravidez. d) nascidos vivos. e) mortes de mulheres em idade fértil. Questão 8 (FGV/TJ-PI/2015) O indicador Razão de Mortalidade Materna diz res- peito ao número de óbitos maternos por: a) 10 nascidos vivos; b) 100 nascidos vivos; c) 1.000 nascidos vivos; d) 10.000 nascidos vivos; e) 100.000 nascidos vivos. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 51 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Questão 9 (FUNCAB/2013) Identifique as principais causas de morte materna no Brasil, em ordem decrescente de prevalência. a) hemorragias, aborto, hipertensão arterial e infecção puerperal b) hipertensão arterial, hemorragias, infecção puerperal e aborto c) aborto, infecção puerperal, hemorragias e hipertensão arterial d) cardiopatias, diabetes mellitus, hipertensão arterial e aborto e) cardiopatias, hemorragias, infecção puerperal e aborto Questão 10 (UFG/PREFEITURA DE GOIÂNIA-GO/2012) J.L.M., 30 anos, às 20h30min, por parto normal, deu a luz um feto vivo, sexo feminino, sem má-for- mação aparente. Após uma hora, a puérpera apresentou hemorragia por atonia uterina, ocorrendo seu óbito. Neste caso, considera-se que a morte materna foi a) obstétrica direta. b) obstétrica indireta. c) tardia obstétrica direta. d) tardia obstétrica indireta. Questão 11 (COMPERVE/UFRN/2011) De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, as causas mais frequentes de morte materna são as obstétricas diretas. São exemplos dessas causas a) doenças hipertensivas e síndromes hemorrágicas. b) síndromes hemorrágicas e violência doméstica. c) infecções puerperais e partos cirúrgicos. d) discrasias sanguíneas e partos domiciliares. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 52 de 67www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA MULHER Risco Materno e Mortalidade Materna Profª. Fernanda Barboza Questão 12 (FUNDEP/HRTN-MG/2015) “A Razão de Mortalidade Materna (RMM) estima o risco de morte de mulheres ocorrida durante a gravidez ou até 42 dias após o seu término, independentemente da sua duração, por qualquer causa rela- cionada ou agravada pela gravidez ou seu manejo, mas não por causas acidentais ou incidentais” WHO, 2010. “No Brasil, nas últimas décadas, iniciativas vêm sendo desenvolvidas com o propó- sito de melhorar a cobertura e a qualidade das informações sobre mortes maternas, entre as quais, a implantação e estruturação de comitês de mortalidade materna e a institucionalização da vigilância do óbito materno.” Sobre a situação da mortalidade materna no Brasil, é CORRETO afirmar: a) As mortes maternas podem ser classificadas como produzidas por causas obs- tétricas diretas ou indiretas. As causas diretas decorrem de doenças preexistentes ou que se desenvolveram durante a gestação e que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gestação. As causas indiretas resultam de complicações surgidas durante a gravidez, o parto ou o puerpério, como hipertensão gestacional, hemor- ragias, aborto, infecção puerperal e anormalidades da contração uterina. b) No Brasil, as duas principais causas específicas de morte materna são a hiper- tensão e a hemorragia, seguidas pela infecção puerperal e as complicações relacio- nadas ao aborto. c) A meta de redução da mortalidade materna no Brasil, definida pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para 2020, é um valor igual ou inferior a 35 óbitos maternos por grupo de 100 mil nascidos vivos. De acordo com esses núme- ros, considera-se animadora a projeção para o alcance da meta dos ODM para o final do ano de 2015. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ORTOLANY VIANA RODRIGUES DE SOUSA - 77139453349, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br
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