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Teoria das Organizações Internacionais

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Mecanismos de estabilização
1. Arranjo Ad Hoc
- Diálogo/ Cooperação -> Tempo, contexto
- Não é uma OI
-Tentam gerar estabilidade, proximidade, convergência
-Ex: BRICS. G20
2. Multilateralismo
- Diminui riscos
3. Regimes Internacionais- Krosner
- Vários acordos e tratados -> ordenamento ao sistema 
- Diálogo com a governança 
4. Segurança Coletiva – ONU 
- Perspectiva global 
- Desenvolvimento econômico
5. Alianças Militares 
- Unir forças em prol da segurança em comum 
- Dilema da segurança 
6. Balanço de poder
- Evitar o surgimento de uma grande hegemonia
- Equilíbrio a partir de jogo de barganha
7. Zonas de influência
- Estabelecer estratégia de biopoder, dominação
- Não precisa necessariamente invadir um país, instalar uma base militar
- Poder das instituições, conhecimento, tecnologia 
8. Estabilidade hegemônica
- Assume papel de liderança para que se possa consolidar as agendas 
- Mais poder de barganha 
9. Concerto de Estados
- Os Estados param para dialogar e estabelecer uma postura em comum 
Organizações Internacionais
1. Cooperação enquanto cálculo estratégico/ Conjuntura global 
· Ganhos e perdas: não equitativo 
· Voluntário 
· Trade offs x Pay offs
· Trade offs: Dilema da cooperação, escolhas 
· Pay offs: Resultados, decisão: ganhos e perdas da escolha
2. Construção e fortalecimento da governança global 
· Ordem para o sistema anarquico (anarquico mas ordenado) 
· Governança global: agenda em comum, área de interesse de diverss atores cooperando e conflitando 
3. Segurança coletiva: Previsibilidade e estabilidade limitada 
· Imprevisível 
· Construtivismo 
· Tentativa de previsão
· Análise
· Traz um pouco de segurança 
4. Contexto de ascensão das organizações internacionais
· Século XX: Pós Segunda Guerra Mundial 
5. Características
· Associação voluntária de Estados constituída através de tratados 
· Vontade estatal coletiva
· Caráter de permanência (a morte de um organismo consiste em fracasso definitivo) 
· Externo e distintos ao Estado, do ponto de vista prático e jurídico
· Embora seja vontade estatal, a OI não é um Estado
· Diferença prática: Efetividade, soberania 
· Diferença jurídica: Personalidade Jurídica 
6. Personalidade Jurídica 
· Estado: Originária, primária 
· OI: Derivada, secundária 
· Enquanto o Estado possui personalidade jurídica originária onde tem soberania em seu território e tem poder de efetividade para legitimamente fazer com que os cidadãos cumpram as leis. Já as Organizações Internacionais possuem personalidade jurídica derivada, não está acima dos Estados e tem que seguir com seu tratado constituinte, não tem poder de efetividade e sua normatização do sistema internacional se dá por recomendações, convenções e assinatura do seu tratado 
7. Natureza das OI’s: Deliberativa: Espaço de diálogo ( Visa a normatização)
· Competências: 
· Normativa 
· Convenções <- Forma de aproximar
· Regulamentos os atores
· Recomendações internacionais 
· Operacional 
· Impositiva 
· Natural: poder ideológico 
· Subordinação: Tratado internacional, voluntariamente se subordinando
· OBS: Não é a natureza coercitiva de um Estado 
8. Ingerência
· Ferir o princípio da soberania estatal 
· Intromissão em assuntos domésticos 
· Não é só no âmbito militar 
· Possíveis modaliddaes: a ingerência como usa da força ilegítima; a ingerência como consequência da interpenetração de interesses econômicos; a ingerência como consequência institucional 
9. Pacta Sunt Sevanda 
· Tentativa de estabilidade 
· O que está no tratado tem que ser cumprido (Assinou, cumpriu) 
· Os atos normativos, as decisões adotadas pelos órgãos da OI, devem estar em conformidade com o Tratado Constitutivo (o tratado pode ser mudado e não se pode agir fora do tratado)
· Devem ser aceitos integralmente pelas partes signatárias. Não cabem reservas 
· A supervisão nem sempre depende da unanimidade dos membros, podendo ser levada a cabo por maioria qualificada das partes 
· Não tem prazo determinado, pois pressuõem permanência da Organização 
· Devem dispor, no mínimo, os fins, a estrutura e as competências da organização 
Organização das Nações Unidas
 Organização das Nações Unidas, (ONU), é uma organização internacional criada para promover a cooperação entre os Estados. Porém, antes dela surgiu a Liga das Nações.
A Liga das Nações foi uma organização internacional idealizada em 28 de abril de 1919, em Versalhes, nos subúrbios de Paris, onde as potências vencedoras da Primeira Guerra Mundial se reuniram para negociar um acordo de paz. A função primordial dessa entidade era evitar conflitos futuros entre os países, através da mediação e arbitragem entre os Estados. Ante o fracasso em sua missão mais importante, a de impedir novo conflito mundial, a Liga das Nações acabou por ser dissolvida, sua última reunião ocorreu em abril de 1946.
A Liga das Nações era organizada de uma maneira bem semelhante à da atual ONU, sendo composta de um Secretariado, Assembleia Geral, e um Conselho Executivo (semelhante ao Conselho de Segurança atual da ONU).
Após a primeira grande guerra, o presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, produziu um discurso com relação à segurança internacional. Em janeiro de 1918, Wilson apresentou uma proposta de paz revolucionária, contida em 14 pontos: exigência da eliminação da diplomacia secreta em favor de acordos públicos; liberdade nos mares; abolição das barreiras econômicas entre os países; redução dos armamentos nacionais; redefinição da política colonialista, levando em consideração o interesse dos povos colonizados; e retirada dos exércitos de ocupação da Rússia.
Pretendia também a restauração da independência da Bélgica; restituição da Alsácia e Lorena à França; reformulação das fronteiras italianas; reconhecimento do direito ao desenvolvimento autônomo dos povos da Áustria-Hungria; restauração da Romênia, da Sérvia e de Montenegro, assim como o direito de acesso ao mar para a Sérvia; reconhecimento da autonomia da Turquia a abertura permanente dos estreitos entre o Mar Negro e Mediterrâneo; independência da Polônia.
O discurso serviu então como base para os preceitos da Liga das Nações. Entretanto, os EUA não participaram da Liga das Nações durante toda a existência da organização. O Congresso norte-americano, por entender que os EUA, ao aderir à Liga das Nações estaria se desviando de sua política externa tradicional, e por isso, vetou a entrada de seu país na organização.
 O insucesso da Liga das Nações foi resultado da soma de uma série de problemas em sua estrutura. O órgão possuía meios econômicos e políticos ineficientes, não contava com o comprometimento dos países membros, teve que assistir o fracasso dos tratados de paz assinados em 1919.
- Três funções essenciais da Liga das Nações: 
1. A segurança 
2. A cooperação econômica, social e humanitária 
3. A execução de certos dispositivos dos tratados de paz de Versalhes 
- Críticas: 
1. Inclusão do Pacto da SDN no Tratado de Versalhes (defeito congênito)
2. Projeto compreendido pelos alemães enquanto revanchistas 
3. Apesar do apoio da opinião pública, tratava-se de uma organização enfraquecida em sua conjuntura, incapaz de impor uma decisão coletiva
4. Evasão e falta de credibilidade 
5. Não adesão dos EUA 
- ONU: Carta de São Francisco
· A criação da ONU se deu em fevereiro de 1945, na cidade de São Francisco, EUA, como resultado das conferências de paz realizadas no final da 2GM. Assinaram inicialmente a Carta das Nações Unidas 50 países, excluindo os que haviam feito parte do Eixo.
· Relação de poder (interesses) entre os atores 
· Cap 1: art 1 e 2 (Essência da ONU) 
Capítulo I OBJECTIVOS E PRINCÍPIOS 
Artº. 1 Os objetivos das Nações Unidas são: 
1. Manter a paz e a segurança internacionais e para esse fim: tomar medidas colectivas eficazes para prevenir e afastar ameaças à paz e reprimir os actos de agressão, ou outra qualquer ruptura da paz e chegar, por meios pacíficos, e em conformidade com os princípios da justiçae do direito internacional, a um ajustamento ou solução das controvérsias ou situações internacionais que possam levar a uma perturbação da paz; 
2. Desenvolver relações de amizade entre as nações baseadas no respeito do princípio da igualdade de direitos e da autodeterminação dos povos, e tomar outras medidas apropriadas ao fortalecimento da paz universal; 
3. Realizar a cooperação internacional, resolvendo os problemas internacionais de carácter económico, social, cultural ou humanitário, promovendo e estimulando o respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião; 
4. Ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a consecução desses objetivos comuns. 
Artº. 2 A Organização e os seus membros, para a realização dos objetivos mencionados no Artº. 1, agirão de acordo com os seguintes princípios: 
1. A Organização é baseada no princípio da igualdade soberana de todos os seus membros; 
2. Os membros da Organização, a fim de assegurarem a todos em geral os direitos e vantagens resultantes da sua qualidade de membros, deverão cumprir de boa fé as obrigações por eles assumidas em conformidade com a presente Carta; 
3. Os membros da Organização deverão resolver as suas controvérsias internacionais por meios pacíficos, de modo a que a paz e a segurança internacionais, bem como a justiça, não sejam ameaçadas;
 4. Os membros deverão abster-se nas suas relações internacionais de recorrer à ameaça ou ao uso da força, quer seja contra a integridade territorial ou a independência política de um Estado, quer seja de qualquer outro modo incompatível com os objetivos das Nações Unidas; 
5. Os membros da Organização dar-lhe-ão toda a assistência em qualquer acção que ela empreender em conformidade com a presente Carta e abster-se-ão de dar assistência a qualquer Estado contra o qual ela agir de modo preventivo ou coercitivo; 
6. A Organização fará com que os Estados que não são membros das Nações Unidas ajam de acordo com esses princípios em tudo quanto for necessário à manutenção da paz e da segurança internacionais; 
7. Nenhuma disposição da presente Carta autorizará as Nações Unidas a intervir em assuntos que dependam essencialmente da jurisdição interna de qualquer Estado, ou obrigará os membros a submeterem tais assuntos a uma solução, nos termos da presente Carta; este princípio, porém, não prejudicará a aplicação das medidas coercitivas constantes do capítulo VII. 
· Composição da ONU ( Seis Orgãos) 
1. ECOSOC: 
O Conselho Econômico e Social é o órgão coordenador do trabalho econômico e social da ONU, das Agências Especializadas e das demais instituições integrantes do Sistema das Nações Unidas.
O Conselho formula recomendações e inicia atividades relacionadas com o desenvolvimento, comércio internacional, industrialização, recursos naturais, direitos humanos, condição da mulher, população, ciência e tecnologia, prevenção do crime, bem-estar social e muitas outras questões econômicas e sociais.
As decisões são tomadas por maioria simples, existem 5 membros com poder de veto, mandato de 3 em 3 anos.
Principais funções
- Coordenar o trabalho econômico e social da ONU e das instituições e organismos especializados do Sistema;
- Colaborar com os programas da ONU;
- Desenvolver pesquisas e relatórios sobre questões econômicas e sociais;
- Promover o respeito aos direitos humanos e as liberdades fundamentais
2. Assembléia Geral 
A Assembleia Geral da ONU é o principal órgão deliberativo da ONU. É lá que todos os Estados-Membros da Organização (193 países) se reúnem para discutir os assuntos que afetam a vida de todos os habitantes do planeta. Na Assembleia Geral, todos os países têm direito a um voto, ou seja, existe total igualdade entre todos seus membros.
Assuntos em pauta: paz e segurança, aprovação de novos membros, questões de orçamento, desarmamento, cooperação internacional em todas as áreas, direitos humanos, etc. As resoluções – votadas e aprovadas – da Assembleia Geral funcionam como recomendações e não são obrigatórias.
Principais funções
Discutir e fazer recomendações sobre todos os assuntos em pauta na ONU;
Discutir questões ligadas a conflitos militares – com exceção daqueles na pauta do Conselho de Segurança;
Discutir formas e meios para melhorar as condições de vida das crianças, dos jovens e das mulheres;
Discutir assuntos ligados ao desenvolvimento sustentável,  meio ambiente e direitos humanos;
Decidir as contribuições dos Estados-Membros e como estas contribuições devem ser gastas;
Eleger os novos Secretários-Gerais da Organização.
3. Conselho de Segurança 
O Conselho de Segurança é o órgão da ONU responsável pela paz e segurança internacionais.
Ele é formado por 15 membros: cinco permanentes, que possuem o direito a veto – Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China – e dez membros não-permanentes, eleitos pela Assembleia Geral por dois anos.
Este é o único órgão da ONU que tem poder decisório, isto é, todos os membros das Nações Unidas devem aceitar e cumprir as decisões do Conselho.
Principais funções
Manter a paz e a segurança internacional;
Determinar a criação, continuação e encerramento das Missões de Paz, de acordo com os Capítulos VI, VII e VIII da Carta;
Investigar toda situação que possa vir a se transformar em um conflito internacional;
Recomendar métodos de diálogo entre os países;
Elaborar planos de regulamentação de armamentos;
Determinar se existe uma ameaça para o paz;
Solicitar aos países que apliquem sanções econômicas e outras medidas para impedir ou deter alguma agressão;
Recomendar o ingresso de novos membros na ONU;
Recomendar para a Assembleia Geral a eleição de um novo Secretário-Geral.
4. Conselho de Tutela
 Segundo a Carta, cabia ao Conselho de Tutela a supervisão da administração dos territórios sob regime de tutela internacional. As principais metas desse regime de tutela consistiam em promover o progresso dos habitantes dos territórios e desenvolver condições para a progressiva independência e estabelecimento de um governo próprio.
Os objetivos do Conselho de Tutela foram tão amplamente atingidos que os territórios inicialmente sob esse regime – em sua maioria países da África – alcançaram, ao longo dos últimos anos, sua independência. Tanto assim que em 19 de novembro de 1994, o Conselho de Tutela suspendeu suas atividades, após quase meio século de luta em favor da autodeterminação dos povos. A decisão foi tomada após o encerramento do acordo de tutela sobre o território de Palau, no Pacífico. Palau, último território do mundo que ainda era tutelado pela ONU, tornou-se então um Estado soberano, membro das Nações Unidas.
5. Corte Internacional de Justiça (Tribunal de Haia) 
A Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (Holanda), é o principal órgão judiciário das Nações Unidas. Todos os países que fazem parte do Estatuto da Corte – que é parte da Carta das Nações Unidas – podem recorrer a ela. Somente países, nunca indivíduos, podem pedir pareceres à Corte Internacional de Justiça.
Além disso, a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança podem solicitar à Corte pareceres sobre quaisquer questões jurídicas, assim como os outros órgãos das Nações Unidas.
A Corte Internacional de Justiça se compõe de quinze juízes chamados “membros” da Corte. São eleitos pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Segurança em escrutínios separados.
6. Secretariado
O Secretariado presta serviço a outros órgãos das Nações Unidas e administra os programas e políticas que elaboram. Seu chefe é o secretário-geral, que é nomeado pela Assembleia Geral, seguindo recomendação do Conselho de Segurança. Cerca de 16 mil pessoas trabalham para o Secretariado nos mais diversos lugares do mundo.
Principais funções
Administrar as forças de paz;
Analisar problemas econômicos e sociais;
Preparar relatórios sobre meio ambiente ou direitos humanos;
Sensibilizar a opinião pública internacional sobre o trabalho da ONU;
Organizar conferências internacionais;
Traduzir todos os documentos oficiais daONU nas seis línguas oficiais da Organização.
· O secretário geral: 
O secretário-geral é o símbolo dos ideais das Nações Unidas e porta-voz dos interesses dos povos do mundo, principalmente dos mais pobres e vulneráveis.
De acordo com a Carta das Nações Unidas, o secretário-geral é o “chefe administrativo” da Organização e deve cumprir “outras funções que lhe são confiadas” pelo Conselho de Segurança, Assembleia Geral, Conselho Econômico e Social e outros órgãos das Nações Unidas.
A Carta também diz que o secretário-geral tem o dever de “levar à atenção do Conselho de Segurança qualquer assunto que em sua opinião possa ameaçar a manutenção da paz e segurança internacional”.
Os dias de trabalho do secretário-geral da ONU incluem sua presença nas reuniões dos diversos órgãos das Nações Unidas, consultas com líderes mundiais e viagens pelo mundo.
Essas viagens permitem o contato direto com as pessoas que vivem nos 193 Estados-membros da Organização e fazem com que ele esteja informado sobre a vasta lista de problemas internacionais que estão na agenda da ONU.
Um dos papéis mais importantes do secretário-geral é o uso de “bons ofícios” – passos dados pública ou privadamente – para impedir que as disputas internacionais cresçam, se elevem ou se espalhem.
Cada secretário-geral também define, ao assumir o cargo, sua própria agenda de prioridades.
O atual secretário-geral da ONU
António Guterres (Portugal) – 2017/2021
Big Four
· Interdependencia entre as 4 organizações 
1. Unesco: 
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foi criada em 16 de novembro de 1945, logo após a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de garantir a paz por meio da cooperação intelectual entre as nações, acompanhando o desenvolvimento mundial e auxiliando os Estados-Membros – hoje são 193 países – na busca de soluções para os problemas que desafiam nossas sociedades.
Desenvolve projetos de cooperação técnica em parceria com o governo – União, estados e municípios –, a sociedade civil e a iniciativa privada, além de auxiliar na formulação de políticas públicas que estejam em sintonia com as metas acordadas entre os Estados Membros da Organização
Atua nas áreas da educação, ciências naturais, ciências humanas e sociais, cultura, comunicação e informação.
2. FAO: 
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura lidera os esforços internacionais de erradicação da fome e da insegurança alimentar.
Criada em 16 de outubro de 1945, a FAO atua como um fórum neutro, onde todos os países, desenvolvidos e em desenvolvimento, se reúnem em pé de igualdade para negociar acordos, debater políticas e impulsionar iniciativas estratégicas.
Atualmente a FAO tem 191 países-membros, mais a Comunidade Europeia. Nossa sede central é em Roma, Itália, e nossa rede mundial compreende cinco escritórios regionais e 78 escritórios nacionais.
A FAO também é fonte de conhecimento e informação. A organização ajuda os países a aperfeiçoar e modernizar suas atividades agrícolas, florestais e pesqueiras, para assegurar uma boa nutrição a todos e o desenvolvimento agrícola e rural sustentável.
Desde sua fundação, a FAO tem dado atenção especial ao desenvolvimento das áreas rurais, onde vivem 70% das populações de baixa renda, e que ainda passam fome.
A FAO trabalha no combate à fome e à pobreza, promove o desenvolvimento agrícola, a melhoria da nutrição, a busca da segurança alimentar e o acesso de todas as pessoas, em todos os momentos, aos alimentos necessários para uma vida ativa e saudável.
Reforça a agricultura e o desenvolvimento sustentável, como estratégia a longo prazo para aumentar a produção e o acesso de todos aos alimentos, ao mesmo tempo em que preserva os recursos naturais.
As linhas de ação da FAO são: Assistência Técnica aos Países em Desenvolvimento e Cooperação Sul-Sul, Informação ao alcance de todos, Assessoramento aos governos
3. OMS: 
A Organização Pan-Americana da Saúde é um organismo internacional de saúde pública com um século de experiência, dedicado a melhorar as condições de saúde dos países das Américas.
A Organização exerce um papel fundamental na melhoria de políticas e serviços públicos de saúde, por meio da transferência de tecnologia e da difusão do conhecimento acumulado por meio de experiências produzidas nos Países-Membros, um trabalho de cooperação internacional promovido por técnicos e cientistas vinculados à OPAS/OMS, especializados em epidemiologia, saúde e ambiente, recursos humanos, comunicação, serviços, controle de zoonoses, medicamentos e promoção da saúde.
A OPAS/OMS trabalha para reduzir a mortalidade e a morbidade por doenças diarreicas promovendo o atendimento aos casos e a reidratação oral, divulgando também o diagnóstico adequado e o tratamento das infecções respiratórias agudas.
Outro campo de colaboração com os países é relacionado com a provisão de água potável, saneamento e proteção ambiental às comunidades pobres, para reduzir as enfermidades associadas com a má qualidade da água e deterioração do meio-ambiente.
4. OIT:
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é a agência das Nações Unidas fundada em 1919 com o Tratado de Versalhes, no fim da Primeira Guerra Mundial.
A OIT nasce com o objetivo de promover a justiça social e regulamentar as relações de trabalho por meio das convenções, recomendações e resoluções, visando proteger as relações entre empregados e empregadores no âmbito internacional. A criação da OIT teve em vista a promoção e harmonização dos direitos do trabalho por meio do estabelecimento e aplicação de normas internacionais do trabalho, evoluindo para incluir temas mais amplos de política social e direitos humanos e civisA OIT é um centro mundial de informações, estatísticas, pesquisas e estudos sobre trabalho. Os resultados de suas reuniões servem de referência nacional e internacional. 
A OIT é um organismo tripartite, ou seja, sua composição é formada por representantes de entidades de trabalhadores, empregadores e governo, os três principais atores do mercado de trabalho. A organização possui 185 países membros e 40 escritórios espalhados pelos cinco continentes.
Devido à globalização e a carência de políticas no âmbito de crescimento e emprego, a OIT instituiu o Trabalho Decente como o objetivo central de todas as suas políticas e programas. A noção de Trabalho Decente visa proporcionar oportunidades para mulheres e homens do mundo para conseguir um trabalho produtivo, adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança e capaz de garantir uma vida digna. O Trabalho Decente é o eixo central para onde convergem os quatro objetivos estratégicos da OIT:
a) respeito às normas internacionais do trabalho, em especial aos princípios
 e) direitos fundamentais do trabalho;
b) promoção do emprego de qualidade;
c) extensão da proteção social;
d) fortalecimento do diálogo social
Terrorismo
XII.2 NATUREZA JURIDICA DO TERRORISMO. 
- Dilema da classificação do terrorismo como: crime internacional autônomo, crime de guerra, crime contra a humanidade ou genocídio. 
1. Crime de Guerra: 
 • Ocorrem durante um conflito armado.
 • Terrorismo considerado como crime de guerra baseado nas “Normas de Haia” e “Normas de Genebra”. Violação de normas e princípios, das quais resultam mortes ou ferimentos graves a civis, poderiam ser equiparadas a crimes de guerra.
 
2. Crimes contra a Humanidade: 
• Crimes internacionais cometidos por grupos politicamente organizados, agindo sob o manto da politica ou da ideologia através de atitudes violentas contra vítimas selecionadas que pertencem a um grupo ou população. 
• Podem ocorrer em tempos de guerra ou paz. 
• “Atentado de 11 de setembro” 
• Envolvimento de toda comunidade internacional.
 3. Crime internacional Autônomo:
 • Nem todos os Estados possuem a obrigação de cooperar. 
4. Genocídio: 
• Visa a exterminação, o número de vítimas de determinado grupo que se deseja atingir é importante, já o Terrorismo moderno se preocupa mais com passar algum tipo de mensagem atravésde suas atitudes buscando a eficiência do terror e não a acumulação de vítimas. 
- Necessidade de uma tipificação única para estabelecer as normas aplicáveis. Na falta de uma definição, procura-se uma “hibridização”. 
- Direito Internacional Penal X Direito Internacional dos Conflitos Armados. 
 *Reger relações entre os indivíduos no * Direito Internacional Humanitário. 
interior dos Estados e a comunidade *Regula as condutas e as responsabilidades 
internacional em seu conjunto. dos Estados beligerantes, de Estados neutros 
 *Melhorar a cooperação entre os diversos e de indivíduos. 
sistemas judiciais. 
 *Resulta das condições internas de cada 
Estado. 
e Tutela a supervis

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