Buscar

UNIFESP Clínica Médica 2016 prova especialidade clínica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO 
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO 
 
 
CONFIRA O SEU CADERNO 
 
01. Este caderno de provas contém 80 questões de múltipla escolha com 5 alternativas dispostas em ordem numérica, com apenas 
uma alternativa correta. 
02. Confira seu caderno quando o Fiscal de Sala autorizar, pois não lhe será entregue outro, exceto no caso do item 3. 
03. Se houver falhas: folhas em branco, páginas trocadas, falta de questão, má impressão, levante o braço. O Fiscal de Sala trocará 
seu caderno. 
04. Confira se o caderno de questões corresponde ao PROGRAMA para o qual se inscreveu. 
 
INSTRUÇÕES E CUIDADOS NO PREENCHIMENTO DA FOLHA DE RESPOSTAS 
 Como preench er: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: 
 
01. Use para rascunho as partes em branco do caderno. 
02. Não será permitido qualquer outro material sobre a carteira, que não seja o da prova. 
 
 
 
 
PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO nº Insc. _____________ 
 
_______________________________________________________________________________________________ 
Nome por extenso 
 
ESPECIALIDADES CLÍNICAS 
PROGRAMA: CARDIOLOGIA (CÓD. 315) 
 
Este gabarito será destacado somente pelo Fiscal de Sala no momento da entrega da Prova 
 
 
01 09 17 25 33 41 49 57 65 73 
02 10 18 26 34 42 50 58 66 74 
03 11 19 27 35 43 51 59 67 75 
04 12 20 28 36 44 52 60 68 76 
05 13 21 29 37 45 53 61 69 77 
06 14 22 30 38 46 54 62 70 78 
07 15 23 31 39 47 55 63 71 79 
08 16 24 32 40 48 56 64 72 80 
01. Confira cuidadosamente seus dados na Folha de Respostas, assine-a, e 
comunique ao Fiscal de Sala em caso de alguma divergência, não faça qualquer 
alteração em sua folha. 
02. Use caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 
03. As Folhas de Respostas preenchidas a lápis, não serão aceitas. 
04. Preencha todos os espaços corretamente, a Leitora Óptica é sensível a marcas 
escuras. 
05. Ao terminar, verifique se todas as respostas foram marcadas, mais de uma 
resposta marcada ou rasurada, invalidará a questão. 
06. Leia atentamente as instruções na Folha de Respostas. 
07. Valem, exclusivamente, as respostas corretamente assinaladas na Folha de 
Respostas. 
08. Tempo para realização da prova: 4 horas e 30 minutos 
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA 
RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
3 
 
CLÍNICA MÉDICA 
 
01. Você é o plantonista da emergência da clínica médica do hospital universitário e recebe a ligação 
de um colega dermatologista que está de plantão em uma unidade de atendimento 24 horas – Ele 
conta o caso de um homem, mecânico, 26 anos de idade, que foi levado por familiares devido ter 
sido encontrado na oficina em estado de torpor, crises de abalos musculares seguido de tetania e 
respiração agônica. Os funcionários da unidade referem já conhecer o paciente e seus costumeiros 
comas alcoólicos – Pela gravidade do quadro o paciente foi intubado prontamente e não pode contar 
mais detalhes sobre o ocorrido. No exame físico, pode se notar somente paralisia do III nervo 
craniano a direita. Na unidade foi realizada tomografia de crânio sem alterações e devido o 
desespero da situação, o colega solicitou toda a aba de exames disponível na unidade, com os 
resultados abaixo. 
 
Exame laboratorial Valor encontrado Valor de referência 
Hb / Ht (g/dL / %) 15,6 / 48,0 13,5 – 17,5 / 39 - 50 
Leucograma 8850 (sem desvios) 3500 - 10500 
Plaquetas 184,000 150,000 – 450,000 
Creatinina / Ureia (mg/dL) 2,2 / 48 0,8 – 1,2 / 10 - 50 
Sódio / Potássio (mEq/L) 132 / 4,5 135 – 145 / 3,5 – 5,0 
Magnésio / Cloro ( mg/dL / mEq/L) 1,8 / 95 1,8 – 2,5 / 98 - 106 
Cálcio iônico (mmol/L) 0,9 1,15 – 1,32 
Fósforo (mg/dL) 3,0 2,5 – 4,5 
Glicemia (mg/dL) 180 65 - 99 
Colesterol Total (mg/dL) 180 <200 
HDL / Triglicerideos (mg/dL) 65 / 120 >60 / <150 
Osmolaridade medida (mOsm/L) 342 275 - 300 
Gasometria arterial pH (adimensional) 6,95 7,35 – 7,45 
pCO2 / pO2 (mmHg) 28 / 85 35 – 45 / 70 
HCO3 / BE (mEq/L / adimensional) 6,0 / -17,0 22 – 26 / -2 até 2 
SO2 / Lactato (% / mg/dL) 98 / 18 >95% / Até 14mg/dL 
 
 
Urina tipo I – Glicose negativo, Cetona negativo, Proteína negativo, Leucócitos 1,000 Hemácias 
3,000 – Pesquisa de cristais negativa 
Devido curiosidade do caso, o colega em treinamento para dermatologia, em mãos somente de uma 
lâmpada de Wood, optou por aplicar tal método na urina do paciente e por sua surpresa o teste se 
demonstrou positivo. 
Ouvindo seu colega, você logo pensa em um possível diagnóstico e propõe terapêutica – Com base 
no caso, assinale a alternativa correta: 
(A) A presença de acidose metabólica com ânion GAP elevado é explicada pela presença de 
hiperlactatemia. 
(B) Deve-se chamar o nefrologista de plantão para indicação de hemodiálise de urgência. 
(C) A ausência de cristalúria afasta o diagnóstico de intoxicação exógena por etileno-glicol 
(D) A acidose metabólica grave piora os distúrbios de hipocalcemia, já que aumenta a ligação do 
cálcio iônico livre às proteínas plasmáticas (albumina) 
(E) Intoxicação alcoólica aguda é o diagnóstico mais provável. 
 
 
 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
4 
 
Leia o caso clínico abaixo e responda a questão 02: 
 
Mulher de 38 anos procura ambulatório de Clínica Médica com queixa de fadiga e dispneia aos 
grandes esforços há 8 meses. Nega tosse, dispneia em repouso, ortopneia, dispneia paroxística 
noturna ou febre. 
ISDA: - Parestesias do tipo ferroadas em ambos os pés há 3 meses 
AP: Cirurgia Bariátrica (Bypass gástrico em Y de Roux há 2 anos) – Peso pré operatório de 132 kg e 
atual de 72 kg. Infecções recorrentes no último ano: 4 ITUs, 1 há 6 meses com necessidade de 
internação hospitalar por urossepse, e 3 vulvovaginites por cândida. 
Medicações em uso: Sulfato Ferroso 300 mg/dia, B12 5000 mcg/semana intramuscular, Tiamina 300 
mg/dia, Ácido fólico 5 mg/dia, Carbonato de cálcio 1000 mg /dia, Vitamina C + Zinco 2 cp ao dia 
Exame físico: Palidez cutâneo-mucosa 3+/+4, hidratada, acianótica, anictérica. 
Queilite angular e glossite atrófica, sem linfonodomegalias cervical. Hipoestesia tátil em botas até 1/3 
distal de ambas as pernas. Reflexos osteotendinosos +2/+4 global exceto aquileu +/+4 
bilateralmente. Marcha em tandem com dificuldade e Romberg positivo. 
 
Exame laboratorial Valor encontrado Valor de referência 
Hb / Ht 6,1 / 18,1 12-16 g/dL 
 VCM / CHCM 104 / 29 80-100 fL/ 
Reticulócitos 3% (30.000) 
Leucometria 1100 4000-11000 
 66% linfócitos 
 19% monócitos 
 11% neutrófilos 
 3% eosinófilos 
 Plaquetometria 254.000 150000-450000 
Esfregaço de sangue periférico: predomínio de macrócitos, 
poucos micrócitos hipocrômicos, sem esquizócitos ou esferócitos. 
 
Ferro sérico, Ferritina, transferrina e índice de saturação da 
transferrina : dentro dos valores da normalidade. 
 
Haptoglobina, DHL, bilirrubinas, Coombs: dentro dos valores de 
normalidade. 
 
TSH, ácido metil malônico e homocisteína: Normais. 
Provas de função e lesão hepáticas: normais. 
Sorologias para: HIV, HBV, HCV, VDRL, CMV, EBV, Parvovirus: 
todas negativas. 
 
TC de crânio sem contraste: Normal 
RNM coluna cervical, torácica e lombossacra: Normal. 
Mielograma: Amostra representativa de hematopoiese tri-linhagem 
normocelular. Precursores eritróidesvacuolados, com 
sideroblastos em anel em 0,9 % da amostra. Coloração para azul 
real da Prússia, positiva e considerada dentro do padrão da 
normalidade. 
 
 
02. Em relação ao quadro clínico apresentado pela paciente, a melhor hipótese diagnóstica é: 
(A) Deficiência de Zinco 
(B) Deficiência de Vitamina B12 
(C) Deficiência de Folato 
(D) Deficiência de Cobre 
(E) Deficiência de Ferro 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
5 
 
 
03. A inatividade física é a segunda causa mais frequente de mortes preveníveis no mundo. 
Baseado nas melhores evidências da ciência, quantos minutos de atividade física moderada por 
semana é necessário para prevenir doenças e morte e qual seria o câncer no sexo masculino mais 
correlacionado com o sedentarismo? 
(A) 200 minutos, CA de pâncreas 
(B) 100 minutos, CA de próstata 
(C) 200 minutos, CA de reto 
(D) 150 minutos, CA de estômago 
(E) 150 minutos, CA de cólon 
 
 
04. Homem de 55 anos de idade, tabagista ativo com carga tabágica acumulada de 40 anos/maço. 
Como deve ser realizado o rastreio para câncer de pulmão deste paciente? 
(A) Radiografia de tórax anualmente 
(B) TC de tórax a cada 2 anos 
(C) TC de tórax anualmente 
(D) Radiografia de tórax semestralmente 
(E) Não há recomendação para rastreio 
 
 
05. Homem de 54 anos de idade, hipertenso, diabético, dislipidêmico, tabagista, chega ao 
consultório com história de dor torácica opressiva ao subir ladeira há 6 meses, que dura cerca de 5 
minutos e alivia com repouso, sem outros sintomas associados, exceto por dispneia que ficou mais 
intensa aos esforços. Está em uso de enalapril 10 mg 2x ao dia, metformina 850 mg 3x ao dia e 
sinvastatina 20 mg à noite. 
 
 
Ao exame físico: BEG, eupneico, anictérico, acianótico, orientado. 
PA = 150/90 FC = 88 bpm, FR 12 irpm. 
AP = MV + sem RA, ACV = RCR em 3T (B4) BNF com sopro sistólico de regurgitação mitral (+2/+6), 
presença de sopro carotídeo a direita 
Abdome = Globoso, flácido, sem visceromegalias, ruído hidroaéreo presente 
extremidades sem edemas e com pulsos pediosos diminuídos. 
 
Qual dos exames você solicitaria inicialmente para elucidar a sua principal hipótese diagnóstica? 
(A) Cineangiocoronariografia com ventriculografia 
(B) Ecocardiograma e cintilografia miocárdica 
(C) Doppler de carótidas e teste ergométrico 
(D) Angiotomografia de coronárias e BNP 
(E) Ecocardiograma e Holter de 24 hs 
 
 
06. Quais medicamentos você associaria a este paciente nesta consulta? 
(A) AAS, metoprolol e dinitrado de isossorbida, se tiver dor 
(B) clopidogrel, verapamil e espironolactona 
(C) AAS, trimetazidina e espironolactona 
(D) clopidogrel, dinitrado de issosorbida e rivaroxabana 
(E) AAS, clopidogrel, metoprolol 
 
 
 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
6 
 
 
 
07. Homem de 72 anos de idade, com câncer de próstata com metástase em coluna está recebendo 
bomba de morfina para controle da dor e passa a desenvolver vômitos de difícil controle, que não 
responderam inicialmente a metoclopramida e a ondansentrona. Qual seria a sua principal opção 
terapêutica de náuseas e vômitos neste momento? 
(A) Clorpromazina 
(B) Omeprazol 
(C) Eritromicina 
(D) Haloperidol 
(E) Difenidramina 
 
 
08. Mulher de 65 anos de idade, diabética, chegou no PS com quadro de cefaleia, acompanhado de 
sonolência e sinais meníngeos, realizou TC de crânio que se encontra normal e realizou coleta de 
líquor que mostra no GRAM: bacilo Gram positivo, qual seria o antibiótico de escolha para esta 
paciente? 
(A) Vancomicina 
(B) Ampicilina 
(C) Oxacilina 
(D) Cefalotina 
(E) Clindamicina 
 
 
09. Mulher de 60 anos de idade, hipertensa, diabética e dislipidêmica em acompanhamento 
ambulatorial com o clínico geral em uso de metformina 850 mg 2x ao dia, sinvastatina 20 mg/dia, 
AAS 100 mg/dia, losartan 50 mg/dia, hidrocloratiazida 25 mg/dia e anlodipina 5 mg/dia. Refere que 
tem apresentando edema em membros inferiores e crise recorrente de gota. Quais dos 
medicamentos abaixo seriam responsáveis por estes efeitos colaterais, respectivamente ? 
(A) Losartan e Metformina 
(B) Anlodipina e Hidroclorotiazida 
(C) Sinvastatina e Losartan 
(D) Anlodipina e Metformina 
(E) Sinvastatina e Losartan 
 
 
10. A gasometria arterial da paciente acima demonstrou pH= 7,2 pCO2= 35 mmHg pO2= 82 mmHg 
HCO3= 14 mMol/L BE= -8 Sat= 94% Lactato= 60 (normal até 14 mg/dL). Qual a conduta mais 
adequada neste momento? 
(A) Iniciar Ringer Lactato= 1000 ml IV em 30 minutos e mudar o esquema antibiótico para cefepime 
e claritromicina. 
(B) Repor o bicarbonato de sódio 50 mEq e mudar esquema antibiótico para piperacilina-tazobactan 
e vancomicina. 
(C) Iniciar SF 0,9% 500ml em 2 horas e mudar o esquema antibiótico para ceftriaxone e 
vancomicina. 
(D) Fazer expansão com albumina, que é a melhor expansão para sepse, e iniciar meropenem e 
vancomicina. 
(E) Iniciar SF 0,9% 1000ml em 30 minutos, não havendo necessidade de mudança do esquema 
antibiótico. 
 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
7 
 
 
11. Em relação à prescrição do primeiro dia de um paciente de 80 anos, 80 kg, hipertenso e 
diabético com IAM sem supra de alto risco. 
No momento PA= 130/80 mm Hg, FC= 80 bpm, FR= 12 irpm, Saturando= 98% em ar ambiente. 
Em relação à prescrição do paciente, julgue quais os itens estão INADEQUADOS . 
 
 
PRESCRIÇÃO MÉDICA 
1. Dieta hipossódica, para diabético 
2. AAS 100 mg via oral 1X ao dia 
3. Clopidogrel 75mg 4 comprimidos via oral 1x/dia 
4. Enoxaparina 80mg SC 12/12 horas 
5. Atenolol 25 mg VO 1X dia 
6. Metformina 850mg VO 3x dia 
7. Atorvastatina 80 mg VO ao deitar 
8. Enalapril 10 mg VO 2X dia 
9. Cateter O2 – 3l/min uso contínuo 
 
(A) 5,6,7,9 
(B) 3,4,5,6 
(C) 3,4,6,9 
(D) 3,4,7,8 
(E) 5,6,7,8 
 
 
12. Mulher de 28 anos de idade, em tratamento para pneumonia comunitária com levoflaxacino 
500mg/dia há 3 dias, refere não ter melhora da tosse e apresentou tontura. Chegou no PS e sinais 
vitais iniciais demonstravam: FC= 120bpm FR= 12 irpm PA= 100/60 Saturando= 94%. 
 
Ao exame físico: REG, afebril, corada, acianótica orientada, vigil, enchimento capilar de 4 segundos. 
Peso=50 Kg. 
AP= Estertores crepitantes com roncos na base direita 
ACV= RCR em 2T BNF, sem sopros 
Abdome= normal 
MMII = sem edemas ou sinais de TVP, apresentando livedo. 
 
Qual dos achados abaixo estabelece mau prognóstico nesse caso? 
(A) Frequência cardíaca e enchimento capilar 
(B) Pressão arterial e frequência cardíaca 
(C) Pressão arterial e enchimento capilar 
(D) Enchimento capilar e presença de livedo 
(E) Pressão arterial e livedo 
 
 
13. O protocolo SPIKES é utilizado na prática médica para: 
(A) Escore prognóstico nas UTIs 
(B) Seguimento de paciente com choque séptico 
(C) Comunicação de más notícias 
(D) Acompanhamento clínico dos pacientes com leucemias agudas 
(E) Estabelecer prognóstico em paciente oncológico 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
8 
 
 
 
14. Em qual das situações abaixo a profilaxia para TVP deve ser estendida até 5-6 semanas mesmo 
após a alta hospitalar, seguindo os princípios de medicina baseada em evidência? 
(A) Pós-angioplastia coronariana 
(B) Paciente com câncer de pulmão 
(C) Pós-operatório de artroscopia de joelho 
(D) Paciente DPOC em uso de O2 domiciliar 
(E) Pós-operatório de uma ooferecetomia por neoplasia 
 
 
15. Homem de 65 anos de idade, portador de insuficiência de valva aórtica chegou no PS com 
queda do estado geral, febre e calafrios há 15 dias. Ao exame físico: REG, febril (38,5°C) PA = 
160/60 mmHg, FC= 90 bpm, hidratado, com sopro diastólico aórtico (+3/+4), sem outras alterações. 
 
 
Exame laboratorial Valor encontrado Valor de referência 
Hb / Ht 10 /29 12-16 g/dL 
Leucometria 18.500 4000-11000 
 2% bastões 
 70% segmentados 
 11% linfócitos 
 0% eosinófilos 
 Plaquetometria168.000 150000-450000 
Creatinina/ Ureia (mg/dL) 0,8/ 50 0,6-1,2/ 10-50 
PCR (mg/dL) / VHS (mm/h) 205 / 112 < 5 / < 20 
 
 
Realizou ecocardiograma transtorácico que mostrou imagem algodonosa, móvel, aderida à face 
ventricular da valva aórtica medindo 2 x 6 mm, compatível com vegetação. 
 
Qual o agente etiológico mais frequente como causa desta doença neste paciente? 
(A) Streptococcus viridans 
(B) Staphylococcus aureus 
(C) Staphylococcus coagulase negativo 
(D) Streptococcus bovis 
(E) Enterococcus 
 
 
16. O coma mixedematoso constitui uma complicação grave do hipotireoidismo. Em relação a essa 
condição é correto afirmar: 
(A) O achado de hiperlactatemia determina a presença de processo infeccioso nesses pacientes 
(B) A hipernatremia é o distúrbio eletrolítico mais comumente encontrado 
(C) Devido à gravidade do quadro, o tratamento deve ser com uso de doses baixas de levotiroxina e 
aumento progressivo após melhora do estado crítico 
(D) Não há correlação direta entre os níveis séricos de hormônio tireoestimulante e a gravidade do 
paciente 
(E) O achado de onda teta no ECG é frequentemente associado à hipotermia do coma 
mixedematoso 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
9 
 
17. Mulher de 52 anos de idade foi encaminhada ao ambulatório de endocrinologia por nódulo 
tiroidiano. Traz na consulta os seguintes exames: 
 
Exame Laboratorial Valor encontrado Valor de Referência 
TSH (mUI/mL) 4,1 0,27 – 4,2 
T4 livre (ng/dL) 1,2 0,93 – 1,70 
US de tiróide Nódulo de 2,1 cm em lobo tiroidiano direito, sólido, 
hipoecogênico, de limites precisos e com fino halo 
hipoecogênico incompleto, com vascularização 
predominantemente periférica 
 
Realizou então punção aspirativa por agulha fina guiada por US e o resultado do patologista foi: 
lesão folicular de significado indeterminado (sistema de classificação de Bethesda III). 
 
Qual a melhor conduta a ser adotada nesse momento? 
(A) Repetir a PAAF após 3 meses 
(B) Manter acompanhamento anual com US e função tiroidiana 
(C) Encaminhar a paciente para tiroidectomia total 
(D) Indicar cintilografia de tiroide 
(E) Iniciar tratamento para hipotiroidismo subclínico e repetir US em 6 meses 
 
 
18. Você admite na sala de emergência, uma mulher de 36 anos de idade, obesa grau 1, em 
tratamento para diabetes tipo 2 há 10 meses (em uso de metformina 850mg 2 x ao dia e 
dapagliflozina 10mg ao dia), com náuseas, vômitos e dor abdominal, além de febre medida de 38,2º 
C com os seguintes exames laboratoriais na entrada: 
 
 
Exame laboratorial Valor encontrado Valor de referência 
Hb / Ht (g/dL / %) 10,0 / 32,0 13,5 – 17,5 / 39 - 50 
Leucograma 14,300 (sem desvios) 3500 - 10500 
Plaquetas 323,000 150,000 – 450,000 
Creatinina / Ureia (mg/dL) 0,9 / 72 0,8 – 1,2 / 10 - 50 
Sódio / Potássio (mEq/L) 132 / 5,0 135 – 145 / 3,5 – 5,0 
Cloro / Albumina (mEq/L / g/dL ) 98 / 4,0 98 – 106 / 3,5 – 5,2 
Gasometria arterial pH (adimensional) 7,09 7,35 – 7,45 
pCO2 / pO2 (mmHg) 22 / 88 35 – 45 / 60 
HCO3 / SO2 (mEq/L / %) 10 / 94% 22 – 26 / >95% 
Lactato (mg/dL) 10 Até 14 
Glicemia (mg/dL) 160 70-99 
Urina 1 – pH/ densidade 5/ 1.022 4,5-8 / 1.010-1.025 
Urina 1 – cetonúria / glicosúria +3/ +4 Ausente/ ausente 
Urina 1 – Leucócitos/ Hemácias 10/campo e 12/campo <10/ campo e <3/campo 
 
 
Dentre as opções abaixo, qual é a justificativa mais provável para o distúrbio acido-básico da 
paciente? 
(A) Cetoacidose alcoólica 
(B) Cetoacidose do jejum prolongado 
(C) Cetoacidose diabética euglicêmica 
(D) Intoxicação por metformina 
(E) Acidose d-lática 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
10 
 
 
19. Você é o plantonista responsável pela UTI coronariana do hospital universitário e é chamado 
para avaliar o paciente do leito 5, homem, 57 anos de idade, em 4 dia pós infarto agudo do 
miocárdio. Por anafilaxia prévia a contraste iodado, foi preferível realização de trombólise química 
com estreptoquinase. Hoje, você nota que paciente se apresenta muito pior do ponto de vista clínico, 
com dispneia ao repouso, falha da otimização de saturação arterial com suplementação de oxigênio 
e hipotensão arterial. Os exames de controle noturnos não demonstraram aumento nos níveis dos 
marcadores de necrose miocárdica, e o eletrocardiograma permanece com as mesmas alterações já 
descritas (Sinais de sobrecarga ventricular direita / Progressão de onda Q em parede anterior e 
septal). Durante o plantão, o paciente piora ainda mais, sendo necessário intubação orotraqueal e 
introdução de terapia vasopressora – Noradrenalina + Dobutamina (0,2 e 5mcg/kg/min 
respectivamente) para otimização de perfusão periférica e pressão arterial. Devido ao choque de 
origem desconhecida optado por passagem de cateter de artéria pulmonar com os resultados a 
seguir: 
 
Índice Valor encontrado Valor de referência 
PAD 24mmHg 10 - 14 
IRVS 7540 dynas/seg/cm5/m2 1600 - 2400 
IC 1,7L/min/m2 2,8 – 4,2 
PCP média 24mmHg 08 - 16 
PAP média 32 mmHg 11 - 15 
PAM 64mmHg 65 - 85 
 
 
 
 Ventilação mecânica – Modo VCV – Vc 360mL FR 18 PEEP 14 Fluxo 45L/min Fio2 60% 
 
Gasometria venosa central – pH 7,38 pCO2 37 pO2 42 HCO3 22 SO2 65% 
Gasometria venosa mista – pH 7,40 pCO2 33 pO2 75 HCO3 21 SO2 87% 
Gasometria arterial – pH 7,42 pCO2 34 pO2 85 HCO3 22 SO2 98% 
 
Hemoglobina 12,0 g/dL 
 
 
 
Sobre o caso, assinale a alternativa correta: 
(A) A presença de onda A em canhão na análise da onda pressão ocluída pulmonar favorece o 
diagnóstico de necrose/ruptura de músculo papilar. 
(B) A partir dos cálculos das variáveis metabólicas (DO2,VO2,TEO2), podemos inferir que se trata 
de um choque séptico – DO2 baixa com VO2 alta e taxa de extração de O2 extremamente baixa. 
(C) O diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório agudo pode ser inferido desde que na 
radiografia de tórax estejam presentes pelo menos 2 infiltrados novos em campos pulmonares 
distintos. 
(D) O diagnóstico de choque obstrutivo pode ser afastado pelos resultados apresentados acima. 
(E) Na ausculta cardíaca deste paciente, provavelmente teremos a presença de um sopro rude em 
borda esternal direita, pansistólico com hiperfonese de P2. Em 50% dos casos frêmitos estão 
presentes. 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
11 
 
 
20. Em relação às doenças osteometabólicas, assinale a alternativa CORRETA: 
(A) A principal causa de hipercalcemia em pacientes hospitalizados é o hiperparatiroidismo primário. 
(B) O uso de tiazolidinedionas em pacientes com diabetes se associa a menor risco de fraturas 
nesses pacientes. 
(C) Uma mulher na pós-menopausa que apresenta uma fratura vertebral e um T-score de -1,8 
apresenta diagnóstico de osteopenia e não há indicação de terapia com bisfosfonatos nesse 
momento 
(D) O uso de bisfosfonatos para tratamento de osteoporose está, em geral, contra-indicado em 
pacientes com TFG < 30 ml/min/1,73m2. 
(E) A suplementação oral de sais de cálcio (como carbonato de cálcio) em pacientes com 
osteoporose está indicada para todos os pacientes. 
 
 
21. Sobre o uso de hipoglicemiantes orais em diabéticos com doença renal crônica, assinale a 
alternativa CORRETA: 
(A) As sulfoniluréias preferidas em pacientes com doença renal crônica estadio IV são a glimepirida 
e a glibenclamida, pelo menor risco de hipoglicemia. 
(B) A metformina pode ser utilizada com segurança em pacientes com TFG > 30mL/min/1,73m2, 
embora nos casos com TFG entre 30-45 mL/min/1,73m2, se preconizando uso de doses 
reduzidas 
(C) A linagliptina, um inibidor da DPP4, pode ser utilizado em pacientes com TFG < 
50mL/min/1,73m2, embora haja necessidade de ajuste da dose da droga para a TFG. 
(D) As tiazolidinedionas podem ser utilizadas sem restrição em pacientes com insuficiência cardíaca 
associada. 
(E) Canagliflozina e dapagliflozina são drogas inibidoras do SGLT2, constituindo uma nova classe 
de antidiabéticos orais, eestão indicadas para tratamento de diabéticos com TFG < 40 
ml/min/1,73m2. 
 
 
22. Mulher de 75 anos de idade – Portadora de hipertensão arterial, diabetes insulino-dependente, 
dislipidemia, insuficiência cardíaca congestiva NYHA III ESTADIAMENTO C, doença arterial 
obstrutiva periférica disseminada – Em uso Insulina NPH 10/04/16 UI, Insulina Regular 04/04/04 UI, 
Enalapril 20mg de 12 em 12 horas, Carvedilol 25mg de 12 em 12 horas, Furosemida 40mg de 8 em 
8 horas, Espironolactona 50mg ao dia, Ácido acetil salicílico 100mg, Atorvastatina 40mg. 
Exames de ontem: Hemograma normal Creatinina 0,45mg/dL Ureia 12mg/dL 
A paciente foi internada há um dia para realização de arteriografia para programação de terapêutica 
cirúrgica da doença arterial periférica. O residente de plantão na enfermaria de cirurgia vascular 
apresenta algumas demandas principalmente sobre a profilaxia da nefropatia por contraste e 
detecção desta complicação. 
Sobre o assunto, assinale a alternativa correta. 
(A) A hemodiálise profilática não demonstrou benefício em redução da nefropatia por contraste, 
redução de reações alérgicas ou manutenção de função residual. 
(B) A dose de diurético deve ser aumentada no caso descrito com o objetivo de diurese de pelo 
menos 2mL/Kg/hora nas 24 horas subsequentes a infusão de contraste. 
(C) A creatinina em níveis normais afasta o risco de nefropatia por contraste no caso acima. 
(D) A infusão de contraste endovenoso acarreta maior risco de nefrotoxicidade em comparação à 
infusão de contraste intra-arterial 
(E) As preferências atuais de uso em relação às características farmacológicas dos contrastes e 
prevenção de nefropatia por contraste são – Constrastes iodados ionizados com 
hiposmolaridade. 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
12 
 
Utilize o caso a seguir para responder a questão 23 : 
 
No dia 05/08/2015 - Durante seu estágio de terapia intensiva, você é responsável pelo paciente 
masculino, 69 anos idade, no trigésimo terceiro dia de internação em unidade de terapia intensiva 
por quadro de pós operatório complicado de cirurgia de Hartmann (Neoplasia de Colon Esquerda) – 
O paciente desde ontem vem apresentando febre intermitente (até 38,5ºC), piora da secreção em 
traqueostomia e retorno a ventilação mecânica por fadiga respiratória. Há 2 dias ele vem 
dependente de doses crescentes de vasopressor (Atual noradrenalina 0,25mcg/kg/min) – Está em 
uso de Vancomicina, Polimixina B e Amicacina por quadro de Pneumonia associada a ventilação 
mecânica (Aspirado traqueal com Pseudomonas aeruginosa multirresistente – sensível somente a 
Polimixina B e Amicacina) e Infecção de corrente sanguínea por Staphylococcus aureus (Oxacilina 
resistente – Vancomicina Sensível MIC 0,5mg/L) – Todos antibióticos completam hoje 09 dias. 
Paciente apresenta cateter venoso central há 14 dias com medida de PVC continua – A ultima 
medida se mostrou com 12mmHg – Exames diários: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela com diurese e balanço hídrico nos últimos 4 dias 
 
Dia 01/08 02/08 03/08 04/08 05/08 
Diurese 1800mL 1442mL 1200mL 630mL -- 
Balanço Hídrico +1400mL +2580mL +1580mL +3110mL -- 
Dose noradrenalina 
média (mcg/kg/min) 
0,01 0,08 0,12 0,25 0,25 
Creatinina (mg/dL) 1,42 1,45 1,84 2,99 4,21 
PVC 10 11 08 12 12 
 
Peso estimado – 70Kg 
Hemocultura parcial – dia 04/08 – Crescimento de colônia BGN (2 amostras) / Crescimento de 
Cocos gram positivos (1 amostra) 
Cultura de Aspirado Traqueal – dia 04/08 – Presença de leveduras 
Urocultura – dia 04/08 – Presença de leveduras 
 
23. Sobre a elevação de creatinina do paciente, assinale a correta: 
(A) Com o valor de PVC detectado, é importante uma prova de hidratação venosa, já que a principal 
causa de lesão renal aguda em UTI é pré-renal. 
(B) A nefrotoxicidade foi desencadeada pelo uso de vancomicina. 
(C) Para diminuir a toxicidade renal por aminoglicosideos, a infusão da amicacina deve ser 
fracionada em três infusões ao dia. 
(D) A detecção de bacteremia reforça a possibilidade de injuria renal aguda associada à sepse. 
(E) A presença de repetidos dias com balanço hídrico positivo não guarda relação com a disfunção 
renal do paciente. 
 
 
Exame laboratorial Valor encontrado Valor de referência 
Hb / Ht (g/dL / %) 9,4 / 37,4 13,5 – 17,5 / 39 - 50 
Leucograma 24.400 (20% 
bastões) 
3.500 – 10.500 
Plaquetas 40.000 150.000 – 450.000 
Creatinina / Ureia (mg/dL) Tabela a seguir / 
185 
0,8 – 1,2 / 10 - 50 
Sódio / Potássio (mEq/L) 135 / 4,5 135 – 145 / 3,5 – 5,0 
Vancomicina no vale (mcg/mL) 30 15 - 20 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
13 
 
24. Com relação à fisiologia pulmonar e a síndrome do desconforto respiratório do adulto (SDRA) – 
assinale a alternativa CORRETA. 
(A) No paciente em ventilação mecânica, podemos dividir o trabalho respiratório como a força 
desempenhada para vencer dois obstáculos – Resistência externa e Elastância pulmonar 
interna. 
(B) Na avaliação das curvas volume e pressão, a linha relacionada ao ponto de inflexão inferior 
correlaciona-se bem com a PEEP ideal. 
(C) Estudos retrospectivos promissores reconhecem que a driving pressure, cuja expressão 
numérica é adquirida a partir da subtração pressão de pico e pressão de Platô, pode ser um 
novo parâmetro de objetivo terapêutico na SDRA. 
(D) A fase fibro-proliferativa da SDRA se inicia somente após 30 dias de evolução e tem boa 
resposta à corticosteroides. 
(E) A explicação farmacológica para o uso de bloqueadores neuromusculares nas SDRA graves 
precoces e redução concomitante da mortalidade se correlaciona com a redução da resistência 
externa a ventilação mecânica. 
 
 
25. Homem de 65 anos de idade, portador de fibrilação atrial permanente em anticoagulação com 
dabigatran diário, vem ao encaminhado à sala de trauma por acidente automobilístico contra poste. 
Apresenta TCE grave – escala de coma de Glasgow 07 pontos / Tomografia de crânio com 
hematomas extradural e subdural agudos – Você é chamado para manejo conjunto do caso quanto 
à reversão da anticoagulação. Sobre o caso, assinale a correta. 
(A) O mecanismo de ação da dabigatran é via inibição direta do fator Xa. 
(B) Caso o paciente fizesse uso de rivaroxaban, o emprego do novo antidoto, idarucizumab poderia 
ser levantado. 
(C) Como teste inespecífico para avaliação do uso do dabigatran consta o tempo de protrombina 
(TP) e tempo de tromboplastina parcial ativa (TTPa) 
(D) Uma das possibilidades terapêuticas nos casos com sangramentos por dabigatran é o emprego 
da hemodiálise 
(E) O uso de carvão ativado não tem aplicação na inibição de absorção intestinal do dabigatran. 
 
 
26. Homem, 70 anos, é trazido para consulta com médico geriatra por familiares por quadro de 
comportamento inadequado, agressividade, hiperssexualização e dificuldade para realização de 
tarefas diárias tais como: esquecimentos de torneiras abertas, perda da habilidade de lidar com 
própria finança. Previamente, era relatado como de comportamento calmo e sereno, porém nos 
últimos meses se mostrou agressivo e já foi inclusive hospitalizado por um ferimento corto-contuso 
após briga em bar – Essa briga foi descrita com o paciente insistindo em repetir suas novas “manias” 
– Quebrar os copos vazios encontrados no bar. Sua filha, acompanhante na consulta, também refere 
que o pai parece estar mais apático, não sorri e por vezes, parece frio com os netos. Ela associa as 
mudanças após seu afastamento no trabalho devido a aposentadoria. 
Nenhum antecedente patológico foi relatado, exceto hipertensão arterial sistêmica bem controlada. 
Ao exame físico, nenhuma alteração em exame segmentar. Realizado mini exame do estado mental 
– Nota 22 (referência para escolaridade 30) 
O diagnóstico mais provável par ao caso: 
(A) Demência por corpúsculos de Lewy 
(B) Demência de Alzheimer 
(C) Demência fronto-temporal 
(D) Demência mista 
(E) Demência vascular 
 
 
EspecialidadesClínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
14 
Utilize o caso a seguir para responder as questões 27 à 32: 
 
Homem de 65 anos de idade está no 5º dia de internação em unidade de terapia intensiva por 
choque séptico de foco urinário e insuficiência cardíaca descompensada. Na admissão, precisou ser 
intubado por insuficiência respiratória e apresentou hipotensão refratária à hidratação venosa com 
solução cristaloide e necessidade de noradrenalina. Segue abaixo a evolução diária do paciente: 
Estado geral – Mau estado geral, descorado +/IV, hidratado - em IOT + Ventilação mecânica – Peso 
atual – 94kg // Peso predito pela altura – 60kg 
Neurológico – Sedado com Propofol 1% - 25mL/h (Solução pura) + Fentanil 50mcg/mL – 4mL/h 
(Solução pura) – RASS -5 / Pupilas mióticas, fotoreagentes 
Cardiovascular – Hemodinamicamente instável com Noradrenalina (Solução com 16mg em 250mL 
de solução fisiológica) – 35mL/h + Dobutamina (Solução com 1000mg em 250mL de solução 
fisiológica) – 10mL/h - 
Respiratório – Em ventilação mecânica via IOT – Tubo 8,0 – RL 23cm / Em modo VCV – Vc 390mL / 
PEEP 12 / Fluxo 60L/min / Pressão de platô estática 27 / Pressão de platô dinâmica 32 / FR 22ipm / 
FiO2 0,80 
Secreção traqueal descrita como clara e abundante 
Gastrointestinal – Abdome flácido, sem massas, Ruído hidroaéreo presente – Recebendo dieta 
enteral 40mL/h (Conteúdo calórico – 1kcal/mL / Proteína 44gramas/Litro – Pausa noturna diária de 8 
horas) – Glicemia capilar variando entre 135 a 156mg/dL 
Renal- Diurese nas ultimas 24 horas – 500mL / Balanço hídrico estimado: +6540mL 
Hematológico – Sem sangramentos nas últimas 24 horas / Recebe Heparina não fracionada 5000 
unidades subcutânea de 12 em 12 horas 
Infeccioso – Hipotérmico nas últimas 24 horas – Temperatura máxima – 35,4ºC Temperatura mínima 
34,9ºC / Em uso de Ceftriaxone + Claritromicina introduzidos na entrada da UTI / Cateter venoso 
central em veia jugular interna direita – sem hiperemias. Culturas coletadas no dia anterior e em 
andamento. 
 
Exame laboratorial Valor encontrado Valor de referência 
Hb / Ht (g/dL / %) 10,0 / 32,0 13,5 – 17,5 / 39 - 50 
Leucograma 14.300 (sem 
desvios) 
3.500 – 10.500 
Plaquetas 323.000 150.000 – 450.000 
Creatinina / Ureia (mg/dL) 2,2 (basal 1,0) / 
85 
0,8 – 1,2 / 10 - 50 
Sódio / Potássio (mEq/L) 143 / 5,0 135 – 145 / 3,5 – 5,0 
Cloro / Albumina (mEq/L / g/dL ) 105 / 4,0 98 – 106 / 3,5 – 5,2 
Gasometria arterial pH 
(adimensional) 
7,35 7,35 – 7,45 
pCO2 / pO2 (mmHg) 22 / 160 35 – 45 / 60 
HCO3 / SO2 (mEq/L / %) 12 / 99% 22 – 26 / >95% 
Lactato (mg/dL) 65 Até 14 
Gasometria venosa pH 
(adimensional) 
7,23 
pCO2 / pO2 (mmHg) 28 / 55 
HCO3 / SO2 (mEq/L / %l) 12 / 76 
 
 
 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
15 
Radiografia de tórax 
 
 
 
 
27. Com relação ao aporte de droga vasoativa do paciente, qual a dose em mcg/kg/min de 
Noradrenalina do paciente: 
(A) 0,21 mcg/kg/min 
(B) 0,62 mcg/kg/min 
(C) 1,24 mcg/kg/min 
(D) 0,40 mcg/kg/min 
(E) 0,81 mcg/kg/min 
 
 
28. Com relação à probabilidade de infecção pulmonar e pneumonia associada à ventilação 
mecânica – Qual o valor do escore clínico de infecção pulmonar (CPIS) desde paciente com os 
exames disponíveis atualmente? 
(A) 4 
(B) 7 
(C) 6 
(D) 5 
(E) 8 
 
 
29. De acordo com a classificação de KDIGO para lesões renais agudas e levando em consideração 
a creatinina e o débito urinário do paciente nas últimas 24 horas, qual o estadiamento do paciente 
em questão? 
(A) KDIGO III 
(B) KDIGO II 
(C) KDIGO I 
(D) KDIGO IV 
(E) KDIGO V 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
16 
30. Sobre os distúrbios acidobásicos deste paciente (gasometria arterial), assinale a alternativa 
correta: 
(A) Este paciente apresenta acidose metabólica com ânion GAP elevado, acidose metabólica com 
ânion GAP normal concomitante e acidose respiratória. 
(B) Este paciente apresenta acidose metabólica com ânion GAP elevado e alcalose respiratória 
concomitante 
(C) Este paciente apresenta acidose metabólica com ânion GAP normal e acidose respiratória 
concomitante. 
(D) Este paciente apresenta acidose metabólica com ânion GAP normal, sem distúrbio respiratório. 
(E) Este paciente apresenta acidose metabólica com ânion GAP elevado, acidose metabólica com 
ânion GAP normal concomitante e alcalose respiratória. 
 
 
31. Com relação ao status nutricional do paciente, calcule aproximadamente o aporte calórico total 
em 24 horas (enteral e parenteral) em kcal – Considere que todas as medicações estão diluídas em 
soro fisiológico. 
(A) 960 
(B) 640 
(C) 1620 
(D) 1300 
(E) 1840 
 
 
32. Considerando a gasometria exposta e que não será alterada a PEEP e o volume minuto do 
paciente – Qual a melhor FiO2 para que a gasometria de controle atinja o objetivo de pO2? 
(A) 0,30 
(B) 0,25 
(C) 0,21 
(D) 0,35 
(E) 0,40 
 
 
33. Homem de 65 anos de idade, portador de cardiomiopatia isquêmica grave (Fração de ejeção de 
ventrículo esquerdo 25% em ecocardiografia do mês passado), vem ao ambulatório para revisão de 
medicações após internação por descompensação da doença cardíaca secundária (5º internação 
este ano). 
Hoje, refere estar melhor, mas ainda persiste com dispneia aos pequenos esforços e várias 
limitações diárias. Está em uso de Carvedilol 50mg de 12 em 12 horas, Enalapril 20mg de 12 em 12 
horas, Espironolactona 50mg ao dia, Furosemida 40mg duas vezes ao dia. 
Ao exame físico, encontra-se um pouco congesto, com os seguintes sinais vitais – PA 120/82 
mmHg, FC 90bpm, FR 18ipm, SpO2 94% (ar ambiente). 
Eletrocardiograma com ritmo sinusal, frequência de 90bpm, sinais de sobrecarga ventricular 
esquerda, sem alterações de QRS ou de ST. 
Qual a intervenção indicada para melhora da sintomatologia e desfechos cardiovasculares para o 
caso acima? 
(A) Terapia de ressicronização ventricular 
(B) Dinitrato de isossorbida 
(C) Losartana 
(D) Ivabradina 
(E) Ranolazina 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
17 
 
34. Você é chamado na interconsulta de clínica médica para avaliar um paciente na enfermaria de 
Cirurgia Vascular. Trata-se de uma mulher, 63 anos de idade, com antecedente de diabetes mellitus 
do tipo 2 há 16 anos, em uso de metformina 2g ao dia e gliclazida 90mg ao dia. A paciente foi 
internada para realização de angioplastia de artéria poplítea. Na admissão, apresentava glicemia 
capilar de 202 mg/dl e HBA1C 10,3%. Em relação ao manejo clínico do diabetes na internação, 
assinale a alternativa correta. 
(A) De acordo com a Endocrine Society, nos pacientes diabéticos, o alvo glicêmico do doente 
internado em situação não-crítica é glicemia de jejum < 110 e, ao acaso, menor que 140mg/dL. 
(B) A monitorização da glicemia capilar por 24 a 48 horas deve ser realizada nos pacientes não-
diabéticos que apresentarem glicemia na admissão > 140 mg/dL. 
(C) Deve-se manter os antidiabéticos orais, caso o paciente esteja bem controlado no domicílio. 
Como esse paciente está mal controlado em casa, a suspensão dos antidiabéticos orais está 
indicada. 
(D) Em pacientes com indicação de insulinização deve-se preferir o uso insulinoterapia com insulina 
regular administrada conforme tabela, baseada na correção da hiperglicemia. 
(E) Na ocasião da alta hospitalar, o paciente em questão poderá retomar a terapia habitual a que 
vinha fazendo uso anteriormente. 
 
 
 
35. Mulher, 42 anos de idade, com hipercalcemia em exames de rotina. A paciente não apresenta 
sintomas no momento. A paciente é dislipidêmica (em uso de atorvastatina 20mg/dia) e hipertensa 
(em uso de losartan), com peso 72kg e IMC 27,2 kg/m2. A paciente não tem história de fraturas de 
fragilidade ou nefrolitíase. O exame físico não revelou alterações importantes. Os exames 
laboratoriais estão apresentados abaixo. 
 
 
Exame Laboratorial Valor da paciente Valores de NormalidadeCálcio sério (mg/dl) 10,5 8,6 a 10,2 
Albumina (g/dl) 3,5 3,5 a 5,2 
PTH intacto (pg/ml) 52 10-65 
25-OH-vitamina D (ng/ml) 35 20-100 
Creatinina sérica (mg/dl) 0,6 0,6-1,2 
Cálcio urinário de 24h (mg) 88 100-250 
Creatinina urinária de 24h (mg) 1340 15-20 mg/kg 
Relação cálcio-creatinina 0,004 Não aplicável 
 
 
Em relação ao caso, como podemos interpretar esses exames? 
(A) A paciente apresenta hiperparatiroidismo primário, devendo-se prosseguir a investigação com 
ultrassonografia do pescoço e cintilografia de paratiróides. 
(B) Não há doença, pois o cálcio corrigido pela albumina não encontra-se acima do limite superior 
da normalidade. 
(C) Trata-se de uma intoxicação por vitamina D, que pode ser tratada com hidratação e corticóide. 
(D) A paciente apresenta hipercalcemia da malignidade, estando indicada a investigação para 
neoplasia de mama e pulmão. 
(E) A paciente apresenta hipercalcemia hipocalciúrica familiar, que pode ser confirmada pela 
dosagem de cálcio nos familiares de 1º grau ou análise genética do receptor sensor de cálcio. 
 
 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
18 
 
36. Considerando um paciente com Alcalose Metabólica, o instrumento laboratorial que melhor serve 
de auxílio para diagnóstico diferencial é: 
(A) Fração de excreção de bicarbonato 
(B) Sódio urinário 
(C) Cloro urinário 
(D) Potássio urinário 
(E) pH urinário 
 
 
37. Considere um homem de 48 anos de idade com cirrose hepática CHILD C, MELDNa-16 por 
HCV, diabetes tipo 2, hipertensão e dislipidemia. Vem em uso de: atorvastatina 20 mg/dia, 
glibenclamida 10 mg/dia, propranolol 60 mg/dia e gliclazida MR 90 mg/dia (há 2 semanas). Foi 
admitido no pronto socorro por hemorragia digestiva alta varicosa, hipoglicemia recorrente e piora de 
sua função hepática (MELD = 32). Além do tratamento endoscópico, a droga com melhor 
probabilidade de controle do sangramento e da hipoglicemia é: 
(A) Noradrenalina 
(B) Terlipressina 
(C) Octreotide 
(D) Midodrina 
(E) Esmolol 
 
 
38. Homem de 62 anos de idade é hipertenso, diabético tipo 2 e apresenta doença arterial periférica 
com sintomas aos grandes esforços. A melhor estratégia para tratamento de dislipidemia nesse 
paciente, segundo as diretrizes de dislipidemia (2013 Guidelines of the American College of 
Cardiology and the American Heart Association for the Treatment of Cholesterol) é: 
(A) Pitavastatina 4mg/dia 
(B) Atorvastatina 40 mg/dia 
(C) Rosuvastatina 10mg/dia 
(D) Sinvastatina 80 mg + Ezetimibe 10 mg/dia 
(E) Pravastatina 20 mg/dia 
 
 
39. Homem de 50 anos de idade é diabético tipo 2 e apresenta colelitíase assintomática há 3 anos. 
Há 1 ano queixa-se de plenitude epigástrica e episódios intermitentes de diarreia aquosa, com fezes 
que bóiam no vaso sanitário, sem correlação com a alimentação. Pesquisa de Sudam III nas fezes 
positiva. Das doenças abaixo a que classicamente se correlaciona com estes achados: 
(A) Colite microscópica 
(B) Doença de Crohn 
(C) Síndrome do intestino irritável 
(D) Doença de Whipple 
(E) Somatostatinoma 
 
 
40. Mulher de 70 anos de idade, costureira, queixa-se de dor em primeira articulação carpo-
metacarpiana à esquerda. Ao examinar você percebe dor e crepitações locais nessa articulação. 
Dentre os achados relatados abaixo, qual deles você NÃO espera encontrar na radiografia da 
primeira articulação carpo-metacarpiana esquerda? 
(A) pouca diminuição do espaço articular 
(B) Ósteófitos 
(C) Esclerose óssea subcondral 
(D) Erosões marginais 
(E) redução acentuada do espaço articular 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
19 
 
41. Mulher de 27 anos de idade com diagnóstico de síndrome miastênica generalizada há 3 anos, 
em seguimento ambulatorial com Neurologia em uso de Brometo de Piridostigmina 120mg manhã, 
120mg à tarde e 180 mg à noite, com aumento da dose há 1 semana. 
Foi admitida no PS com quadro de disúria, polaciúria, febre não aferida há 3 dias. Há 1 dia 
apresenta dispneia em repouso e piora da fraqueza em membros e cervical. 
Exame físico geral: descorada +/+4, acianótica, anictérica, sudorese profusa, FC: 116 bpm, FR: 12 
irpm, SpO2: 94% ar ambiente, PA: 110 x 70 mmHg, TEC 2 segundos. 
Exame Neurológico: Glasgow 15, Pupilas mióticas, fotorreagentes, não é capaz de sustentar a 
cabeça, com flexão cervical por no máximo 3 segundos, F.M. grau III global em membros com 
fasciculações, com reflexos osteotendineos grau I globalmente. 
 
Exame laboratorial Valor encontrado Valor de referência 
Hb(g/dL) / Ht (%) 12,6 / 40 12 a 16 / 36 a 48 
Leucócitos 17.500 4.000-11.000 
 66% Neutrófilos 
 19% monócitos 
 11% Linfócitos 
 0% eosinófilos 
 Plaquetometria 254.000 150.000-450.000 
Creatinina (mg/dL) 0,6 0,6-1,2 
Sódio sérico (mEq/L) 138 135-145 
Potássio sérico (mEq/L) 3,8 3,5-5 
Cloro sérico (mEq/L) 118 95-105 
Glicemia (mg/dL) 128 70-99 
Albumina (g/dL) 4,0 3,5-4,5 
Gasometria arterial 
pH 
Bicarbonato (mMol/L) 
PCO2 (mmHg) 
PaO2 (mmHg) 
Lactato arterial (mg/dL) 
 
7,18 
18 
48 
72 
6,0 
 
7,35-7,45 
22-26 
35-45 
80-100 
< 9,0 
 
Considerando o quadro clínico e laboratorial da paciente, qual a principal hipótese para a evolução 
do quadro? 
(A) Crise Miastênica 
(B) Crise Colinérgica 
(C) Síndrome de Guillain-Barre 
(D) Miopatia da sepse 
(E) Botulismo 
 
 
42. Paciente de 23 anos de idade, previamente higída, admitida no PS da ortopedia por fratura de 
tíbia após atropelamento. Você é chamado no 20 dia de internação hospitalar da paciente para 
avaliar confusão mental e dispneia com início há 2 horas. No exame clínico paciente com Glasgow 
de 12, além de lesões petequeais em tronco próximas à axila. Radiografia de tórax com infiltrado em 
lobo médio á direita e lobo inferior esquerdo. Assinale a alternativa que contem a hipótese principal, 
investigação necessária e o tratamento. 
(A) Tromboembolismo Pulmonar / angiotomografia de tórax/ trombólise 
(B) Embolia Gordurosa / LBA e pesquisa de gotículas de gordura/ ECMO 
(C) Embolia Gordurosa / diagnóstico clínico / suporte clínico 
(D) Embolia Gordurosa / RNM de crânio com difusão / corticosteróides 
(E) Tromboembolismo Pulmonar / cintilografia de perfusão / anticoagulação 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
20 
 
43. Mulher de 30 anos de idade apresenta há 2 meses dor e edema em articulações e rigidez 
matinal de 1 hora. Refere edema e dor principalmente em articulações de mãos 
(metacarpofalangeanas e interfalangeanas proximais), punhos, joelhos e tornozelos, limitando ou 
impedindo suas atividades habituais. A paciente vem percebendo também arroxeamento das mãos 
em dias frios e fadiga. Relata ainda que a mãe tem artrite reumatoide. Trouxe alguns exames na 
consulta: FAN + 1/320 padrão nuclear homogêneo, VHS 82 mm, hemograma com anemia 
normocrômica e normocítica. Em relação ao diagnóstico desse caso assinale a alternativa correta: 
(A) A paciente provavelmente apresenta Lupus eritematoso sistêmico (LES), já que esse padrão de 
FAN se relaciona aos anticorpos anti-DNA nativo e antinucleossomo. 
(B) A paciente provavelmente apresenta artrite reumatoide (AR), já que paciente com artrite 
reumatoide pode cursar com FAN positivo. 
(C) A paciente provavelmente apresenta Síndrome de Sjögren, já que esse padrão do FAN se 
relaciona aos anticorpos Anti-Ro/SSA e Anti-La/SSB. 
(D) Os diagnósticos prováveis podem ser tanto artrite reumatóide quanto Síndrome de Sjögren, que 
podem apresentar esse padrão do FAN. 
(E) O diagnóstico provável é Esclerose Sistêmica Progressiva devido ao padrão do FAN associado 
ao fenômeno de Raynaud. 
 
 
44. Homem de 36 anos de idade vai ao seu consultório com queixa de febre e dor nos tornozelos há 
duas semanas e há 1 semana também com dor e inchaço em joelho direito. Antecedente pessoal: 
hipertensão arterial em uso de hidroclorotiazida. 
Refere que há cerca de 3 semanas viajou para o Nordeste apresentou quadro de diarreiaque durou 
5 dias com remissão espontânea. Há 3 dias olho esquerdo ficou vermelho e passou no 
oftalmologista do pronto socorro que prescreveu colírio. 
Ao exame físico paciente apresentava edema e calor local em tornozelos e joelho direito com 
derrame articular e sinal da tecla positivo. Assinale o diagnóstico correto: 
(A) Artrite séptica em joelho direito. 
(B) Gota e o uso de hidroclorotiazida pode estar predispondo às crises. 
(C) Artrite reativa. 
(D) Artropatia associada à doença inflamatória intestinal com uveíte anterior. 
(E) Síndrome de Reiter devido à tríade clássica apresentada no caso. 
 
 
45. Homem de 60 anos de idade está internado com quadro de febre há cinco dias, em uso de 
meropenem e vancomicina. As culturas coletadas identificaram crescimento de Acinetobacter 
baumanii multiresistente na ponta do cateter vascular. Qual a melhor interpretação desse achado? 
(A) Colonização do cateter venoso central 
(B) Infecção associada a cateter venoso central 
(C) Infecção relacionada a cateter venoso central 
(D) Contaminação do cateter venoso central 
(E) Infecção relacionada a cateter venoso central, contaminação ou colonização 
 
 
46. Homem de 30 anos de idade está internado na semi-intensiva por insuficiência respiratória por 
pneumonia, apresentando swab nasal positivo para influenza. Qual seria a melhor conduta frente ao 
isolamento respiratório? 
(A) Manter o isolamento respiratório até alta do paciente 
(B) Manter o isolamento até término dos sintomas 
(C) Manter o isolamento por 24 horas após início do tratamento 
(D) Manter isolamento após um escarro negativo para influenza 
(E) Manter isolamento respiratório por 48 horas do início do antiviral 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
21 
 
47. Das opções abaixo, em qual situação estaria indicado monitorização da pressão intracraniana 
em um paciente com trauma crânio-encefálico (TCE)? 
(A) Escala de Coma de Glasgow = 8, com tomografia de crânio normal, idade maior que 40 anos e 
uso de noradrenalina 
(B) Escala de Coma de Glasgow = 8, com tomografia de crânio normal, idade menor que 40 anos e 
uso de nitroprussiato 
(C) Escala de Coma de Glasgow = 10, com tomografia de crânio normal, idade maior do que 30 
anos e uso de noradrenalina 
(D) Escala de Coma de Glasgow = 12, com tomografia de crânio com edema difuso e uso de 
nitroprussiato 
(E) Escala de Coma de Glasgow = 14, com tomografia de crânio com contusão cerebral e uso de 
noradrenalina 
 
 
48. Mulher de 85 anos de idade com infecção urinaria de repetição por Candida glabrata, apresenta 
nova urocultura demonstrando o mesmo agente. Qual seria a melhor conduta levando em 
consideração a biodisponibilidade dos antifúngicos? 
(A) Fluconazol 
(B) Voriconazol 
(C) Anfotericina B 
(D) Cetoconazol 
(E) Caspofungina 
 
 
49. Homem de 45 anos de idade está em tratamento para tuberculose pulmonar com baciloscopia 
positiva no segundo mês de tratamento. Qual a conduta indicada neste momento, de acordo com o 
Manual de Condutas do Ministério da Saúde? 
(A) Estender a segunda fase de tratamento para 12 meses e solicitar teste de tuberculina 
(B) Estender a segunda fase de tratamento para 9 meses e solicitar cultura de escarro com perfil de 
sensibilidade 
(C) Estender primeira fase de tratamento para 3 meses e solicitar escarro para avaliação com Gene 
Xpert 
(D) Mudar esquema de tratamento e solicitar cultura de escarro com perfil de sensibilidade 
(E) Estender segunda fase de tratamento para 9 meses com adição de quinolona ao esquema e 
solicitar escarro para avaliação de Gene Xpert 
 
 
50. Homem de 30 anos de idade chega ao pronto socorro com quadro de disúria há quatro dias, 
associada à febre de 39º C, Giordano positivo a direita e PA= 80 X 60 mmHg, sem melhora após 
infusão de soro 30 ml/kg em 2 horas e de noradrenalina 0,5 ug/kg/min. TC de abdômen demonstra 
abscesso em rim direito de 6 cm. Qual a conduta indicada neste momento? 
(A) Introdução de ceftriaxona, hidrocortisona 200 mg/dia, associação de adrenalina, abordagem 
cirúrgica do abscesso 
(B) Introdução de ceftriaxona, hidrocortisona 50 mg/dia, associação de adrenalina e drenagem 
percutânea 
(C) Introdução de piperacilina-tazobactam, hidrocortisona 50 mg/dia, associação de vasopressina e 
ressecção cirúrgica 
(D) Introdução de piperacilna-tazobactam, hidrocortisona 50 mg/dia, associação de vasopressina e 
aguardar estabilização clinica para considerar abordagem cirúrgica 
(E) Introdução de meropenem e vancomicina, hidrocortisona 200 mg/dia, associação de adrenalina 
e ressecção cirúrgica 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
22 
 
51. A nimodipina no manejo da hemorragia subaracnóide aguda está indicada: 
(A) Em todos os pacientes com HSA 
(B) Em pacientes com HSA Fisher 3 e 4 
(C) Em pacientes em ventilação mecânica com vasoespasmo no USG Doppler transcraniano 
(D) Em pacientes nos primeiros 7 dias da HSA 
(E) Apenas em pacientes que sofreram craniectomia descompressiva 
 
 
52. Homem de 30 anos de idade com IMC de 30 kg/m2 está em tratamento para celulite e 
pneumonia com piperacilina-tazobactam 4,5 g de 8/8h e vancomicina 1g de 6/6h. Apresenta 
vancocinemia (de vale) = 3 mcg/ml e creatinina = 1,6 mg/dl (basal de 0,9 mg/dl). Qual a conduta 
nesse momento? 
(A) Introduzir daptomicina e ajustar dose da piperacilina-tazobactam 
(B) Aumentar dose de vancomicina para 1g de 4/4h e trocar piperacilina-tazobactam por 
meropenem 
(C) Manter dose de vancomicina de 1 g de 6/6h e ajudar dose da piperacilina-tazobactam 
(D) Aumentar dose de vancomicina para 1,5 g de 6/6h e manter dose da piperacilina-tazobactam 
(E) Introduzir linezolida e ajustar dose da piperacilina-tazobactam 
 
 
53. Homem de 20 anos de idade, vítima de acidente automobilístico, traqueostomizado, no 14o PO 
de craniectomia descompressiva, encontra-se em uso de nutrição parenteral, e vem apresentando 
quadro de febre intermitente, hemodinamicamente estável, sendo optado por coleta de culturas. De 
acordo com o Candida Score, qual a chance desse paciente apresentar infecção invasiva por 
Candida sp. 
 
Critérios do Candida Score: 
Sepse Grave = 2 pontos 
Cirurgia = 1 ponto 
Nutrição parenteral = 1 ponto 
Colonização multifocal por Candida = 1 
ponto 
 
(A) Baixo risco de infecção por cândida de acordo com o Candida Score, não estando indicado o 
tratamento empírico com fluconazol. 
(B) Moderado risco de infecção por cândida de acordo com o Candida Score, estando o tratamento 
empírico com fluconazol indicado. 
(C) Moderado risco de infecção por cândida de acordo com o Candida Score, estando o tratamento 
empírico com anfotericina B indicado. 
(D) Alto risco de infecção por cândida de acordo com o Candida Score, estando o tratamento 
empírico com caspofungina indicado. 
(E) Baixo risco de infecção por cândida de acordo com o Candida Score, estando o tratamento 
empírico com caspofungina indicado. 
 
 
54. Um programa de reabilitação intensivo da doença pulmonar obstrutiva crônica tem impacto 
positivo sobre qual das opções abaixo? 
(A) Taxa de fluxo expiratório 
(B) Função cardiovascular 
(C) Sobrevida 
(D) Tolerância ao exercício 
(E) Necessidade de uso de corticosteroides 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
23 
 
55. Homem de 42 anos de idade com SIDA com CD4 =1 e carga viral de 100.000 cópias/ml está em 
tratamento de pneumocistose grave com necessidade de ventilação mecânica invasiva. O paciente 
está em isolamento de contato devido a Acinetobacter sp multirresistente em secreção traqueal. 
Durante a aspiração de secreção traqueal, houve contato do material com mucosa ocular da 
fisioterapeuta. Qual a melhor conduta nesse momento? 
(A) Instituir profilaxia anti-HIV e sulfametoxazol-trimetropim em dose unica 
(B) Não instituir profilaxia anti-HIV e pingar colírio de polimixina 
(C) Não intituir profilaxia anti-HIV ou tratamentoprofilático para a bactéria multiresistente 
(D) Instituir profilaxia anti-HIV e pingar colírio de tobramicina 
(E) Instituir profilaxia anti-HIV e pingar colírio de polimixina 
 
 
56. Avalie as variáveis hemodinâmicas do cateter de artéria pulmonar e classifique o padrão dos 
pacientes abaixo: 
 
Variável Fisiológic a Valores normais Paciente A Paciente B Paciente C Paciente D 
Taxa de extração de 
O2 (TeO2) 
22-30% 41 30 35 40 
Pressão venosa 
central (PVC) 
2-5 mmHg 7 2 5 8 
Pressão arterial 
sistêmica (PA) 
 
Sistólica 110-130 mmHg 100 90 110 80 
Diastólica 70-90 mmHg 70 60 70 40 
Pressão arterial 
pulmonar 
 
Sistólica 20-30 mmHg 25 20 20 50 
Diastólica 5-15 mmHg 15 5 10 20 
Pressão artéria 
pulmonar ocluída 
(PAPO) 
5-12mmHg 28 4 10 28 
Índice cardíaco (IC) 2,5-4,5 L/min.m2 1,88 1,00 4,0 2,5 
Índice de trabalho 
sistólico VE 
45-60 g/bat.m2 50,1 50 45 40 
Resistência vascular 
sistêmica 
800-1200 
dynas/seg/cm5 
2548 2600 600 3000 
Resistência vascular 
pulmonar (RVP) 
80-120 
dynas/seg/cm5 
127 120 60 140 
Oferta de O2 aos 
tecidos (DO2) 
1000-1200 
mL/min. 
265 245 600 200 
Consumo tissular de 
O2 (VO2) 
250-300 mL/min. 109 250 250 350 
SVO2 68-77% 54 53 60 55 
 
(A) Distributivo, obstrutivo, hipovolêmico, cardiogênico 
(B) Cardiogênico, distributivo, hipovolêmico, obstrutivo 
(C) Distributivo, hipovolêmico, obstrutivo, cardiogênico 
(D) Cardiogênico, hipovolêmico, distributivo, obstrutivo 
(E) Hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo, distributivo 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
24 
 
57. Mulher de 34 anos de idade, com diagnóstico de lupus eritematoso sistêmico encontra-se em 
tratamento com pulsoterapia com metilprednisolona e ciclofosfamida há 1 semana devido a atividade 
renal. 
 Paciente retorna ao hospital com quadro de dispnéia e escarro hemoptoico há três dias, com 
necessidade de intubação orotraqueal. Após o procedimento, apresenta relação PaO2/FiO2 = 100. A 
imagem da tomografia de tórax e os exames encontram-se abaixo. 
 
Exame Resultado Valor de Referência 
Hemoglobina (g/dL) 8,8 12 a 15,5 
Hematócrito (%) 24,5 35 a 45 
VCM (fL) 76,9 82 a 98 
Leucócitos 8500 3500 a 10500 
Mielócitos 0 0 
Metamielócitos 0 0 
Bastonetes 124 0 a 840 
Segmentados 6207 1700 a 8000 
Linfócitos 290 900 a 2900 
Monócitos 179 300 a 900 
Eosinófilos 1700 0-450 
Plaquetas 20x103 150-450x103 
Ureia (mg/dL) 70 10 a 50 
Creatinina (mg/dL) 1,5 0,7 a 1,2 
Proteína C reativa (mg/dL) 70 0 a 5 
Anti-HIV Negativo 
DHL (U/L) 700 240 a 480 
 
 
 
Qual a terapêutica de escolha? 
(A) Meropenem, vancomicina, ivermectina e ganciclovir 
(B) Cefepime, claritromicina, ivermectina e sulfametoxazol-trimetoprim 
(C) Meropenem, claritromicina, ganciclovir e RIPE 
(D) Cefepime, claritromicina, vancomicina e sulfametoxazol-trimetoprim 
(E) Piperacilina-tazobactam, claritromicina, vancomicina e RIPE 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
25 
58. Analise as curvas abaixo e determine o módulo de ventilação apresentado. 
 
 
 
(A) Pressão de suporte 
(B) Volume controlado 
(C) Pressão controlada 
(D) Ventilação mandatória intermitente sincronizada 
(E) NAVA 
 
 
59. Homem de 51 anos de idade, natural de São Paulo, técnico em informática, procura atendimento 
médico após identificação de esteatose hepática em ultrassonografia abdominal de rotina realizada 
em check-up. Paciente assintomático. Refere etilismo eventual, em média 26g de álcool por semana 
nos últimos 10 anos. Nega tabagismo. Nega internações prévias ou uso de medicações. Nega 
atividade atividades físicas regulares. 
Ao exame físico: Corado, hidratado, anictérico, afebril, Circunferência abdominal 120cm 
Inspeção: áreas enegrecidas na pele em região cervical posterior e axilas 
Ausência de linfonodomegalias 
ACV: FC 72bpm, ritmo regular em 2 tempos, PA=130/80mmHg 
AR: MVU, sem ruídos adventícios 
ABD: globoso, ruído hidroaéreo presente, hepatimetria 12 cm na linha hemiclavicular, espaço de 
Traube com som timpânico, não identificado semicírculo de Skoda durante percussão abdominal 
MMII: sem edemas, pulsos periféricos palpáveis e simétricos 
 
Neste momento da história evolutiva da doença, o paciente está mais sujeito a qual das 
complicações abaixo? 
(A) Hepatocarcinoma 
(B) Doença coronariana 
(C) Hemorragia digestiva Alta 
(D) Insuficiência hepática Aguda 
(E) Hepatotoxicidade por antiinflamatórios 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
26 
 
60. Avaliando a figura abaixo se observa o mecanismo de transmissão de bactérias multirresistentes 
(MDR). Assinale as melhores estratégias de prevenção e controle de bactérias MDR: 
 
 
 
(A) Pesquisa de swab axilar para Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase em paciente 
transferido de outro hospital somente com dispositivo invasivo e isolamento empírico, com 
manutenção do isolamento mesmo na alta hospitalar. 
(B) Pesquisa de swab retal para Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase em paciente 
transferido de outro hospital somente com dispositivo invasivo e isolamento empírico, 
suspensão do isolamento apenas quando a cultura é negativa. 
(C) Pesquisa de swab nasal para Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase em paciente 
transferido de outro hospital e isolamento empírico, suspensão do isolamento cuja cultura 
negativa ou alta do paciente. 
(D) Pesquisa de swab axilar para Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase em paciente 
transferido de outro hospital somente com dispositivo invasivo e isolamento empírico, 
suspensão do isolamento apenas quando a cultura é negativa. 
(E) Pesquisa de swab retal para Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase em paciente 
transferido de outro hospital e isolamento empírico, com suspensão do isolamento cuja cultura 
negativa ou alta do paciente. 
 
 
61. Em relação ao caso anterior, qual dos parâmetros abaixo é isoladamente o melhor marcador de 
mortalidade a admissão desse paciente: 
(A) LDH alto e Ureia alta 
(B) Cálcio iônico baixo 
(C) Síndrome da resposta inflamatória sistêmica 
(D) PCR alta e Leucocitose 
(E) Descompressão brusca dolorosa 
 
 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
27 
 
62. Ainda referente ao caso clínico acima, paciente retorna após a consulta trazendo os seguintes 
exames laboratoriais: 
 
Exame Resultado Valor de Referência 
Hemoglobina(g/dL) / Hematócrito (%) 15,5 / 48 13,5 – 18 / 40 - 50 
Leucograma (/L) 15400 8000 – 12000 
Plaquetas (/L) 199000 150000 – 450000 
ALT / AST (U/L) 45 / 67 31 / 31 
FA / GGT (U/L) 98 / 26 103 / 31 
Bilirrunina total / B Direta (mg/dL) 1,0 / 0.3 1,1 / 0,3 
AP / RNI (%) 96% / 1,1 100% / 1,0 
Albumina (mg/dL) 4,1 3,5 – 4,5 
Ureia / Creatinina (mg/dL) 49 / 1,1 10 - 50 / 1,2 
Glicemia / HbA1c 156 / 7,8 Jejum < 100 
Ferritina / Ferro / Transferrina 1298 / 77 / 238 
AntiHbs / HBsAg / AntiHBc Positivo / Negativo / Positivo 
AntiHCV Negativo 
AntiHAV IgG Positivo 
 
Após a interpretação dos exames acima, qual das opções descreve respectivamente : suspeita 
diagnóstica mais provável / propedêutica complementar para confirmação diagnóstica / tratamento 
com comprovado benefício para a doença. 
(A) Esteatohepatite não alcoólica / biópsia hepática / atividade física regular e perda de peso 
(B) Esteatose simples / observação a cada 3 meses / atividade física, silimarina e metformina 
(C) Hepatite B crônica / biópsia hepática / entecavir 
(D) Cirrose hepática por doença hepática gordurosa não alcoólica / tomografia de abdômen com 
contraste / atividade física e pioglitazona 
(E) Hemocromatose / biópsia hepática / metformina e sangrias 
 
 
63. A escala de Crusade é utilizada na síndrome coronariana aguda para avaliar: 
(A) Necessidade de angioplastia 
(B) Risco de morte 
(C) Risco de reinfarto 
(D) Escore para avaliar alta hospitalar 
(E) Risco de sangramentoEspecialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
28 
 
64. Mulher de 43 anos de idade foi internada na unidade de terapia intensiva para tratamento de 
hemorragia digestiva alta varicosa como descompensação de quadro de cirrose hepática secundária 
a Hepatite C. Estável há 2 dias, recebendo terlipessina e hidratação, sem intercorrências desde o 
episódio da admissão. 
Realiza endoscopia digestiva alta para controle de tratamento endoscópico, com uso de propofol e 
fentanil durante o procedimento. Procedimento realizado sem intercorrência e com evidência de 
cordões varicosos interrompidos por ligadura elástica prévia. 
Durante a noite, apresenta quadro de confusão mental, agitação, coprolalia e presença de asterix ao 
exame físico. 
No momento do quadro, foram colhidos os seguintes exames: 
 
 
Exame Resultado Valor de Referência 
Hemoglobina(g/dL) / Hematócrito (%) 10,2 / 38 12,5 – 15 / 40 – 50 
Leucograma (/L) 3543 8000 – 12000 
Neutrófilos/Bastões/Linfócitos 2411/0/1002 
Plaquetas (/L) 65000 150000 – 450000 
ALT / AST (U/L) 68 / 98 31 / 31 
FA / GGT (U/L) 98 / 122 103 / 31 
Bilirrunina total / B Direta (mg/dL) 3,2 / 1,2 1,1 / 0,3 
AP / RNI (%) 65% / 2,1 100% / 1,0 
Albumina (mg/dL) 2,1 3,5 – 4,5 
Ureia / Creatinina (mg/dL) 45 / 0,8 10 - 50 / 1,2 
PCR 6 <10 
Celularidade de líquido ascítico 
(Neutrófilos/Linfócitos) 
340 células/mm3 
(35% neutrofilos/52% linfocitos) 
 
Como se classifica o quadro neurológico do paciente neste momento e qual seria a principal 
hipótese diagnóstica para o fator causal da piora clínica? 
(A) Encefalopatia hepática grau II de West Haven / uso de sedativos opióides 
(B) Encefalopatia hepática grau III de West Haven / uso de benzodiazepínicos 
(C) Encefalopatia tipo A segundo classificação de Viena / uso de sedativos 
(D) Encefalopatia grau II / Peritonite Bacteriana Espontânea 
(E) Encefalopatia grau III / Ressangramento por varizes de esôfago 
 
 
65. Quais os distúrbios hidroeletrolíticos que potencializam o risco de intoxicação digitálica? 
(A) Hipercalcemia e hipomagnesemia 
(B) Hipomagnesia e hipocalcemia 
(C) Hiponatremia e hipocalcemia 
(D) Hipocalemia e hipercalcemia 
(E) Hipocalcemia e hipernatremia 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
29 
66. Homem de 55 anos de idade, portador de cirrose hepática de etiologia alcoólica, chega ao pronto 
socorro com queda do estado geral e aumento do volume abdominal. Acompanhante refere que o 
paciente não dorme há 3 dias, mas apresenta episódios de sonolência durante o dia. Nega uso de 
medicações regularmente. Paciente estava bebendo constantemente nas últimas semanas pelo 
menos 6 doses de destilado ao dia. 
Ao exame: 
Paciente sonolento, sons incompreensíveis após estímulo doloroso, ausência de flapping, 54kg, 
1,68m. 
ACV: FC 64bpm, RCR(2T), PA 85/55mmHg 
AR: FR 18 irpm/min, MV+, murmúrio reduzido em bases bilateralmente 
ABD: RHA reduzido, globoso, tenso, embora compressível em região de epigástrio, doloroso a 
palpação, sinal de Piparote presente 
MMII: edema 3+/4+, pulsos periféricos presentes 
 
 
Exames da admissão: 
Exame Resultado Valor de Referência 
Hemoglobina(g/dL) / Hematócrito (%) 12,4 / 44 13,5 – 18 / 40 - 50 
Leucograma (/L) 13560 8000 – 12000 
Neutrófilos/Bastões/Linfócitos 10438/456/1532 
Plaquetas (/L) 33000 150000 – 450000 
ALT / AST (U/L) 53 / 78 31 / 31 
FA / GGT (U/L) 78 / 235 103 / 31 
Bilirrunina total / B Direta (mg/dL) 7,4 / 4,2 1,1 / 0,3 
AP / RNI (%) 35% / 3,1 100% / 1,0 
TTPa 59 24 – 45 segundos 
Albumina (mg/dL) 1,8 3,5 – 4,5 
Ureia / Creatinina (mg/dL) 55 / 1,0 10 - 50 / 1,2 
PCR 245 <10 
Celularidade de líquido ascítico (Neutrófilos/Linfócitos) 1240 células/mm3 (894/245) 
 
Qual prescrição abaixo está correta para o tratamento deste paciente? 
(A) 
1 Jejum 
2 Soro glicosado 5% 500ml EV 12/12horas 
3 Ceftriaxone 1g EV 12/12 horas 
4 Omperazol 40mg EV 24/24 horas 
5 Albumina 80g EV Em 24 horas 
6 Lactulona 20ml SNE 6/6 horas 
7 Enteroclisma 500ml VR ACM 
8 Dipirona 500mg EV 6/6horas 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
30 
 
(B) 
1 Dieta hipossódica 
2 Soro fisiológico 0,9% 500ml EV 6/6horas 
3 Ceftriaxone 1g EV 12/12 horas 
4 Metronidazol 500mg EV 8/8 horas 
5 Albumina 80g EV Em 24 horas 
6 Lactulona 20ml VO 6/6 horas 
7 Omeprazol 40mg EV 24/24 horas 
8 Paracetamol 500mg VO 8/8 horas 
 
 
(C) 
1 Dieta hipossódica e para hepatopata 
2 Soro fisiológico 0,9% 500ml EV 6/6horas 
3 Norfloxacino 400mg VO 12/12 horas 
4 Prednisona 40mg VO 24/24 horas 
5 Albumina 20g EV 8/8 horas 
6 Lactulona 20ml SNE 6/6 horas 
7 Omeprazol 40mg EV 24/24 horas 
8 Dipirona 500mg EV 6/6horas 
 
 
(D) 
1 Jejum 
2 Soro glicosado 5% 500ml EV 6/6horas 
3 Ceftriaxone 1g EV 12/12 horas 
4 Furosemida 40mg EV 6/6 horas 
5 Albumina 20g EV 6/6 horas 
6 Prednisolona 40mg VO 24/24 horas 
7 Omeprazol 40mg EV 24/24 horas 
8 Paracetamol 500mg VO 8/8 horas 
 
 
 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
31 
 
 
(E) 
1 Dieta leve para hepatopata 
2 Soro fisiológico 0,9% 500ml EV 6/6horas 
3 Cefepime 1g EV 8/8 horas 
4 Albumina 20g EV 6/6 horas 
5 Lactulona 20ml SNE 8/8 horas 
6 Metilprednisolona 5mg EV 24/24 horas 
7 Omeprazol 40mg EV 24/24 horas 
8 Dipirona 500mg EV 8/8 horas 
 
 
67. Mulher de 33 anos de idade foi atendida em consultório de otorrinolaringologia devido queixa de 
rouquidão há 6 meses. Realizada videolaringoscopia com evidência de laringite posterior e então 
iniciado tratamento com omeprazol. Paciente retorna após 3 meses utilizando omeprazol 40mg após 
o café da manhã e o jantar sem melhora. Qual seria sua principal hipótese diagnóstica para a falha 
do tratamento? 
(A) Omeprazol não é a melhor medicação para este tipo de sintomas, devendo ser trocado por 
esomeprazol ou lanzoprazol 
(B) Dose inferior a recomendada diante do diagnóstico de Doença do Refluxo Gastroesofágico com 
sintomas altos 
(C) Laringite posterior não é associada a Doença do Refluxo Gastroesofágico, devendo ser 
procurado outros diagnósticos diferenciais 
(D) Uso incorreto da medicação. 
(E) Os sintomas apresentados, a idade jovem e a refratariedade ao tratamento com inibidor de 
bomba sugerem o diagnóstico de Esofagite Eosinofílica e o tratamento com budesonida deve ser 
recomendado. 
 
 
68. Qual das comorbidades abaixo NÃO está correlacionado com DPOC. 
(A) Osteoporose 
(B) Doença renal crônica 
(C) Depressão 
(D) Distúrbio cognitivo 
(E) Síndrome metabólica 
 
 
69. Qual das alterações hematológicas abaixo está mais relacionada à síndrome das pernas 
inquietas? 
(A) Anemia ferropriva 
(B) Anemia megaloblástica por deficiência de vitamina B12 
(C) Anemia megaloblástica por deficiência de folato 
(D) Mieloma múltiplo 
(E) Linfoma não Hodgkin 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
32 
 
70. Homem de 44 anos de idade chega ao Pronto Socorro com queixa de dor abdominal, iniciada há 
1 dia com piora nas últimas 6 horas, associada a náuseas e vômitos. Refere quadro semelhante pelo 
menos 3 vezes nos últimos 2 anos, sendo uma vez com necessidade de internação prolongada. 
Exame físico: 
Hipocorado +/4+, desidratado 2+/4+, 37,9 ͦC, peso 55kg, altura 1,87 
ACV: FC 116, RCR (2T), PA 135/90 
AR: FR 20, MV+, redução de murmúrio vesicular em base esquerda, SpO2 91% com cateter de 
oxigênio a 2L/min 
ABD: RHA+, plano, tenso, palpação dificultada pela dor, descompressão brusca dolorosa em todo o 
abdome 
MMII: sem edemas, pulsos finos simetricamente, pele fria e pegajosa 
Exames realizados na admissão: 
 
 
 
Exame Resultado Valor de Referência 
Hemoglobina(g/dL) / Hematócrito (%) 16,5 / 54 13,5 – 18 / 40 - 50 
Leucograma (/L) 22560 8000 – 12000 
Neutrófilos/Bastões/Linfócitos 18210/2156/1430 
Plaquetas (/L) 302000 150000 – 450000ALT / AST (U/L) 56 / 258 31 / 31 
FA / GGT (U/L) 94 / 125 103 / 31 
Bilirrunina total / B Direta (mg/dL) 1,0 / 0,1 1,1 / 0,3 
AP / RNI (%) 95% / 1,1 100% / 1,0 
Lipase / Amilase 210 / 98 67 / 100 
Albumina (mg/dL) 2,9 3,5 – 4,5 
Ureia / Creatinina (mg/dL) 82 / 1,5 10 - 50 / 1,2 
PCR 445 <10 
LDH 405 
Na / K / Cai 150 / 4,5 / 1,01 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
33 
 
 
Tendo em vista o principal diagnóstico para o caso acima, qual das opções abaixo poderia 
corresponder à doença de base que melhor justificaria o quadro clínico? 
(A) Colelitíase 
(B) Doença renal crônica 
(C) Pneumonia comunitária grave 
(D) Etilismo 
(E) Câncer de cólon 
 
 
71. Das opções abaixo, qual apresenta um antidepressivo utilizado em pacientes com quadro 
demencial e induz o sono? 
(A) Donepezil 
(B) Quetiapina 
(C) Trazodona 
(D) Zolpidem 
(E) Sertralina 
 
 
72. Mulher de 25 anos de idade em tratamento medicamentoso para obesidade retorna no clinico 
geral sem a receita do medicamento. Refere que após a introdução deste tratamento ficou lentificada 
e apresenta parestesia perioral. Que droga possivelmente a paciente está em uso? 
(A) Duloxetina 
(B) Fluoxetina 
(C) Sibutramina 
(D) Topiramato 
(E) Naltrexona 
 
 
73. Qual das classes abaixo NÃO deve ser opção terapêutica inicial para o tratamento da 
hipertensão arterial segundo o VIII Joint? 
(A) Inibidor da Enzima Conversora de Angiotensina 
(B) Bloqueador de canal de cálcio dihidropiridínico 
(C) Beta bloqueador 
(D) Bloqueador do receptor da Angiotensina 
(E) Diurético tiazídico 
 
 
74. Mulher de 89 anos de idade, já acamada há 5 anos por doença de Alzheimer, apresenta 
hipertensão arterial e diabetes. 
Ao exame: REG, não contactuante, afebril, ACP normal com PA de 150/90 mmHg. 
Atualmente em uso de donepezil, anlodipina, atorvastatina, insulina NPH e tramadol para dor 
intercalado com dipirona. 
Qual destas drogas você suspenderia por não haver benefício para a paciente? 
(A) Dipirona e anlodipina 
(B) Anlodipina e donepezil 
(C) Tramadol e atorvastatina 
(D) Tramadol e dipirona 
(E) Donepezil e atorvastatina 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
34 
 
 
75. Qual a complicação clínica mais frequente em um paciente com demência avançada? 
(A) Infecções 
(B) Distúrbio alimentares 
(C) Úlcera de pressão 
(D) Constipação 
(E) Dor osteoarticulares 
 
 
76. Mulher de 57 anos de idade com câncer de mama com metástase óssea, em uso de morfina 
5 mg VO de 6/6 horas, procura atendimento médico por queixa de lombalgia. Qual é a conduta mais 
adequada para tratamento da dor neste momento? 
(A) Associar amitriptilina 
(B) Aumentar a dose da morfina 
(C) Associar tramadol 
(D) Associar corticoide 
(E) Associar gabapentina 
 
 
77. Homem de 28 anos de idade vem ao pronto socorro com queixa de epistaxe e sangramento 
gengival há 3 semanas. O paciente era previamente hígido e apresenta os seguintes exames: 
 
 
Exame laboratorial Valor encontrado Valor de referência 
Hb / Ht (g/dL / %) 15,0 / 45% 12-15 / 36- 45 
Leucometria 7.000 4.000-11.000 
Plaquetas 14.000 150.000-450.000 
Esfregaço de sangue periférico normal, exceto por 
plaquetopenia. 
 
 
 
Qual a melhor conduta nesse caso? 
(A) realizar biopsia de medula óssea 
(B) indicar plasmaférese 
(C) iniciar corticosteroide 
(D) não há necessidade de tratamento, pois o paciente não apresenta sangramento grave 
(E) encaminhar para esplenectomia 
 
 
78. Mulher de 22 anos de idade com fratura de tíbia após acidente automobilístico, evolui durante a 
internação hospitalar com trombose venosa profunda. A paciente não vinha em uso de nenhuma 
medicação e não tem história familiar ou pessoal de TVP/TEP. A investigação para síndrome de 
hipercoagulabilidade mostrou-se negativa. Após a correção da fratura e início de anticoagulação, 
qual deve ser a duração da anticoagulação? 
(A) 1 mês 
(B) 3 meses 
(C) 6 meses 
(D) 12 meses 
(E) 24 meses 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
35 
 
 
79. Uma paciente de 65 anos de idade se apresenta com queixa de dispneia aos esforços e fadiga. 
Ao exame físico apresenta-se com palidez cutâneo-mucosa, sem outras alterações no exame físico. 
Nos exames laboratoriais observa-se: 
 
 
Exame laboratorial Valor encontrado Valor de referência 
Hb / Ht (g/dL / %) 7,8 / 23% 12-15 / 36- 45 
Leucometria 10.000 4.000-11.000 
Plaquetas 900.000 150.000-450.000 
DHL (U/L) 158 <250 
VHS (mm/h) 24 <20 
 
Qual a justificativa mais provável para a trombocitose do paciente? 
(A) Deficiência de ferro 
(B) Endocardite infecciosa subaguda 
(C) Infarto Agudo do Miocárdio 
(D) Anemia hemolítica auto-imune 
(E) Trombocitemia essencial 
 
 
80. Uma mulher de 68 anos de idade queixa-se de parestesia em pé direito associado a pé caído, 
além de rash eritematoso nas extremidades inferiores. Há 5 meses, apresenta tosse com 
expectoração e radiografia de tórax com infiltrado intersticial com necessidade de antibioticoterapia. 
Tem ainda antecedente pessoal de asma há 2 anos. 
 
 
Exame laboratorial Valor encontrado Valor de referência 
Hb / Ht (g/dL / %) 11,0 / 34% 12-15 / 36- 45 
Leucometria 9700 4000-11000 
 9% linfócitos 
 58% neutrófilos 
 21% eosinófilos 
Plaquetas 271.000 150.000-450.000 
 
 
A causa mais provável do quadro clínico da paciente é: 
(A) poliarterite nodosa 
(B) Granulomatose com poliangeíte 
(C) Esquistossomose 
(D) Granulomatose eosinofílica com poliangeíte 
(E) Toxocaríase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Especialidades Clínicas – Cardiologia (Cód. 315) 
 
EPM / UNIFESP - RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 
36

Continue navegando