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RETROSPECTIVA HISTÓRIA DA SAÚDE NO BRASIL o 3.000 a.C – Hospital: casa para hospedar. o Preocupação com a alma e não com o corpo. o 400 a.C – Grécia: mescla de práticas médicas com práticas religiosas. o 200 a.C – Roma: hospitais recebiam e tratavam as pessoas advindas da guerra. Início da medicina curativa. HISTÓRIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL – 1822 -1963 BRASIL COLÔNIA o Descoberta do Brasil – 1500 o Modelo exploratório – modelo econômico da época. o Sem preocupação com as questões sanitárias. o A vinda dos colonizadores gerou doenças e mortes nas tribos indígenas. o Havia poucos médicos no Brasil. ✓ Curandeiros e pajés – arte de curar ✓ Boticários – faziam medicações de acordo com a farmacopeia e a prescrição médica. o Parteiros, sangradores, ventosas e curandeiros. o Os médicos estrangeiros sofreram resistência e falta de materiais. BRASIL REINO o Vinda da família Real para o Brasil – 1808 o Família real era privilegiada e não tinha preocupação com a saúde dos trabalhadores – proteção dos nobres portugueses. o Evitar perdas financeiras que pudessem ocorrer devido ao excesso de doenças existentes. o Criação dos primeiros cursos de medicina. Assim, foram formados os primeiros médicos brasileiros, os quais lentamente começaram a substituir os médicos estrangeiros. Escola Cirúrgica da Bahia (1808) – UFBA Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia (1808) – UFRJ INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – 1822 • Em 1820, uma revolução liberal eclodiu em Portugal. A família real foi forçada a retornar para Lisboa., D. João nomeia o seu filho mais velho, D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil (1821). O príncipe- regente vê sua condição complicada pela vontade política das cortes portuguesas em repatriá-lo e de retornar o Brasil ao seu antigo estatuto colonial. Dia 7 de setembro de 1822, "Grito do Ipiranga” – Império do Brasil. BRASIL IMPÉRIO o Independência do Brasil – 1822 o Ações que buscaram garantir condições mínimas de higiene para a capital do Império (RJ). o Péssimas condições de vida e de salubridade que facilitavam a disseminação de diversas doenças. o D. Pedro II determinou a criação de órgãos para inspecionar a saúde pública, como forma de evitar epidemias e melhorar a qualidade de vida. Fisicatura-mor: fiscalizar o exercício da medicina. Estabelecimentos de exames para habilitação dos interessados em práticas médicas. Aplicação de multa aos que realizavam práticas ilegais Provedoria-mor de saúde: garantir a salubridade da corte. Fiscalização de navios para impedir a chegada de novas doenças em nossas cidades costeiras. o 1828-Extinta a Fisicatura e as ações de Saúde ficaram por conta das câmaras municipais. o Vacinação antivariólica – aplicada na tentativa de controle da entrada de escravos doentes. o Expulsão de doentes das áreas das cidades (leprosos) 1° Leprosario apenas em 1740. o Epidemias de varíola e febre amarela. o Criação de entidades filantrópicas (Santa Casa e Beneficência Portuguesa). o Implementação do saneamento básico. o 1850- Criação Junta Central de Higiene Publica (coordenação da política sanitária) e inspeções de portos e da prática de medicina o Abolição da escravatura no Brasil. ✓ Lei Eusébio de Queirós ✓ Lei Ventre Livre ✓ Lei dos Sexagenários ✓ Lei Áurea BRASIL REPÚBLICA o Proclamação da República (1889) o Constituição de 1891: Transfere mais uma vez aos municípios e aos estados atribuições da saúde o Federal: Vigilância Sanitária dos Portos o Estado e município: Cuidados com a população o Criada a Diretoria Geral de Saúde Pública em 1896 – criada para responder os problemas de saúde que fugiam da responsabilidade do estado. o Atribuições: Direção dos Serviços Sanitários dos portos Marítimos e Fluviais; Fiscalização do Exercício da Medicina e Farmácia; Estudos sobre doenças Infecciosas; Organização de estatísticas demográfico-sanitárias; Auxílio aos estados em momentos epidêmicos (sob solicitação dos governos locais). BRASIL – REPÚBLICA VELHA o Nos primeiros anos de República, as epidemias eram controladas pela segregação dos acometidos. o Navios suspeitos: quarentena o Passageiros adoecidos: Lazaretos de Ilha Grande e de Jurujuba (criados ainda no Império). o 1900 – foi criado o instituto Soroterápico Federal, com objetivo de fabricar soros e vacinas contra epidemias. o Fora as preocupações com as epidemias, o governo se preocupava com: fiscalização de habitações populares, venda de alimentos, bebidas alcoólicas. o Presidente Rodrigo Alves colocou como prioridade o sanitário e a reforma urbana da cidade. o Apoiado pelo governo que lhe permitia ausência de embaraços jurídicos: rebaixou morros, abriu ruas, demoliu casas, cômodos e cortiços. o Convidado o médico Oswaldo Cruz, propôs acabar com o ciclo epidêmico. Febre Amarela: doentes isolados em hospitais (impedindo proliferação), acabar com focos dos mosquitos. Peste: combatida com extermínio dos ratos + tratamento. Varíola: vacinação. o 1903: Governo tentou obrigar a vacinação, porém pela incerteza da eficácia da vacina e conservadorismo político, foi negado o Em meados 1904 ocorreu um novo surto de varíola, então foi aprovada vacinação obrigatória. o Várias classes descontentes se revoltaram (rebelião popular e tentativa de golpe frustrada), então a vacina passa a não ser obrigatória e o número de revoltosos cresce, consequentemente o número de surtos epidêmicos também. o 1907: Oswaldo Cruz novamente foi convidado a chefiar a Saúde Pública, pois suas ideias pela política vigente, não saíram do papel. o 1919: Surge o Departamento Nacional de Saúde Pública, substituindo a antiga Diretoria Geral de Saúde Pública. Primeiro diretor: Carlos Chagas. Nenhuma grande mudança, saúde ainda voltada nas epidemias e modelo curativo o 1926: CAPs – caixas de Aposentadoria e Pensão, instituídos pela Lei Eloy Chaves República Velha – organizada por trabalhadores de qualquer empresa. Contribuição: Empregados e patrões (Bipartite) o Gestão privada: colegiado partidário composto por empregados e patrões. o A Lei Eloy Chaves determinava que cada empresa ferroviária do país criasse um fundo de aposentadoria e pensão, uma CAP, sendo apontada como um marco da previdência social do país. Em 1926, essa determinação se estende a outras profissões, como marítimos e portuários. SAÚDE NA ERA VARGAS o Crise na economia cafeeira ➔ Urbanização nas grandes cidades; o Valorização do trabalho o Divisão de duas frentes de ação: a saúde Pública e a saúde previdenciária o CAPs – Instituto de Aposentadoria e Pensão o 1933: Getúlio Vargas começou a transformação da CAPs em IAPs o IAPS – institutos de aposentadorias e pensões – organizada por categoria profissional o Contribuição: Empregados e patrões e governo (Tripartite). o Gestão semipública: técnicos do governo+empregados+empregadores(eleitos pelos sindicatos). o Saúde Previdenciária: trabalhador formal (Vinculado ao Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio), distanciando da Saúde Pública. o Saúde Pública: trabalhadores informais, desempregados, trabalhadores rurais. o 1930: criado um ministério para a área de Saúde: Ministério de Educação e Saúde Pública (MESP) Dando inicialmente continuidade as atividades. do DNSP (Dep. Nacional de Saúde Pública). o 1934: Gestão de Gustavo Capanema no MESP – interrompe a inércia dos primeiros anos. o Reforma de Capanema – proposição de novas regras para a organização do Ministério, retomadas campanhas sanitárias contra a febre amarela e proteção materno-infantil. o 1937: passou a chamar-se Ministério da Educação e Saúde (MES). o Governo centralizador o I Conferência Nacional de Saúde o Procurava acabar com as atividades municipais, direcionando aos governos estaduais. CONSTITUIÇÃODE 1946 – nova visão da previdência Social: assistência Sanitária, hospitalar e médica, inclusive preventiva ao trabalhador e a gestante. Crescimento com gastos na Saúde Pública: assistência Médico Hospitalar: 2,3 ➔ 10% (1952-1962). o 1948 – 5 hospitais próprio do IAPs o 1950 - 9 hospitais próprio do IAPs o 1966 – 28 hospitais próprio do IAPs o 1978 – 32 hospitais próprio do IAPs o I I Conferência Nacional de Saúde – discussões centradas em higiene, segurança do trabalho e prestação de assistência médico- sanitária. o 1953: criação do Ministério da Saúde o Governo JK o I I I Conferência Nacional de Saúde – examinar a situação Sanitária nacional e aprovar programas de saúde, distribuição das atividades médico-sanitárias no nível federal, estadual e municipal, municipalização dos serviços de saúde e fixação o Municipalização dos serviços: novo projeto sanitário; nível básico até o terciário; lei que todos os municípios deveriam criar os seus serviços de saúde. DITADURA MILITAR o 1968: decretado o AI-5 o Regime com poderes absolutos o Período de repressão mais intensa do regime militar o Cassando mandatos o Intervindo no poder Judiciário o Censura o General Médici: 1969/1974 – implementado FGTS (1967), sistema estatal de atenção à saúde, focada no sistema previdenciário, unificação das IAPs no Instituto Nacional de Previdencia Social (1966) – trabalhadores de carteira assinada. o Criação da INPS e assistência à saúde – incapacidade de assistência a todos. Soluções: contratação de serviços de terceiros (privados), convênios com empresas, com pré pagamento de cada funcionário por mês. o IV Conferência Nacional de Saúde – o profissional de saúde que o Brasil necessita, responsabilidade do Ministério na formação e educação desses profissionais, responsabilidade das universidades e escolas. o 1974 – 1979: Distensão do regime autoritário e articulação do movimento sanitário. o 1974: INAMPS - Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social, criado pelo regime militar em 1974. Desmembramento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), hoje é o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Tinha a finalidade de prestar atendimento médico/dentário aos que contribuíam com a previdência social, ou seja, somente aos contribuintes de toda forma e seus dependentes. o Movimento Sanitário – movimento de profissionais da saúde busca a melhoria do setor da saúde, na consecução do direito à cidadania. o V e V I Conferência Nacional de Saúde - 1975 e 1977: apresentada e aprovada (previamente pelo congresso) o sistema Nacional de Saúde – SNS. Elaboração de uma política Nacional de Saúde para o SNS. o 1979 – 1984: Fim do Regime militar e a crise da previdência social. o V I I Conferência Nacional de Saúde – 1980: extensão das ações de saúde através dos serviços básicos, sob influência do Programa “Saúde para todos no ano 2000”, aprovado como diretriz estratégica na OMS na Conferência de Alma-Ata (1978) o 1985 – 1990: A unificação do Sistema de saúde que era consensual enfrentou várias resistências, como solução foi convocada a V I I I Conferência de Saúde. o V I I I Conferência Nacional de Saúde – 1986: reuniu cerca de 5 mil pessoas que aprovou a união dos sistemas de saúde, mudando as bases da organização o 1987 Criado o SUDS (Sistema Unificado e Descentralizado de saúde) - transferência dos serviços de saúde para estados e municípios, gestor único em cada esfera de governo, transferência para os níveis descentralizados de instrumentos de controle sobre o setor privado. Implementação com sérias dificuldades, com grande resistência política-religiosa por ver seus interesses ameaçados. CONSTITUIÇÃO DE 1988 – elaboração da proposta constitucional pela Comissão Nacional de Reforma Sanitária. Foi criado o SUS (Sistema Único de Saúde). SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) o CONSTITUIÇÃO 1988 o Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. o Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. o PROGRAMA MAIS MÉDICO – três eixos pilares: a estratégia de contratação emergencial de médicos, a expansão do número de vagas para os cursos de Medicina e residência médica em várias regiões do país, a implantação de um novo currículo com uma formação voltada para o atendimento mais humanizado, com foco na valorização da Atenção Básica, além de ações voltadas à infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde. o Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: o I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; o Federal: Ministério da Saúde (MS), que é o gestor nacional. o Estadual: Secretaria de Estado de Saúde ou órgão equivalente. o Municipal: Secretaria Municipal de Saúde ou órgão equivalente. o I I - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; o I I I - participação da comunidade. o Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada - § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. o § 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País. o § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. o Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: o I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; o I I - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; o I I I - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; o IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; o V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; o VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; o VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; o VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. o DOUTRINAS SUS ✓ UNIVERSALIDADE ✓ EQUIDADE ✓ INTEGRALIDADE o DIRETRIZES SUS ✓ Regionalização ✓ Hierarquização ✓ Resolubilidade ✓ Descentralização ✓ Participação dos Cidadãos ✓ Complementaridade do setor Privado ✓ Interesse público prevalecendo sobre o privado ✓ Normas Técnicas do SUS ✓ Mesmas regras de funcionamento e articulação com a rede ✓ Prioridade aos sem fins lucrativos o APÓS 1988 ✓ Ao longo de 1989 as discussões estariam concentradasna criação de uma lei complementar que regulamentaria o SUS. ✓ Bases para: lei Orgânica de Saúde 8080/90 (Lei 8080 de setembro de 1990) e lei 8142/90 (Lei 8142 de dezembro de 1990). o LEI ORGÂNICA DE SAÚDE 8080/90: conjunto de ações e serviços públicos de saúde; prestado por Órgãos e Instituições Públicas Federais Estaduais e Municipais. Atividades Individuais ou coletivas, voltadas para a promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. Estabelece os princípios e as diretrizes do SUS, são elas: universalidade, equidade, integralidade, participação popular, descentralização e hierarquização. o UNIVERSALIZAÇÃO: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais. o EQUIDADE: Sem discriminação ao acesso à saúde, entretanto levando em consideração a necessidade de escolha diferenciada de saúde que deve orientar o acesso ao SUS e as escolhas das técnicas a serem empregados. o INTEGRALIDADE DA ASSISTÊNCIA: Acesso a um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços resolutivos, de diferentes complexidades e custos. Este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. o REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado deles. A hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região. o DESCENTRALIZAÇÃO E COMANDO ÚNICO: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade. o PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO: garantir, por intermédio de entidades representativas, a participação da população na formulação de diretrizes e prioridades para a política de saúde, da fiscalização, controle e avaliação de ações e serviços de saúde o RESOLUBILIDADE: é a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua competência; devendo referenciá-lo a outro nível de complexidade quando não for capaz de dar a devida assistência. o COMPLEMENTARIDADE DO SETOR PRIVADO: A Constituição definiu que, existindo a insuficiência do setor público, torna-se lícita a contratação de serviços privados, no entanto, deve-se dar sob três condições: I - Interesse público prevalecendo sobre o privado. I I - Segue os princípios básicos e as Normas Técnicas do SUS. I I I - Mesmas regras de funcionamento e articulação com a rede. Prioridade aos sem fins lucrativos. o LEI 8142: dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Conferência de Saúde; e o Conselho de Saúde. VIGILÂNCIA SANITÁRIA o É a área da Saúde Coletiva voltada à promoção e proteção da saúde. Atribuição voltada a avaliar produtos, procedimentos que possam causar algum dano à saúde e ao meio ambiente, entre outros... o MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA 1970 - Nova concepção sanitária nacional – Saúde como um direito Social. Priorizou as atividades preventivas em Redes de atenção à saúde hierarquizadas. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde. o LEI ORGÂNICA DE SAÚDE (8080/90) - “um estado de completo bem estar físico, mental e social” . Faz o governo repensar várias estratégias e assuntos antes considerado irrelevantes. o DEFINIÇÃO VIGILÂNCIA SANITÁRIA: conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse à saúde. o O QUE A VIGILÂNCIA SANITÁRIA FAZ?? ✓ Identificar riscos à saúde ✓ Avaliar ✓ Gerenciar ✓ Comunicar riscos à saúde o EDUCAÇÃO DA POPULAÇÃO: construção de cultura mais exigente de qualidade de produtos e serviços – auto ajuda. o SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA: agência nacional de vigilância sanitária, vigilância sanitária estadual, vigilância sanitária municipal. Embora ligado ao MS tem Autonomia administrativa e financeira. Natureza multidisciplinar e intersetorial. o PRÁTICAS E COMPETÊNCIAS: desenvolvimento, circulação e consumo de produtos voltados à saúde; avaliação da qualidade dos serviços em saúde; avaliação tecnológica em saúde; fabricação, transporte e manipulação, possíveis contaminantes (químicos ou biológicos), corantes, conservantes etc. o ATRIBUIÇÕES IMPORTANTES NA PREVENÇÃO E PROMOÇÃO: definir padrão mínimo de qualidade para cada seguimento; elaborar e fiscalizar normas sanitárias; fiscalizar empresas produtoras de bens e serviços de saúde; avaliar e monitorar a qualidade de tecnologias e de serviços de saúde; investigar danos e agravos à saúde; avaliar e classificar a infração sanitária e aplicar penalidades; educar e informar profissionais e população. NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE – NOAS o Promover maior equidade na alocação de recursos e no acesso da população às ações e serviços de saúde em todos os níveis de atenção. o Estabelece o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade. o Institui o Plano Diretor de Regionalização (PDR) como instrumento de ordenamento do processo de regionalização da assistência em cada Estado e no Distrito Federal. o O NOAS conta com: ✓ Plano Diretor de Regionalização (PDR): organização do Território em diferentes recortes; referência e contrarreferência intermunicipais; integralidade da assistência. ✓ Plano Diretor de Investimentos (PDI): investimentos necessários para a conformação de sistemas funcionais e resolutivos. ✓ Programação Pactuada e Integrada (PPI): integra as ações e serviços; limites financeiros de cada município; referência recebida de outros municípios. o REGIÃO DE SAÚDE ✓ Definida pela Secretária Estadual de Saúde: 1. Características geográficas 2. Características sanitárias 3. Características epidemiológicas 4. Oferta de serviço 5. Relação entre munícipio 6. Característica demográfica 7. Característica socioeconômica o Dependendo do modelo adotado pode dividir-se em: macrorregião e microrregião. o MICRORREGIÃO: envolvem um conjunto de pequenas regiões, que tem uma certa relação entre si. Nível primário e secundário. Esse conjunto de serviços mínimos de média complexidade, compreende as atividades ambulatoriais, de apoio diagnóstico e terapêutico e de internação hospitalar. Ribeirão preto atende 25 regiões (nas microrregiões de RP tem o envolvimento de 26 munícipios ao todo, um ajuda o outro). o MACRORREGIÃO: grandes regiões que estão aglomeradasentre si. Nível secundário e terciário. Macrorregiões são a união de microrregiões o SISTEMAS FUNCIONAIS DE SAÚDE: redes cooperativas de Atenção, referidas a territórios delimitados e populações específicas; garante o acesso do usuário a diferentes níveis de atenção; otimiza os recursos disponíveis. o MUNÍCIPIO POLO: munícipio que tem o papel de referência para outros municípios, em qualquer nível de atenção. o PACTO PELA SAÚDE 2006: é um conjunto de reformas institucionais do SUS, pactuado entre as três esferas de gestão (união, estados e munícipio), com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos da gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do SUS. Redefini a responsabilidade de cada gestor em função das necessidades de saúde da população e na busca da equidade social. Compromisso político assumido visando superar as dificuldades. Dividido em 3. ✓ PACTO PELA VIDA: conjunto de compromissos sanitários prioritários das 3 esferas de governo; foco em resultados e compromissos inequívocos financeiros; em busca de resultados. São redefinidas as prioridades do pacto pela vida e seus objetivos: 1. Saúde do Idoso: promoção do envelhecimento ativo e saudável; atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa; estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; implantação de serviços de atenção domiciliar; acolhimento preferencial em unidades de saúde, respeitado o critério de risco; provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; fortalecimento da participação social; formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa; divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS; promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. 1. Controle do Câncer de Colo de Útero e de Mama: Câncer de colo de Útero – cobertura de 80% para o exame preventivo do câncer do colo de útero, conforme protocolo, em 2006; incentivo da realização da cirurgia aos casos necessários. Câncer de Mama - ampliar para 60% a cobertura de mamografia; realizar a punção em 100% dos casos necessários. 2. Redução da Mortalidade Infantil e Materna: Mortalidade infantil – reduzir em 5% a mortalidade neonatal; reduzir em 50% os óbitos por doença diarreica e 20% por pneumonia; apoio à elaboração de propostas de intervenção para a qualificação da atenção às doenças prevalentes; criação de Comitês de Vigilância do Óbito em 80% dos municípios com população acima de 80.000 habitantes. Mortalidade materna – reduzir em 5% a razão de mortalidade materna; garantir insumos e medicamentos para tratamento das síndromes hipertensivas no parto; qualificar os pontos de distribuição de sangue para que atendam às necessidades das maternidades e outros locais de parto. 3. Doenças Emergentes: Dengue – reduzir a menos de 1% a infestação predial por Aedes aegypti em 30% dos municípios prioritários até 2006; atingir o patamar de eliminação enquanto problema de saúde pública, ou seja, menos de 1 caso por 10.000 habitantes em todos os municípios prioritários. Tuberculose – atingir, pelo menos, 85% de cura de casos novos de tuberculose bacilífera diagnosticados a cada ano. Malária – reduzir em 15% a incidência parasitária anual, na região da Amazônia Legal, em 2006; Influenza – implantar plano de contingência, unidades sentinelas e o sistema de informação. 4. Fortalecimento da Atenção Básica: assumir a Estratégia de Saúde da Família como prioritária para o fortalecimento da atenção básica, devendo seu desenvolvimento considerar as diferenças loco-regionais; desenvolver ações de qualificação dos profissionais da atenção básica por meio de estratégias de educação permanente e de oferta de cursos de especialização e residência multiprofissional e em medicina da família; consolidar e qualificar a Estratégia de Saúde da Família nos pequenos e médios municípios; ampliar e qualificar a estratégia de saúde da família nos grandes centros urbanos; garantir a infraestrutura necessária ao funcionamento das UBS; garantir o financiamento da atenção básica como responsabilidade das três esferas de gestão do SUS; aprimorar a inserção dos profissionais da atenção básica nas redes locais de saúde, por meio de vínculos de trabalho que favoreçam o provimento e fixação dos profissionais; implantar o processo de monitoramento e avaliação da atenção básica nas três esferas de governo, com vistas à qualificação da gestão descentralizada; apoiar diferentes modos de organização e fortalecimento da atenção básica que considere os princípios da Estratégia de Saúde da Família, respeitando as especificidades loco-regionais. 5. Promoção de Saúde: elaborar e implementar uma Política de Promoção da Saúde, de responsabilidade dos três gestores; enfatizar a mudança de comportamento da população brasileira de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática de atividade física regular, alimentação saudável e combate ao tabagismo; articular e promover os diversos programas de promoção de atividade física já existentes e apoiar a criação de outros; promover medidas concretas pelo hábito da alimentação saudável.. ✓ PACTO DE GESTÃO: estabelece diretrizes para gestão do sistema de saúde; estabelece responsabilidades de cada esfera em cada uma das áreas. Descentralização, regionalização, financiamento, planejamento PPI, regulação, responsabilidades na participação social, gestão, trabalho, educação e saúde. ✓ PACTO EM DEFESA DO SUS: expressar os compromissos entre os gestores do SUS; desenvolver e articular ações. Fortalecimento dos movimentos sociais: saúde e cidadania; regulamentações jurídicas; repotilização da saúde; promoção da cidadania: saúde como um direito; financiamento: necessidades do sistema; diálogo com a sociedade, além dos limites institucionais; aprovação do orçamento do SUS: três esferas do governo. EPIDEMIOLOGIA o Doença endêmica: doença que é comum acontecer em alguma região o Surto ≠ Epidemia o Surto é mais controlado e epidemia são surtos em várias regiões. o Para ver por quanto multiplicar ver o resultado da divisão e ver qual coeficiente fica mais fácil de ler o número. EX: 0,002 x 1.000 = 2 a cada 1.000 habitantes o Sempre colocar por tantos habitantes, se não a resposta estará incompleta. EX: 5,7 a cada 1.000 habitantes morrem no Brasil. COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL 𝑵º 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒎𝒐𝒓𝒕𝒆𝒔 𝒆𝒎 𝒅𝒆𝒕𝒆𝒓𝒎𝒊𝒏𝒂𝒅𝒂 𝒓𝒆𝒈𝒊ã𝒐 𝒏𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝑻 𝑷𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒓𝒆𝒈𝒊ã𝒐 𝑨 𝒏𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝑻 X 1000 COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR CAUSAS: número de pessoas que morrem por determinada doença. 𝑵º 𝒅𝒆 ó𝒃𝒊𝒕𝒐𝒔 𝒑𝒐𝒓 𝒄𝒂𝒖𝒔𝒂 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄í𝒇𝒊𝒄𝒂 𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝑨 𝒏𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝑻 𝑷𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝑨 𝒏𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝑻 x 100.000 EX: Número de óbitos por dengue em 2019; número de óbitos por malária no Brasil em 2010. COVID 19 – Mortalidade por causa = 𝟐𝟑.𝟑𝟑𝟓 𝟕.𝟕𝟕𝟑.𝟕𝟕𝟑.𝟎𝟔𝟒 x 100.000 = 0,30 LETALIDADE: a quantidade de pessoas que podem morrer com determinada doença. 𝑵º 𝒅𝒆 𝒎𝒐𝒓𝒕𝒆𝒔 𝒑𝒐𝒓 𝒖𝒎𝒂 𝒅𝒆𝒕𝒆𝒓𝒎𝒊𝒏𝒂𝒅𝒂 𝒅𝒐𝒆𝒏ç𝒂 𝑷𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒂𝒄𝒐𝒎𝒆𝒕𝒊𝒅𝒂 𝒑𝒆𝒍𝒂 𝒅𝒐𝒆𝒏ç𝒂 x 100 EX: COVID 19 no Brasil - 𝟗𝟐 𝟑𝟒𝟏𝟕 x 100 = 2,69% OBS: Só coloca o símbolo de % quando multiplicar com 100. COEFICIENTE DE MORBIDADE: dividido em incidência e prevalência INCIDÊNCIA: número de casos novos PREVALÊNCIA: número de casos novos + número de casos antigos Quando tem opção de morbidade e prevalência vai no mais destrinchado COEFICIENTE DE MORBIDADE: 𝑵º 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒔𝒐𝒔 𝒅𝒆𝒖𝒎𝒂 𝒅𝒐𝒆𝒏ç𝒂 𝑷𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 x 100.000 (mesma coisa que prevalência) COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA: número de casos novos 𝑵º 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒔𝒐𝒔 𝒏𝒐𝒗𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒏𝒐𝒗𝒂 𝒅𝒐𝒆𝒏ç𝒂 𝑷𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒆𝒙𝒑𝒐𝒔𝒕𝒂 𝒂𝒐 𝒓𝒊𝒔𝒄𝒐 x 100.000 COVID 19 na Itália: 𝟗.𝟏𝟕𝟐 𝟔𝟎.𝟎𝟏𝟒.𝟒𝟑𝟓 x 100.000 = 15,28 a cada 100.000 habitantes COVID 19 na China: 𝟖𝟎.𝟕𝟓𝟔 𝟏.𝟒𝟏𝟎.𝟎𝟎𝟗.𝟐𝟓𝟒 x 100.000 = 5,72 a cada 100.000 habitantes COVID 19 em San Marino: 𝟓𝟏 𝟑𝟑.𝟒𝟒𝟕 x 100.000 = 152,48 a cada 100.000 habitantes COVID 19 no Vaticano: 𝟏 𝟖𝟎𝟏 x 100.000 = 124,8 a cada 100.000 habitantes COVID 19 no Brasil: 𝟒𝟐𝟓𝟔 𝟐𝟎𝟗.𝟑𝟎𝟎.𝟎𝟎𝟎 x 100.000 = 2,03 a cada 100.000 habitantes COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA: número de casos novos + casos antigos, é uma doença habitual na população 𝑵º 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒔𝒐𝒔 𝒏𝒐𝒗𝒐𝒔 𝒆 𝒄𝒂𝒔𝒐𝒔 𝒂𝒏𝒕𝒊𝒈𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒅𝒐𝒆𝒏ç𝒂 𝑷𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒆𝒙𝒑𝒐𝒔𝒕𝒂 𝒂𝒐 𝒓𝒊𝒔𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝒂𝒅𝒒𝒖𝒊𝒓𝒊𝒓 𝒂 𝒅𝒐𝒆𝒏ç𝒂 x 100.000 COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL 𝑵º 𝒅𝒆 ó𝒃𝒊𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝟏 𝒂𝒏𝒐 𝒆𝒎 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄í𝒇𝒊𝒄𝒂 𝑴𝒆𝒏𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝟏 𝒂𝒏𝒐 𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄í𝒇𝒊𝒄𝒂 𝒆𝒎 𝒖𝒎 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝑻 x 1.000 COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL 𝑵º 𝒅𝒆 ó𝒃𝒊𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒄𝒓𝒊𝒂𝒏ç𝒂𝒔 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝟐𝟕 𝒅𝒊𝒂𝒔 𝑵º 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒄𝒓𝒊𝒂𝒏ç𝒂𝒔 𝒏𝒂𝒔𝒄𝒊𝒅𝒂𝒔 𝒗𝒊𝒗𝒂𝒔 x 1.000 PRECOCE: até 7 dias TARDIO: de 8 a 27 dias COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA Ó𝒃𝒊𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆𝒗𝒊𝒅𝒐 𝒂 𝒄𝒂𝒖𝒔𝒂𝒔 𝒍𝒊𝒈𝒂𝒅𝒂𝒔 𝒂 𝒈𝒆𝒔𝒕𝒂çã𝒐,𝒑𝒂𝒓𝒕𝒐,𝒑𝒖𝒆𝒓𝒑é𝒓𝒊𝒐 𝑵𝒂𝒔𝒄𝒊𝒅𝒐𝒔 𝒗𝒊𝒗𝒐𝒔 𝒏𝒂 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒂 𝒄𝒐𝒎𝒖𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆 𝒂𝒏𝒐 x 100.000 COEFICIENTE DE NATALIDADE 𝑵º 𝒅𝒆 𝒏𝒂𝒔𝒄𝒊𝒅𝒐𝒔 𝒗𝒊𝒗𝒐𝒔 𝒏𝒂 𝒑𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄í𝒇𝒊𝒄𝒂 𝒏𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝑻 𝑷𝒐𝒑𝒖𝒍𝒂çã𝒐 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄í𝒇𝒊𝒄𝒂 𝒏𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝑻 x 100.00
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