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(
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE 
pedagogia
) (
RELATÓRIO
Estágio adaptado covid- educação infantil
)
 (
ITATIBA
20
20
)
GABRIELA APARECIDA BISETTO LAVELI
24178481
 (
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ADAPTADO COVID-EDUCAÇÃO INFNTIL
)
 (
Relatório apresentado à 
Anhanguera
, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina 
de 
Estágio Adaptado 
Covid
- educação infantil
 
do 
Pedagogia licenciatura
.
)
 (
ITATIBA
2020
)
SUMÁRIO
1	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	9
2	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	10
3	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC	12
4	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	14
5	CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	17
6	PLANOS DE AULA	20
CONSIDERAÇÕES Finais:	22
	
	
4
INTRODUÇÃO
 
O Estágio Adaptado na Educação Infantil constituiu-se uma etapa de suma importância para a formação acadêmica e profissional dos futuros docentes, uma vez que essa vivência implica no processo de ser e tornar-se professor. Sabemos que na antiguidade a criança era vista como um adulto miniatura, quer dizer, sendo tratada igual a um adulto. Com o passar do tempo essa perspectiva toma outro viés, pois a criança já vem sendo considerada um ser que precisa de cuidados, e de orientação pedagógica que visa o desenvolvimento educacional. Dessa forma, a educação infantil passou a ser assegurada por lei a partir da Constituição Federal de 1988, onde prevalece segundo a LDB, nº 9394/ 96 como a primeira etapa da Educação Básica. A LDB nº 9394/96 busca assegurar esse direito as crianças de 0 a 6 seis anos de idade, preocupando-se em fornecer um ensino gratuito. Ou seja, a criança tem garantido o direito da formação no âmbito educacional. Para o desenvolvimento da criança na instituição é necessário o acompanhamento e orientação do profissional docente, e que esse tenha uma formação sólida e qualificada, quer dizer, é imprescindível que o graduando (a) construa na formação acadêmica os conhecimentos teóricos e saiba relacioná-los com a prática, possibilitando desse modo, conhecer as especificidades dessa modalidade como outras. O professor precisa ter conhecimentos especializados, saberes e competências específicas, adquiridos por meio do processo de formação acadêmica. O desenvolvimento de competências e habilidades não acontece em um relance, mas é um processo contínuo que visa o domínio de um contexto macro no qual a educação se efetiva e vai culminar com o contexto micro da sala de aula. Na perspectiva de Campos, Competência é a capacidade de mobilização de recursos cognitivos, afetivos e emocionais que ocorre numa situação determinada, situada e que se manifesta em situações reais, imprevisíveis, inusitadas e contingentes. Habilidades referem-se ao domínio do fazer com eficiência. No entanto, esses aspectos não garantem ao docente uma formação emancipadora, entendendo que o professor precisa de autonomia, aprofundamento e aperfeiçoamento do conhecimento, e relacionar o domínio apenas por competências e habilidades não garante uma formação crítica e reflexiva, pois é construindo e valorizando essa formação na prática, que os professores terão o ensejo de desenvolver saberes. Para que o professor seja considerado um bom profissional é indiscutível relacionar alguns aspectos a sua prática. Como envolver valores, atitudes e conhecimentos, como ele ensina, as expectativas sociais sobre a importância da escolarização, o que ensinar, o que devem fazer e saber. Dessa forma, é fundamental que o professor compreenda o contexto educativo como um espaço propício a produção e construção de saberes onde pode ocorrer a descoberta de elementos que estão inter-relacionados a prática educativa, como atores ativos, ambiente proveniente de saberes diversos, a possibilidade de ambos os atores interagirem através do diálogo, dentre outros aspectos, ou seja, o fazer docente presente neste lócus propicia a interação e construção de competência e habilidades. Nesse sentido, os (as) graduandos (as) ao longo da experiência vivenciada podem se indagar sobre o real papel do professor, ou seja, é um questionamento importante porque possibilita o ator/autor, compreender que a função do professor repercute diretamente na análise de sua formação o que nos faz refletir sobre o tema, uma vez que essa função não se refere somente à atuação direta em sala de aula, mas se amplia para também contemplar outros conhecimentos. É dessa afirmação, que emerge a compreensão do real sentido do papel do professor, ou seja, consiste em ser ator do contexto micro da sala de aula, como também orientador do contexto que está inserido, pesquisador da sua formação e prática. Na articulação dessa formação, corrobora que a atuação do graduando deve comportar um conhecimento específico, um compromisso ético e moral e a necessidade de dividir a responsabilidade com outros agentes sociais. O presente trabalho realizou-se na escola. Para tanto, propomos como objetivo analisar nossas experiências enquanto graduando (a) na regência da Educação Infantil. E, para maior compreensão desse estudo foi utilizado como aportes teóricos, LDB (1996), dentre outros. Com a definição do objetivo seguimos as etapas para a operacionalização do estudo: primeiramente foi realizado um encontro para a observação da escola. Utilizamos quatro encontros para o acompanhamento das atividades propostas em sala de aula pelo professor efetivo. Concluídas essas etapas foram realizadas a regência que se constituiu em doze encontros onde vivenciamos momentos de descobertas e incertezas na trajetória de ser e tornar-se professor. Chamo a atenção para A necessidade de reconhecer dimensões essenciais da vida, relacionadas ao “tornar-se professor”: o contato com o novo e com o desconhecido, dentro e fora de cada um. Ao falar de estágio curricular, trago, pois, para o primeiro plano, o humano do ser e do fazer-se professor. Com base no autor supracitado, percebemos que tornar-se professor é um processo de autoconhecimento onde tivemos a oportunidade de descobrir novos horizontes dentro e fora do pessoal e profissional, uma vez que ser professor precisa da harmonia do eu (ator com histórias de vida, valores, crenças) e do profissional relacionados no vim a tornar-se e ser professor. Dessa forma, o Estágio Supervisionado na Educação Infantil foi uma etapa imprescindível para nossa trajetória, uma vez que contribuiu no processo de autoconhecimento, possibilitando agregar valores e saberes nessa modalidade, como também construir um olhar investigativo da nossa prática.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A importância do professor na educação infantil se reflete em toda a sociedade. Os educadores participam ativamente da formação dos cidadãos e desempenham um papel fundamental na difusão de conhecimentos científicos e desenvolvimento social das crianças.
A educação infantil é essencial para a formação de sujeitos respeitosos, críticos e reflexivos. Nesse cenário, o professor atua em prol do processo de aprendizagem dos alunos, além de trabalhar questões relacionadas aos valores sociais e éticos. Dessa forma, os educadores trabalham com a transmissão de conhecimentos científicos e sociais, que favorecem a convivência em sociedade.
Por esse motivo, o momento chamado de primeira infância deve contar com atividades e ferramentas que possibilitem o desenvolvimento sadio da sua identidade. Professores, escola e familiares devem atuar em parceria para auxiliar as crianças em seu processo educativo.
Ao longo do ensino-aprendizagem, o educador equilibra o brincar e ensinar, tendo a sensibilidade para explorar o ambiente, a cultura, equipamentos e ferramentas ao seu redor para estimular a criatividade, a linguagem, a cognição e imaginação.
A figura do professor na vida da criança ao longo do seu desenvolvimento é essencial para a o seu autoconhecimento, percepção crítica e construção dos relacionamentos interpessoais. Através das atividades realizadas emsala de aula, os educadores participam do aprendizado infantil nas interações pelos ambientes escolares e extra sala. 
Por serem importantes para o desenvolvimento das crianças e da sociedade, é necessário que haja maior valorização e respeito ao trabalho realizado por esses profissionais, que também devem possuir os meios necessários para realizar um trabalho diferenciado. Pensando nisso, o Educa Mais Brasil disponibiliza bolsas de estudo com até 70% de desconto em cursos de pós-graduação na área da educação. A inscrição é gratuita e pode ser feita no site do Educa Mais Brasil.
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
R: O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento no para seu ano qual estão registradas as	ações e projetos que uma determinada comunidade escolar busca letivo, sendo auxiliados de forma política e pedagógica por professores, coordenação escolar, alunos e familiares. Para isso constroem atividades pedagógicas que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem.
Segundo a Secretaria de Educação da Bahia o PPP “é fruto da interação entre os objetivos e as prioridades fixadas pela coletividade, a qual estabelece, através da reflexão, as ações necessárias à construção de uma nova realidade”. Assim, “o projeto precisa ser conhecido, discutido e reformulado sempre em concordância com as políticas públicas educacionais vigentes, sem perder a análise crítica da realidade que se manifesta a nível micro, mas que é reflexo da realidade globalizada”
Apesar de o PPP ser um instrumento burocrático, caracteriza-se também por se democrático por definir a identidade da escola e indicar caminhos para ensinar com qualidade.
Segundo Ferreira, “fazer o PPP implica planejamento de todas as atividades no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do processo e retomada.
Isso somente é possível se instituída a prática do registro e da reflexão sobre ele”.	
Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade. Ele é completo o suficiente, tornando-se uma rota flexível o bastante para se adaptar às necessidades dos alunos. Assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-alvo, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação.
O PPP vai além da dimensão pedagógica, pois também engloba a questão financeira e administrativa da escola. Na verdade, esse instrumento expressa a cultura, valores, crenças, significados, assim como um modo de pensar e agir de todos que colaboraram com sua elaboração. E também deve ser um caminho para que todos possam mostrar suas habilidades e enriquecer essa instituição.
Com tudo isso, percebe-se que são três instituições que influenciam na construção do PPP: escola, comunidade e governo.
Assim, conclui-se que o projeto político-pedagógico apresenta dois desafios: o primeiro relaciona-se com a sua complexidade, pois, por ser um instrumento de construção coletiva, torna difícil a tarefa do grupo docente de executar as normas e diretrizes governamentais, satisfazer as necessidades da comunidade e executar o próprio projeto na íntegra. O segundo desafio liga-se à participação efetiva da comunidade, pela complicada comunicação entre pais e professores.
Portanto, a escola deveria promover maior interação com a comunidade local para
que seja possível atingir as metas e concretizar seu plano de ação, assim como transformar a escola em um ambiente global, unindo questões pedagógicas, administrativas e políticas.
 2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP?
 R: As competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são um conjunto de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que buscam promover o desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões: intelectual, física, social, emocional e cultural. Mas, para o aluno ser capaz de exercer plenamente todas elas, não bastam práticas em sala de aula.
Elas demandam a incorporação de mudanças nos vários âmbitos da escola.
Gestão, formação de professores, processos de avaliação e o próprio projeto político pedagógico (PPP) são pontos que deverão ser repensados para que tudo esteja alinhado como princípios da BNCC. A autonomia, por exemplo, é uma capacidade em destaque no documento, então, necessita ser vivenciada também no cotidiano escolar. “Estudos internacionais mostram que o estudante que desenvolve criatividade, cooperação, autoconhecimento e resiliência está mais preparado para construir relacionamentos, continuar estudando, ter renda estável e cuidar da sua saúde.
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
1.Como podemos entender o termo Transversalidade?
R: A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade). A escola vista por esse enfoque, deve possuir uma visão mais ampla, acabando com a fragmentação do conhecimento, pois somente assim se apossará de uma cultura interdisciplinar. A transversalidade e a interdisciplinaridade são modos de [trabalhar o conhecimento que buscam reintegração de procedimentos acadêmicos, que ficaram isolados uns dos outros pelo método disciplinar. Necessário se torna uma visão mais adequada e abrangente da realidade, que muitas vezes se nos apresenta de maneira fragmentada. Através dessa ênfase poderemos intervir na realidade para transformá-la. Quando nos referimos aos temas transversais nos os colocamos como um eixo unificador da ação educativa, em torno do qual organizam-se as disciplinas.
 
2.Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
R: Com o artigo apresentado, a abordagem dos Temas Contemporâneos
Transversais (TCTs) deve permitir ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar.
3.Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?
R: Os temas transversais dos novos parâmetros curriculares incluem Ética, Meio ambiente, Saúde, Pluralidade cultural e Orientação sexual. Eles expressam conceitos e valores fundamentais à democracia e à cidadania e correspondem a questões importantes e urgentes para a sociedade brasileira de hoje, presentes sob várias formas na vida cotidiana. São amplos o bastante para traduzir preocupações método País, são questões em debate na sociedade através dos quais, o dissenso, o confronto de opiniões coloca.
4.O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia.
I- Problematização da realidade e das situações da aprendizagem;
II- Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;
III- Integração das habilidades e competências curriculares á solução de problemas;
IV- Promoção de um processo educativo e continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
Os pilares são metodologias muito importantes para guiar os gestores e professores no que trabalhar em sala de aula, levando como um objetivo para o que se pretende estudar, com sugestões metodológicas que além de guiar vai facilitar a abordagem dos temas inseridos no currículo escolar e no planejamento das ações. Sendo assim, essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma práticaem seus estudos e aprendizagem. Sobretudo, é um método de caráter avaliativo, visando garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
 
1. Considerando os conhecimentos abordados sobre a docência na educação infantil, aponte três atividades que fazem parte da rotina de trabalho do professor e explique como essas atividades devem ocorrer.
Acolhida: Esse é o primeiro momento do dia que a criança terá contato com a sala de aula, o professor e os colegas e, por isso, é importante que ela se sinta animada para toda a rotina .Uma sugestão é criar na sala um ambiente com jogos e brinquedos que possam ser utilizados pelas crianças enquanto a  professora recebe a cada um. Elas também podem ser recebidas com música, com cumprimentos especiais e serem convidadas a ocuparem um espaço específico.
 Hora da roda: Aqui cabe ao educador organizar o espaço, para que todos os que desejam possam falar, para que todos estejam sentados de forma que possam ver-se uns aos outros, além de fomentar as conversas, estimulando as crianças a falarem, e promovendo o respeito pela fala de cada um. Através das falas, o professor pode conhecer cada um de seus alunos, e observar quais são os temas e assuntos de interesse destas. Na roda, o educador pode desenvolver atividades que estimulam a construção do conhecimento acerca de diversos códigos e linguagens, como, por exemplo, marcação do dia no calendário, brincadeiras com crachás contendo os nomes das crianças, jogos dos mais diversos tipos.
 Hora da brincadeira: Brincar é a linguagem natural da criança, e mais importante delas. Acredita-se que a brincadeira é uma atividade essencial na Educação Infantil, onde a criança pode expressar suas ideias, sentimentos e conflitos, mostrando ao educador e aos seus colegas como é o seu mundo, o seu dia-a-dia. A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar ideias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma; de experimentar papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade.
2.Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.
É preciso de organização e orientação com a equipe pedagógica, utilizando como referência o PPP e a BNCC.
Compreende-se que o professor deve se encontrar em articulação com toda a equipe pedagógica para alcançar os objetivos de aprendizagem do aluno. Utiliza-se a proposta curricular para estabelecer como se ensina e quais a maneira de avaliação, bem como a organização do tempo e espaço na sala de aula.  A equipe pedagógica deve propor formação continuada aos professores para compreender a maneira de como irá se organizar visando o cumprimento das intenções da escola.  Nesse sentido, a gestão deve estar presente para viabilizar o que for necessário para o funcionamento da instituição escolar.
3.No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar.
A figura do diretor não é só no âmbito administrativo como muitas pessoas pensam, o seu papel também está atrelado ao pedagógico. O diretor trabalha de forma coletiva com os outros atores do processo escolar.  
O diretor precisa se inteirar sobre as questões pedagógicas, o coração da equipe pedagógica dentro da escola são os professores e a própria equipe pedagógica, que vão direcionando dentro do currículo, dentro dos conteúdos a serem ministrados, dentro das metodologias que esse professor utiliza.
O diretor precisa acompanhar, não só a questão das notas, das avaliações, mas principalmente a questão da evasão, aprovação e reprovação por conselho de classe.  
A equipe pedagógica e os professores trazem essas informações para o diretor e nesse sentido estabelecem-se estratégias para resgatar esse aluno da evasão, e dificuldade de aprendizagem.  
O diretor estabelece estratégias junto com a equipe pedagógica e junto com os professores auxiliando nessa implementação, pois não adianta somente a equipe pedagógica e os professores tentarem realizar essas ações, o diretor é o condutor de todas essas ações pedagógicas também e ele deve dar além de todo o suporte administrativo da estrutura pedagógica, materiais didáticos, valorização da biblioteca, a possibilidade de organizar essa escola dentro das metodologias da tecnologia da informação e da comunicação para que dentro da sua função enquanto diretor do escopo pedagógico possa direcionar os recursos e os encaminhamentos pedagógicos junto com a equipe pedagógica e com os professores.  
23
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Transformar o aluno em protagonista de seu processo de aprendizagem. Esse é o objetivo das metodologias ativas, nome dado aos modelos de aprendizagem – incluindo aqueles que envolvem as tecnologias digitais – nos quais o ensino deixa de ser centrado na mera transmissão de conhecimento do professor para o aluno.
“O papel do educador nesses casos é mais de estimular as competências dos alunos do que transmitir a informação: a informação em si hoje já está disponível na Internet”, diferencia o professor de Novas Tecnologias da Universidades.
Para o conteúdo continua sendo relevante, mas dentro de um contexto de ação. O aluno é estimulado a partir de um projeto ou problema, para o qual precisa pesquisar, discutir, pensar soluções e apresentar propostas.
“Não é só o projeto pelo projeto, nem o conteúdo pelo conteúdo. A atividade deve dar conta de apresentar ao aluno conteúdos que a sociedade espera que ele aprenda nesse momento de seu currículo, mas de uma forma participativa”, explica. O resultado é um maior envolvimento do estudante no processo. “O projeto pode ser dado a partir de um problema real, vivenciado pelo aluno ou sua comunidade, ou por meio de situações lúdicas”, complementa Moran. Um exemplo de metodologia ativa é o ensino híbrido – abordagem que integra o ensino presencial e online, promovendo diferentes experiências de aprendizagem aos estudantes.
Tecnologia = personalização
Não é por acaso que as tecnologias digitais são consideradas recursos importantes nos modelos de aprendizagem ativa. “Primeiramente, porque facilitam o acesso online e via celular dos conteúdos. Para completar, proporcionam personalização no percurso de aprendizagem. É possível registrar, acompanhar e avaliar o processo de cada aluno ou de grupos no espaço digital”.
“A forma de ensinar e aprender atual muitas vezes desconsidera as diferenças dos estudantes. Personalizar o ensino é uma forma de, após identificar dificuldades e facilidades do aluno, agir integrando diferentes recursos para que ele aprenda mais e melhor”, coordenadora de pós-graduação e pesquisa no Instituto Singularidades. A educadora ministrará a oficina “Educação na cultura digital: metodologias ativas e ensino híbrido”.
No ensino híbrido, estão enraizadas as ideias de que não existe uma forma única de aprender e que a aprendizagem é um processo contínuo. “Dessa forma, além do uso de variadas tecnologias digitais, o indivíduo interage com o grupo, de forma presencial ou online, intensificando a troca de experiências”, sintetiza.
Mudança de papéis 
Assim como ocorre com os alunos, os professores também passam a exercer novos pepeis. “O EDUCADOR APROVEITA o momento presencial com aluno não para informar, mas para orientar. Assim ajuda o estudante a ir além do que iria sozinho ou apenas com o apoio dos colegas. O professor pode ainda pensar as experiências dos alunos e sugerir novas questões de forma estratégica, no momento certo, de acordo com o ritmo de cada educando. Por esse motivo, é um processo mais complexo do que os modelos tradicionais, deaprendizagem vertical”, sintetiza Moran. “O momento presencial, deve ser de aprofundamento do que já foi pesquisado. Não destinado à esclarecer questões básicas”, diferencia o educador.
Para não se trata mais de falar em capacitar o professor para o uso das tecnologias digitais, mas discutir “como” ele pode fazer isso. “De que maneira ele pode inserir as tecnologias digitais em seu planejamento? A intenção não é oferecer receitas prontas, mas, ‘empoderá-lo’ para que, conhecendo diferentes formas de integração das tecnologias digitais na sala de aula, selecione aquelas que mais atendem aos seus propósitos”, finaliza.
Assim, o planejamento das aulas se torna o desafio principal para o professor. “O papel do educador é essencial na organização e no direcionamento do processo. O objetivo é que, gradativamente, ele planeje atividades que possam atender às necessidades da turma. É importante que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de forma colaborativa, com foco no compartilhamento de experiências e na construção do conhecimento por meio das interações com o grupo”,
6 PLANOS DE AULA
 PLANO DE AULA 1
 
TEMA: MOVIMENTOS EXPRESSIVIDADES
Identificação: Disciplina; 
 Série; 1°fase
 Turma; A 
 Período; Tarde
 
Conteúdo: Expressividade \ Dança
Objetivo: Conhecer E se valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo comunicar, através do movimento, emoções e estado afetivo.
Metodologia: Uso de espaço de preferência em uma sala grande. A música é muito importante em cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão. Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como a canoa virou (Palavra cantada, CD cantigas de roda.) Sentados no chão de uma grande roda, como com as pernas estendidas proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam ora, mais lentamente, Ora mais rapidamente, você pode enriquecer a brincadeira sugerindo: 
O meio da roda é uma piscina!
O meio da roda é grande gelatina!
O meio da roda é um tapete de grama!
Recursos: Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm) Aparelho de som
Avaliação: O recém publicado o documento orientações curriculares expectativas de aprendizagem e orientações didáticas para a educação infantil da Secretaria municipal da educação de São Paulo, observa que a avaliação que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferentes criança, mais o que compara uma criança com ela mesma, dentro de um período de tempo. Assim o professor tem a observação com o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador dor para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam exclusivo professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo da experiência do movimento para as crianças. 
 Referências: Bibliografia orientações curriculares expectativas de aprendizagem e orientações didáticas da Secretaria municipal de educação de São Paulo toque Sutis, de Susana Delmanto, lá editora summus uma concepção dialética do desenvolvimento infantil, Henri Wallon, Ed. vozes 
PLANO DE AULA 2
TEMA: OS CINCOS SENTIDOS
Identificação: Disciplina; 
 Série; ciclo I
 Turma; B
 Período; manhã
Conteúdo: Aprofundar conhecimento não importância dos órgãos sensoriais e as suas funções. Estimular o autoconhecimento, aprender a identificar diversos sons e sabores, texturas, imagens e cheiros, assim como compreender algumas sensações que vivenciamos.
Objetivo: Cante apresentação dos principais sentidos do corpo (olhos, ouvidos, boca, nariz e mão)
Metodologia: Ao recepcionar as crianças convidaremos as a sentar em roda em seguida serão apresentados os alunos as figuras como as partes do corpo que representa os 5 sentidos perguntando qual é a função de cada um deles. Em seguida professor explicará qual a responsabilidade desses órgãos e para a nossa sobrevivência. Assim, o tema será de forma descontraída garantindo a participação de todos os ao darem sua opinião sobre o assunto.
Recursos: Lenços para vendar os olhos. Algodão, embalagens de ovos, areia, papel crepom, cola, embalagens de Cosméticos, alimentos de diferenciado. Figuras como parte do corpo que representa os cinco sentidos.
Avaliação: Avaliação, participação interação dos alunos no decorrer das atividades e para compreender o tema. Avaliação acontecerá de forma sistemática e continua ao longo do processo de aprendizagem, a fim de que ofereça dados sobre as conquistas de cada criança individualmente e no grupo.
Referência: www.canalkids.com.br/saúde/sentidos. www.suapesquisa.com. www.projetospedagógicosdinâmicos.Kit.net/index 
 
CONSIDERAÇÕES Finais:
Um dos propósitos do Estágio Supervisionado na Educação Infantil é possibilitar ao graduando conhecer e vivenciar na prática a experiência de ser professor, momento enriquecedor, pois é nessa fase da formação acadêmica que surge a oportunidade de interagir os conhecimentos teóricos com a prática. Às vezes sentíamos dificuldade em conciliar esse processo, pois a realidade prática nos toma de surpresas, fazendo em alguns momentos improvisar e criar para que o ensino e aprendizado aconteçam de forma significativa. No entanto, foi imprescindível os conhecimentos teóricos na ação docente, isso porque para entender o ambiente da sala de aula sentíamos a necessidade de recorrer alguns teóricos que trabalham assuntos sobre determinadas situações que são inerentes ao talento de ensinar. Não podemos deixar de elencar uma das dificuldades vivenciadas nesse processo, refere-se aos planejamentos que não se realizaram de acordo com o previsto, isso porque não foi possível encontrarmos com a professora efetiva para planejar, mas isso não foi obstáculo para desenvolvermos um trabalho de qualidade, ou seja, a prática docente é um processo continuo que visa o aperfeiçoamento e constante aprimoramento dos conhecimentos, neste sentido, estávamos aptos a aprender e colaborar no processo de ensino e aprendizagem dos alunos, como também, no nosso processo profissional. Desenvolver um trabalho na educação infantil pode ser entendido como um encontro de incertezas, medo, implicando também, os prazeres do ofício, de autoconhecimento, de vim a ser e tornar-se professor. Dessa forma, a educação infantil possibilitou uma rica experiência para nossa formação acadêmica, e para a trajetória de tornar-se professora. O exercício de olhar para si mesmo de descobrir-se para, então, ver e descobrir o outro é uma rica possibilidade – vivenciada na educação infantil. Portanto, o Estágio Supervisionado na Educação Infantil foi um processo de autoformação, uma vez que exigiu um aprofundamento dos conhecimentos teóricos e um trabalho de colaboração com os atores do contexto educativo. Logo, desenvolver um trabalho no estágio requer interesse, comprometimento e colaboração, pois nesse percurso tivemos o ensejo de conhecer as múltiplas relações presentes no âmbito educacional, os alunos na sua especificidade, os dilemas existentes no ambiente da sala de aula, e fora dela, oportunizando refletir na e sobre nossas ações.
REFERÊNCIA:
ALONSO, M. O trabalho coletivo na escola. In: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Formação de gestores escolares para a utilização de tecnologias de informação e comunicação. PUC-SP, 2002. p. 23-28.
 BARREIRO, I. M. de F. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.
 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
 BRASIL. Lei n. 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. 
CAMPOS, C. de. M. Saberes docentes e autonomia dos professores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
 IBIAPINA, I. M. L.M. (Re) elaborando o significado de docência. In: MENDES SOBRINHO, J. A. de C (Org.). Formação de professores e práticas docentes: olhares contemporâneos. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. p. 58-59.
 IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2010. v.14. 
KRAMER, S. A infância e sua singularidade. In: Brasil. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília/FNDE: Estação Gráfica, 2006.
 LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 
OSTETTO, L. E. Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores. Campinas, SP: Papirus, 2008.
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