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política as bases da democracia grega

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Política e as bases da democracia ateniense
Ciência Política
18 de Agosto de 2020
A religião regulava a conduta humana somente no nível doméstico, mas a influência foi ampliada à medida que pequenos grupos de indivíduos se uniram.
A estrutura social da religião passou a servir como modelo para a estrutura social da comunidade política que se formava. Isso possibilitou o surgimento das cidades –área urbanizada responsável por aglomerar um número significativo de indivíduos e que acolhe o corpo administrativo da sociedade que a habita.  
 Os pequenos governos familiares se tornaram o governo da cidade.
 
Na cidade antiga, o líder local não dependia da força material: sua autoridade era sustentada pela religião. 
 
A religião só deixou de regular a ordem das sociedades após muitas revoluções e mudanças de paradigmas sociais.
 
A proposta trazida pelos gregos era que a cidade era moldada e viabilizada pelos cidadãos.
Cidadão: membro do Estado que usufrui de direitos civis e políticos, e que desempenha deveres que lhe são atribuídos pela sociedade a qual pertence. 
Havia um governo e um conjunto de normas, como em várias outras sociedades, mas o seu principal diferencial se encontrava na não existência de uma autoridade soberana: a fonte de autoridade era a própria comunidade.
Nas cidades antigas, as normas da sociedade eram pautadas pela religião e por isso, era considerado cidadão o indivíduo que participava do culto da cidade
A palavra “política” provém do grego “politéia”. Tal palavra era usada para se referir a tudo relacionado a polis (Cidade-estado) e à vida em coletividade.
 Embora se afirme que gregos e romanos tenham criado a política, não se pode negar a existência de relações de poder e autoridade em civilizações anteriores.
 De fato, gregos e romanos desenvolveram as características de autoridade e poder no sentido político.
Um governo baseado na aristocracia representado por arcontes (9 ao todo).
O arconte epónimo, responsável pela administração civil e jurisdição pública.
O arconte-rei, com funções religiosas.
O arconte polemarco, líder militar e comandante principal do exército.
Os seis arcontes restantes, chamados de thesmothetai, atuavam como legisladores e guardiões das leis.
Mandato vitalício, modificado para uma duração de 10 anos e, depois, reduzido para apenas 1 ano (tempo mais comum de exercício do arcontado).
Após saírem do poder, faziam parte de um conselho chamado Areópago, que fiscalizava os Arcontes que estivessem exercendo o cargo.
Alguns membros da aristocracia também participavam do areópago.
Reformas de Solón (600 a.C): bases da democracia
Conflitos de classes
Pentacosiomedimnos: donos de terras
 Hippeis, ou cavaleiros: que podiam manter um cavalo a serviço do governo nas guerras
Zeugitas: classe média;
Tetes: os mais pobres 
Funções na administração pública só eram entregues a cidadãos das três primeiras classes. Os tetes, que não possuíam renda fixa, deviam servir ao exército. 
Todos podiam integrar o tribunal popular de Helieia e participar da assembleia, a Eclésia, que servia de palco para os debates políticos, a promulgação de leis e decretos.
Sólon criou também o Conselho dos 400, formado por 400 cidadãos sorteados.
Sólon aumentou absurdamente a participação dos atenienses no governo da cidade. 
Os Arcontes tiveram seus poderes limitados dessa forma, e pouco a pouco o antigo Areópago perdeu sua força e representatividade.
Clístenes (508 a. C)- ampliação da democracia
Ampliou as reformas de Solón
Em vez da divisão por classe, dividiu em dez pequenas tribos (ou demos). 
Cada uma podia eleger 50 membros para participar do Conselho, que passou a reunir 500 integrantes.
 As tribos agregavam indivíduos de diferentes origens e classes, que passaram a ter igualdade perante a lei e o direito de eleger seus representantes. Atenas virou uma democracia direta: nascia ali a figura do cidadão.
O legislador entregou o comando do exército para os estrategos, generais eleitos pelo povo, e instituiu o ostracismo, que condenava ao exílio aqueles que flertassem com a tirania ou colocassem e risco os ainda frescos ideais democráticos. 
Péricles (495 a.C)
Defendia a ampliação da democracia e a participação plena da população no comando político de Atenas.
Abertura ao acesso ao cargo de Arconte por qualquer cidadão, rico ou pobre (os arcontes eram sorteados entre as classes mais ricas, que tinham dinheiro o suficiente para comprar os equipamentos e armaduras necessárias para o exercício do cargo. Péricles achava justo que qualquer um, com armadura ou sem armadura, deveriam concorrer ao mais alto cargo da política ateniense.
Em 450 a.C., ele conseguiu a aprovação da decisão de indenizar ou pagar um salário aos cidadãos sem recurso para que pudessem participar da Heliéia e da Eclésia e exercer cargos nelas. Cerca de 20 mil atenienses recebiam um salário que os permitia a dedicação aos assuntos públicos.
Uma decisão, porém, é controversa: a cidadania ateniense passou a ser limitada aos filhos de pai e mãe atenienses.
De certa forma, a política surgiu para garantir a estabilidade social. O agente máximo que garante essa estabilidade é o Estado. O poder político, exercido pelo mesmo, está diretamente relacionado ao direito de coerção e uso legítimo da força física. Assim, para garantir os interesses da sociedade em geral, o Estado pode, de forma única, utilizar a forma coercitiva.
Em consequência, transferiu do indivíduo para o Estado, os poderes de legislar, tributar e punir, que passou ao domínio da Lei e do Direito.
É por meio da política que são definidas as preferências, as prioridades e escolhidas as pessoas que serão eleitas para implementar a vontade do povo.
Democracia direta
Quando as populações são menores, como na época da Grécia Antiga, a probabilidade de a democracia direta participativa funcionar é maior, e as deliberações são realizadas por meio de assembleias.
 Na democracia direta tal qual acontecia em Atenas, essas reuniões de pessoas ocorriam de maneira horizontal, logo, todos os cidadãos tinham igual poder de fala. 
Poderia ser escolhida uma pessoa para coordenar a assembleia, mas somente se: 1) a assembleia votasse nessa opção e decidisse que alguém iria coordenar as discussões e decisões e 2) esse “poder” poderia ser revogado a qualquer momento, também quando decidido por quem está na assembleia. 
Na democracia direta, a população não delega o seu poder de decisão. Nesse sistema, a própria população decidia diretamente sobre o que é de interesse público e administrava a cidade.
Cabia aos cidadãos fazer a autogestão da cidade. Isso significava tomar todas as decisões que diziam respeito à cidade, assim como a realização de obras, a criação de leis e o julgamento de pessoas.
A política, diferentemente do mercado, tem como princípios a participação e a legitimação pela maioria, num processo permanente de busca de consenso e de soluções que atendam às demandas da sociedade.

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