Buscar

12 - Slides Estratégia Planejamento Tributário e Benefícios Fiscais - Prof Liêda

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 279 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 279 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 279 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESTRATÉGIA DE 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
E BENEFÍCIOS FISCAIS
Queridos alunos,
Uma emoção pode gerar diversos tipos de reações!
Que final de semana nós queremos?
Acordo boa sorte
• Horários de intervalos
• Plano de Aula
• Avaliação
• Atividades
Planejamento Tributário
•O planejamento tributário é uma
ferramenta contábil que o auxilia a 
recolher os impostos e encontrar
maneiras para otimizar a carga de 
tributos, aplicando medidas legais.
Siga @Scout_lieda
Planejamento Tributário
•A Elisão Fiscal é o ato de 
possibilitar uma menor carga
tributária para a empresa através
de atos lícitos baseadas na
legislação. Siga @Scout_lieda
Planejamento 
Tributário: existe 
também a Evasão 
Fiscal.
• Omissão de informação;
• Fraude;
• Coluio;
• Falsificação e alteração de 
documentos;
• Deixar de emitir documentos e 
obrigações.
Siga @Scout_lieda
Planejamento
Tributário
A Receita Federal possui meios, 
cada vez mais modernos, para 
identificar e punir tais atos
Siga @Scout_lieda
E COMO FICA O PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO EM MEIO A UM CENÁRIO 
CADA VEZ MAIS TECNOLÓGICO?
Siga @Scout_lieda
T-REX HARPIA
O Contador e 
as Tecnologias 
ao seu redor
Siga @Scout_lieda
Siga @Scout_lieda
Siga @Scout_lieda
65% de chance de automação 
nas próximas décadas
https://www.bbc.com/news/technology-34066941
Siga @Scout_lieda
Siga @Scout_lieda
Siga @Scout_lieda
Advogados
4%
MAS, HÁ UMA CHANCE DE 37% DE AUTOMAÇÃO NAS 
PRÓXIMAS DUAS DÉCADAS.
O QUE FAZER NESTE CENÁRIO? 
COMO PODE AUXILIAR O 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO?
A Próxima Era da Inteligência 
Analítica: Inteligência Artificial
Siga @Scout_lieda
O QUE FAZER NESTE CENÁRIO? 
COMO PODE AUXILIAR O 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO?
“Todos os aspectos das nossas vidas 
serão transformados [pela IA]”, e 
isso pode ser “o maior evento na 
história da nossa civilização”. 
Stephen Hawking
Siga @Scout_lieda
Como mudar 
esse cenário?
Siga @Scout_lieda
Algumas práticas
Metodologia 
da disciplina
• Dinâmica das aulas:
• Quiz utilizando os app Socrative Student e 
Kahoot (o aluno deverá baixar em seu
smartphone ou se preferir poderá acessar no 
notebook).
• Resolução de dois casos analisados ao longo da 
disciplina.
• Cada caso será abordado em equipes
seguindo as seguintes instruções:
• exposição dos fatos do caso aos alunos
e discussão com a turma sobre
questões relevantes que deverão ser 
analisadas
• os grupos apresentarão proposta de 
solução; 
Metodologia 
da disciplina
• Descrição dos fatos do caso: material disponibilizado 
no ambiente virtual
• O que será o estudo de caso? Pessoas físicas ou 
jurídicas buscarão assessoria jurídico-tributária para 
lidar com situações ou propostas de estruturação de 
negócios que surgirão para sua avaliação; como 
assessores contábeis e legais, o papel de cada grupo 
será o de sugerir propostas de implementação de 
planejamento tributário, indicando os fundamentos 
jurídicos, riscos envolvidos e precedentes relacionados 
ao tema em debate
• O que deve ser feito por cada aluno? Embora as 
apresentações e relatórios sejam apresentados em 
grupo, deverá haver empenho individual na atividade 
de pesquisa de doutrina e jurisprudência, 
levantamento de questões e interação com os 
monitores da disciplina
O QUE É 
Planejamento 
Tributário?
• Escolha das melhores 
alternativas legais visando a 
diminuição do ônus tributário. 
• Atividade preventiva, realizada 
antes da ocorrência do fato 
gerador. 
• Objetiva a otimização de 
resultados, mediante a redução 
de custos tributários (carga 
tributária).
Elisão Fiscal
• É uma atividade legítima e lícita. 
• Consiste em prever a situação de fato (fato 
gerador) e suas conseqüências tributárias. 
• Objetiva a escolha da melhor opção legal 
disponível para redução da carga 
tributária. 
• Requer considerar os tributos federais, 
estaduais e municipais que incidirão sobre 
atos e fatos jurídicos futuros. 
• Porque implica na diminuição da carga 
tributária, reduzindo a arrecadação, é 
preocupação constante da administração 
pública.
Norma 
Antielisão (LC 
104)
Procura alcançar, de forma mais eficaz, as 
operações nacionais e internacionais 
realizadas pelos contribuintes. 
Introduziu o art. 116 no CTN: “Parágrafo 
único. A autoridade administrativa poderá 
desconsiderar atos e negócios jurídicos 
praticados com a finalidade de dissimular a 
ocorrência do fato gerador do tributo ou a 
natureza dos elementos constitutivos da 
obrigação tributária, observados os 
procedimentos a serem estabelecidos em 
lei ordinária.” 
Dissimulação = ocultação de rendimentos 
pelo contribuinte (sonegação).
Evasão fiscal
• É crime contra a Ordem Tributária (Lei 8.137/90).
• Consiste na prática de ato que vise: 
• omitir informação ou prestar informações falsas às autoridades 
fazendárias; 
• fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou 
omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro 
exigido pela lei fiscal; 
• falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou 
qualquer outro documento relativo à operação tributável; 
• elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou 
deva saber falso ou inexato; 
• utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita 
ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil 
financeira diversa daquela que é por lei fornecida à Fazenda Pública; 
• fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, 
ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, do 
pagamento do tributo.
Sigilo 
Bancário
LC nº 105/01 – prevê a quebra de sigilo 
bancário, sem autorização judicial, nos 
casos de processo administrativo 
instaurado ou procedimento fiscal em 
curso. 
Análise pela CPMF cruzava os dados da 
movimentação financeira de pessoas 
físicas (CPF) e jurídicas (CNPJ) com os 
informados nas declarações de IR.
Formas de 
Tributação 
das Pessoas 
Jurídicas
a) Simples.
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Real
d) Lucro Arbitrado.
Período de 
Apuração 
Real, 
Presumido, 
Arbitrado
• Períodos de apuração trimestrais, encerrados 
nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de 
setembro e 31 de dezembro de cada ano-
calendário.
• No caso da apuração com base no lucro real, o 
contribuinte ainda tem a opção de apurar 
anualmente o imposto devido, devendo, 
entretanto, recolher mensalmente o imposto 
por estimativa.
• Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a 
apuração da base de cálculo e do imposto 
devido será efetuada na data do evento.
Alíquotas e 
Adicional
• 15% (quinze por cento) sobre o 
lucro real, presumido ou arbitrado, 
apurado de conformidade com o 
Regulamento.
• A parcela do lucro real, presumido 
ou arbitrado que exceder ao valor 
resultante da multiplicação de R$ 
20.000,00 (vinte mil reais) pelo 
número de meses do respectivo 
período de apuração, se sujeita à 
incidência de adicional de imposto 
à alíquota de 10% (dez por cento).
Exemplo
• Lucro Real de R$ 90.000,00 no 1º
trimestre de 2020:
•
• a) IRPJ à alíquota normal = R$ 
90.000,00 x 15% = R$ 13.500,00
• b) IRPJ Adicional = R$ 30.000,00 x 
10% = R$ 3.000,00
•
• Valor a Recolher (a + b) = R$ 
13.500,00 + R$ 3.000,00 = R$ 
16.500,00
PESSOA 
JURÍDICA 
TRIBUTADA COM 
BASE NO LUCRO 
PRESUMIDO OU 
ARBITRADO
I) o valor da base de cálculo do imposto, 
diminuída de todos os impostos e 
contribuições a que estiver sujeita a pessoa 
jurídica;
II) a parcela dos lucros ou dividendos 
excedente ao valor determinado no item I, 
desde que a empresa demonstre, através de 
escrituração contábil feita com observância 
da lei comercial, que o lucro efetivo é maior 
que o determinado segundo as normas para 
apuração da base de cálculo do imposto pela 
qual houver optado, ou seja, o lucro 
presumido ou arbitrado.
Descrição Valor R$
Valor da base de cálculo do IRPJ 50.000,00
(-) IRPJ devido no trimestre 7.500,00
(-) Contribuição Social sobre o lucro devida no trimestre 6.750,00
(-) PIS devidono trimestre 4.000,00
(-) Cofins devida no trimestre 18.500,00
(=) Valor que pode ser distribuído sem Imposto de Renda na 
Fonte
13.250,00
Planejamento 
tributário
Caso o lucro apurado 
contabilmente, no 
trimestre, fosse de R$ 
60.000,00, então, além dos 
R$ 13.250,00 citados no 
exemplo, poderiam ser 
distribuídos, com isenção, o 
valor que excedesse (R$ 
60.000,00 – R$ 13.250,00) 
= R$ 46.750,00.
Distribuição 
dos lucros
Se o trimestre 
corresponde ao 1o
trimestre/2020, então 
a distribuição poderá 
ocorrer a partir de 
01.04.2020.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
http://redecastorphoto.blogspot.com/2012/04/banqueiros-querem-mais-lucros.html
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/
Distribuição
antecipada de 
lucros
Art. 204. A companhia que, por força de lei ou de disposição 
estatutária, levantar balanço semestral, poderá declarar, por 
deliberação dos órgãos de administração se autorizados pelo 
estatuto, dividendo à conta do lucro apurado nesse balanço.
§ 1º. A companhia poderá, nos termos de disposição 
estatutária, levantar balanço e distribuir dividendos em 
períodos menores, desde que o total dos dividendos pagos em 
cada semestre do exercício social não exceda o montante das 
reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182.
§ 2º. O estatuto poderá autorizar os órgãos de administração a 
declarar dividendos intermediários, à conta de lucros 
acumulados ou de reservas de lucros existentes no último 
balanço anual ou semestral.
PJ obrigadas 
ao lucro real
A partir de 01.01.2014 está obrigada 
ao Lucro Real a pessoa jurídica cuja 
receita bruta total, no ano-calendário 
anterior, seja superior a R$ 
78.000.000,00 (setenta e oito milhões 
de reais), ou a R$ 6.500.000,00 (seis 
milhões e quinhentos mil reais) 
multiplicado pelo número de meses 
de atividade do ano-calendário 
anterior, quando inferior a 12 (doze) 
meses (Lei 12.814/2013).
Outras hipóteses de 
obrigatoriedade:
– cujas atividades sejam de bancos 
comerciais, bancos de investimentos, bancos 
de desenvolvimento, caixas econômicas, 
sociedades de crédito, financiamento e 
investimento, sociedades de crédito 
imobiliário, sociedades corretoras de títulos, 
valores mobiliários e câmbio, distribuidora 
de títulos e valores mobiliários, empresas de 
arrendamento mercantil, cooperativas de 
crédito, empresas de seguros privados e de 
capitalização e entidades de previdência 
privada aberta;
– que tiverem lucros, rendimentos ou 
ganhos de capital oriundos do exterior;
Outras hipóteses 
de obrigatoriedade:
– que, autorizadas pela legislação tributária, 
usufruam de benefícios fiscais relativos à 
isenção ou redução do imposto;
– que, no decorrer do ano-calendário, 
tenham efetuado pagamento mensal pelo 
regime de estimativa, na forma do artigo 2º 
da Lei 9.430/1996;
– que explorem as atividades de prestação 
cumulativa e contínua de serviços de 
assessoria creditícia, mercadológica, gestão 
de crédito, seleção e riscos, administração 
de contas a pagar e a receber, compras de 
direitos creditórios resultantes de vendas 
mercantis a prazo ou de prestação de 
serviços (factoring).
– que explorem as atividades 
de securitização de créditos imobiliários, 
financeiros e do agronegócio (incluído pelo 
artigo 22 Medida Provisória 472/2009, 
convertida na Lei 12.249/2010).
Outras hipóteses 
de 
obrigatoriedade:
Empresas Imobiliárias – Custo Orçado
Também estão obrigadas ao Lucro Real as empresas imobiliárias, 
enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais 
haja registro de custo orçado (IN SRF 25/1999). 
Sociedades de Propósito Específico (SPE)
As Sociedades de Propósito Específico (SPE) deverão 
apurar o imposto de renda das pessoas jurídicas com 
base no lucro real, conforme estipulado no artigo 56, § 2, 
IV da Lei Complementar 123/2006.
Securitização de Créditos Comerciais
A obrigatoriedade de adoção do Lucro Real pelas pessoas jurídicas 
que explorem a atividade de securitização de créditos comerciais, de 
que trata o Parecer Normativo Cosit nº 5, de 2014, subsiste desde a 
entrada em vigor do art. 14, VI, da Lei 9.718/1998.
Base: Solução de Consulta Cosit 202/2015.
Lucro Real 
Trimestral
Opção Modalidade 
de Pagamento
Balanço 
Levantado
Real
Trimestral
Trimestral Trimestralmente
Estimativa Mensal Anualmente ou 
mensal *
Lucro Real 
Trimestral –
planejamento 
tributário
• Desvantagem: 
Há restrição de 
compensação de 
prejuízos fiscais, 
eventualmente 
apurados, nos 
trimestres 
seguintes.
Exemplo- opção trimestral
• Prejuízo Fiscal no 1º trimestre: R$ 500.000,00
• Lucro Real no 2º trimestre: R$ 100.000,00
• Prejuízo compensável: 30% de R$ 100.000,00 = R$ 30.000,00
• Lucro Real no 2º trimestre, após a compensação de prejuízo do 1º
trimestre: R$ 100.000,00 menos R$ 30.000,00 = R$ 70.000,00
• IRPJ e CSLL a pagar: (R$ 70.000,00 x15% IRPJ + 9% CSLL) + (R$ 10.000 
x 10% Adicional IRPJ) = R$ 17.800,00.
Exemplo: Lucro Real anual com 
balancetes de suspensão mensais
• Prejuízo Fiscal no 1º trimestre: R$ 500.000,00
• Lucro Real no 2º trimestre: R$ 100.000,00
• Apuração no 2º trimestre: R$ 500.000,00 (prejuízo fiscal de 01.01 a 
31.03) menos R$ 100.000,00 (lucro real de 01.04 a 30.06) = R$ 
400.000,00 de prejuízo.
• IRPJ e CSLL a pagar: ZERO.
Recolhimento 
por 
estimativa
• A pessoa jurídica sujeita à tributação com base 
no Lucro Real poderá optar pelo pagamento 
do imposto e adicional, em cada mês, 
determinados sobre base de cálculo estimada 
(Lei 9.430/1996, artigo 2º).
• A opção será manifestada com o pagamento 
do imposto correspondente ao mês de janeiro 
ou de início de atividade.
• Na opção de estimativa, o pagamento do IRPJ 
pode ser suspenso ou reduzido, desde que a 
empresa comprove, através de balancetes 
mensais, que o saldo do IRPJ a recolher é 
menor que o calculado por estimativa sobre a 
receita.
Exemplo 1 -
estimativa
• Uma empresa apurou, no balancete do período de 01/janeiro a 
30/abril, que o Lucro Real é de R$ 20.000,00.
• Cálculo do imposto: R$ 20.000,00 x 15% = R$ 3.000,00 de IRPJ.
• Digamos que, nos meses de fevereiro a abril, recolheu IRPJ por 
Estimativa, no total de R$ 4.000,00, portanto, valor superior aos 
R$ 3.000,00 apurados em balancete.
➔ Conclusão: no mês de maio, poderá deixar de recolher a parcela 
de estimativa, relativa a abril.
Exemplo 2 -
estimativa
• Admitindo-se os mesmos números do exemplo 1, porém com 
Lucro Real de R$ 50.000,00, haverá os seguintes cálculos:
• IRPJ: R$ 50.000,00 x 15% = R$ 7.500,00
• Estimativa já recolhida = R$ 4.000,00
• Saldo a recolher = R$ 7.500,00 - R$ 4.000,00 = R$ 3.500,00
• Para fins de planejamento tributário, a empresa poderá, 
simplesmente, recolher por Estimativa (em vez de optar por 
recolher com base no Lucro Real apurado no balancete de abril). 
• Isto poderá ser vantajoso se o valor da Estimativa Mensal, 
calculada com base na Receita Bruta auferida em abril, for inferior 
a R$ 3.500,00.
Exemplo 3 -
estimativa
• Admitindo-se os mesmos números do 
exemplo 1, porém com Prejuízo Real 
de R$ 10.000,00:
• IRPJ: zero (pela existência de prejuízo 
fiscal).
• Estimativa já recolhida = R$ 4.000,00.
• Não haverá saldo a recolher (tendo 
em vista que o IRPJ devido com base 
no balancete é zero).
Base de cálculo 
da estimativa 
mensal
ESPÉCIES DE ATIVIDADES PERCENTUAIS 
RECEITA
Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool
etílico carburante e gás natural
1,6%
Venda de mercadorias ou produtos, Transporte de cargas, Atividades
imobiliárias, Construção por empreitada, quando houver emprego de
materiais próprios, Serviços hospitalares, Atividade Rural,
Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante, Outras
atividades não especificadas (exceto prestação de serviços)
8 %
Serviços de transporte (exceto o de cargas); Bancos comerciais, bancos
de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas,
sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedadesde
crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores
mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários,
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito,
empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de
previdência privada aberta, Serviços gerais com receita bruta até R$
120.000/ano (ver nota 1)
16%
Base de cálculo 
da estimativa 
mensal
ESPÉCIES DE ATIVIDADES PERCENTUAIS 
RECEITA
Serviços em geral (ver nota 2); Serviços prestados pelas
sociedades civis de profissão legalmente regulamentada;
Intermediação de negócios (ver nota 2); Administração,
locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos (ver
nota 2); Construção por administração ou empreitada, quando
houver emprego unicamente de mão de obra (ver nota 2);
Factoring (ver nota 2)
32%
No caso de exploração de atividades diversificadas, será
aplicado sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo
percentual
1,6 a 32%
Operação de empréstimo, de financiamento e de desconto de
títulos de crédito realizadas por Empresa Simples de Crédito
(ESC) – Lei Complementar 167/2019
38,4%
• Nota 1: Se a receita bruta ultrapassar R$ 120.000/ano, ficará 
sujeita ao percentual de 32%, retroativamente ao mês de janeiro. 
Neste caso, deve-se efetuar o recolhimento das diferenças do 
IRPJ apurado, até o último dia útil do mês subsequente àquele 
que ocorrer o excesso, sem nenhum acréscimo.
• Nota 2: As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de 
serviços mencionadas nestes itens poderão utilizar o percentual 
de 16%, enquanto a sua receita bruta acumulada do ano em 
curso não ultrapassar a R$ 120.000,00. Na hipótese de 
ultrapassar este valor, observar as instruções contidas na nota 1, 
anterior.
• Nota 3: Os serviços de auxílio diagnóstico e terapia, patologia 
clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatologia, 
medicina nuclear e análises e patologias clínicas, desde que a 
prestadora destes serviços seja organizada sob a forma de 
sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária – ANVISA, serão tributados, a partir de 
01.01.2009, à base de cálculo de 8% (oito por cento). Base: 
artigo 29 da Lei 11.727/2008.
Notas
Revenda de Veículos 
usados
Uma revendedora de veículos usados 
adquire um veículo para revenda por 
R$ 7.000,00. Posteriormente, vende o 
mesmo por R$ 8.000,00. A receita 
bruta, para fins de base de cálculo, 
será de R$ 8.000,00 - R$ 7.000,00 = R$ 
1.000,00 (e não R$ 8.000,00).
Bases: Lei 9.716/1998, artigo 5º e IN 
RFB 1.700/2017, art. 242.
Receita Bruta = diferença entre o 
preço de venda e o custo da aquisição.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY
https://jampawebjornal.blogspot.com/2016/04/financiamento-de-veiculo-fazer-com-o.html
https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/
Ganhos de 
Capital e 
outras 
receitas
Os ganhos de capital, demais receitas e os 
resultados positivos decorrentes de receitas não 
abrangidas na receita bruta, serão acrescidos à 
base de cálculo da estimativa (Lei 8.981/1995, 
artigo 32, e Lei 9.430/1996, artigo 2º).
Exemplo:
• Receita Bruta - Vendas de Produtos.. R$ 
10.000,00
• Percentual Aplicável................................... 8%
• Lucro Estimado sobre Receita Bruta..R$ 800,00
• Ganho de capital na venda de 
imobilizado.R$ 200,00
• Lucro Estimado Tributável............. R$ 1.000,00
• IRPJ Devido – 15%.......................... R$ 150,00
Ganho de capital
O ganho de capital nas alienações de 
bens do ativo imobilizado, 
investimento e intangível e de 
aplicações em ouro não tributadas 
como renda variável corresponderá à 
diferença positiva verificada entre o 
valor da alienação e o respectivo 
valor contábil.
Venda veículo do ativo imobilizado
Descrição Valor R$
1. Valor da Venda do Veículo 10.000,00
2. Valor Contábil da Aquisição 18.000,00
2a.(-)Valor da Depreciação Acumulada 11.000,00
3 = Valor Contábil do Veículo (2 – 2a) 7.000,00
= Ganho de Capital Apurado (1 - 3) 3.000,00
Doação de Bem Imóvel 
(sócio)
• A doação de bens do sócio à pessoa 
jurídica, sem que corresponda a uma 
integralização de capital, configura 
acréscimo patrimonial para a pessoa 
jurídica, o qual se sujeita à incidência do 
Imposto sobre a Renda.
• No caso de tributação com base 
no Lucro Real, o valor do bem recebido 
em doação integrará o resultado não 
operacional da empresa.
• Base: Solução de Consulta Cosit
111/2016.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio_Pra%C3%A7a_da_Bandeira
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/
Exemplo 
apuração 
estimativa 
mensal
•Receita Bruta da 
Venda de Produtos: R$ 
80.000,00
•Ganho de Capital: R$ 
5.000,00
•Rendimentos de 
Aplicações financeiras 
(submetidos ao IRF): 
R$ 2.000,00
Descrição Valor/Cálculo
1. Receita Bruta da Venda de Produtos 80.000,00
2. Alíquota aplicável á Receita Bruta 8%
3. Base de Cálculo sobre a Receita
Bruta (1 x 2)
6.400,00
4. Ganho de Capital 5.000,00
5. Rendimentos de renda fixa
(submetidos ao IRRF)
(não entram no cômputo 
do cálculo)
6. Total da Base de Cálculo (3 + 4) 11.400,00
Redução de 
incentivos 
fiscais
1. IRPJ Lucro Real apurado no Balanço Anual
– 15%
50.000,00
2. Adicional de IRPJ – 10% 9.333,00
3. Incentivos Fiscais (PAT) (“1” x 4%) 2.000,00
4. Incentivos Fiscais (cultura) (“1” x 4%) 2.000,00
5. IR Fonte Aplicações Financeiras e Outras 2.999,00
6. IR Pago por Estimativa Mensal 20.945,00
7. Saldo do IRPJ a Pagar (1+2 - 3 - 4 - 5 - 6) 31.389,00
Exemplos de 
adições ao 
lucro real
1) Lucros auferidos no exterior, por intermédio de 
filiais, sucursais, controladas ou coligadas serão 
adicionados ao lucro líquido, para determinação do 
lucro real correspondente ao balanço levantado no 
dia 31 de dezembro do ano-calendário em que 
tiverem sido disponibilizados para a pessoa jurídica 
domiciliada no Brasil (artigo 1º, Lei 9.532/1997).
2) Pagamentos efetuados à sociedade civil quando 
esta for controlada, direta ou indiretamente, por 
pessoas físicas que sejam diretores, gerentes, 
controladores da pessoa jurídica que pagar ou 
creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou 
parente de primeiro grau das referidas pessoas 
(Decreto-lei 2.397/1987, artigo 4º);
3) Encargos de depreciação, apropriados 
contabilmente, correspondentes ao bem já 
integralmente depreciado em virtude de gozo de 
incentivos fiscais previstos no Regulamento do 
Imposto de Renda;
Exemplos de 
adições ao 
lucro real
4) Perdas incorridas em operações iniciadas e 
encerradas no mesmo dia (day-trade), realizadas 
em mercado de renda fixa ou variável (Lei 
8.981/1995, artigo 76, § 3°);
5) Despesas com alimentação de sócios, 
acionistas e administradores, ressalvado a 
hipótese em que são considerados salários 
indiretos (Lei 9.249/1995, artigo 13, inciso IV);
6) Contribuições não compulsórias, exceto as 
destinadas a custear seguros e planos de saúde, 
e benefícios complementares assemelhados aos 
da previdência social, instituídos em favor dos 
empregados e dirigentes da pessoa jurídica (Lei 
9.249/1995, artigo 13, inciso V);
7) Doações, exceto as expressamente 
admissíveis como dedutíveis (Lei 9.249/1995, 
artigo 13, inciso VI);
Exemplos de 
adições no 
lucro real
8) Despesas com brindes (Lei 9.249/1995, artigo 
13, inciso VII);
9) A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (a 
partir de 1997), registrado como custo ou 
despesa operacional (Lei 9.316/96, artigo 1º e 
parágrafo único);
10) Perdas apuradas nas operações realizadas 
nos mercados de renda variável e de swap, que 
excederem os ganhos auferidos nas mesmas 
operações (Lei 8.981/95, artigo 76, § 4°).
Nota: as pessoas jurídicas que apuram o Imposto 
sobre a Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ com base 
no lucro real poderão deduzir da base de cálculo da 
CSLL as perdas em operações realizadas no mercado 
de renda variável, sem a limitação descrita (Solução 
de Consulta Cosit 198/2014).
Exemplos de 
adições no 
lucroreal
11) Provisões, exceto a provisão 
de férias, 13º salário e as 
provisões técnicas obrigatórias 
das companhias de seguro e de 
capitalização.
12) A parcela realizada da reserva 
de reavaliação, quando 
computada no resultado do 
exercício e ainda não tributada.
13) As participações nos lucros 
atribuídas a administradores e 
partes beneficiárias de sua 
emissão.
Exemplos de 
adições no 
lucro real
14) Saldos do lucro inflacionário acumulado, realizado no 
período-base.
15) Perda apurada na alienação ou baixa de investimento 
adquirido mediante dedução do IRPJ (exemplo: quotas do 
Finor, Finam).
16) Resultado negativo da equivalência patrimonial no 
capital social de coligada ou controlada.
17) Prejuízos de alienação de ações, títulos ou quotas de 
capital, com deságio superior a 10% (dez por cento) dos 
respectivos valores de aquisição, salvo se a venda houver 
sido realizada em bolsa de valores ou decorrer de 
participações permanentes.
18) Multas, salvo as de natureza compensatória (como 
multas pagas espontaneamente no atraso de recolhimento 
de tributos).
19) Tributos e contribuições cuja exigibilidade esteja 
suspensa, nos termos dos incisos II a IV do artigo 151 da 
Lei nº 5.172, de 1966, haja ou não depósito judicial (Lei 
8.981/1995, artigo 41, § 1º).
Exemplos de 
adições no 
lucro real
20) Valores apurados dos preços de 
transferência, conforme artigo 18 a 24 da Lei 
9.430/1996.
21) Depreciação de carros de luxo, barcos, 
apartamentos e outros bens utilizados pela 
administração, sócios e demais dirigentes da 
empresa e que não estejam ligados 
intrinsecamente com a atividade da empresa 
(inciso III, artigo 13 da Lei 9.249/96);
22) Na venda de bens do ativo imobilizado 
que foram reavaliados, deve ser adicionado 
ao Lucro Real o valor da reserva de 
reavaliação referente ao bem; 
23) Perda no recebimento de créditos que 
não estiverem em conformidade com os 
artigos 9º a 12 da Lei 9.430/1996.
Adições – Lei 
12.973/2014 –
Alienação de Bens –
Parcela do Valor Justo
VIDE ANEXOS ADOAÇÃO INICIAL DAS 
NORMAS INTERNACIONAIS DE 
CONTABILIDADE – IN 1700
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
http://wcalcagno.blogspot.com/2007/11/ifrs-la-nueva-contabilidad-nuestra.html
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/
TRIBUTOS 
COM 
EXIGIBILIDADE 
SUSPENSA
Determinado contribuinte impetrou mandato de 
segurança contra o PIS, requerendo depósito dos 
montantes questionados até o julgamento da lide. 
Contabilizou:
D – PIS (Conta de Resultado)
C – PIS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 100.000,00
Pelo depósito do montante para recurso:
D – Depósito Judicial – PIS (Realizável a Longo Prazo)
C – Bancos cta. Movimento (Ativo Circulante) R$ 
100.000,00
Pela transferência do valor do Passivo Circulante para 
Não Circulante:
D – PIS a Recolher (Passivo Circulante)
C – PIS – Recurso Judicial (Não Circulante) R$ 
100.000,00
TRIBUTOS 
COM 
EXIGIBILIDADE 
SUSPENSA
Em 31 de março do ano subsequente 
há sentença judicial definitiva que é 
desfavorável ao contribuinte na 
respectiva ação, e o depósito judicial 
é revertido como renda da União. O 
lançamento contábil, para zerar o 
ativo e passivo é:
D - PIS – Recurso Judicial (Não 
Circulante)
C. Depósito Judicial – PIS (Realizável a 
Longo Prazo)
Recuperação de 
tributos
• Os valores restituídos a título de 
tributo pago indevidamente 
somente serão tributados 
pelo IRPJ se, em períodos 
anteriores, tiverem sido 
computados como despesas 
dedutíveis do Lucro Real, seja 
qual for o fundamento para a 
repetição do indébito.
• O mesmo critério vale para a CSLL.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY
http://jornalismocolaborativo.com/por-que-o-valor-da-moeda-vive-mudando/
https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/
Exemplo 
recuperação 
de tributos
Empresa recupera R$ 10.000,00 a título de 
COFINS, paga indevidamente no ano anterior. 
Contabilizou, naquele ano, o referido valor como 
despesa dedutível (conta redutora de vendas).
No ano corrente referido valor deverá ser 
tributado, tanto pelo IRPJ quanto pela CSLL, sem 
nenhuma exclusão no e-LALUR ou no e-LACS.
Também os juros SELIC comporão o resultado, 
pois se trata de receita financeira.
Base: Solução de Consulta Cosit 651/2017.
Exclusões do 
lucro real
O anexo II da Instrução Normativa 
RFB 1.700/2017 (na redação dada 
pela IN RFB 1.881/2019) apresenta 
uma lista não exaustiva das 
exclusões ao lucro líquido do 
período de apuração, para fins de 
determinação do lucro real e do 
resultado ajustado.
Exclusões – Lei 
12.973/2014 –
Alienação de 
Bens – Parcela 
do Valor Justo
•Consulte os anexos da 
IN 1700/2017
•“Utilização de 
Subcontas na Adoção 
Inicial - Ajuste a Valor 
Presente e Avaliação a 
Valor Justo”
Compensação 
de prejuízos 
na fusão, 
cisão, 
incorporação
• A pessoa jurídica sucessora por 
incorporação, fusão ou cisão não 
poderá compensar prejuízos fiscais da 
sucedida (Decreto-Lei 2.341/1987, 
artigo 33).
• No caso de cisão parcial, a pessoa 
jurídica cindida poderá compensar os 
seus próprios prejuízos, 
proporcionalmente à parcela 
remanescente do patrimônio líquido 
(Decreto-Lei 2.341/1987, artigo 33, 
parágrafo único).
Exemplo
Cisão parcial, na qual 40% do 
patrimônio líquido da cindida foi 
vertido para uma empresa nova. 
A empresa cindida mantinha 
registrado na Parte B do Livro de 
Apuração do Lucro Real um 
prejuízo fiscal de períodos 
anteriores de R$ 100.000,00. O 
lucro real relativo ao evento, antes 
da compensação de prejuízos, 
resultou em R$ 50.000,00. 
Exemplo
• Assim, na apuração do Lucro real, 
obrigatório em virtude da cisão 
parcial, absorveu R$ 15.000,00 de 
prejuízos fiscais (30% de 50.000,00). 
• Por outro lado, permanecerá no 
LALUR, para compensação futura, o 
valor de R$ 51.000,00 [(100.000,00 
– 15.000,00) x 60%], devendo ser 
baixado, além dos R$ 15.000,00, o 
valor de R$ 34.000,00 (100.000,00 –
15.000,00 – 51.000,00), 
correspondente à parcela de 
prejuízos proporcional ao 
patrimônio vertido (40%).
COMPENSAÇÃO 
DE PREJUÍZOS –
TRIBUTAÇÃO 
PELO LUCRO 
PRESUMIDO E 
RETORNO AO 
LUCRO REAL
A pessoa jurídica tributada pelo 
lucro real, com prejuízo fiscal a 
compensar, que venha a optar 
pelo lucro presumido em período 
(s) posterior (es), poderá efetuar a 
compensação desse prejuízo caso 
retorne ao lucro real.
COMPENSAÇÃO 
DE PREJUÍZOS –
TRIBUTAÇÃO 
PELO LUCRO 
PRESUMIDO E 
RETORNO AO 
LUCRO REAL
• Prejuízo fiscal em 2018, quando 
optou pelo Lucro Real: R$ 
100.000,00
• Opção de tributação em 2019: 
Lucro Presumido
• Opção de tributação em 2020: 
Lucro Real
Lucro Real ocorrido em 2020: R$ 
50.000,00
Poderá compensar até 30% deste 
lucro real (R$ 15.000,00) relativo 
ao prejuízo fiscal de 2018.
Compensação 
Contábil de 
prejuízos
• A absorção na escrituração 
comercial de prejuízos contábeis 
apurados mediante débito à 
conta de lucros acumulados, de 
reservas de lucros ou de capital, 
ao capital social, ou à conta de 
sócios, matriz ou titular de 
empresa individual, não impede 
a compensação dos prejuízos 
fiscais (PN CST nº 4, de 1981).
Incentivo Fiscal -
PAT
É permitido às pessoas jurídicas tributadas com 
base no lucro real deduzir do Imposto de Renda 
devido, a título de incentivo fiscal, entre outros, 
o valor correspondente à aplicação da alíquota 
do imposto sobre a soma das despesas de 
custeio realizadas no período em Programas de 
Alimentação do Trabalhador (PAT). 
A dedução direta no imposto, relativa ao incentivo ao PAT, fica 
limitada a 4%, do Imposto de Renda (sem a inclusão do 
adicional).
Exemplo:
Valor do IRPJ (sem adicional) devido: R$ 120.000,00
Limite de dedução do PAT: 4% de R$ 120.000,00 = R$ 4.800,00
Programa 
Empresa 
Cidadã
A pessoa jurídica pode aderir ao Programa Empresa Cidadã mediante 
requerimento de adesão formulado em nome do estabelecimento matriz, 
pelo responsável perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Benefício Fiscal
A pessoa jurídica tributada com baseno lucro real poderá deduzir do imposto 
devido, em cada período de apuração, o total da remuneração da empregada 
pago no período de prorrogação de sua licença-maternidade e da licença-
paternidade, vedada a dedução como despesa operacional.
A dedução fica limitada ao valor do IRPJ devido com base:
a) no lucro real trimestral;
b) no lucro real apurado no ajuste anual e;
c) em receita bruta e acréscimos ou com base no resultado apurado em 
balanço ou balancete de redução.
O valor deduzido com base no lucro estimado:
- não será considerado IRPJ pago por estimativa; e
- deve compor o valor a ser deduzido do IRPJ devido no ajuste anual.
Base: Lei 11.770/2008, com alterações da Lei 13.257/2016.
Receita Bruta
• Na receita bruta não se incluem 
os tributos não cumulativos 
cobrados, destacadamente, do 
comprador ou contratante pelo 
vendedor dos bens ou pelo 
prestador dos serviços na 
condição de mero depositário.
• Como exemplo de tais tributos, 
temos: o IPI, o ICMS, o ISS, o PIS 
e COFINS Substituição Tributária.
Exemplo 
conceito de 
Receita Bruta
Empresa industrial e comercial apurou 
os seguintes valores de receita bruta:
Total do valor de notas fiscais R$ 
10.000.000,00, sendo R$ 1.000.000,00 
relativo a IPI destacado
R$ 1.200.000,00 relativo a ICMS 
Substituição Tributária
O valor da receita bruta será:
R$ 10.000.000,00 – R$ 1.000.000,00 -
R$ 1.200.000,00 = R$ 7.800.000,00.
Receita 
Líquida
• A receita líquida será a receita bruta 
diminuída de:
• I - devoluções e vendas canceladas;
• II - descontos concedidos 
incondicionalmente;
• III - tributos sobre ela incidentes; e
• IV - valores decorrentes do ajuste a 
valor presente, de que trata o inciso VIII 
do caput do art. 183 da Lei 6.404/1976, 
das operações vinculadas à receita 
bruta.
Receita 
Líquida
• Receita Bruta: R$ 10.000.000,00
• Devoluções e Vendas Canceladas: R$ 
200.000,00
• Descontos Concedidos Incondicionalmente: R$ 
100.000,00
• Tributos sobre a Receita Bruta (ICMS, PIS, 
COFINS, ISS) R$ 2.500.000,00
• Valores oriundos de Ajustes a Valor Presente 
das Parcelas a Receber da Receita Bruta: R$ 
500.000,00
• Teremos então, como receita líquida:
• R$ 10.000.000,00 - R$ 200.000,00 - R$ 
100.000,00 - R$ 2.500.000,00 - R$ 500.000,00 
= R$ 6.700.000,00.
Subvenções 
para 
Investimentos
As subvenções para investimento, inclusive 
mediante isenção ou redução de impostos, 
concedidas como estímulo à implantação ou 
expansão de empreendimentos econômicos e as 
doações feitas pelo poder público não serão 
computadas na determinação do lucro real, 
desde que seja registrada em reserva de lucros a 
que se refere o art. 195-A da Lei 6.404/1976, que 
somente poderá ser utilizada para:
• I - absorção de prejuízos, desde que 
anteriormente já tenham sido totalmente 
absorvidas as demais Reservas de Lucros, com 
exceção da Reserva Legal; ou
• II - aumento do capital social.
Na hipótese de utilização para absorção de 
prejuízos, a pessoa jurídica deverá recompor a 
reserva à medida que forem apurados lucros nos 
períodos subsequentes.
Subvenções 
para 
Investimentos
• Empresa recebeu subvenção para investimento, no ano de 
2020 de R$ 1.000.000,00, e utilizou o valor para compensar 
prejuízos contábeis anteriores.
Deverá, num primeiro momento, registrar a constituição de 
reserva de incentivos fiscais, mediante transferência da conta 
transitória do patrimônio líquido que contém o resultado do 
exercício:
D – Lucro Acumulado a Destinar (Patrimônio Líquido)
C – Reservas de Incentivos Fiscais (Patrimônio Líquido)
R$ 1.000.000,00
Histórico: formação da reserva de incentivos fiscais n/exercício.
Em seguida, realiza a compensação com os prejuízos acumulados:
D - Reservas de Incentivos Fiscais (Patrimônio Líquido)
C – Prejuízos Acumulados (Patrimônio Líquido)
R$ 1.000.000,00
Histórico: pela compensação da reserva de incentivos fiscais c/ 
prejuízos.
• No Livro de Apuração do Lucro Real, deverá excluir, no ano de 
2020, o valor de R$ 1.000.000,00, a título de formação de 
reserva de incentivos fiscais.
Subvenções 
para 
Investimentos
• Posteriormente, no ano de 2021, 
houve lucro contábil de R$ 
5.000.000,00. Deverá, então, 
proceder à reconstituição da 
reserva de incentivos fiscais, desta 
forma:
D – Lucros ou Prejuízos Acumulados 
(Patrimônio Líquido)
C – Reservas de Incentivos Fiscais 
(Patrimônio Líquido)
R$ 1.000.000,00
Histórico: recomposição da reserva 
de incentivos fiscais do exercício de 
2020.
Teste de Recuperabilidade 
(Impairment)
• Poderá ser reconhecido na apuração do lucro 
real somente os valores contabilizados como 
redução ao valor recuperável de ativos que não 
tenham sido objeto de reversão, quando 
ocorrer a alienação ou baixa do bem 
correspondente.
• No caso de alienação ou baixa de um ativo que 
compõe uma unidade geradora de caixa, o valor 
a ser reconhecido na apuração do lucro real 
deve ser proporcional à relação entre o valor 
contábil desse ativo e o total da unidade 
geradora de caixa à data em que foi realizado o 
teste de recuperabilidade.
Exemplo
Alienação de parte de um ativo que compõe 
uma unidade geradora de caixa, sendo que os 
valores contábeis correspondem a:
Valor contábil do ativo vendido: R$ 100.000,00
Valor contábil total da unidade geradora de caixa 
(da qual este ativo faz parte): R$ 500.000,00
Valor contabilizado anteriormente como redução 
ao valor recuperável de ativos desta unidade 
geradora de caixa: R$ 120.000,00.
• Assim sendo,
• % a ser reconhecido no lucro real: R$ 
100.000,00 : R$ 500.000,00 = 20%
• Valor a ser considerado no lucro real: 20% x R$ 
120.000,00 = R$ 24.000,00.
Incentivo de 
Inovação 
tecnológica
• Poderão ser excluídos, para fins de 
apuração do lucro real, os gastos 
com desenvolvimento de inovação 
tecnológica referidos no inciso I 
do caput e no § 2 do art. 17 da Lei 
11.196/2005, quando registrados 
no ativo não circulante intangível, 
no período de apuração em que 
forem incorridos e observado o 
disposto nos artigos 22 a 24 da 
referida Lei.
• Neste caso, deverá adicionar ao 
lucro líquido, para fins de apuração 
do lucro real, o valor da realização 
do ativo intangível, inclusive por 
amortização, alienação ou baixa.
Exemplo
Gastos com desenvolvimento de inovação 
tecnológica realizados, contabilizados em conta 
própria do ativo intangível: R$ 300.000,00.
Amortização contabilizada no período de 
apuração: R$ 20.000,00
Lançamentos no LALUR:
+ Adições:
Amortizações do Intangível - gastos com 
desenvolvimento de inovação tecnológica R$ 
20.000,00
- Exclusões:
Gastos com desenvolvimento de inovação 
tecnológica realizados, contabilizados em conta 
do Intangível: R$ 300.000,00.
Projetos 
inviáveis
• Para fins do controle contábil, a pessoa 
jurídica deverá elaborar projeto de 
pesquisa tecnológica e desenvolvimento 
de inovação tecnológica, com controle 
analítico dos custos e despesas 
integrantes para cada projeto incentivado.
• É admitido o gozo dos incentivos fiscais 
em relação aos dispêndios em projetos de 
inovação tecnológica que se tornem 
inviáveis, desde que obedecidas as demais 
condições para a sua fruição.
• Base: Solução de Consulta Cosit 18/2015.
Consórcios 
Contemplados a 
pagar – dedução 
dos valores 
ativados e 
variações 
monetárias
a) Registros por ocasião da aquisição do bem:
Por ocasião da aquisição do bem adquirido por 
Consórcio, há necessidade de registrar o custo 
total na conta própria desse bem, no subgrupo 
ativo imobilizado, bem como os ajustes 
decorrentes do (a): Total dos pagamentos 
realizados (inclusive lance, se for o caso), dando-
se baixa na conta transitória em que foram 
registrados inicialmente. Dívida assumida, 
calculada pela multiplicação do valor atual da 
parcela mensal pelo número de parcelas 
restantes, a qual será registrada em conta (s) do 
passivo circulante e exigível a longo prazo, se for 
o caso.
Exemplo
Consórcios 
contemplados 
a pagar
Valor de veículo adquirido mediante consórcio: 
R$ 50.000,00
Valor das quotas já pagas(registradas no ativo) 
R$ 20.000,00
D – Veículos (Imobilizado) R$ 50.000,00
C – Adiantamentos de Consórcio R$ 20.000,00
C – Consórcios a Pagar (Passivo) R$ 30.000,00
Valor de cada parcela: R$ 1.000,00 e Número de 
parcelas a pagar: 40
Saldo devedor na data do recebimento do bem: 
R$ 40.000,00 (40 x R$ 1.000,00)
Valor do ajuste: R$ 40.000 – R$ 30.000 (valor já 
existente na conta) = R$ 10.000
Ajuste contábil:
D – Variações de Consórcios a Pagar (Despesas 
Financeiras)
C – Consórcios a Pagar (Passivo) R$ 10.000,00
Consórcios 
contemplados 
a pagar
b) Acréscimos da dívida a partir do recebimento 
do bem
Os acréscimos no saldo a pagar que ocorrerem 
no futuro por mudanças no preço do bem, serão 
considerados como despesas de variações 
monetárias, visto que se referem à atualização 
monetária de obrigações em função de índices 
contratados.
c) Efeitos fiscais
A contabilização da forma apresentada é 
respaldada pelo PN CST 1/83, e poderá 
representar menor pagamento de IRPJ e CSL 
sobre o Lucro Real de até 34% sobre o valor da 
despesa financeira contabilizada.
Juros sobre 
capital 
próprio
Imposto de Renda: retêm-se 15% dos sócios 
mas deduz-se integralmente como despesa 
financeira (dentro dos limites e condições fixados 
pelo artigo 347 do Regulamento do IR), podendo 
reduzir até 25% de IRPJ. A diferença pode 
resultar em menor IRPJ de até 10% sobre o valor 
pago/creditado dos juros.
Nota: a tributação, para os sócios (pessoas 
físicas) é exclusiva na fonte (§ 3o art. 9 da Lei 
9249/95).
Contribuição Social: pode deduzir-se até 100% 
do valor pago/creditado, dentro dos limites e 
condições fixados, podendo economizar até 9% 
do valor.
Resumo: a utilização deste planejamento poderá 
resultar numa economia de até 19% do valor 
pago/creditado.
Exemplo JCP
Patrimônio Líquido Valores R$
Capital Social 3.000.000,00
Reserva de Reavaliação 500.000,00
Outras Reservas 350.000,00
Lucros Acumulados 1.000.000,00
Total Patrimônio Líquido 4.850.000,00
Lucro do Exercício antes dos juros s/capital próprio 600.000,00
Taxa anual – TJLP (Bacen) 12%
Demonstrativo do Cálculo
(+)Total Patrimônio Líquido 4.850.000,00
(-) Reserva de Reavaliação (500.000,00)
= Base de Cálculo 4.350.000,00
Alíquota 12%
Valor Limite Máximo dos Juros 522.000,00
Limite de Dedutibilidade
Maior valor de:
50% Lucro do Exercício (500.000 x 50%) 250.000,00
ou
50% Lucros Acumulados (1.000.000,00 x 50%) 500.000,00
Valor Dedutível a ser contabilizado 500.000,00
IRRF - 15% a recolher 75.000,00
JCP – reflexos 
tributários
A empresa recolhe 15% IRRF sobre o valor dos juros e pode deduzir como 
despesa do lucro real. 
No exemplo a empresa tinha um lucro de R$ 600.000,00, com a 
contabilização dos juros passou a ter um lucro de apenas R$ 100.000,00, a 
economia foi de aproximadamente R$ 95.000,00 de IRPJ 
500.000 x 34% = 170.000,00 
500.000 x 15% = 75.000,00 (IRRF).
Economia: 95.000,00
O Contador deve observar que há uma tributação reflexa para as pessoas 
jurídicas sócias que percebem o rendimento. A empresa que recebe os 
juros sobre capital próprio deverá contabilizar o valor destinado (recebido 
ou não) como receita financeira e se recuperar do Imposto de Renda 
Retido na Fonte. 
Se o sócio for pessoa física o rendimento será consideração como exclusivo 
na fonte, não sendo tributado novamente. 
Antes da opção pelos juros sobre capital próprio deve-se estudar a 
viabilidade tributária considerando a tributação reflexa do sócio (pessoa 
jurídica). 
Contabilização
Data Conta Contábil Histórico Débito Crédito
Contabilização dos Juros
31/12/19 Despesas Financeiras –
Juros s/ capital próprio
Valor juros s/ capital próprio ref
o exercício de 2019 500.000,00
31/12/19 Juros Cap. Prop a Pagar
– João Maria – Passivo
Circulante
Vlr juros s/ capital próprio ref
exercício de 2019 a pagar p/
João Maria
250.000,00
31/12/19 Juros Cap. Prop a Pagar
– Maria João – Passivo
Circulante
Vlr juros s/ capital próprio ref
exercício de 2019 a pagar p/
Maria João
250.000,00
Contabilização
Data Conta Contábil Histórico Débito Crédito
Contabilização do IRRF s/ juros s/ capital próprio
31/12/19 Juros Cap. Prop a
Pagar – João Maria
– Passivo Circulante
Valor IRRF s/juros s/ capital
próprio ref o exercício de
2019, de João Maria
37.500,00
31/12/19 Juros Cap. Prop a
Pagar – Maria João
– Passivo Circulante
Valor IRRF s/juros s/ capital
próprio ref o exercício de
2019, de Maria João
37.500,00
31/12/19 IRRF a recolher –
Passivo Circulante
Vlr IRRF s/juros s/ capital
próprio ref exercício de
2019
75.000,00
JCP
• A vantagem do pagamento de juros sobre o patrimônio líquido, sob o ponto 
de vista da economia fiscal, está em três pontos básicos:a) a alíquota de fonte 
é de 15% e o IRPJ é de 25% se considerarmos o adicional de 10%; há assim 
uma economia de 10%;b) reduz-se a base de cálculo da Contribuição Social 
sobre o Lucro cuja alíquota é de 9%, há assim uma economia de 9%;c) os juros 
podem ser imputados ao valor dos dividendos o que, na prática, torna os 
"dividendos" dedutíveis na apuração do IR. Os juros sofrerão retenção de IRF 
pela alíquota de 15%. No beneficiário pessoa jurídica, se tributada pelo lucro 
real, a fonte será considerada como antecipação do devido ou compensada 
com o que houver retido por ocasião do pagamento ou crédito de juros, a 
título de remuneração do capital próprio, a seu titular, sócios ou acionistas. 
No caso de tributação pelo Lucro Presumido ou Arbitrado, a fonte será 
considerada como antecipação do devido. Nos demais casos, os rendimentos 
pagos a pessoa jurídica, mesmo que isenta, ou a pessoa física, serão 
considerados tributados exclusivamente na fonte. Os juros pagos ou 
recebidos serão contabilizados, segundo a legislação tributária, 
respectivamente, como despesa financeira ou receita financeira.
Remunerações, 
Participações nos Lucros e 
Juros Sobre Capital Próprio
Siga @Scout_lieda
Remunerações, 
Participações nos Lucros e 
Juros Sobre Capital Próprio
Siga @Scout_lieda
Interesse Econômico
Com regras sobre Remunerações e Lucros,
Fisco quer evitar que
Rendas e Lucros não sejam tributados devidamente
Em função de manipulação do gestor
Informação
Contábil
Forma jurídica dos
negócios
Siga @Scout_lieda
Remuneração de Sócios
Siga @Scout_lieda
Dedutibilidade Remuneração
Remuneração de sócios, diretores ou administradores,
titular de empresa individual e conselheiros fiscais e consultivos
É dedutível
Não são dedutíveis
Retiradas não debitadas
em custos ou despesas
operacionais
Retiradas que não
correspondam à
remuneração mensal
fixa por prestação
de serviços
Percentagens
e ordenados
pagos a membros
das diretorias
das S/As que
não residam no paísSiga @Scout_lieda
Tipos de remuneração
Remuneração Direta Remuneração Indireta
Pro-Labore Benefícios
Devem ser somadas para compor
a remuneração total do sócio
Siga @Scout_lieda
Remuneração Indireta
Integrarão a remuneração dos beneficiários
A contraprestação
de arrendamento
mercantil ou o
aluguel ou,
quando for o caso,
os respectivos
encargos de
depreciação
Veículo Imóvel
Despesas com benefícios e vantagens
concedidos pela empresa, pagas diretamente ou
através de contratação de terceiros
Aquisição
de alimentos
Clubes e
assemelhados
Empregados
postos à
disposição ou
cedidos
Conservação,
custeio e
manutenção
de veículos
ou imóveisSiga @Scout_lieda
Remuneração Indireta
A empresa identificará os beneficiários das despesas
e adicionará aos respectivos salários os valores
a elas correspondentes
A não observância implicará a tributação
exclusiva na fonte a alíquota de 35%
PJ: dedutível se pagos a beneficiários identificados
e individualizados
Siga @Scout_lieda
Distribuição de Lucros
Siga @Scout_lieda
Distribuição de Lucros
•Distribuição declarada de lucros
•Distribuição de lucros ou dividendos
•Juros sobre capital próprio
•Distribuição disfarçada de lucros
Siga @Scout_lieda
Distribuição de Lucros
Lucros ou dividendos não ficam 
sujeitos à incidência doIR na 
fonte e são isentas para o 
beneficiário (PJ ou PF)
Siga @Scout_lieda
Participação dos Trabalhadores Lucros
A PJ poderá deduzir como
despesa operacional
As participações atribuídas aos empregados
nos lucros ou resultados
Dentro do próprio exercício de sua constituição
Siga @Scout_lieda
Juros sobre Capital Próprio
Siga @Scout_lieda
Juros Sobre Capital Próprio
• Conceito econômico
• Relacionado ao Custo do Capital Próprio
• Conceito Tributário
• Juros pagos ou creditados individualmente a titular, 
sócios ou acionistas, a título de remuneração do 
capital próprio
Siga @Scout_lieda
Cálculo de JCP
Capital 
social
Reservas
de capital Reservas
de lucros
Ações em
tesouraria
Prejuízos
acumulados
Para fins de cálculo de JCP, serão 
consideradas exclusivamente as seguintes 
contas do patrimônio líquido
Siga @Scout_lieda
Juros Sobre Capital Próprio
Patrimônio
Líquido
X TJLP
Limitado a
50% do lucro antes
dos JSCP
50% dos Lucros
Acumulados e
Reservas de Lucros
Dos dois o maior
Siga @Scout_lieda
Exemplo Com Lucro
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3
TJLP 10% 10% 10%
PL Anterior 105.000 135.000 90.000
Capital 100.000 100.000 100.000
R. Lucros 5.000 35.000 (10.000)
10% s/ PL 10.500 13.500 9.000
Resultado Per. 10.000 10.000 10.000
50% Resultado 5.000 5.000 5.000
50% R. Lucros 2.500 17.500 - x -
JSCP 5.000 13.500 5.000
Siga @Scout_lieda
Exemplo Com Prejuízo
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3
TJLP 10% 10% 10%
PL Anterior 105.000 135.000 90.000
Capital 100.000 100.000 100.000
R. Lucros 5.000 35.000 (10.000)
10% do PL 10.500 13.500 9.000
Resultado Per. (10.000) (10.000) (10.000)
50% Resultado - x - - x - - x -
50% R. Lucros 2.500 17.500 - x -
JSCP 2.500 13.500 - x -
Siga @Scout_lieda
IRRF
• Estão sujeitos ao IRRF de 15% na data do pagamento ou crédito ao 
beneficiário
• No recebimento dos juros, o IRRF é compensável com IRRF da PJ lucro 
real, presumido ou arbitrado
• Tributação definitiva – PF ou PJ isenta
Siga @Scout_lieda
Contabilização
D – Reserva de Lucros
C – Passivo Circulante
C – IRRF a Pagar
Siga @Scout_lieda
Distribuição Disfarçada
de Lucros
Siga @Scout_lieda
Distribuição Disfarçada
EMPRESA
PESSOAS LIGADAS
Sócio/Acionista Administrador
ou o titular da PJ
Cônjuge e
parentes até
terceiro grau
PF PJ
Negócios
Devem
produzir
mesmos
efeitos se
realizados
com terceiros
Por
intermédio
de
terceirosSiga @Scout_lieda
Lucros Distribuídos Disfarçadamente
Presume-se distribuição disfarçada de lucros
no negócio pelo qual a pessoa jurídica
Aliena, por valor
notoriamente
inferior ao de
mercado
Bem do seu ativo
a pessoa ligada
Adquire, por valor
notoriamente
superior ao de
mercado
Bem de
pessoa ligada
Sinal, depósito em garantia
ou importância paga
para obter opção
de aquisição
Perde, em decorrência do
não exercício de direito à
aquisição de bem e em 
benefício de pessoa ligada
Diferença é
indedutível
Diferença é
indedutível Perda é indedutível
Siga @Scout_lieda
Lucros Distribuídos Disfarçadamente
Transfere a pessoa
ligada, sem pagamento
ou por valor inferior ao
de mercado
Direito de
preferência à
subscrição de
valores mobiliários
de emissão da
companhia
Paga a pessoa
ligada aluguéis,
royalties ou
assistência técnica
Em montante que
excede
notoriamente ao
valor de mercado
Realiza com pessoa
ligada qualquer outro
negócio em condições
de favorecimento
(Condições mais 
vantajosas para a pessoa
ligada do que as que 
prevaleçam no mercado
ou em que a PJ contrataria
com terceiros)
Diferença é
indedutível
Diferença é
indedutível
Importâncias pagas ou 
creditadas são indedutíveis
Siga @Scout_lieda
Valor de Mercado
É a importância em dinheiro que o vendedor pode
obter mediante negociação do bem no mercado
O valor do bem negociado frequentemente no mercado,
ou em bolsa, é o preço das vendas efetuadas em
condições normais de mercado, que tenham por objeto
bens em quantidade e em qualidade semelhantes
Siga @Scout_lieda
Valor de Mercado
Sem mercado ativo
Poderá ser determinado com base em
Negociações
anteriores e
recentes do
mesmo bem
Em negociações
contemporâneas
de bens
semelhantes
Entre pessoas não compelidas a comprar 
ou vender
e que tenham conhecimento das 
circunstâncias que
influam de modo relevante na 
determinação do preço
Se o valor negociado basear-se em 
laudo de avaliação de
perito ou empresa especializada: 
cabe à autoridade tributária
a prova de que o negócio serviu de 
instrumento à distribuição 
disfarçada
Siga @Scout_lieda
IRPJ/CSLL 
JSCP - JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
• Poderá deduzir → para efeito de apuração do 
lucro real, os juros pagos ou creditados 
individualizadamente a titular, sócios ou 
acionistas, a título de remuneração pelo capital 
próprio (Art. 347, RIR/99);
• Calculados → sobre as contas do patrimônio 
líquido e limitados à variação, pro-rata dia, da 
TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo;
123
Siga @Scout_lieda
IRPJ/CSLL 
JSCP - JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
• Limite → o efetivo pagamento ou crédito dos 
JSCP fica condicionado à existência de lucros, 
computados depois da dedução da CSLL e antes 
da dedução dos juros ou de lucros acumulados e 
reservas de lucros, em montante igual ou superior 
ao valor de duas vezes o montante dos juros a 
serem pagos ou creditados.
124
Siga @Scout_lieda
IRPJ/CSLL 
JSCP - JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
• Patrimônio Líquido → para efeito de apuração dos
juros sobre o capital próprio deverá ser utilizado o do
inicio do período quando não houver alteração no
mesmo durante o período a ser pago;
• Composição do Patrimônio Líquido → para efeito do
cálculo dos juros sobre o capital próprio:
• Capital Social;
• Reservas de Capital;
• Reservas de Lucros;
• (-) Ações em Tesouraria; e
• (-) Prejuízos Acumulados. 125
Siga @Scout_lieda
• Retenção na fonte → os JSCP estão sujeitos ao
IRRF, à alíquota de 15%), na data do seu
pagamento ou crédito ;
• Considerado → este imposto na fonte de 15%-
18%, como:
• Antecipação do devido → na declaração de
rendimentos, no caso do beneficiário ser PJ
tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado;
• Tributação definitiva → nos demais casos, tais
como PF, inclusive se o beneficiário for pessoa
isenta;
IRPJ/CSLL
JSCP - JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
126
Siga @Scout_lieda
• JSCP pagos ou creditados → a título de remuneração
do capital próprio, poderão ser considerados como valor
dos dividendos mínimos obrigatórios, sem prejuízo da
tributação e retenção na fonte (§ 3.º - art. 347, RIR/99);
• Cálculo dos JSCP → NÃO deve considerar o valor de
reserva de reavaliação de bens ou direitos da PJ, bem
como da conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial
(AAP), no montante do patrimônio líquido, exceto se
esta for adicionada na determinação da base de cálculo
do IRPJ e da CSLL (§ 4.º - art. 347, RIR/99);
IRPJ/CSLL 
JSCP - JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
127
Siga @Scout_lieda
O fisco estabelece uma série de mecanismos
para evitar que rendas e lucros não sejam
tributados devidamente
Há possibilidade de planejamento tributário
utilizando as várias formas de remuneração
e distribuição de lucros previstas na lei
Siga @Scout_lieda
Distribuição de lucros 
– não incidência
Para não incidir INSS sobre o lucro 
distribuído pelas empresas em geral aos 
respectivos sócios, a título de lucros do 
próprio exercício, não integra a 
remuneração para efeito de contribuição 
previdenciária (20%), desde que seja com 
base na escrituração contábil e que 
conste no contrato social cláusula que fixe 
a apuração e distribuição de lucros em 
períodos menores que 12 meses, sendo 
tais demonstrações (balanço e resultado) 
transcritas no livro diário.
Pessoas em 
débito com a 
Fazenda 
Nacional
O art. 17 da Lei 11.051/2004, procedeu a alteração no art. 32 da lei nº 
4.357/64, dispõe que as pessoas jurídicas, enquanto estiverem em débito, 
não garantido, para com a União e suas autarquias de Previdência e 
Assistência Social, por falta de recolhimento de imposto, taxa ou 
contribuição, no prazolegal, não poderão: 
a) distribuir quaisquer bonificações a seus acionistas; ou 
b) dar ou atribuir participação de lucros a seus sócios ou quotista, bem 
como a seus diretores e demais membros de órgãos dirigentes, fiscais ou 
consultivos; 
A inobservância desta regra importa em multa que será imposta: 
a) às pessoas jurídicas que distribuírem ou pagarem bonificações ou 
remunerações, em montante igual a 50% (cinquenta por cento) das 
quantias distribuídas ou pagas indevidamente; e 
b) aos diretores e demais membros da administração superior que 
receberem as importâncias indevidas, em montante igual a 50% (cinquenta 
por cento) dessas importâncias. 
De qualquer forma a multa fica limitada, respectivamente, a 50% 
(cinquenta por cento) do valor total do débito não garantido da pessoa 
jurídica. 
Omissão de 
Receita 
• Saldo credor de caixa, falta de escrituração de 
pagamento, manutenção no passivo de 
obrigações pagas e falta de comprovação do 
passivo 
Caracteriza-se como omissão no registro de 
receita, ressalvada ao contribuinte a prova da 
improcedência da presunção, a ocorrência das 
seguintes hipóteses:
• A indicação na escrituração de saldo credor 
de caixa;
• A falta de escrituração de pagamentos 
efetuados;
• A manutenção no passivo de obrigações já 
pagas ou cuja exigibilidade não seja 
comprovada.
Suprimento 
de Caixa por 
Sócios
É importante que estes recursos sejam 
perfeitamente identificáveis, especialmente 
quanto à origem. Recomenda-se repassar o 
dinheiro emprestado para a empresa por 
cheque ou transferência eletrônica de 
fundos. 
Caracterizam-se também como omissão de 
receita os valores creditados em conta de 
depósito ou de investimento mantida junto 
a instituição financeira, em relação aos quais 
o titular, pessoa jurídica, regularmente 
intimado, não comprove, mediante 
documentação hábil e idônea, a origem dos 
recursos utilizados nessas operações.
Duplicatas que 
podem ser 
baixadas como 
perdas e 
reduzir o lucro 
tributável
• Os Créditos não recebidos podem ser 
baixados como perda (despesa dedutível) 
para efeito de apuração do lucro real e da 
base de cálculo da CSLL. 
• Poderão ser registrados como perda os 
créditos decorrentes de operações com 
pessoas ou empresas não ligadas, 
conforme artigos 9º a 12 da Lei 
9.430/1996. 
• Recomenda-se fazer o registro da referida 
despesa dentro dos critérios legais assim 
que possível, visando assim economia 
tributária no pagamento do IRPJ e CSLL no 
lucro real.
Duplicatas que podem ser baixadas como perdas 
e reduzir o lucro tributável - LEI Nº 13.097, DE 19 
DE JANEIRO DE 2015 (art. 8º)
Das Perdas no Recebimento de Créditos na Determinação do Lucro Real e da Base de Cálculo 
da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
• ...................................................................................................................................................
• § 7º Para os contratos inadimplidos a partir da data de publicação da Medida Provisória nº 
656, de 7 de outubro de 2014 , poderão ser registrados como perda os créditos:
• I - em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença 
emanada do Poder Judiciário;
• II - sem garantia, de valor:
• a) até R$ 15.000,00 (quinze mil reais), por operação, vencidos há mais de seis meses, 
independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
• b) acima de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) até R$ 100.000,00 (cem mil reais), por 
operação, vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos 
judiciais para o seu recebimento, mantida a cobrança administrativa; e
• c) superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), vencidos há mais de um ano, desde que 
iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
Duplicatas que podem ser baixadas como perdas 
e reduzir o lucro tributável - LEI Nº 13.097, DE 19 
DE JANEIRO DE 2015 (art. 8º)
III - com garantia, vencidos há mais de dois anos, de 
valor:
a) até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), 
independentemente de iniciados os procedimentos 
judiciais para o seu recebimento ou o arresto das 
garantias; e
b) superior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), desde 
que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais 
para o seu recebimento ou o arresto das garantias; e
IV - contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica 
em concordata ou recuperação judicial, relativamente à 
parcela que exceder o valor que esta tenha se 
comprometido a pagar, observado o disposto no § 5º .” 
(NR)
Contabilização
Data Conta Contábil Histórico Débito Crédito
31/12/X1 Perdas no Recebimento
Duplicatas - Despesas
Vlr dupl. 1010, vcto 28/06/X1
não recebida do cliente XY 4.950,00
31/12/X1 Duplicatas a Receber- Ativo
Circulante
Vr. Baixa da duplicata 1010,
vencida em 28/06 e não
quitada pelo cliente. 4.950,00
Registro das duplicatas vencidas há mais de 180 dias, sem garantia, dentro 
do limite de valor em que a baixa é direta à conta de duplicatas a receber:
Contabilização
Registro nas demais hipóteses:
Data Conta Contábil Histórico Débito Crédito
31/12/X1 Perdas no Recebimento
Duplicas- Despesas
Vlr dupl. 521, vcto 29/11/X0 não
recebida do cliente YZ 25.000,00
31/12/X1 (-) Estimativa para créditos
de liquidação duvidosa
Vlr baixa dupl. 521, vcto
29/11/X0 não recebida do cliente
YZ 25.000,00
Os valores registrados na conta redutora dos créditos poderão ser baixados definitivamente da escrituração
contábil, a partir do momento em que se completar cinco anos do vencimento do crédito sem que o mesmo
tenha sido liquidado pelo devedor
Lucro Presumido
As empresas optantes pela sistemática do Lucro Presumido podem pagar o Imposto de 
Renda, Contribuição Social sobre o Lucro, PIS e COFINS, reconhecendo as receitas pelo 
regime de caixa. Estas orientações também são válidas para empresas optantes pelo 
SIMPLES.
Base Legal: § 2° do artigo 13 da Lei 9.718/1998.
Condições:
• A emissão da nota fiscal seja feita por ocasião da entrega do bem ou da conclusão do 
serviço;
• Registrar no Livro Caixa, a nota fiscal individualmente a cada recebimento;
• Na contabilidade, registrar em conta específica os recebimentos, a cada nota fiscal.
• Os recebimentos deverão ser controlados na conta duplicatas a receber ou clientes. 
Dessa forma, a base para a tributação serão os recebimentos constantes nessas contas e 
não nas contas de Receitas.
• Os recebimentos deverão ser discriminados indicando a nota fiscal a que se refere. 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei9718.htm
Lucro Presumido
1) em 20/01, recebimento da 1ª parcela da nota fiscal 1245 – R$ 
1.000,00; 
2) em 20/02 recebimento da 2ª parcela da nota fiscal 1245 – R$ 
1.000,00 e assim sucessivamente.
O PIS, a COFINS, a CSLL e o IRPJ serão apurados com base no 
recebimento constante na conta de clientes ou duplicatas a receber, 
independentemente do faturamento.
CONHECENDO MODELO DE NEGÓCIO
CONHECENDO MODELO DE NEGÓCIO
Propósito 
Negocial -
CARF
•Intervalo temporal entre 
as transações
•Coerência entre a 
transação e a atividade 
empresarial envolvida
•Independência das partes
Incorporação 
ao contrário
Operação 
casa e 
separa
Operação 
casa e 
separa
Operação 
casa e 
separa
Caso 
Carrefour
Caso Natura
Caso Ratinho
Caso Ratinho
Caso Ratinho
Atletas
Atletas
Caso Guga –
serviços 
personalíssimos
Trechos da 
nota divulgada 
por Guga após 
decisão do 
CARF
CARF
O parágrafo único do artigo 116 do Código 
Tributário Nacional, incluído pela Lei 
Complementar 104/2001, dispõe sobre a 
possibilidade de o Fisco desconsiderar atos ou 
negócios jurídicos praticados com a finalidade de 
dissimular a ocorrência do fato gerador do 
tributo ou a natureza dos elementos constitutivos 
da obrigação tributária, observados os 
procedimentos a serem estabelecidos em lei 
ordinária.
Elisão Fiscal
A elisão fiscal consiste num 
planejamento tributário lícito, 
situação em que o 
contribuintese organiza de 
modo a submeter-se a carga 
tributária inferior a que 
estaria sujeito inicialmente, 
sem que isso implique em 
sonegação fiscal.
Casos 
pendentes
Receita 
Federal
A Receita Federal, reprimindo o 
que considera planejamento 
tributário ilícito, usualmente 
desconsidera operações 
negociais que tenham gerado 
economia fiscal, quando enxerga 
algum indício de que teria havido 
simulação; passando a tributar a 
operação que intitula de real, 
sem dar valor jurídico para a 
operação que intitula de fictícia.
Integralização 
com imóveis
“A” virou sócia de “B” só para evitar vender 
diretamente os imóveis e pagar IR sobre ganho de 
capital, que seria o tributo cabível por não ser 
imobiliária. Sendo assim, teria abusado do direito 
de integralizar em uma empresa imobiliária 
unicamente para pagar menos tributo, pois, como 
receita da imobiliária “B”, a venda dos imóveis 
gerou menor tributação.
• Acórdão 1202-001.176 (publicado em 
15.08.2014)
• PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO. ABUSO DE 
DIREITO. INOPONIBILIDADE AO FISCO.
O 
planejamento 
tributário na 
visão da 
Receita 
Federal (PN 
Cosit 4/18)
A definição oficial do entendimento da Receita 
Federal sobre as seguintes questões práticas:
• O art. 124 do CTN admite a responsabilização 
solidária por débitos tributários entre 
componentes do mesmo grupo econômico 
quando restar comprovada a existência de 
liame inequívoco entre as atividades 
desempenhadas por seus integrantes mediante 
comprovação de confusão patrimonial ou de 
outro ato ilícito contrário às regras societárias?
O planejamento tributário na visão da Receita 
Federal (PN Cosit 4/18)
• O art. 124, I, é hipótese de responsabilidade capaz de 
atrair a sujeição passiva de terceiros que tenham 
praticado atos ilícitos tributários em conjunto com o 
contribuinte ou com o substituto tributário?
• Em caso afirmativo, tem interesse comum na situação 
que constitui o fato gerador da obrigação principal a 
pessoa que por seus atos ou omissões concorre para a 
prática de infração à legislação tributária?
O artigo 124, I do CTN estabelece que “são 
solidariamente obrigadas: I - as pessoas 
que tenham interesse comum na situação 
que constitua o fato gerador da obrigação 
principal”.
Qual o “interesse comum” que 
justifica a extensão, por 
solidariedade, da responsabilidade 
tributária a terceiro que não realizou 
o fato jurídico tributário?
Entendimento da RFB
“a responsabilidade tributária solidária a que se refere o inciso I do art. 
124 do CTN decorre de interesse comum da pessoa responsabilizada na 
situação vinculada ao fato jurídico tributário, que pode ser tanto o ato 
lícito que gerou a obrigação tributária como o ilícito que a desfigurou. A 
responsabilidade solidária por interesse comum decorrente de ato 
ilícito demanda que a pessoa a ser responsabilizada tenha vínculo com 
o ato e com a pessoa do contribuinte ou do responsável por 
substituição. Deve-se comprovar o nexo causal em sua participação 
comissiva ou omissiva, mas consciente, na configuração do ato ilícito 
com o resultado prejudicial ao Fisco dele advindo”.
Siga @Scout_lieda
Siga @Scout_lieda
CONCEITOS TRIBUTÁRIOS
Siga @Scout_lieda
Planejamento tributário – Normas antielisivas
Siga @Scout_lieda
Ilícitos Atípicos:
Siga @Scout_lieda
Ilícitos Atípicos:
Siga @Scout_lieda
Ilícitos atípicos
Siga @Scout_lieda
Ilícitos atípicos
Siga @Scout_lieda
Planejamento Tributário - Visão do Fisco
Os atos praticados pelo Contribuinte devem 
preencher, dentre outros, os seguintes requisitos: 
• (I) não podem ter sido praticados com o propósito 
único e específico de redução da carga tributária, e 
neste sentido, 
• (II) devem estar revestidos de uma substância 
econômica, o que se convencionou denominar de 
“propósito negocial (business purpose)”. 
Siga @Scout_lieda
Siga @Scout_lieda
Planejamento Tributário - Visão do Fisco
• A delimitação clara e objetiva de quais atos 
podem ser praticados pelo Contribuinte é de 
suma importância para as empresas, uma vez 
que a falta de clareza expõe a um risco de 
autuações indesejáveis, e cria embates 
intermináveis entre Fisco e Contribuinte
Siga @Scout_lieda
Planejamento Tributário
“o Planejamento Tributário é entendido como o 
conjunto de estudos e estratégias elaborados 
com o objetivo de racionalizar o ônus tributário 
que pesa sobre as atividades empresariais, 
através da adoção de práticas que visem a 
economia de tributos.”
Siga @Scout_lieda
Objetivos do planejamento tributário
• (I) reduzir o montante do tributo ainda não 
efetivamente devido, sua alíquota ou base de cálculo, 
• (II) evitar a incidência do fato gerador ou 
• (III) postergar o seu pagamento, sem a ocorrência da 
multa, suportando as ações e omissões em 
documentos que retratem a realidade e a 
veracidade dos atos jurídicos praticados.
Siga @Scout_lieda
Planejamento Tributário
•atividade estritamente preventiva
•análise dos tributos incidentes sobre as 
atividades empresariais
•identificar os atos e fatos tributáveis e seus 
efeitos
•comparar os resultados prováveis
•escolha da alternativa menos onerosa.
Siga @Scout_lieda
Planejamento Tributário
•atos realizados antes da incidência do 
tributo, ou seja, antes da ocorrência do fato 
gerador
Siga @Scout_lieda
Planejamento Tributário
•“a economia lícita de tributos obtida 
através da organização das atividades do 
contribuinte, de sorte que sobre elas 
recai o menor ônus possível” Machado, 
2010
Siga @Scout_lieda
Regras para um bom planejamento tributário
• Humberto Bonavide BORGES, 2004
•(I) verificar se a economia de impostos é 
oriunda de ação ou omissão anterior à 
concretização da hipótese normativa de 
incidência;
•(II) examinar se a economia de impostos é 
oriunda de ação ou omissão legítimas;
Siga @Scout_lieda
Regras para um bom planejamento 
tributário• Humberto Bonavide BORGES, 2004
• (III) analisar se a economia de impostos é 
proveniente de ação realizada por meio de 
formas de direito privado normais, típicas e 
adequadas; e 
• (IV) investigar se a economia de impostos 
resultou de ação ou conduta realizadas 
igualmente a suas formalizações nos 
correspondentes documentos e registros fiscais
Siga @Scout_lieda
Planejamento tributário
A redução ou o não pagamento de tributos 
podem representar uma atividade lícita de 
gestão de custos, ou uma atividade ilícita de 
simulação e fraude, diferenciando-se, assim, 
dois conceitos: o da elisão e o da evasão
fiscal. 
Siga @Scout_lieda
Elisão x Evasão
elisão fiscal é a expressão 
utilizada para designar a 
economia legal de tributos, 
enquanto evasão fiscal é a 
designação dada para a sua forma 
ilegal. 
Siga @Scout_lieda
Elisão
Antes do 
fato 
gerador
Conduta 
lícita
Sem 
prática 
simulatória
Reduzir 
tributo
Siga @Scout_lieda
Evasão
Conduta ilícita
Após o fato 
gerador Prática 
Simulatória
Intuito de não 
pagar tributo
São comumente 
identificados por 
meio de fraudes e 
de sonegação 
fiscal.
Siga @Scout_lieda
Sonegação Fiscal - lei nº 4.729/65
•“Art. 1º Constitui crime de sonegação fiscal: 
•I – prestar declaração falsa ou omitir, total 
ou parcialmente, informação que deva ser 
produzida a agentes das pessoas jurídicas de 
direito público interno, com a intenção de 
eximir-se, total ou parcialmente, do 
pagamento de tributos, taxas e quaisquer 
adicionais devidos por lei; 
Siga @Scout_lieda
Sonegação Fiscal - lei nº 4.729/65
•“II – inserir elementos inexatos ou omitir
rendimentos ou operações de qualquer 
natureza em documentos ou livros exigidos 
pelas leis fiscais, com a intenção de 
exonerar-se do pagamento de tributos 
devidos à Fazenda Pública; 
Siga @Scout_lieda
Sonegação Fiscal - lei nº 4.729/65
III – alterar faturas e quaisquer 
documentos relativos a operações 
mercantis com o propósito de fraudar a 
fazenda pública; 
Siga @Scout_lieda
Sonegação Fiscal - lei nº 4.729/65
•IV – fornecer ou emitir documentosgraciosos ou alterar despesas, majorando-as, 
com o objetivo de obter dedução de tributos 
devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das 
sanções administrativas cabíveis; 
Siga @Scout_lieda
Sonegação Fiscal - lei nº 4.729/65
•V – exigir, pagar ou receber, para si ou 
para o contribuinte beneficiário da paga, 
qualquer porcentagem sobre a parcela 
dedutível ou deduzido do Imposto sobre 
a Renda como incentivo fiscal.
Siga @Scout_lieda
Fraude, Art. 72 da Lei 4.502/64 
“é toda ação ou omissão dolosa tendente a 
impedir ou retardar, total ou parcialmente, a 
ocorrência do fato gerador da obrigação 
tributária principal, ou excluir ou modificar 
as suas características essenciais, de moda a 
reduzir o montante do imposto devido, ou a 
evitar o seu pagamento”.
Siga @Scout_lieda
Fraude e Sonegação
Ato voluntário e 
consciente adotado pelo
contribuinte com o 
intuito de violar a 
legislação fiscal 
Siga @Scout_lieda
Simulação e Negócio Jurídico Indireto
•§ 1º do art. 167 do Código Civil:
•Haverá simulação nos negócios jurídicos 
quando: 
•“I - aparentarem conferir ou transmitir 
direitos a pessoas diversas daquelas as 
quais realmente se conferem, ou 
transmitem; 
Siga @Scout_lieda
Simulação e Negócio Jurídico Indireto
•II - contiverem declaração, 
confissão, condição ou cláusula não 
verdadeira; III - os instrumentos 
particulares forem antedatados, ou 
pós-datados”.
Siga @Scout_lieda
Simulação
•“É nulo o negócio 
jurídico simulado, mas 
subsistirá o que se 
dissimulou, se válido 
for na substância e na 
forma”. 
Siga @Scout_lieda
Elementos da simulação
•i) intencionalidade da divergência entre 
a vontade e a declaração, 
•ii) o acordo simulatório e 
•iii) o intuito de enganar terceiros
Siga @Scout_lieda
Simulação
•Simulação absoluta existe apenas um 
negócio jurídico correspondente à vontade 
declarada inexistente;
•Simulação relativa existem dois negócios 
jurídicos, o simulado, correspondente à 
“vontade declarada enganadora” e o 
dissimulado, correspondente à vontade real.
Siga @Scout_lieda
Simulação absoluta
•Ato jurídico inexistente, ilusório, fictício, ou 
que não corresponde à realidade, total ou 
parcialmente, mas a uma declaração de 
vontade falsa. 
•Aparenta-se celebrar um negócio jurídico 
quando, na realidade, não se pretende 
realizar negócio algum. 
Siga @Scout_lieda
Simulação relativa
•Quando por detrás do negócio simulado 
existe outro dissimulado. 
Siga @Scout_lieda
À guisa de reflexão
• para que se possa caracterizar a 
simulação em atos jurídicos, é 
indispensável que os atos praticados não 
pudessem ser realizados, fosse por 
vedação legal ou por qualquer outra 
razão. 
Siga @Scout_lieda
Abuso do Direito
•Artigo 187 do Código Civil de 2002, 
“Também comete ato ilícito o titular de um 
direito que, ao exercê-lo, excede 
manifestamente os limites impostos pelo 
seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou 
pelos bons costumes”. 
Siga @Scout_lieda
À guisa de reflexão
• se o negócio realizado teve por 
objetivo exclusivamente a redução da 
carga tributária, será ele considerado 
um abuso de direito.
• princípio da capacidade contributiva e 
da isonomia 
Siga @Scout_lieda
Planejamento Tributário – propósito 
negocial
• princípio da capacidade contributiva e da isonomia: O Propósito 
Negocial
•Também chamado de substrato econômico
ou business purpose, o aspecto negocial é o 
pilar de qualquer bom Planejamento 
Tributário a ser pensado e executado pelas 
empresas.
Siga @Scout_lieda
Planejamento Tributário – propósito 
negocial
•Propósito negocial é um 
motivo para se realizar 
determinada ação, sem 
ser a própria economia 
tributária.
Siga @Scout_lieda
Exemplo 
•Uma empresa é optante do Simples e, ao 
ultrapassar o faturamento máximo 
permitido, divide-se em duas. Essa cisão 
pode ser considerada pelo Fisco como 
fraude. Entretanto, caso haja um outro 
motivo além da simples economia, será 
considerado válida. 
Siga @Scout_lieda
Exemplo 
•A empresa pode ser vendedora e 
distribuidora de determinado produto e se 
dividir em uma empresa que vende e outra 
que distribui, por motivos de organização, 
estrutura e afins.
Siga @Scout_lieda
Planejamento Tributário - Ética
•“É cada vez maior a facilidade 
de fiscalizar essas empresas e, 
por isso, não se pode mais ter a 
visão de que sonegar é o 
melhor caminho”. 
Siga @Scout_lieda
Propósito Negocial
•I. Houve um adequado intervalo entre as 
operações? 
•Exemplo: operações societárias que 
normalmente demoram meses para ocorrer 
e que em alguns casos foram realizadas em 
intervalo de horas ou dias. 
Siga @Scout_lieda
Propósito Negocial
•II. Independência entre as partes 
envolvidas
• Muitos negócios jurídicos foram 
descaracterizados por terem sido 
realizados entre empresas de mesmo 
grupo ou familiares. 
Siga @Scout_lieda
Propósito Negocial
• III. coerência entre a operação e as atividades 
empresariais das partes envolvidas 
•Para a constatação da existência de 
propósito negocial, entende a 
Administração que o planejamento 
tributário deve estar intimamente 
relacionado com a atividade operacional 
das partes.
Siga @Scout_lieda
Norma Geral Antielisiva
•Lei Complementar nº 104/2001 – LC104/2001.
•“Art. 116. Salvo disposição de lei em 
contrário, considera-se ocorrido o fato gerador 
e existentes os seus efeitos:
• I. tratando-se de situação de fato, desde o 
momento em que se verifiquem as 
circunstâncias materiais necessárias a que 
produza os efeitos que normalmente lhe são 
próprios; 
Siga @Scout_lieda
Norma Geral Antielisiva
• “II. tratando-se da situação jurídica desde o momento 
em que esteja definitivamente constituída, nos 
termos de direito aplicável. 
• Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá 
desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados 
com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato 
gerador do tributo ou a natureza dos elementos 
constitutivos da obrigação tributária, observados os 
procedimentos a serem estabelecidos em lei 
ordinária”.
Siga @Scout_lieda
Norma geral antielisiva
•Entretanto, a constitucionalidade 
do parágrafo único do artigo 116 
está sendo discutida em sede da 
ADI n° 2446, em trâmite perante o 
STF e ainda sem julgamento.
Siga @Scout_lieda
Propósito Negocial
•Os casos de planejamento tributário 
ainda não foram analisados amplamente 
pelos tribunais sob a ótica da 
necessidade de existência do propósito 
negocial. Ainda é escassa a 
jurisprudência neste sentido!!!
Siga @Scout_lieda
Planejamento Tributário
•Nem todos os atos praticados com 
o fim de fugir do recolhimento do 
tributo aos cofres públicos podem 
ser considerados como 
planejamento tributário.
Siga @Scout_lieda
Leitura Recomendada
O PROPÓSITO NEGOCIAL COMO ELEMENTO ESSENCIAL PARA O 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA ERA DA SUSTENTABILIDADE
THE PURPOSE OF NEGOTIATING AS AN ESSENTIAL ELEMENT FOR 
TAX PLANNING IN THE AGE OF SUSTAINABILITY
Ricardo Lopes de Moraes - Especialista em Direito Corporativo 
Universidade Positivo – Curitiba (PR) – Brasil
AREL FAAR, Ariquemes, RO, v. 2, n. 2, p. 41-68, mai. 2014 
MORAES, R.L.
Siga @Scout_lieda
Siga @Scout_lieda
CASO PRÁTICO 1 - REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA – PATRIMÔNIO 
PREPONDERANTEMENTE IMOBILIÁRIO
• Empresa estrangeira detentora de imóvel (no interior de São Paulo), mediante investimento 
direto, nos anos 80.Empresa estrangeira (proprietária) não possuía CNPJ, porém o imóvel 
encontrava-se registrado em seu nome. Por uma série de razões, a venda direta do imóvel pela 
empresa estrangeira a um brasileiro, não era possível.
• Solução: Constituição de uma sociedade imobiliária (IMOB), em nome da empresa estrangeira, 
em parceria com um sócio brasileiro (seu procurador à época). Versão do imóvel na IMOB, a título 
de integralização de capital. Recolhimento do ITBI a valor baixo (valor venal do IPTU), pois o 
município do imóvel não aplicava a tabela de referência. Venda do imóvel pela IMOB. Tributação 
de aproximadamente

Continue navegando