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Sistema Público de Escrituração Digital EFD – Contribuições Prof. Fernando Sampaio Fernando.Sampaio@bssp.edu.br Programa Aspectos Técnicos Características do arquivo Estrutura do ArquivoEFD Validação dos créditos Programa Validador e Assinador -PVA Elaboração de arquivo texto Estrutura arquivo texto Importação de Arquivo texto peloPVA Imputação de dados complementares (Registro de Notas Fiscais de Entrada e Saída e demais documentos) Geração e validação do EFD Análise dos Blocos e Principais Registros Bloco 0 BlocoA Bloco C Bloco D Bloco F Bloco I Bloco M Bloco P Bloco 1 “Objetivando estabelecer um ambiente mais racional, seguro e transparente de demonstração das operações relacionadas, a Secretaria da Receita Federal do Brasil editou a Instrução Normativa RFB nº 1.052, de 5 de julho de 2010, instituindo inicialmente a Escrituração Fiscal Digital do PIS/Pasep e da COFINS – EFD PIS/COFINS, no âmbito do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED. A Escrituração Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e a COFINS foi concebido no sentido de gerar uma mudança de processos, com a substituição de um modelo de informação de dados agregados informados no DACON, o qual não conferia a segurança necessária para os agentes econômicos do setor privado, para o modelo dinâmico de detalhamento das operações que repercutem na formação da base de cálculo de cada contribuição e crédito, nos Blocos A, C, D e F da Escrituração Fiscal Digital do PIS/Pasep e da COFINS.” Fonte: Jonathan José F. de Oliveira SPED e Sistemas de Informação Sped Contribuições Conceito Sistema Público de Escrituração Digital EFD - Contribuições SPED Fiscal ICMS/IPI NF-e NFS-e CT-e SPED Contábil eSocial Outros FCONT A transparência da EFD- Contribuições Impacto Decreto nº 6.022/2007 - Institui o SPED 1.052/10, que instituiu a EFD- IN-RFB 1.252/12 – Instituiu a EFD-Contribuições Revogou a Instrução Normativa RFB nº PIS/COFINS. ADE COFINS 20/12 – Aprova o Manual de Orientação do Leiaute da obrigação ADE COFINS 65/12 – Aprova o Leiaute aplicável às instituições financeiras e demais pessoas jurídica de tributação equiparada Guia Prático da EFD-Contribuições Perguntas e Respostas da RFB Sped Contribuições Legislação Vigente Art. 4º da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Obrigatoriedade I.- em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à COFINS, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 º de janeiro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real II.- em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à COFINS, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ouArbitrado III.- em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à COFINS, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 º de janeiro de 2014, as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6 º , 8 º e 9 º do art. 3 º da Lei n º 9.718, de 27 de novembro de 1998, e na Lei n º 7.102, de 20 de junho de 1983; IV.– em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7 º e 8 º da Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546, de 2011 V.- em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 º de abril de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7 º e 8 º e anexos da Lei nº 12.546, de2011 Art. 4º da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Obrigatoriedade § 3º Aplica-se também a obrigatoriedade de adotar e escriturar a EFD-Contribuições às pessoas jurídicas imunes e e isentas do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), cuja soma dos valores mensais das contribuições apuradas, objeto de escrituração nos termos desta Instrução Normativa, seja superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), observado o disposto no § 5º do art. 5º. § 5º As pessoas jurídicas imunes ou isentas do IRPJ ficarão obrigadas à apresentação da EFD-Contribuições a partir do mês em que o limite fixado no inciso II do caput for ultrapassado, permanecendo sujeitas a essa obrigação em relação ao(s) mês(es) seguinte(s) do ano-calendário em curso. § 4º Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, no caso de a pessoa jurídica ser sócia ostensiva de Sociedades em Conta de Participação (SCP), a EFD-Contribuições deverá ser transmitida separadamente, para cada SCP, além da transmissão da EFD-Contribuições da sócia ostensiva. Art. 4º da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Obrigatoriedade I.- as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esseRegime; II.- as pessoas jurídicas imunes e isentas do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), cuja soma dos valores mensais das contribuições apuradas, objeto de escrituração nos termos desta Instrução Normativa, seja igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), observado o disposto no §5º; § 5º As pessoas jurídicas imunes ou isentas do IRPJ ficarão obrigadas à apresentação da EFD- Contribuições a partir do mês em que o limite fixado no inciso II do caput for ultrapassado, permanecendo sujeitas a essa obrigação em relação ao(s) mês(es) seguinte(s) do ano-calendário em curso. Art. 5º da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Dispensa http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LeisComplementares/2006/leicp123.htm III.- as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-calendário ou desde a data de início de atividades, relativamente às escriturações correspondentes aos meses em que se encontravam nessa condição; § 2º As pessoas jurídicas que passarem à condição de inativas no curso do ano-calendário, e assim se mantiverem, somente estarão dispensadas da EFD-Contribuições a partir do 1º (primeiro) mês do ano- calendário subsequente à ocorrência dessa condição,observado o disposto no inciso III do caput. § 3º Considera-se que a pessoa jurídica está inativa a partir do mês em que não realizar qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, observado o disposto no § 4º. § 4º O pagamento de tributo relativo a anos-calendário anteriores e de multa pelo descumprimento de obrigação acessória não descaracteriza a pessoa jurídica como inativa noano-calendário. IV.– os órgãos públicos; V.– as autarquias e fundações públicas; VI.– as pessoas jurídicas ainda não inscritas no CNPJ, desde o mês em que foram Registrados seus atos consultivos até o mês anterior aquele em que foi efetivada a inscrição Art. 5º da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Dispensa III.- as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-calendário ou desde a data de início de atividades, relativamente às escriturações correspondentes aos meses em que se encontravam nessa condição; § 2º As pessoas jurídicas que passarem à condição de inativas no curso do ano-calendário, e assim se mantiverem, somente estarão dispensadas da EFD-Contribuições a partir do 1º (primeiro) mês do ano- calendário subsequente à ocorrência dessa condição,observado o disposto no inciso III do caput. § 3º Considera-se que a pessoa jurídica está inativa a partir do mês em que não realizar qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, observado o disposto no § 4º. § 4º O pagamento de tributo relativo a anos-calendário anteriores e de multa pelodescumprimento de obrigação acessória não descaracteriza a pessoa jurídica como inativa noano-calendário. IV.– os órgãos públicos; V.– as autarquias e fundações públicas; VI.– as pessoas jurídicas ainda não inscritas no CNPJ, desde o mês em que foram Registrados seus atos consultivos até o mês anterior aquele em que foi efetivada a inscrição Art. 5º da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Dispensa Art. 5º da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Dispensa Periodicidade das Informações Art. 7º da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Peridiocidade das Informações Deverá ser transmitida mensalmente Até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente a que se refira aescrituração Inclusive nos casos extinção, incorporação, fusão e cisão total ouparcial Exemplo: Período de apuração: Janeiro/2018 Prazo de entrega: 14/03/2018 A EFD-Contribuições poderá ser substituída, mediante transmissão de novo arquivo digital validado e assinado, para inclusão, alteração ou exclusão de documentos ou operações da escrituração fiscal, ou para efetivação de alteração nos registros representativos de créditos e contribuições e outros valores apurados. O direito de o contribuinte pleitear a retificação da EFD-Contribuições extingue-se em 5 (cinco) anos contados do 1º (primeiro) dia do exercício seguinte àquele a que se refere a escrituração substituída. ATENÇÃO: DCTF e DCTFweb A pessoa jurídica que transmitir arquivo retificador da EFD-Contribuições, alterando valores que tenham sido informados na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), deverá apresentar, também, DCTF retificadora, observadas as disposições normativas quanto à retificação desta. Art. 11 da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Periodicidade das Informações Sped Contribuições Procedimentos para Retificação Créditos extemporâneos É necessário retificar obrigações acessórias? POSIÇÃO DA RFB: Sim - Solução de Consulta nº 178, de 21.06.2012, da 8ª Região Fiscal APROPRIAÇÃO EXTEMPORÂNEA DE CRÉDITOS DE PIS E COFINS. FATO GERADOR DE IRPJ E CSLL. a) É obrigatório o recolhimento dos montantes devidos de IRPJ e CSLL, apurados de agosto de 2004 a julho de 2008 e decorrentes do aproveitamento extemporâneo de créditos de PIS/PASEP e COFINS com fulcro na IN SRF nº 594, de 2005, incidindo multa e juros a partir dos respectivos fatos geradores, que se consideram ocorridos ao longo dos anos-calendário de 2004 a 2008. Sim - Solução de Consulta nº 178, de 21.06.2012, da 8ª Região Fiscal b) O procedimento correto a ser adotado pelo contribuinte seria a retificação tanto das DCTFs como da DIPJs também quanto aos débitos adicionais (fatos geradores) de IRPJ e CSLL surgidos (ocorridos) para o período de agosto de 2004 a julho de 2008 e igualmente oriundos do aproveitamento extemporâneo dos créditos de PIS e COFINS com fulcro na IN SRF nº 594, de 2005, permitido o recolhimento espontâneo dos débitos de IRPJ e CSLL apurados a partir do ano-calendário de 2005 até o ano-calendário de 2008 mesmo quando da inexistência, impropriedade ou atual impossibilidade de retificação, desde que no prazo de 30 dias contados da ciência da presente consulta. Sped Contribuições Procedimentos para Retificação POSIÇÃO DA RFB 83. Como informar um crédito extemporâneo na EFD-Contribuições? O crédito extemporâneo deverá ser informado, preferencialmente, mediante a retificação da escrituração cujo período se refere o crédito. No entanto, se a retificação não for possível, devido às condições previstas na Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 2012, a PJ deverá detalhar suas operações através dos registros 1100/1101 (PIS) e 1500/1501 (COFINS). POSIÇÃO DO CARF*: Não - ACÓRDÃO 3401-001.577em 01/09/2011, da1ª Turma Ordinária do Conselho de Contribuintes /4ª Câmara NÃO CUMULATIVIDADE. CRÉDITO. APROVEITAMENTO EXTEMPORÂNEO. DESNECESSIDADE DE PRÉVIA RETIFICAÇÃO DO DACON. Desde que respeitado o prazo de cinco anos a contar da aquisição do insumo, o crédito apurado não cumulatividade do PIS e COFINS pode ser aproveitado nos meses seguintes, sem necessidade prévia retificação do Dacon por parte do contribuinte. 1ª Turma Ordinária do Conselho de Contribuintes /4ª Câmara/ACÓRDÃO 3401-001.577em 01/09/2011 Art. 11 da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Procedimentos para Retificação SELIC Desde PER/DCOMP que elaborado (um para cada pagamento à maior) É possível evitar o PER/DCOMP, fazendo a transferência do saldo credor mês a mês, mas com isso se renuncia a SELIC Retificação: EFD Contribuições ECF ECD DCTF Reabertura de prazo prescricional Vantagem Desvantagem Sped Contribuições Procedimentos para Retificação Vedações Reduzir débitos de Contribuição: cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à Procuradoria- Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU), nos casos em que importe alteração desses saldos; Cujos valores apurados em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas na escrituração retificada, já tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU; ou cujos valores já tenham sido objeto de exame em procedimento de fiscalização; alterar débitos de Contribuição em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimentofiscal; Alterar créditos de Contribuição objeto de exameem procedimento de fiscalização ou de reconhecimentode direito creditório de valores objeto de Pedido de Ressarcimento ou de Declaração de Compensação Vedação: reduzir débitos de Contribuição: cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU), nos casos em que importe alteração desses saldos; cujos valores apurados em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas na escrituração retificada, já tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU;ou cujos valores já tenham sido objeto de exame em procedimento defiscalização; alterar débitos de Contribuição em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fiscal; e alterar créditos de Contribuição objeto de exame em procedimento de fiscalização ou de reconhecimentode direito creditório de valores objeto de Pedido de Ressarcimento ou de Declaração de Compensação. Art. 11 da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Impeditivos para Retificação Sped Contribuições Multas e Penalidades Conforme art. 10 da IN RFB nº 1.252, de 2012, a não apresentação da EFD- Contribuições no prazo fixado no art. 7º da IN RFB 1.252, de 2012, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 12 da Lei nº 8.218, de 1991, sem prejuízo das sanções administrativas, cíveis e criminais cabíveis, inclusive aos responsáveis legais. O art. 12 da Lei 8.218/1991, com a redação dada pela lei 13.670/2018, dispõe o seguinte sobre a multa por atraso: III - multa equivalente a 0,02% (dois centésimos por cento) por dia de atraso, calculada sobre a receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, limitada a 1% (um por cento) desta, aos que não cumprirem o prazo estabelecido para apresentação dos registros e respectivos arquivos Parágrafo único. Para as pessoas jurídicas que utilizarem o Sistema Público de Escrituração Digital, as multas de que tratam o caput deste artigo serão reduzidas: I - à metade, quando a obrigação for cumprida após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; e (Incluído dada pela Lei nº 13.670, de 2018) II - a 75% (setenta e cinco por cento), se a obrigação for cumprida no prazo fixado em intimação. Art. 10 da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Multas e Penalidades I.Exemplo: empresa do Lucro Presumido entrega as escriturações de junho/2018, e julho/2018 em 14/10/2018. O valor da multa é Art. 10 da IN RFB 1.252/2012 e Perguntas e Respostas da EFD Contribuições Períodode apuração Vencimento Receita Bruta Limite 1% Dias atraso Multa 0,02% Valor Multa junho/2018 14/08/2018 150.000,00 1.500,00 61 1.830,00 1.500,00 julho/2018 17/09/2018 120.000,00 1.200,00 27 648,00 648,00 Total 2.148,00 Se a empresa recolher antes de ser intimada ou fiscalizada pela Receita Federal tem um desconto de 50%, devendo recolher, no exemplo, R$ 1.074,00. O PVA da EFD-Contribuições não emite o DARF. Para emissão do DARF consulte a página da RFB na internet ou http://receita.economia.gov.br/interface/lista-de-servicos/pagamentos-e-parcelamentos/pagamento/darf Código de Receita: 2203 - MULTA POR ATRASO NA ENTREGA DA EFD- CONTRIBUIÇÕES. Período de apuração: 1º dia útil após o término do prazo fixado para a entrega da escrituração (no exemplo acima 15/08/2018 e 18/09/2018, respectivamente) Vencimento: 30 dias, a partir da entrega em atraso (13/11/2018, no exemplo) http://receita.economia.gov.br/interface/lista-de-servicos/pagamentos-e-parcelamentos/pagamento/darf A apresentação dos livros digitais, supre,, as seguintes exigências: arquivos correspondentes a Instrução Normativa SRF nº 86/01; A entrega do DACON para as empresas do Lucro Presumido ou Arbitrado, a partir de janeiro de 2013 e para empresas do Lucro Real, a partir de janeiro de 2014 Art. 9º da IN RFB 1.252/2012 Art. 1º. da IN RFB 1.305/2012 Art. 1º. da IN RFB nº 1.441/2014 Sped Contribuições Dispensas de Obrigações Acessórias Sped Contribuições DACON – Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais Validação do arquivo digital da escrituração Assinatura digital Visualização da escrituração Transmissão para o SPED Consulta à situação da escrituração Art. 6º da IN RFB 1.252/2012 Sped Contribuições Fluxo de Validação do Arquivo Perguntas e Respostas RFB Perdi o meu recibo. Como faço para recuperá-lo? Através do aplicativo ReceitanetBX você poderá recuperar todas as escriturações já transmitidas. Ao pesquisar uma escrituração, o ReceitanetBX irá recuperar alguns dados básicos de cada escrituração, como período de apuração, data/hora de transmissão, e, na última coluna, você terá acesso ao número do recibo. Note que o número do recibo a ser informado em uma escrituração retificadora não deverá conter o caracter “-“ visualizado no ReceitanetBX. Caso você ainda possua a escrituração original na base de dados do PVA, o Receitanet gera/disponibiliza o recibo da escrituração já transmitida, caso a pessoa jurídica proceda à nova tentativa de transmissão de arquivo anteriormente transmitido Sped Contribuições Fluxo de Validação do Arquivo Perguntas e Respostas RFB Sped Contribuições Estrutura do Arquivo Tipos de Receitas Vinculadas para Composição dos Créditos Perguntas e Respostas RFB Sped Contribuições Estrutura do Arquivo Tipos de Receitas Vinculadas para Composição dos Créditos Aspectos Teóricos PIS/COFINS Regime Cumulativo e Não-Cumulativo Fato gerador Base de cálculo Crédito fiscal Regime cumulativo: Faturamento = Receitas da atividade Regime não cumulativo: Total de Receitas = Faturamento + Outras receitas (p. ex. locação) Sped Contribuições Fato Gerador • Entendimento fiscal • o conceito tributário de receita tem a mesma extensão dada pela contabilidade Consequência: tudo aquilo que é reconhecido contabilmente como receita, salvo expressa previsão legal em sentido contrário, seria tributado pelas contribuições no regime não cumulativo. Sped Contribuições Fato Gerador Regime Cumulativo Lei nº 9.718/98 Art. 2° As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento, observadas a legislação vigente e as alterações introduzidas por esta Lei. Art. 3º O faturamento a que se refere o art. 2º compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977. Decreto-Lei nº 1.598/77 Art. 12. A receita bruta compreende: I - o produto da venda de bens nas operações de contaprópria; II - o preço da prestação de serviços emgeral; III.- o resultado auferido nas operações de conta alheia;e IV.- as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não compreendidas nos incisos I a III. Sped Contribuições Fato Gerador Regime Não-Cumulativo Leis nºs 10.637/2002 e 10.833/2003 Art. 1º A Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. § 1º Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Decreto-Lei nº 1.598/77 Art. 12. A receita bruta compreende: I - o produto da venda de bens nas operações de contaprópria; II - o preço da prestação de serviços emgeral; III.- o resultado auferido nas operações de conta alheia;e IV.- as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não compreendidas nos incisos I a III. Sped Contribuições Fato Gerador Regime Não-Cumulativo Base de Cálculo A base de cálculo da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS é o valor do faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil (Lei nº 10.637/2002, art. 1º, §§ 1º e 2º, e Lei nº 10.833/2003, art. 1º, §§ 1º e 2º) Sped Contribuições Fato Gerador Regime Não-Cumulativo - Exclusões ou Deduções da Base de Cálculo Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do faturamento, quando o tenham integrado, os valores (Lei nº 10.637/2002, art. 1º, § 3º, e Lei nº 10.833/2003, art. 1º, § 3º; Instrução Normativa SRF nº 247/2002, art. 24): I - das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero); II - das vendas canceladas; III - dos descontos incondicionaisconcedidos; IV - do IPI; V.- do ICMS, quando destacado em Nota Fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário; VI.- das reversões de provisões e das recuperações de créditos baixados como perdas, que não representem ingresso de novas receitas; VII.- dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do patrimôniolíquido; VIII.- dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita; e IX.- das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativopermanente; X.- das receitas de revenda de bens em que a contribuição já foi recolhida pelosubstituto tributário; XI.- das receitas excluídas do regime de incidência não-cumulativa, constantes do art. 10 da Lei nº 10.833/2003. Sped Contribuições Fato Gerador Sped Contribuições Fato Gerador Regime Não-Cumulativo Créditos do PIS/PASEP e da COFINS Não-Cumulativa Poderão ser descontados créditos, calculados mediante a aplicação das alíquotas de 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) (COFINS) e 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) (Contribuição para o PIS/PASEP) sobre os valores: I.- das aquisições de bens para revenda efetuadas nomês; II.- das aquisições, efetuadas no mês, de bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes; III.- dos bens recebidos em devolução, no mês, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês ou de mês anterior, e tenha sido tributada no regime de incidêncianão-cumulativa; IV.- das despesas e custos incorridos no mês,relativos: a) à energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica; b) a aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, utilizados nas atividades daempresa;Nota: É vedado o crédito relativo a aluguel de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica. c)a contraprestação de operações de arrendamento mercantil pagas a pessoa jurídica, exceto quando esta for optante peloSIMPLES; Nota: É vedado o crédito relativo à contraprestação de arrendamento mercantil de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica. d)armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos dos nºs I e II, quando o ônus for suportado pelo vendedor; Regime Não-Cumulativo Créditos do PIS/PASEP e da COFINS Não-Cumulativa V.- dos encargos de depreciação e amortização, incorridos no mês, relativos a máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado adquiridos a partir de 1º de maio de 2004, ou fabricados, a partir de 1º de dezembro de 2005, para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda, ou na prestação de serviços (Art. 31 da Lei nº. 10.865/2004 e art. 43 da Lei nº 11.196/2005); VI.- dos encargos de depreciação e amortização, incorridos no mês, relativos a edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, adquiridas ou realizadas a partir de maio de 2004, utilizados nas atividades da empresa. Notas: 1)O direito ao desconto de créditos de que tratam os nºs V e VI não se aplica ao valor decorrente da reavaliação de bens e direitos do ativo permanente. 2) É vedado tomar créditos sobre os encargos de depreciação acelerada incentivada, a que se refere o art. 313 do Regulamento do Imposto de Renda - RIR de 1999 e na hipótese de aquisição de bens usados. As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não-incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS não impedem a manutenção, pelovendedor, dos créditos vinculados a essas operações (Art. 17 da Lei nº11.033/2004). Sped Contribuições Fato Gerador Regime Não-Cumulativo Créditos do PIS/PASEP e da COFINS Não-Cumulativa Desde 1º de maio de 2004, com o início da incidência do PIS/PASEP e da COFINS na importação, as pessoas jurídicas sujeitas à apuração das contribuições internas na modalidade não-cumulativa poderão descontar crédito, para fins de determinação dessas contribuições, em relação às importações tributadas. A pessoa jurídica, que adquirir imóvel para venda ou promover empreendimento de desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio destinado à venda, utilizará o crédito referente aos custos vinculados à unidade construída ou em construção somente a partir da efetivação da venda (Instrução Normativa SRF nº 458/2004). Sped Contribuições Fato Gerador Regime Não-Cumulativo Conceito de Insumo consoante manifestação da RFB Entende-se como insumos: I - utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda: a)as matérias-primas, os produtos intermediários, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado; b)os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na produção ou fabricação do produto; II - utilizados na prestação de serviços: a) os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, desde b) que não estejam incluídos no ativo imobilizado; e b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na prestação do serviço. Sped Contribuições Fato Gerador Regime Não-Cumulativo Conceito de Insumo - Segundo STJ Em que pese o posicionamento da RFB, em fevereiro de 2018, STJ, conforme Conjur de 22/02/2018, ao comentar o julgamento da 1ª Seção do STJ, ao julgar em sede de Recurso Repetitivo, o REsp 1.221.170 (RECURSO ESPECIAL Nº 1.215.773 - RS (2010⁄0189012-1) https://www.conjur.com.br/2018-fev-22/insumo- credito-piscofins-tudo-for-essencial-stj) trouxe o entendimento de que “insumo” para fins de crédito de PIS e COFINS é tudo o que for essencial para atividade como pode ser verificado pela ementa reproduzida a seguir. Sped Contribuições Fato Gerador http://www.conjur.com.br/2018-fev-22/insumo- Regime Não-Cumulativo Conceito de Insumo - Segundo STJ - REsp 1.221.170 Assim abre-se um precedente para discussão jurídica/fiscal a respeito das limitações impostas pela Órgão Fazendário em relação aos créditos de insumos efetuados nos últimos 5 anos, cabendo aos Contribuintes buscarem seus direitos. Sped Contribuições Fato Gerador Regime Não-Cumulativo O direito ao crédito aplica-se, exclusivamente, em relação: I.- aos bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada noPaís; II.- aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoa jurídica domiciliada no País; III.- aos encargos de depreciação e amortização de bens adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País. Nota: Excetua-se a esta limitação o direito ao crédito em relação às contribuições efetivamente pagas na importação de bens e serviços, na forma da Lei nº10.865/2004. Sped Contribuições Fato Gerador Regime Não-Cumulativo Não permitem o crédito: a)a aquisição para revenda de bens submetidos a alíquotas concentradas, de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária, e de álcool para fins carburantes; b)o valor da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pelacontribuição; c)o pagamento de que trata o art. 2º da Lei nº 10.485/2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI; d)os valores dos gastos com seguros, nas operações de vendas de produtos ou mercadorias, ainda que pagos ou creditados a pessoas jurídicas domiciliadas no País (Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 02/2005); e) o valor da mão-de-obra paga a pessoa física, empregado ounão; f) o IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o custo dos bens; g)a aquisição de bens ou serviços que gozam de isenção das contribuições, quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição (§ 2º do art. 3º da Lei nº 10.833/2003 e da Lei nº 10.637/2002, com redação dada pelos arts. 21 e 37 da Lei nº10.865/2004). Sped Contribuições Fato Gerador Aspectos Operacionais Classificação das operações: Receitas, Aquisições eApuração Sped Contribuições Estrutura dos Arquivos Sped Contribuições Estrutura dos Arquivos O processo de validação de Créditos na EFD Contribuições ocorre com a alimentação de informações de Custos, Notas Fiscais de aquisições de bens e Serviços de demais despesas no Programa Validador da RFB: conforme demonstrado a seguir: CUSTOS AQUISIÇÕES DEINSUMOS E MERCADORIAS DESPESAS PVA - EFD CONTRIBUIÇÕES CREDITO VALIDADO e 4.3.4 onde sãoDeterminada pelas tabelas 4.3.3 indicados os CST´s das Receitas: As receitas serão classificadas de 01 a 09 Outras saídas serão classificadas com o 49 Sped Contribuições Composição de Receitas Fonte Jonathan José F. de Oliveira Crédito Agroindústria Operações com Suspensão, Isenção ou com nãoincidência Cadastros: Estabelecimentos, fornecedores, clientes, insumos, produtos Produtos Monofásicos Produtos Substituição Tributária Produtos com Alíquotazero PVA CST TIPOS DE CONTRIBUIÇÕES CADASTROS Operações com direitoa crédito de PIS/COFINS CFOP/NCM TIPOS DE CRÉDITOS/ BASE DE CÁLCULO Sped Contribuições Validação e Elementos da Escrituração somente as operaçõesDeverão ser apresentadas geradoras de crédito No caso de apresentação de documentos fiscais onde apenas alguns itens sejam geradores de crédito, deve-se apresentar o documentocompleto (com todos os itens) Sped Contribuições Composição de Créditos Determinada pela tabela 4.3.3 e 4.3.4 onde são indicados os CST´s das Aquisições: As operações com direito a crédito serão classificadas de 50 a 56 As operações de crédito presumido de 60 a 67 As operações sem direito a crédito serão classificadas de 70 a 75 Demais operações de entrada serão classificadas com o CST 98 ou 99 Sped Contribuições Composição de Créditos Tabelas 4.3.3 e 4.3.4 Sped Contribuições Características do PVA O Programa Validador e Assinador (PVA) da EFD-Contribuições valida apenas a importação de um arquivo único, por empresa, contendo os dados de receitas, custos, despesas e aquisições com direito a crédito, estruturado por estabelecimentos inseridas no respectivo arquivo. O PVA não admite importação de estabelecimento Sped Contribuições Características do PVA Com base no site do Portal do Sped Fiscal da Receita Federal, entre na aba de EFDcontribuições. Selecione o tipo de arquivo texto para download na RFB Sped Contribuições Características do Arquivo Exemplo de arquivo texto (txt) extraído do Portal do EFD Contribuições da receita Federal: |0000|002|0|||01042011|30042011|EMPRESA ZZZ|88888888000191|MG|3106200||00|0| |0001|0| |0110|1||1| |0140|1|EMPRESAZZZ|88888888000191|MG||3106200||| |0990|5| |A001|1| |A990|2| |C001|1| |C990|2| |D001|1| |D990|2| |F001|1| |F990|2| |M001|0| |M200|0|0|0|0|0|0|0|0|0|0|0|0| |M600|0|0|0|0|0|0|0|0|0|0|0|0| |M990|4| |1001|1| |1990|2| |9001|0| |9900|0000|1| Fonte: http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/1607 http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/1607 Sped Contribuições Características do Arquivo Adequar os dados do arquivo da empresa que irá apresentar o EFD Contribuições, tais como CNPJ, Razão Social, Período, regime de tributação e de apuração do PIS/COFINS etc. Após, importar o arquivo para o PVA (atualmente a versão é a 2.1.3 e pode ser encontrado no link: http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e- demonstrativos/sped-sistema-publico-de-escrituracao-digital/efd-contribuicoes/programa-validador-da-escrituracao-fiscal- digital-das-contribuicoes-incidentes-sobre-a-receita-efd-contribuicoes-2) http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e- Sped Contribuições Características do Arquivo O procedimento inicia-se com a importação do arquivo txt, através do PVA Após a importação o resultado da validação Sped Contribuições Blocos e Principais Registros Sped Contribuições Bloco 0 – Abertura, identificação e Referência Tabela do Bloco 0 - Abertura, Identificação e Referências: Descrição Registro Nível Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Pessoa Jurídica 0 0 Abertura do Bloco 0 1 1 Identificação da Sociedade em Conta de Participação - SCP 35 2 Dados do Contabilista 100 2 Regimes de Apuração da Contribuição Social e de Apropriação de Crédito 110 2 Tabela de Receita Bruta Mensal para Fins de Rateio de Créditos Comuns 111 3 Identificação de EFD-Contribuições sem dados a Escriturar 120 2 Tabela de Cadastro de Estabelecimento 140 2 Regime de Apuração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta 145 3 Tabela de Cadastro do Participante 150 3 Identificação das Unidades de Medida 190 3 Tabela de Identificação do Item (Produtos e Serviços) 200 3 Alteração do Item 205 4 Código de Produto conforme Tabela ANP (Combustíveis) 206 4 Código de Grupos por Marca Comercial – REFRI (BebidasFrias) 208 4 Tabela de Natureza da Operação/ Prestação 400 3 Tabela de Informação Complementar do Documento Fiscal 450 3 Plano de Contas Contábeis – Contas Informadas 500 2 Centro de Custos 600 2 Encerramento do Bloco 0 990 1 As operações e os documentos fiscais relacionados no arquivo da escrituração serão identificados por meio de códigos associados as tabelas externas oficiais previamente publicadas, a tabelas internas e tabelas do próprio leiaute ao campo de registro informado e a tabelas elaboradas pela própria pessoa jurídica. TABELAS EXTERNAS: Definidas e atualizadas por órgãos normativos. Exemplo RFB/SEFAZ/BANCEN etc. TABELAS INTERNAS: São as tabelas intrínsecas ao campo do registro informado, contam no leiaute (conteúdo válido para o campo Exemplo: Indicador de movimento. TABELAS ELABORADAS PELO PJ: Tabelasde cadastro (fornecedores, clientes ou estabelecimento, tabela de insumos, produtos acabados etc. Sped Contribuições Blocos e Principais Registros Sped Contribuições Bloco 0 – Abertura, identificação e Referência O que é a Receita Bruta para fins de rateio? De acordo com a legislação que instituiu a não cumulatividade da Contribuição para o PIS/Pasep (Lei nº 10.637/02, art. 1º, § 1º) e da COFINS (Lei nº 10.833/03, art. 1º, § 1º), a Receita Bruta compreende a receita da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia. No tocante às receitas de natureza cumulativa, considera-se como Receita Bruta, como definida pela legislação do imposto de renda, a proveniente da venda de bens nas operações de conta própria, do preço dos serviços prestados e do resultado auferido nas operações de conta alheia (Lei nº 9.715/98, art. 3º e Decreto-Lei nº 1.598/77, art. 12). Assim, de acordo com a legislação das Contribuições Sociais, não se classificam como receita bruta, não devendo desta forma serem consideradas para fins de rateio no registro “0111”, entre outras: -as receitas não operacionais, decorrentes da venda de ativo imobilizado; -as receitas não próprias da atividade, de natureza financeira, de aluguéis de bens móveis e imóveis; - de reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas; -do resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita. http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2002/lei10637.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10833.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/Ant2001/lei971598.htm Sped Contribuições Blocos e Principais Registros O Registro 0200 é o campo onde informa mercadorias, serviços, produtos ou quaisquer outros itens pertencentes às transações fiscais e aos movimentos de estoques em processos produtivos e os insumos. A classificação atribuída ao “Tipo do item” está diretamente relacionada aos registros do Bloco K, a depender acordo com a atividade industrial ou comercial do estabelecimento: 00 – Mercadoria para Revenda 01 – Matéria-Prima 02 – Embalagem 03 – Produto em Processo 04 – Produto Acabado 05 – Subproduto 06 – Produto Intermediário 07 – Material de Uso e Consumo 08 – Ativo Imobilizado 09 – Serviços 10 – Outros insumos 99 – Outras Itens que, obrigatoriamente, deverão ser escriturados no Registro K200 (Estoque Escriturado). Itens consumidos no processo de industrialização, porém não integram o produto acabado. Sendo assim, não devem ser escriturados nos registros 0210/K235/k255. Entretanto, este tipo de item deverá ser escriturado no registro K200. Sped Contribuições Blocos e Principais Registros Este registro é “filho” do registro 0200, devendo ser escriturado pelos estabelecimentos industriais ou a eles equiparados. Os estabelecimentos atacadistas não estão obrigados, pois deve somente existir quando o “Tipo do Item” do Registro 0200 for igual a 03 (produto em processo) ou 04 (produto acabado). É costumeiramente chamado pelos contribuintes de “B.O.M”, pois nele deve ser informado o consumo específico padronizado e a perda normal percentual de um insumo/componente para se produzir uma unidade de produto resultante, segundo as técnicas de produção de cada estabelcimento.. Estrutura do Registro 0210 – Lista ou Ficha Técnica Conteúdo do Campo Observações Código do item componente/insumo (campo 02 do Registro 0200) O código do item componente/insumo deve ser diferente do código do produto resultante, correspondenteao nível hierárquico superior ao Registro 0210 que se declara. Quantidade do item componente/insumo para se produzir uma unidade do item composto/resultante Deverá ser preenchido tendo como base a quantidade bruta de insumo a ser consumida por unidade do item composto, considerando- se apenas a perda normal do processo industrial. Perda/quebra normal percentual do insumo/componente para se produzir uma unidade do item composto/resultante A perda ou quebra normal percentual refere-se à parte do insumo que não se transformou em produto resultante. Não se incluem neste campo fatos que impliquem a diminuição da quantidade em estoque sem relação com o processo produtivo do contribuinte, como por exemplo contingências. Podem haver alterações no projeto, com a adição na quantidade prevista ou alteração de insumos. Qualquer alteração no consumo específico resultará em um novo produto. Caso ocorra substituição de insumos quando do consumo efetivo (K235), a lista de insumos a serem consumidos (0210) não deve ser alterada, informando-se, quando do consumo efetivo, qual foi o insumo substituído (K235). Sped Contribuições Natureza do Crédito Sped Contribuições Bloco 0 – Abertura, identificação e Referência O PVA, ao realizar o rateio dos meus créditos, está considerando que todos os créditos são comuns a receitas cumulativas e não cumulativas. Desta forma, ele está excluindo uma parcela do meu crédito no registro M105. O que posso fazer se meus créditos não são comuns a estas duas receitas? O PVA quando gera a apuração de maneira automática, não tem condições de detectar quais aquisições são vinculadas exclusivamente ao regime cumulativo ou ao regime não cumulativo. Dessa forma, o comportamento padrão do PVA é "glosar" a parcela cumulativa, com base na receita cumulativa informada no registro 0111. Contudo, o PVA permite que a empresa ajuste o valor da glosa ocorrida no campo "Parcela do Valor Total da Base de Cálculo, Vinculada a Receitas com Incidência Cumulativa" - Campo 05 do registro M105/M505, de duas formas: 1. Gerando o bloco M na sua integralidade, importando e validando as informações 2. Ajustando o valor (para mais ou para menos) do campo após a geração automática daapuração. Nos dois casos, a empresa receberá um aviso, informando que o valor difere daquele calculado pelo PVA. Neste caso, a empresa pode ignorar o aviso, visto que ela está ciente que isto não trata-se de erro. Sped Contribuições Composição de Créditos NFe Compras Valor: R$ 15.000,00 Emissão:02/01/2018 Saída: 03/01/2018 EFD Fiscal ICMS /IPI Período: Janeiro/2018 Valor da operação: R$ 15.000,00 Valor do ICMS: R$2.700,00 EFD Contribuições Período: Janeiro /2018 Valor da Operação: R$15.000,00 Valor PIS: R$ 247,50 Valor COFINS:R$ 1.140,00 ECF C0NTÁBIL/IRPJ Período: Dezembro /2018 Valor compra: R$ 15.000,00 ICMS aRecuperar: R$ 2.700,00 Valor PIS: R$ 247,50 Valor COFINS: R$ 1.140,00 Estoques: R$ 10.912,50 ANÁLISE DOS BLOCOS E PRINCIPAIS REGISTROS Tabela do Bloco 0 - Abertura, Identificação e Referências: Descrição Registro Nível Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Pessoa Jurídica 0 0 Abertura do Bloco 0 1 1 Identificação da Sociedade em Conta de Participação - SCP 35 2 Dados do Contabilista 100 2 Regimes de Apuração da Contribuição Social e de Apropriação de Crédito 110 2 Tabela de Receita Bruta Mensal para Fins de Rateio de Créditos Comuns 111 3 Identificação de EFD-Contribuições sem dados a Escriturar 120 2 Tabela de Cadastro de Estabelecimento 140 2 Regime de Apuração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta 145 3 Tabela de Cadastro do Participante 150 3 Identificação das Unidades de Medida 190 3 Tabela de Identificação do Item (Produtos e Serviços) 200 3 Alteração do Item 205 4 Código de Produto conforme Tabela ANP (Combustíveis) 206 4 Código de Grupos por Marca Comercial – REFRI (Bebidas Frias) 208 4 Tabela de Natureza da Operação/ Prestação 400 3 Tabela de Informação Complementar do Documento Fiscal 450 3 Plano de Contas Contábeis – Contas Informadas 500 2 Centro de Custos 600 2 Encerramento do Bloco 0 990 1 Sped Contribuições Bloco 0 – Abertura, Identificação e Referência É um arquivo digital com leiaute definido pela Receita Federal, agrupado em blocos de informações que estão organizados em Registros com diferentes dados que devem ser apresentados na seguinte ordem: Sped Fical – ICMS/IPI Sped Contribuições – PIS/PASEP e COFINS Bloco 0 Abertura, Identificação e Referências Bloco A Documentos Fiscais - Serviços (ISS) Bloco C Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI) Bloco D Documentos Fiscais II – Serviços (ICMS) Bloco F Demais Documentos e Operações Bloco I Operações das Instituições Financeiras e Assemelhadas, Seguradoras, Entidades de Previdência Privada e Operadoras de Planos de Assistência à Saúde, cujo leiaute foi objeto de publicação pelo Ato Declaratório Executivo nº 65/2012, expedido pela Coordenação-Geral de Fiscalização da Secretaria da Receita Federal. Bloco M Apuração da Contribuição e Crédito de PIS/PASEP e da COFINS Bloco P Apuração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta Bloco 1 Complemento da Escrituração – Controle de Saldos de Créditos e de Retenções, Operações Extemporâneas e Outras Informações Bloco 9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital Sped Contribuições Característica do Arquivo Sped Contribuições Bloco A – ISSQN + PIS/COFINS Sped Contribuições Bloco A – Documentos fiscais de serviços - ISS Tabela do Bloco A - Documentos Fiscais - Serviços (ISS) Descrição Registro Nível Escrituração Contribuição Social Crédito Abertura do Bloco A A001 1 - - Identificação do Estabelecimento A010 2 - - Documento – Nota Fiscal de Serviço A100 3 S S Complemento de Documento – Informação Complementar da NF A110 4 S S Processo Referenciado A111 4 S S Informação Complementar – Operações de Importação A120 4 N S Complemento de Documento – Itens do Documento A170 4 S S Encerramento do Bloco A A990 1 - - Sped Contribuições Bloco A – ISSQN + PIS/COFINS Sped Contribuições Bloco A – Documentos fiscais de serviços - ISS Exemplo de escrituração: Em 07 de março de 2018 a empresa Limpa Tudo, prestadora de serviços diversos, emitiu a nota fiscal de serviços nº 10048, no valor de R$ 100.000,00, referente aos serviços prestados à empresa Bem Limpa, CNPJ 88.888.888/0002-72, abaixo especificados. R$ 50.000,00 – serviços de manutenção e conservação R$ 50.000,00 – serviços de assistência técnica Da representação gráfica dos Registros A100 e A170 - Arquivo txt. |A100|1|0|C0015|00|||10048||07032018|07032018|100000,00|0||100000,00|1650,00|100000,00|7600,00||| |A170|1|123012||50000,00||||01|1,65|825,00|01|50000,00|7.6|3800,00||| |A170|2|123003||50000,00||||01|1,65|825,00|01|50000,00|7.6|3800,00||| Sped Contribuições Bloco A – ISSQN + PIS/COFINS Sped Contribuições Bloco A – Documentos fiscais de serviços - ISS Atenção ao aspecto temporal de incidência! Caso: Hotel Paraíso do Sossego recebe hóspede nos dias 31/01/2018 e 1º/02/2018. A Nota Fiscal é emitida após o término da permanência no hotel. Como informar na EFD-Contribuições, considerando que a empresa apura pelo regime de competência? Resposta: A receita deve ser reconhecida e tributada nos respectivos meses em que foi auferida e assim deve ser refletida na EFD-Contribuições. Como em janeiro não há documento fiscal, a receita da diária do dia 31/01/2018 deve ser informada no registro F100. Na EFD-Contribuições de fevereiro, deve ser informada a NF pelo valor total, reduzindo a base de cálculo para o valor da diária do dia 1º/02/2018. EFD-Contribuições – JANEIRO/2018 |F100|1|C0015|111|31012018|100,00|01|100,00|1,65|1,65|01|100,00|7,6|7,60|||||| EFD-Contribuições - FEVEREIRO/2018 |A100|1|0|C0015|00|||10048||01022018|01022018|200,00|0||100,00|1,65|100,00| 7,60||| O que deve ser informado nos campos de retenção na fonte em A100 (campo 19 - VL_PIS_RET e 20 - VL_COFINS_RET)? Os campos de retenção na fonte em A100 são de caráter meramente informativos. Estes camposdevem ter seus valores preenchidos conforme consta no próprio documento fiscal. A retenção efetiva ocorrida no período da escrituração deverá ser informada em F600, conforme perguntas 65, 66 e 67 http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/efd-contribuicoes.htm#65 http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/efd-contribuicoes.htm#66 http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/efd-contribuicoes.htm#67 Sped Contribuições Bloco C – Documentário Fiscal T a b e l a d o B l o c o C - D o c u m e n t o s Fiscais I – M e r c a d o r i a s ( IC MS/IP I ) De sc r iç ão Re gis t ro N í v e l E s c r i t u r a ç ã o Contribuição S o c i a l C r é d i t o A b e r t u r a d o B l o c o C C 0 0 1 1 - - Ide nt i f i c aç ão d o E s t a b e l e c i m e n t o C 0 1 0 2 - - D o c u m e n t o - N o t a Fiscal ( c ó d i g o 0 1 ) , N o t a Fiscal A v u l s a ( c ó d i g o 1 B) , N o t a Fiscal d e P r o d u t o r ( c ó d i g o 0 4 ) e N F - e ( c ó d i g o 5 5 ) C 1 0 0 3 S S C o m p l e m e n t o d e D o c u m e n t o – I n f o r m a ç ã o C o m p l e m e n t a r d a N o t a Fiscal ( c ó d i g o s 0 1 , 1 B, 0 4 e 5 5 ) C 1 1 0 4 S S P r o c e s s o R e f e r e n c i a d o C 1 1 1 4 S S C o m p l e m e n t o d e D o c u m e n t o – O p e r a ç õ e s d e I m p o r t a ç ã o ( c ó d i g o 0 1 ) C 1 2 0 4 N S C o m p l e m e n t o d e D o c u m e n t o – I t e ns d o D o c u m e n t o ( c ó d i g o s 0 1 , 1 B, 0 4 e 5 5 ) C 1 7 0 4 S S Re gis t ro Anal í t i c o d o D o c u m e n t o ( c ó d i g o 6 5 ) (*) Disponíb i l i z a do n a v e r s ã o 2 .0 9 d o P V A . C 1 7 5 4 S N C o n s o l i d a ç ã o d e N o t a s F iscais E l e t r ô n i c a s E m i t i d a s p e l a P e s s o a J ur íd ic a ( C ó d i g o 5 5 ) – O p e r a ç õ e s d e V e n d a s C 1 8 0 3 S N Sped Contribuições Bloco C – ICMS/IPI Tabela do Bloco C - Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI) Descrição Registro Nível Escrituração Contribuição Social Crédito Detalhamento da Consolidação - Operações de Vendas - PIS/PASEP C181 4 S N Detalhamento da Consolidação - Operações de Vendas – COFINS C185 4 S N Processo Referenciado C188 4 S N Consolidação de Notas Fiscais Eletrônicas (Código 55) – Operações de Aquisição com Direito a Crédito, e Operações de Devolução de Compras e Vendas. C190 3 N S Detalhamento da Consolidação – Operações de Aquisição com Direito a Crédito, e Operações de Devolução de Compras e Vendas – PIS/PASEP C191 4 N S Detalhamento da Consolidação - Operações de Aquisição com Direito a Crédito, e Operações de Devolução de Compras e Vendas – COFINS C195 4 N S Processo Referenciado C198 4 N S Complemento de Documento – Operações de Importação (código 55) C199 4 N S Sped Contribuições Bloco C – ICMS/IPI Tabela do Bloco C - Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI) Descrição Registro Nível Escrituração Contribuição Social Crédito Nota Fiscal de Venda a Consumidor (Código 02) - Consolidação de Documentos Emitidos C380 3 S N Detalhamento da Consolidação – PIS/PASEP C381 4 S N Detalhamento da Consolidação – COFINS C385 4 S N Notas Fiscais de Venda a Consumidor (Códigos 02, 2D, 2E e 59) – Aquisições/Entradas com Crédito C395 3 N S Itens do Documento (Códigos 02, 2D, 2E e 59) – Aquisições/Entradas com Crédito C396 4 N S Equipamento ECF (códigos 02 e 2D) C400 3 S N Redução Z (códigos 02 e 2D) C405 4 S N Resumo Diário de Documentos Emitidos por ECF – PIS/PASEP (Códigos 02 e 2D) C481 5 S N Resumo Diário de Documentos Emitidos por ECF – COFINS (Códigos 02 e 2D) C485 5 S N Processo Referenciado C489 4 S N Consolidação de Documentos Emitidos por ECF (Códigos 02, 2D, 59 e 60) C490 3 S N Sped Contribuições Bloco C – ICMS/IPI Tabela do Bloco C - Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI) Descrição Registro Nível Escrituração Contribuição Social Crédito Detalhamento da Consolidação de Documentos Emitidos por ECF (Códigos 02, 2D, 59 e 60) – PIS/PASEP C491 4 S N Detalhamento da Consolidação de Documentos Emitidos por ECF (Códigos 02, 2D, 59 e 60) – COFINS C495 4 S N Processo Referenciado - Documentos Emitidos Por ECF C499 4 S N Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica (Código 06), Nota Fiscal/Conta de fornecimento D’água Canalizada (Código 29) e Nota Fiscal/Consumo Fornecimento de Gás (Código 28) – Documentos de Entrada / Aquisição com Crédito C500 3 N S Complemento da operação (Códigos 06, 28 e 29) – PIS/PASEP C501 4 N S Complemento da operação (Códigos 06, 28 e 29) – COFINS C505 4 N S Processo Referenciado C509 4 N S Consolidação Diária de Notas Fiscais/Contas de Energia Elétrica (Código 06), Nota Fiscal/Conta de Fornecimento d´água (Código 29) - Documentos de Saídas C600 3 S N Sped Contribuições Bloco C – ICMS/IPI Contribuição Crédito Complemento da Consolidação Diária Documentos de Saidas - PIS/PASEP (Códigos 06, 29 e 28) – Complemento da Consolidação Diária Documentos de Saidas – COFINS (Códigos 06, 29 e 28) – Processo Referenciado Tabela do Bloco C - Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI) Escrituração Descrição Registro N ível Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e (Código 59) Detalhamento do Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e (Código 59) – PIS/PASEP e COFINS Detalhamento do Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e (código 59) – PIS/PASEP e COFINS Apurado por Unidade de Medida de Produto Processo Referenciado Identificação do Equipamento SAT-CF-e (Código 59) (*) A partir da versão 2.11 do PVA (Período de apuração a partir de maio/2015) Detalhamento do Cupom Fiscal Eletrônico (Código 59) – PIS/PASEP e COFINS Detalhamento do Cupom Fiscal Eletrônico (Código 59) – PIS/PASEP e COFINS Apurado por Unidade de Medida de Produto Processo Referenciado Encerramento do Bloco C Social C601 4 S N C605 4 S N C609 4 S N C800 (*) 3 S N C810 (*) 4 S N C820 (*) 4 S N C830 (*) 4 S N C860 (*) 3 S N C870 (*) 4 S N C880 (*) 4 S N C890 (*) 4 S N C990 1 - - Sped Contribuições Bloco C – ICMS/IPI Registro C100 x C180 e C190 IMPORTANTE: A pessoa jurídica ao escriturar a consolidação de suas vendas no registro C180 deve atentar que: 1. A escrituração da consolidação de vendas por Nota Fiscal eletrônica (NF-e), no Registro C180 (Visão consolidada das vendas, por item vendido), dispensa a escrituração individualizada das vendas do período, por documento fiscal, no Registro C100 e registros filhos. A pessoa jurídica ao escriturar a consolidação de suas aquisições com crédito e/ou devoluções, no registro C190, deve atentar que: 1. A escrituração da consolidação de vendas por Nota Fiscal eletrônica (NF-e), no Registro C190 (Visão consolidada das aquisições e devoluções com direito a crédito, por item vendido), dispensa a escrituração individualizada das aquisições do período, por documento fiscal, no Registro C100 e registros filhos. Na aquisição para o ativo permanente, devemos informar a NF (na data da aquisição) mesmo que naquele momento não haja crédito nenhum a ser apropriado? A escrituração de documentos fiscais no Bloco C, representativas de aquisição para o ativo imobilizado, não serão consideradas automaticamente para o cálculo dos créditos, inclusive porque tem registros próprios para tanto (F120 e F130). Todavia, pode a empresa relacionar no bloco C a aquisição, inclusive porque já fica demonstrado ao Fisco o detalhamento de suas aquisições de natureza permanente. Mas a sua escrituração não é obrigatória Sped Contribuições Bloco C – ICMS/IPI Como lançar o estorno de créditos referente à perda de estoque? O art. 3º, § 13, da Lei 10.833, de 2003, estabelece que: “Deverá ser estornado o crédito da COFINS relativo a bens adquiridos para revenda ou utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em outros produtos que tenham tido a mesma destinação.” Aplica-se o dispositivo supra citado ao PIS, Lei 10.637 de 2002, pelo disposto no art. 15 da Lei 10.833,de2003. Desta forma, o contribuinte deve proceder de maneira análoga ao procedimento de escrituração de uma devolução de compra, conforme pergunta 57. Como informar uma devolução de compra na EFD-Contribuições? As notas fiscais relativas às devoluções de compras, referentes a operações de aquisição com crédito da não cumulatividade, devem ser escriturados pela pessoa jurídica, no mês da devolução, e os valores dos créditos correspondentes a serem anulados/estornados, devem ser informados preferencialmente mediante ajuste na base de cálculo da compra dos referidos bens, seja nos registros C100/C170 (informação individualizada), seja nos registros C190 e filhos (informação consolidada). Obs: Caso não seja possível proceder estes ajustes diretamente no bloco C, a pessoa jurídica poderá proceder aos ajustes diretamente no bloco M, nos respectivos campos (campo 10 dos registros M100 e M500) e o detalhamento nos registros de ajustes de crédito (M110 e M510). Neste último caso, deverá utilizar o campo “NUM_DOC” e “DESCR_AJ” para relacionar as notas fiscais de devolução, como ajuste de redução de crédito. Por se referir a uma operação de saída, a devolução de compra deve ser escriturada com o CST 49. http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10833.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2002/lei10637.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10833.htm http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/efd-contribuicoes.htm#57 Sped Contribuições Bloco C – ICMS/IPI Como informar Vendas Canceladas, Retorno de Mercadorias e Devolução de Vendas? A operação de retorno de produtos ao estabelecimento emissor da nota fiscal, conforme previsão existente no RIPI/2010 (art. 234 do Decreto Nº 7.212, de 2010) e no Convênio SINIEF SN, de 1970 (Capítulo VI, Seção II – Da Nota Fiscal), para fins de escrituração de PIS/COFINS deve receber o tratamento de cancelamento de venda (não integrando a base de cálculo das contribuições nem dos créditos). A nota fiscal de entrada da mercadoria retornada, emitida pela própria pessoa jurídica, pode ser relacionada nos registros consolidados C190 e filhos (Operações de aquisição com direito a crédito, e operações de devolução de compras e vendas) ou nos registros individualizados C100 e filhos, somente para fins de maior transparência da apuração, visto não configurar hipótese legal de creditamento de PIS/COFINS. Neste caso, utilize o CST 98 ou 99. Registre-se que a venda cancelada é hipótese de exclusão da base de cálculo da contribuição (em C170, no caso de escrituração individualizada por documento fiscal, em C181 (PIS/Pasep) e C185 (COFINS) ou nos registros do bloco F500/F550, no caso de escrituração consolidada do lucro presumido), tanto no regime de incidência cumulativo como no não cumulativo. No regime cumulativo, caso a operação de venda a que se refere o retorno tenha sido tributada para fins de PIS/COFINS, a receita da operação deverá ser excluída da apuração: 1. Caso a pessoa jurídica esteja utilizando os registros consolidados C180 e filhos (Operações de Vendas), não deverá incluir esta receita na base de cálculo das contribuições nos registros C181 e C185. 2.Caso a pessoa jurídica esteja utilizando os registros C100 e filhos, deverá incluir a nota fiscal de saída da mercadoria com a base de cálculo zerada, devendo constar no respectivo registro C110 a informação acerca do retorno da mercadoria, conforme consta no verso do documento fiscal ou do DANFE (NF-e). 3.No caso de escrituração consolidada do lucro presumido, não deverá incluir esta receita na base de cálculo das contribuições nos registros F500 ou F550 Sped Contribuições Bloco D – Documentos Fiscais de serviço de transporte com incidência do ICMS Descrição Registro Nível Aquisição de Serviços de Transportes (Códigos 07, 08, 8B, 09, 10, 11, 26, 27 e 57). D100 3 Resumo da Escrituração Diária – Prestação de Serviços de Transportes (Códigos 07, 08, 8B, 09, 10, 11, 26, 27 e 57). D200 3 Resumo Diário de Cupom Fiscal Emitido por ECF (Códigos 2E, 13, 14, 15 e 16) D350 3 Nota Fiscal de Serviço de Comunicação (Código 21) e Serviço de Telecomunicação (Código 22) - Operação de Aquisição com Direito a Crédito D500 3 Consolidação da Prestação de Serviços – Notas de Serviço de Comunicação (Código 21) e de Serviço de Telecomunicação (Código 22) D600 3 Sped Contribuições Bloco F – Demais Documentos e Operações Financeiras Neste bloco serão informadas pela pessoa jurídica, as demais operações geradoras de contribuição ou de crédito, não informadas nos Blocos A, C e D e devem ser escrituradas e registradas: a partir do registro F010 do estabelecimento sede, quando informadas em sua totalidade de forma centralizada pelo estabelecimento sede da pessoa jurídica; a partir dos diversos registros filhos de F010, de cada estabelecimento, quando informadas de forma segregada por estabelecimento. Sped Contribuições Bloco F – Demais Documentos e Operações Financeiras Registro Descrição Nível F001 Abertura do BlocoF 1 F010 Identificação doEstabelecimento 2 F100 Créditos 1. Demais receitas auferidas, da atividade ou não, tais como: receitas financeiras; Juros sobre capital próprio; aluguéis de bens móveis e imóveis;receitas não operacionais (venda de bens do ativo não circulante); demais receitas não escrituradas nos Blocos A, C e D; 2.. Outras operações com direito a crédito, tais como: contraprestaçãode arrendamento mercantil; aluguéis de prédios, máquinase equipamentos; despesas de armazenagemde mercadorias; aquisição de bens e serviços a serem utilizados como insumos, com documentação que não deva ser informada nos Blocos A, C e D 3 F111 Processo Referenciado 4 F120 Bens Incorporados ao Ativo Imobilizado - OperaçõesGeradoras de Créditos com base nos Encargos de Depreciação/Amortização 3 F129 Processo Referenciado 4 F130 Bens Incorporados ao Ativo Imobilizado - OperaçõesGeradoras de Créditos com base no Valor de Aquisição 3 F139 Processo Referenciado 4 F150 Crédito Presumido sobre Estoque de Abertura 3 F200 Operações da Atividade Imobiliária - Unidade Imobiliária Vendida 3 F205 Operações da Atividade Imobiliária - Custo Incorrido daUnidade Imobiliária 4 Registro Descrição Nível F210 Operações da Atividade Imobiliária - Custo Orçado da Unidade Imobiliária Vendida 4 F211 Processo Referenciado 4 F500 Consolidação das Operações da Pessoa Jurídica Submetida ao Regime de Tributação com Base no Lucro Presumido - Incidência do PIS/Pasep e da Cofins pelo Regime de Caixa 3 F509 Processo Referenciado 4 F510 Consolidação das Operações da Pessoa Jurídica Submetida ao Regime de Tributação com Base no Lucro Presumido - Incidência do PIS/Pasep e da Cofins pelo Regime de Caixa (Apuração da Contribuição por Unidade de Medida de Produto) 3 F519 Processo Referenciado 4 F525 Composição da Receita Escriturada no Período - Detalhamento da Receita Recebida pelo Regime de Caixa 3 F550 Consolidação das Operações da Pessoa Jurídica Submetida ao Regime de Tributação com Base no Lucro Presumido - Incidência do PIS/Pasep e da Cofins pelo Regime de Competência 3 F559 Processo Referenciado 4 F560 Consolidação das Operações da Pessoa Jurídica Submetida ao Regime de Tributação com Base no Lucro Presumido - Incidência do PIS/Pasep e da Cofins pelo Regime de Competência (Apuração da Contribuição por Unidade de Medida de Produto) 3 F569 Processo Referenciado 4 F600 Contribuição Retida naFonte 3 F700 Deduções Diversas 3 F800 Créditos Decorrentes de Eventos de Incorporação, Fusão e Cisão 3 F990 Encerramento do BlocoF 1 Sped Contribuições Bloco F – Demais Documentos e Operações Financeiras Descrição Registro Nível Consolidação das Operações da Pessoa Jurídica Submetida ao Regimede Tributação com Base no Lucro Presumido –Incidência do PIS/Pasep e da Cofinspelo Regime deCaixa F500 3 Composição da ReceitaEscrituradano Período –Detalhamento da ReceitaRecebida pelo Regimede Caixa F525 3 Consolidação das Operações da Pessoa Jurídica Submetida ao Regimede Tributação comBase no Lucro Presumido –Incidência do PIS/Pasep e daCofins pelo Regimede Competência F550 3 Como informar as receitas decorrentes de contratos de longo prazo (superior a 12 meses)? Conforme art. 8° da Lei 10.833, de 2003, as receitas serão reconhecidas de acordo com as medições mensais e, quando não forem objeto de faturamento (emissão de nota fiscal) serão registradas em F100, mês a mês. Se o valor só vier a ser faturado no ultimo mês, neste mês a receita será escriturada em C100 (visão documento) ou C180 (visão consolidada), no qual a empresa informará o valor total do documento e a base de calculo do mês. http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10833.htm Sped Contribuições Bloco F – Demais Documentos e Operações Financeiras REGIME DECAIXA X F500 F550 BLOCO A BLOCO C F525 BLOCO D BLOCO F 1900 1900 REGIME DE COMPETÊNCIA CADASTRO Sped Contribuições Bloco F – Demais Documentos e Operações Financeiras Lucro Presumido Lucro Real Consolidado por tipo regime Bloco Descrição Caixa Competência Competência 0 Abertura, Identificação e Referências A Documentos Fiscais - Serviços (ISS) C Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI) D Documentos Fiscais II – Serviços (ICMS) F Demais Documentos e Operações M Apuração da Contribuição e Crédito de PIS/PASEP e daCOFINS P Apuração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta 1 Complemento da Escrituração – Controle de Saldos de Créditos e deRetenções, Operações Extemporâneas e Outras Informações 9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital Sped Contribuições Bloco I – Registro de Abertura Neste Bloco serão informados as operações geradoras da contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS das Instituições Financeiras, Seguradoras, Entidades de Previdência Privada, Operadoras de Planos de Assistência à Saúde e Demais Pessoas Jurídicas Referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da lei nº 9.718/98. A escrituração do Bloco I só é de natureza obrigatória em relação aos fatos geradores a ocorrer a partir de 01 de janeiro de 2014, conforme disposto na IN RFB nº 1.387, de 2013. Descrição Registro Nível Abertura do Bloco I I001 1 Identificação da Pessoa Jurídica I010 2 Consolidação das Operações do Período I100 3 Composição das Receitas, Deduções e/ou Exclusões do Período I200 4 Complemento das Operações – Detalhamento das Receitas, Deduções e/ou Exclusões do Período I300 5 Sped Contribuições Bloco M – Registro de Apuração Neste Bloco serão informados a Apuração da Contribuição e Crédito do PIS/Pasep e daCOFINS Os registros componentes dos Blocos “M” são escriturados na visão da empresa, diferentemente dos registros informados nos Blocos “A”, “C”, “D” e “F” que são informados na visão de cada estabelecimento da pessoa jurídica que realizou as operações gerados de contribuições sociais ou de créditos. . Descrição Registro Nível Crédito de PIS/PASEP Relativo ao Período M100 2 Detalhamento da Base de Cálculo do Crédito Apurado no Período – PIS/PASEP M105 3 Ajustes do Crédito de PIS/PASEP Apurado M110 3 Detalhamento dos Ajustes do Crédito de Pis/Pasep Apurado M115 4 Consolidação da Contribuição para o PIS/PASEP do Período M200 2 Contribuição para o PIS/Pasep a Recolher – Detalhamento por Código de Receita (VisãoDébito DCTF) M205 3 Detalhamento da Contribuição para o PIS/PASEP do Período M210 3 Ajustes da Contribuição para o PIS/PASEPApurada M220 4 Detalhamento dos Ajustes da Contribuição para o Pis/Pasep Apurada M225 5 Informações Adicionais de Diferimento M230 4 Contribuição de PIS/pasep Diferida em Períodos Anteriores –Valores a Pagar no Período. M300 2 PIS/Pasep – Folha de Salários M350 2 Receitas Isentas, Não Alcançadas pela Incidência da Contribuição, Sujeitas à Alíquota Zero ou de Vendas com Suspensão – PIS/PASEP M400 2 Detalhamento das Receitas Isentas, Não Alcançadas pela Incidência da Contribuição, Sujeitas à Alíquota Zero ou de Vendas com Suspensão– PIS/PASEP M410 3 Descrição Registro Nível Crédito de COFINS Relativo ao Período M500 2 Detalhamento da Base de Cálculo do Crédito Apurado no Período – COFINS M505 3 Ajustes do Crédito de COFINSApurado M510 3 Detalhamento dos Ajustes do Crédito de COFINS Apurado M515 4 Consolidação da Contribuição para o COFINS do Período M600 2 Contribuição para o COFINS a Recolher –Detalhamento por Código de Receita (Visão Débito DCTF) M605 3 Detalhamento da Contribuição para o COFINS do Período M610 3 Ajustes da COFINS Apurada M620 4 Detalhamento dos Ajustes da COFINSApurada M625 5 Informações Adicionais de Diferimento M630 4 COFINS Diferida em Períodos Anteriores - Valores a pagar no Período M700 2 Receitas Isentas, Não Alcançadas pela Incidência da Contribuição, Sujeitas à Alíquota Zero ou de Vendas com Suspensão – COFINS M800 2 Detalhamento das Receitas Isentas, Não Alcançadas pela Incidência da Contribuição, Sujeitas à Alíquota Zero ou de Vendas com Suspensão – COFINS M810 3 Sped Contribuições Bloco M – Registro de Apuração O PVA não está somando corretamente o valor do crédito/débito existente em meus documentos e operações. Qual procedimento está correto? A soma do valor de PIS/COFINS lançado em cada documento/operação ou aquele calculado nos blocos de apuração (registros do bloco M)? A legislação do PIS/COFINS instituiu como fato gerador destas contribuições o faturamento mensal e não o faturamento por item ou por documento fiscal. Dessa forma, a PJ deve proceder à apuração de seus créditos e débitos conforme já faz atualmente no DACON, ou seja, somando as bases de cálculo dos documentos e operações e multiplicando pelas respectivas alíquotas. Dessa forma, é totalmente normal encontrar valores distintos entre a soma de PIS/COFINS de cada item/documento/operação daquele valor totalizado pelo PVA. Este valor, totalizado no bloco M, é o que deve ser utilizado pela PJ para pagamento e/ou solicitação de ressarcimento/compensação. Bloco I PJ Sistema Financeiro, seguros, previdência Privada e Operadoras de Planos de Assistência à Saúde Bloco A Receitas de Serviços Bloco C Bloco M Receitas de Venda de Mercadorias Apuração PIS e COFINS Bloco D Bloco P Receitas de Serviços de Transporte e Comunicação Apuração CP sobre Receita Bruta Bloco F Outras Receitas Instrução Normativa RFB nº 1.285, de 2012 Sped Contribuições DESCRIÇÃO Registro Nível Identificação doestabelecimento P010 2 Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta P100 3 Complemento da Escrituração - Detalhamento da Apuração daContribuição P110 4 Consolidação da Contribuição Previdenciária sobre a ReceitaBruta P200 2 Ajusteda Contribuição Previdenciária Apurada sobre a Receita Bruta P210 3 Bloco P – Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta A sigla CPRB corresponde à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - instituída pelo art. 8º da Lei 12.546/2011. Utiliza-se também o termo "Desoneração da Folha de Pagamento" para caracterizar o tributo, pois, em tese, a CPRB tende a ser menor que a contribuição previdenciária calculada sobre a folha; Para os fins da CPRB, considera-se receita bruta o valor percebido na venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia, bem como o ingresso de qualquer outra natureza auferido pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou de sua classificação contábil, sendo irrelevante o tipo de atividade exercida pela empresa Porém, não integram tal base de cálculo: •as vendas canceladas; •os descontos incondicionais concedidos; •o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI destacado em nota fiscal, e •o valor do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS devido pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário, desde que destacado em documento fiscal. •A receita bruta de exportações. Sped Contribuições Bloco 1 – Escrituração de Processos Descrição Registro Nível Processo Referenciado - Ação Judicial 1010 2 Processo Referenciado - Processo Administrativo1020 2 Controle de Créditos Fiscais - PIS/PASEP 1100 2 Apuração de Crédito Extemporâneo - Documentos e Operações de Período anteriores - PIS/PASEP 1101 3 Contribuição Social Extemporânea - PIS/PASEP 1200 2 Controle dos Valores Retidos na Fonte – PIS/Pasep 1300 2 Controle de Créditos Fiscais – COFINS 1500 2 Apuração de Crédito Extemporâneo - Documentos e Operações de Período anteriores - COFINS 1501 3 Contribuição Social Extemporânea - COFINS 1600 2 Controle dos Valores Retidos na Fonte – COFINS 1700 2 Incorporação Imobiliária – RET 1800 2 Consolidação dos Documentos Emitidos no Período por Pessoa Jurídica Submetida ao Regime de Tributação Com Base no Lucro Presumido – Regime de Caixa ou de Competência 1900 2 Encerramento do Bloco 1 1990 1 Aspectos da Escrituração Lucro Presumido Lucro Real Sped Contribuições Escrituração Lucro Presumido Ato Declaratório Executivo - ADE COFIS No. 24/2011 – DOU 24/08/2011 Altera o Anexo único do ADE COFIS no.34/2010 Inclui os registros das operações praticadas pelas empresas tributadas pelo Lucro Presumido. Bloco 0= 0110 (Opção pelo regime de Caixa ou Competência) Bloco F= F500,F510,F525 (Caixa) Bloco F=F550,F560 (Competência) Bloco 1=1900 (Consolidação por Estabelecimento. Referido ADE dispôs ainda que aplicam-se para os fatos geradores a partir de 1o de julho de 2012, os registros das operações simplificadas do PIS/COFINS para as empresas tributadas pelo Lucro Presumido, pelos regimes de: Caixa (art.20 da MP 2.158-35/2001) Competência (Lei 9.718/1998) Será escriturado um registro para cada CST representativo de receitas recebidas/auferidas no período, sujeitas ou não ao pagamento da contribuição social. Na hipótese de haver incidência de mais uma alíquota em relação a um mesmo CST, como nos casos de produtos monofásicos, será escriturado um registro para cada combinação de CST e alíquota. Obs: Ressalta-se que a PJ que escriturou suas receitas de forma consolidada, pelo regime de caixa (F500) OU DE Competência (F550) deverá informar o valor consolidado dos documentos fiscais e demais documentos, representativos de receitas de vendas de bens e serviços efetuadas no período, independente de sua realização (recebimento) ou não no Registro 1900. Sped Contribuições Escrituração Lucro Presumido Bloco 0, Registro 0110 Registro 0110: Regimes de Apuração da Contribuição Social e de Apropriação de Crédito Nº Campo Descrição 1 REG Texto fixo contendo “0110”. 2 COD_INC_TRIB Código indicador da incidência tributária no período: 1 – Escrituração de operações com incidência exclusivamente no regime não-cumulativo; 2 – Escrituração de operações com incidência exclusivamente no regime cumulativo; 3 – Escrituração de operações com incidência nos regimes não- cumulativo e cumulativo. 3 IND_APRO_CRED Código indicador de método de apropriação de créditos comuns, no caso de incidência no regime não-cumulativo (COD_INC_TRIB = 1 ou 3): 1 – Método de Apropriação Direta; 2 – Método de Rateio Proporcional (Receita Bruta) 4 COD_TIPO_CONT Código indicador do Tipo de Contribuição Apurada no Período 1 – Apuração da Contribuição Exclusivamente a Alíquota Básica 2 – Apuração da Contribuição a Alíquotas Específicas (Diferenciadas e/ou por Unidade de Medida de Produto) 5 IND_REG_CUM Código indicador do critério de escrituração e apuração adotado, no caso de incidência exclusivamente no regime cumulativo (COD_INC_TRIB = 2), pela pessoa jurídica submetida ao regime de tributação com base no lucro presumido: 1 – Regime de Caixa – Escrituração consolidada (Registro F500); 2 – Regime de Competência - Escrituração consolidada (Registro F550); 9 – Regime de Competência - Escrituração detalhada, com base nos registros dos Blocos “A”, “C”, “D” e “F”. A opção pelo Regime de Caixa ou Competência será informado no Bloco 0, registro 0110: Bloco Descrição 0 Abertura, Identificação e Referência (registros detabelas) C Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI) D Documentos Fiscais II – Serviços (ICMS) 9 Controle e Encerramento do ArquivoDigital A Documentos Fiscais I – Serviços (ISSQN) M Apuração do Pis e COFINS F Demais Documentos e Operações 1 Complemento da Escrituração (Controle de Saldos dos Créditos e de Retenções, Operações Extemporâneas e Outras Informações) P Apuração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta COMPETÊNCIA CONSOLIDADO DETALHADOCONSOLIDADO CAIXA PRESUMIDO Fonte: IOB Sped Contribuições Escrituração Lucro Presumido Sped Contribuições Escrituração Lucro Presumido A empresa apura o Imposto de Renda pelo regime caixa, como fazer para informar a receita recebida no mês? Conforme registros constantes do ADE COFIS nº 24 de 2011 e orientações do Guia Prático, a PJ irá proceder à escrituração das receitas recebidas e demonstração das bases de cálculo nos registros F500 (apuração com base em alíquotas em percentual) e F510 (apuração com base em alíquotas em reais), informando a origem/natureza da receita recebida no registro F525. Além disso, deverá proceder à escrituração consolidada dos documentos representativos de receitas emitidos no período, no registro “1900”. Nota Técnica 02/2013 Registro 1900: Consolidação dos Documentos Emitidos por Pessoa Jurídica Submetida ao Regime de Tributação com Base no Lucro Presumido – Regime de Caixa ou de Competência Exemplo: Considerando que a pessoa jurídica tenha efetuado vendas mediante emissão de NF-e, modelo 55, no valor total de R$ 500.000,00 (sendo R$ 350.000,00 tributável a alíquota básica e R$ 150.000,00 tributável a alíquota zero), e efetuado vendas mediante emissão Cupom Fiscal, modelo 2D, no valor total de R$ 400.000,00 (sendo R$ 220.000,00 tributável a alíquota básica e R$ 180.000,00 tributável a alíquota zero), devem ser escriturados 4 (quatro) registros 1900 específicos, conforme abaixo: http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/AtosExecutivos/2011/COFIS/ADCofis024.htm Nº Campo Registro de vendas no período (por documento fiscal e CST) NF-e NF-e Cupom Fiscal Cupom Fiscal 01 REG 1900 1900 1900 1900 02 CNPJ 88888888000191 88888888000191 88888888000191 88888888000191 03 COD_MOD 55 55 2D 2D 04 SER - - - - 05 SUB_SER - - - - 06 COD_SIT - - - - 07 VL_TOT_REC 350000,00 150000,00 220000,00 180000,00 08 QUANT_DOC - - 09 CST_PIS 01 06 01 06 10 CST_COFINS 01 06 01 06 11 CFOP - - - - 12 INF_COMPL - - - - 13 COD_CTA - - - - Sped Contribuições Escrituração Lucro Presumido Sped Contribuições Escrituração Lucro Presumido Nota Técnica 02/2013 Registro F525: Composição da Receita Escriturada no Período – Detalhamento da Receita Recebida pelo Regime de Caixa Exemplo: Considerando que a pessoa jurídica tenha apurado o PIS/Pasep e a COFINS pelo regime de caixa, e que no período de abril de 2013 tenha recebido R$ 750.000,00, sendo deste total recebido no mês R$ 250.000,00 decorrente de vendas a vista e R$ 500.000,00 de repasse das empresas administradoras de cartão de crédito (R$ 200.000,00 da Administradora de cartões bandeira VVVV e R$ 300.000,00 da Administradora de cartões bandeira MMMMMM), devem ser escriturados 2 (dois) registros F525 específicos, conforme abaixo: Nº Campo Registros demonstrativos das receitas recebidas no mês Vendas a Vista Recebimentos de Administradoras de Cartões Bandeira VVVV Bandeira MMMMMM 01 REG F525 F525 F525 02 VL_REC 250000,00 200000,00 300000,00 03 IND_REC 01 02 02 04 CNPJ_CPF - xxxxxxxx/0001-xx yyyyyyyy/0001-yy 05 NUM_DOC - - - 06 COD_ITEM - - - 07 VL_REC_DET 250000,00 200000,00 300000,00 08 CST_PIS - - - 09 CST_COFINS - - - 10 INFO_COMPL - - - 11 COD_CTA - - - Sped Contribuições Escrituração Lucro Real Aspectos gerais vinculados aos arquivos digitais escriturados pelo regime de LucroReal: As pessoas jurídicas tributadas pelo regime de lucro real deverá indicar os registros a serem preenchidos a partir da Tabela do Bloco 0 De acordo com a atividade da empresa deverão ser selecionados os BlocosA, C, D e F. O regime do Lucro Real não permite que pessoa jurídica utilize os Blocos F500, F510 e F525
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