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NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA Nasf resumo

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NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA 
NASF 
Criados pelo Ministério da Saúde, em 2008, com o objetivo de apoiar a 
consolidação da Atenção Primária no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na 
rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações. 
As áreas estratégicas para a realização das atividades do NASF são as 
seguintes: atividades físicas/práticas corporais; práticas integrativas e 
complementares; reabilitação; alimentação e nutrição; saúde mental; serviço 
social; saúde da criança/do adolescentes e do jovem; saúde da mulher e 
assistência farmacêutica. Proporcionar educação permanente em nutrição; 
contribuir para a ampliação e valorização da utilização dos espaços públicos de 
convivência; implementar ações em homeopatia e acupuntura para a melhoria 
da qualidade de vida; promover ações multiprofissionais de reabilitação para 
reduzir a incapacidade e deficiências, permitindo a inclusão social; atender 
usuários e familiares em situação de risco psicossocial ou doença mental; criar 
estratégias para abordar problemas vinculados à violência e ao abuso de álcool; 
e apoiar as Equipes de Saúde da Família na abordagem e na atenção aos 
agravos severos ou persistentes na saúde de crianças e mulheres, entre outras 
ações. 
Ministério da Saúde publicou uma nota técnica (28/1) que acaba com a 
obrigatoriedade de as equipes multidisciplinares estarem vinculadas ao modelo 
do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB). Na 
prática, significa que os gestores municipais ficam livres para compor essas 
equipes da forma como quiserem, e não mais seguindo os parâmetros dessa 
iniciativa criada para ampliar o trabalho conjunto e integrado de profissionais de 
diferentes áreas do conhecimento na Saúde da Família. A mudança foi publicada 
na Nota Técnica nº 3 do Departamento de Saúde da Família, vinculado à 
Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde. O texto diz 
ainda que, a partir de 2020, o Ministério não realizará mais o credenciamento de 
NASF-AB. 
O NASF é responsável pela presença de fisioterapeutas, psicólogos, 
assistentes sociais, farmacêuticos, nutricionistas e outras profissões na atenção 
primária. Os usuários do SUS não procuram diretamente esses profissionais, 
mas são encaminhados até eles pelas equipes de Saúde da Família (eSF). 
Segundo a nota técnica, esse modelo deixa de ser referência para a atenção 
básica. Essa mudança acompanha uma série de alterações presentes no 
Programa Previne Brasil, que instituiu um novo modelo de financiamento para o 
SUS. 
DIRETRIZES DO NASF 
• Territorialização e responsabilidade sanitária: são concebidas como 
responsabilidade de uma equipe sobre a saúde da população a ela 
vinculada. 
• Trabalho em equipe: por meio de trabalho colaborativo, múltiplo e 
interdependente, agrega maior capacidade de análise e de intervenção 
sobre problemas, demandas e necessidades de saúde, em âmbito 
individual e/ou coletivo. 
• Integralidade: para lidar com as demandas e as necessidades de saúde 
dos usuários, é necessário que as equipes tenham, cada vez mais, alta 
capacidade de análise e de intervenção, em termos clínicos, sanitários e 
no que se refere à gestão do cuidado, inclusive daqueles usuários que 
requerem acesso a ofertas e tecnologias em outros pontos das redes de 
atenção. 
• Autonomia dos indivíduos e coletivos: ampliação da autonomia, da 
capacidade dos sujeitos de governar a própria vida. 
 
 
 
 
 
 
MOVIMENTO DE INTEGRAÇÃO 
Basicamente, são configuradas por meio da discussão de casos ou temas 
entre os profissionais que compõem as diferentes equipes envolvidas, obtendo-
se um diagnóstico de necessidades e o levantamento/planejamento de ações 
que possam ser desenvolvidas para atendê-las da melhor maneira possível. A 
partir das pactuações realizadas, segue-se um movimento de monitoramento 
dos resultados alcançados e a continuidade dessa articulação, a partir de novas 
situações que se apresentem na Atenção Básica. A figura a seguir esquematiza 
esse movimento de integração entre Nasf e as equipes vinculadas por meio das 
reuniões de matriciamento: 
 
Para realização do trabalho, inúmeras atividades podem ser 
desenvolvidas, que abrangem tanto a dimensão clínica e sanitária quanto a 
pedagógica (ou até ambas ao mesmo tempo), a saber: discussões de casos, 
atendimento em conjunto com profissionais das equipes apoiadas, atendimentos 
individuais e posteriormente compartilhados com as equipes, construção 
conjunta de Projetos Terapêuticos Singulares, educação permanente, 
intervenções no território e em outros 23 Núcleo de Apoio à Saúde da Família. 
 Ferramentas para a Gestão e para o Trabalho Cotidiano espaços da 
comunidade para além das unidades de saúde, visitas domiciliares, ações 
intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do processo 
de trabalho das equipes etc. Em suma, o Nasf pode contribuir para o esforço de 
produzir cuidado integral no SUS e, nesse sentido, o escopo de ações que 
podem ser desenvolvidas não se esgota aqui. Ao contrário: são apresentados 
apenas alguns caminhos, mas outros tantos podem ser criados no encontro entre 
as equipes, e entre estas e seus territórios. A seguir, uma figura-síntese busca 
ilustrar um pouco do que está descrito. 
 
O principal objetivo de implantar o Nasf nos municípios do Brasil é 
aumentar efetivamente a resolutividade e a qualidade da Atenção Básica. Isso 
deve ser feito por meio da ampliação das ofertas de cuidado, do suporte ao 
cuidado e à intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em 
âmbito individual quanto coletivo. Dessa forma, amplia-se o repertório de ações 
da Atenção Básica, a capacidade de cuidado de cada profissional e o acesso da 
população a ofertas mais abrangentes e próximas das suas necessidades.

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