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1.ª edição – 2020 Cacoal-RO FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL – FACIMED Manual de Padronização de POPs 1.ª edição- 2020 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO Manual de Padronização de POPs 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO ANDRIANE GRACIELA KADES ELAINE DA SILVA BASTOS MATHEUS FELIPE CAMARGO OLIVEIRA Trabalho destinado à disciplina de controle de qualidade ministrada pela professora Josiane Rosilene Lampire, como requisito para obtenção de nota parcial da N2 do sétimo/sexto período do curso de Farmácia, da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED. 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal- FACIMED LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA Nº 08 Pág: 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Elaborado: Matheus Felipe Camargo Oliveira Elaborado: 07/06/2020 Realização do teste de solubilidade Revisado: Andriane Kades Revisado: 10/06/2020 1. Objetivo ou propósito: Realizar testes de solubilidade através da técnica de cristalização. 2. Responsabilidade: Farmacêutico: técnicos do laboratório de controle de qualidade. 3. Alcance: Laboratórios de controle de qualidade 4. Distribuições de cópias: Original: Central de Documentação Copia 01- Laboratório de Semissólido Copia 02- Laboratório de controle de Qualidade 5. Definições: 5.1 g = grama 5.2 ml = mililitro 5.3 % porcentagem 6. Equipamentos/materiais necessários 6.1 Balança Analítica 6.2 Amostra Biológica 6.2 Reagentes: Sacarose, Naftaleno, Ácido Salicílico, Água Destilada, Etanol, Acetona, Hexano. 6.3 5 tubos de ensaio de ensaio para cada teste de solubilidade. 6.4 2 Béqueres de 250 ml. 6.5 4 Espátulas. 6.6 4 Almofariz com pistilo. 6.7 4 Pipetas Pasteur 6.8 Chapa de aquecimento. 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO 7. Procedimento: Pulverizar separadamente em um almofariz uma porção (2 espátulas) de cada uma das substâncias: sacarose, naftaleno, ácido salicílico. Adicionar 0,1g ou uma ponta bem pequena de espátula de cada uma das substâncias em 4 diferentes tubos de ensaio. Identificar as substâncias. Adicionar gota a gota 5mL de água fria, agitando e observando a solubilidade. Se a dissolução não ocorrer aqueça o (s) tubo (s) em banho – maria e observe a solubilidade à quente. Repetir o teste de solubilidade, adicionando novamente as substâncias em outros tubos de ensaio com 5mL de Hexano adicionada gota a gota, agitar e observar a solubilidade e a frio. Com muito cuidado aquecer em banho-maria e observar a solubilidade. Repetir com os outros solventes (etano l e acetona). Anotar os resultados e decidir qual (is) o (s) solvente (s) mais indicados para a recristalização de cada um d os compostos. 8. Registro da qualidade: N/R 9. Documentos de Referencia: 9.1 De Oliveira, E. A “Aulas Práticas de Química”, 3ªed, Moderna, São Paulo, 1995. 9.2 Rogana, E.et all. “Orgânica Experimental”, ed. UFMG, Belo Horizonte, 1978. 9.3 Vogel, A I “Química orgânica - análise orgânica qualitativa”, vol. 1; 3ª ed., ao Livro Técnico, Rio de janeiro, 1985. 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO 1. Objetivo ou propósito 1.1 Previnir a contaminação secundaria de alimentos por objetos insalubres e outras materiais contaminados. 2. Responsabilidade: 2.1 Farmacêutico 2.2 técnicos do laboratório de controle de qualidade 3. Alcance: 3.1 laboratórios de controle de qualidade 4. Distribuições de cópias: Original: Central de Documentação Copia 01- Laboratório de Semissólido Copia 02- Laboratório de controle de Qualidade 5. Definições: 5.1 Contaminação cruzada: é todo tipo de contaminação que ocorre quando misturamos produtos de origens diferentes ou através do contato direto por manipuladores ou de superfícies de conato. 5.2 Infecção cruzada: é a infecção ocasionada pela transmissão de um microrganismo de um paciente para outro, geralmente por pessoal, ambiente ou um instrumento contaminado. 5.3 Contaminação ou contaminante: Qualquer agente biológico ou químico, material estranho ou outras substâncias não intencionalmente adicionadas ao insumo que pode comprometer sua integridade. 5.4 Higienização: O processo de limpeza seguido de desinfecção. 5.5 Limpeza: Remoção de sujidades e outros materiais indesejados. Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal- FACIMED LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA Nº 08 Pág: 02 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Elaborado: Matheus Felipe Camargo Oliveira Elaborado: 07/06/2020 Prevenção da Contaminação Cruzada Revisado: Andriane Kades Revisado: 10/06/2020 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO 6. Equipamentos/materiais necessários: 6.1 Álcool em gel. 6.2 Papel toalha. 7. Procedimento: 7.1 fazer a limpeza adequada dos tabuleiros de encapsulamento entre uma fórmula e outra, quando necessário levar o tabuleiro para laboratório de lavagem; 7.2 usar uma única vez uma mesma espátula; 7.3 O encapsulamento deve ser feito em capelas restritivas e com exaustão ligadas para que o pó não fique suspenso e não contamine as próximas fórmulas; 7.4 não repousar espátulas em bancada suja e depois usar para manipular; 7.5 não reutilizar embalagens – quaisquer que sejam elas; 7.6 não pesar ou encher potes sem cuidado, para não levantar e não espalhar pó. 7.7 Passar Álcool em gel na bancada ao início e fim de qualquer formulação. 8. Registro da qualidade: N/R 9. Documentos de Referencia: 9.1. ALVES, NELSON APARECIDO et al. IMPLEMENTAÇÃO DE MECANISMOS PARA IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA “BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF)”., [S. l.], p. 180- 182, 6 dez. 2006. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/257091/1/Alves_NelsonAparecido _D.pdf. Acesso em: 6 jun. 2020. 9.2 ANVISA. RDC Nº 302. [S. l.], p. 5-8, 13 out. 2005. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_302_2005_COMP.pdf/7 038e853-afae-4729-948b-ef6eb3931b19. Acesso em: 6 jun. 2020. 10. Anexos: N/R 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal- FACIMED LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA Nº 08 Pág: 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Elaborado: Elaine da Silva Bastos Elaborado: 11/06/2020 Operação da balança eletrônica Revisado: Andriane Kades Revisado: 12/06/2020 1. Objetivo ou propósito: Definir o procedimento para a operação de balança de precisão eletrônica 2. Responsabilidade a) Farmacêutico b) Técnico de laboratório 3. Alcance a) Todos os laboratórios 4. Distribuição de cópias Original: central de documentação Cópia 01: todos os laboratórios. 5. Definições Calibração (aferição): conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados para um instrumento ou um sistema de medição, ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões. 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO 6. Equipamentos/materiais necessários a. Balança eletrônica b. Pesopadrão certificado c. Álcool a 70% d. Flanela 7. Procedimento 7.1.requisitos prévios 7.1.1. A balança eletrônica de precisão deve estar localizada longe de qualquer fonte de movimento ou vibrações. 7.1.2. Posicionar a balança distante de fontes correntes de ar, tais como da proximidade de portas, ducto de ar condicionado ou janelas. 7.1.3. Manter a balança longe de fontes de calor ou frio. 7.1.4. O último algarismo relacionado no display da balança duvidoso e a pesagem precisa de uma sensibilidade (com um número maior de dígitos), em que a medida possa ser realizada com maior precisão. 7.1.5. A balança deverá ser calibrada diariamente através de uso de um peso padrão certificado. 7.1.6. A balança deve ser verificada e certificada anualmente pelo Inmetro. 7.1.7. Durante a operação, o display da balança pode indicar algumas mensagens: STANDBY: significa que a balança foi desligada na chave On/Off e agora está no modo standby. POWEROFF: significa que a balança foi desconectada da rede elétrica ou houve uma falha. CAL: aparece quando a função de calibração for solicitada. Outras mensagens: depende da marca e do tipo de cada balança. 7.2. Procedimento de operação 7.2.1. Conectar o cabo da rede da balança a tomada, o display indicará que está ligada acendendo um ponto decimal do segundo dígito. 7.2.2. Pressionar a chave On/Off para ligar a balança. 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO 7.2.3. Após a ligação da balança, automaticamente ocorre à verificação de todas as funções eletrônicas essenciais (quando a chave On/Off for acionada, o display executará o teste do display, mostrando cada um dos dígitos e indicando desta forma se estão funcionando corretamente, indicando a leitura zero no display). 7.2.4. Certificar se o display está zerado antes de iniciar a pesagem. 7.2.5. Aguardar no mínimo 25 minutos antes de iniciar a pesagem para que o equipamento atinja sua temperatura de trabalho (warm up). 7.3. Procedimento de pesagem 7.4. Limpeza da balança 7.4.1. Desligar previamente a balança, remover o prato e retirar o plástico de proteção. 7.4.2. Não utilizar qualquer tipo de solvente na limpeza da balança, o recomendado é álcool 70% e uma flanela. O prato de inox pode ser lavado detergente, desde que o mesmo seja previamente removido da balança. 7.5. Verificação da calibragem da balança. 7.5.1. Ligar a balança acionando a tecla On/Off. 7.5.2. Pressionar tecla “tara” para zerar o display. 7.5.3. Colocar o peso padrão sobre o prato. 7.5.4. Observar se o peso indicado coincide com o peso padrão, com uma tolerância +/- 1. 7.5.5. Caso a leitura encontrada para o peso padrão esteja correta, a balança estará calibrada. Caso esteja diferente, proceder com o ajuste da balança, conforme o descrito no item 4.6 deste procedimento. 7.6. Execução da calibração da balança 7.6.1. Remover qualquer objeto do prato da balança. 7.6.2. Tarar a balança. 7.6.3. Pressionar a tecla “tara” por 5 segundos. Aparecerá no display à indicação CAL. A balança normalmente com a função autocalibrarão ativada, se por ventura não entrar esta função, consultar o manual da balança utilizada. 7.6.4. Soltar a tecla ”tara” o display indicará rapidamente zero mostrando que testou a existência de alguma massa sobre o prato, se houver algum objeto no prato, a 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO balança retornará com a mensagem no display “Erro 1” . Aguardar alguns segundos e a balança voltará a indicar o zero novamente. 7.6.5. Em seguida aparecerá no display o valor do peso padrão necessário para sua calibração, coloque-o sobre o prato. 7.6.6. Retirar o peso padrão do prato e tarar a balança, a balança estará calibrada, o erro admissível na calibração é de +/- 1. 7.6.7. Registrar a calibração da balança em formulário próprio (ver item 8.1 deste procedimento). 7.7.7. Verificar o POP de pesagem 8. Registro de qualidade Ficha de registro da calibração de balanças de precisão Ficha de Registro de Calibração Marca do equipamento: Modelo Senier Data de Calibração Peso encontrado Situação da calibração Visto do farmacêutico 9. Documentos de referência SOCIETA ITALIANA FARMACIST PREPARATORI. Procedimentos operacionais padrão USP Phamacist’s Pharmacopeia - First Edition,2005. 10. Anexos N/R 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO 1. Objetivo ou proposito Definir com critério a padronização para o armazenamento e matéria prima 2. Responsabilidade 2.1 Farmacêutico 2.2 Almoxarife 3. Alcance 3.1 Almoxarifado 3.2 Todos os laboratórios 4. Distribuições de copias Original: central de documentação Copia 01: almoxarifado Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal- FACIMED LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA Nº 08 Pág: 04 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO-POP Elaborado: Elaine da Silva Bastos Elaborado: 10/06/2020 Armazenamento de matéria prima Revisado: Andriane Kades Revisado: 11/06/2020 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO Copia 02: todos os laboratórios 5. Definições N/R 6. Equipamentos/materiais necessários 6.1 Armário com chave 6.2 Estantes ou prateleiras 6.3 Pallets 6.4 Refrigerador 6.5 Termo higrómetro 6.6 Frascos de vidro âmbar 6.7 Frascos de polietileno preto 6.8 Sacos de polietileno de vários tamanhos 6.9 Sachês de sílica gel dessecante 6.10. Ficha de segurança para manuseio de matérias-primas perigosas 6.11. Etiquetas contendo informações referentes das matérias primas 6.12. Etiquetas: aprovado, reprovado, não conforme. 7 Procedimento 7.1. Condições gerais de armazenamento 7.1.1. Armazenar as matérias primas sob condições apropriadas e de forma ordenada de modo a preservar a identidade e integridade das mesmas 7.1.2. Realizar o controle de temperatura e umidade do almoxarifado de modo a garantir a integridade das matérias primas Nota: as condições ideias de armazenamento das matérias primas são descritas nos compêndios oficiais. 7.1.3. Registrar em formulário específico o controle de temperatura e umidade do almoxarifado. (Vide modelo de ficha de controle de temperatura e umidade no item 5). 7.1.4. Dispor as matérias primas em ordem alfabética, salvo em condições específicas em que por motivo de segurança (matérias primas com nomes 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO homônimos) e de conservação (exemplo: matérias primas com forte odor etc.) seja necessário usar outra disposição. 7.1.5. Identificar devidamente os locais de armazenamento, de modo a facilitar a localização para o uso, sem riscos de trocas. As matérias primas devem ser divididas, com o objetivo de armazenamento, em sólidos e líquidos, estando separados para evitar contaminação cruzada entre os mesmos. 7.1.6. Não armazenar matérias primas em embalagens de papelão, pois as mesmas facilitam a proliferação e o abrigo de baratas. 7.1.7. Nunca estocar matérias primas diretamente no chão ou encostado nas paredes. Deve-se utilizar pallets de plástico ou madeira impermeabilizada a uma altura de 30 centímetros do chão. 7.1.8. Aplicar o FIFO (first-in, first-out: o primeiro que entra é o primeiro que sai), consumindo sempre o lote mais antigo da matéria-prima primeiro, antes de consumir o mais novo. 7.1.9. Observar as datas de validade dos produtos, estando os de menor validade á frente dos de maior validade. 7.1.10. Armazenar as matérias primas de controle especial em armários fechados com chave e tendo como responsável o farmacêutico. 7.1.11. Padronizar os rótulos das matérias primas almoxarifado de modo que os mesmos contemplem as seguintes informações: Denominação do produto (DCBou DCI) e código de referência interna Número de lote do fabricante/fornecedor Teor ou potência, sempre que possível. Prazo de validade Condições de armazenamento e advertência quando necessária Situação interna da matéria prima: quarentena, aprovado, reprovado. 7.1.12. Armazenar as matérias primas que exigem condições especiais de temperatura (termo lábeis) em refrigerador a uma temperatura +20 ºC +80 ºC, observando as possíveis restrições, como evitar o congelamento. Obs.: devem existir registros e controles que comprovem o atendimento a estas exigências, (vide POP controle de temperatura do refrigerador). 7.1.13. Dispor de área ou local segregado ou sistema para estocagem de matérias primas reprovada, ou com prazo de validade vencida ou em quarentena. 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO 7.1.14. Dispor de local e equipamentos seguros e protegidos para o armazenamento de produtos inflamáveis e explosivos, seguindo normas técnicas federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal. Tais produtos devem ser armazenados longe de fontes de calor e de materiais que provoquem faíscas. 7.1.15. Conservar as matérias primas nas embalagens originais preferencialmente em sacos plásticos pretos ou aluminados. Havendo necessidade de colocar o produto em potes, utilizar um tamanho compatível com a quantidade, para que não haja espaço vazio. 7.2. Fracionamento 7.2.1. Realizar o fracionamento se necessário, conforme a quantidade comprada, após a liberação de matéria-prima pelo controle de qualidade. 7.2.2. Subdividir em volumes ideais de transferências apara os laboratórios e/ou filiais, agilizando assim o processo de reabastecimento dos laboratórios da matriz e ou filiais. 7.2.3. Utilizar uma balança de precisão para fabricar as matérias primas. 7.2.4. Limpar adequadamente o local onde será realizado o fracionamento. 7.2.5. O responsável pelo fracionamento deverá estar devidamente paramentado com jaleco, gorro, máscara e luvas. 7.2.6. Etiquetar as embalagens dos produtos fracionados contemplando as seguintes informações: Nome da matéria-prima Fornecedor Lote Data de fabricação. Prazo de validade Quantidade Responsável pelo fracionamento Data do fracionamento 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO Diluição ou fator de correção se necessário. 8 Registro de qualidade Ficha de Controle de Temperatura e Umidade Senha: Data T-ºC máximo UR% Visto do responsável 9 Documento de referência ANVISA-Resolução-RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007. 10 Anexos N/R 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO Introdução Este Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), te objetivo de aprendizado acadêmico. Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal- FACIMED LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA Nº 08 Pág: 05 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Elaborado: Andriane Kades Elaborado: 07/06/2020 Amostragem de diluídos Revisado: Elaine da S. Bastos Revisado: 10/06/2020 1. Objetivo ou propósito Definir o procedimento para a coleta de amostra (amostragem) de diluição de fármaco na forma de pós (diluídos) para envio para o laboratório de controles de qualidade terceirizado e estabelecer e critério para aceitação dos resultados obtidos. 2. Responsabilidade 2.1 Farmacêutico 2.2 técnicos do laboratório de controle de qualidade 3. Alcance 3.1 laboratórios de controle de qualidade 4. Distribuições de cópias 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO Original: Central de Documentação Copia 01-Laboratorio de controle de qualidade Copia 02- Laboratório de sólidos Copia 03- laboratório de semissólidos e líquidos 5. Definições Controle em processos: verificações realizadas durante a manipulação de formar a segurar que o produto esteja em conformidade com as suas especificações. 6. Equipamentos/materiais necessários 6.1. Sonda coletora de amostra 6.2. Embalagem impermeáveis apropriadas (ex.: sacos laminados de alumínio, frasco de vidro âmbar) 7. Procedimento 7.1. Considerações gerais A amostragem dever ser realizada por uma pessoa qualificada. Sob a supervisão do laboratório de controle de qualidade. O responsável pela amostragem estar apropriadamente paramentada A amostragem deverá ser realizada na diluição final recentemente preparada, contendo todos os componentes da diluição pretendida, no recipiente de preparo de diluição (ex.:no gral). Em caso de reanalise de diluído armazenado na farmácia, a amostragem poderá ser realizada no recipiente de acondicionamento do diluído. A homogeneidade de uma mistura seca de pós, como caso dos diluídos na farmácia magistral, determinada a partir de conteúdo da substancia ativa (determinação do teor do fármaco diluído) e de amostras individuais. Sempre utilizar a mesma técnica de amostragem e a mesma orientação (ângulo de inclinação) da ...coletora de amostra. As amostras para análise de teor devem ser coletadas em pelo menos três pontos do diluído e analisadas separadamente, para fins de avaliação da sua homogeneidade. 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO A quantidade da amostra para determinação do teor de sustâncias ativa presente em cada ponto do diluído deverá ser no mínimo de 2 g ou pelo menos o tamanho final da forma farmacêutica pretendida. Acondicionar as amostras em embalagens apropriadas que assegurem sua integridade e pureza. Utilizar preferencialmente embalagens bem vedadas, impermeáveis e que protejam a amostra da ação da luz e da umidade (ex.: sacos laminados de alumínio, frasco de vidro âmbar). Identificar adequadamente a embalagem da amostra, inserindo a expressão “ SUBSTÂNCIA DILUÍDA. Utilizar rotulo padronizado com dados da empresa, nome da substância ativa diluída (expressar a forma química), identificação do ponto de coleta, fator de diluição, diluentes e adjuntos empregados data de manipulação, data de validade, data da amostragem, quantidade, responsável técnico e outras informações pertinentes (ex.: se a matéria prima diluída está sujeita a controle especial etc.). Assegurar que a amostra será transportada em condições apropriadas de forma a mantar suas características originais. 7.2. Procedimento de amostragem 7.2.1. Identificar cuidadosamente os pontos de amostragem no recipiente de mistura, escolhendo aqueles que representam áreas potenciais de baixa homogeneidade, abrangendo o topo, o meio e o fundo da coluna de pós. Abaixo segue um esquema sugerido de amostragem: 7.2.2 Colher primeiramente do topo da coluna de pós, segundo, do meio, por fim, no fundo da coluna de pós. 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO 7.2.3. Realizar a amostragem ao mesmo nível da coluna de pós para cada ponto e tempo de amostragem utilizando o mesmo ângulo de entrada da sonda de amostragem, conforme esquema mostrado no item 7.2.1 desta amostragem. 7.2.4. Não retornar a amostra colhida (ou parte dela) para o recipiente de misturas de pós de cada amostragem. 7.2.5. Embalar separadamente a amostra de cada ponto coletado, identificando-o adequadamente (ver item 7.1.0 deste procedimento). 7.2.6. Encaminhar par ao laboratório de controle de qualidade conveniando as amostras devidamente embaladas e identificadas. O tempo de entre a coleta e a chagada de tais amostra no laboratório deverá ser o menor possível. 7.3. Critério de aceitação dos resultados da análise 7.3.1. Os resultados do doseamento devem responder a um método estático, para especificar de modo preciso a homogeneidade da mistura. 7.3.2. Determine o desvio padrão dos resultados de teor dos pontos avaliados da diluição do seguinte modo: Onde: S= desvio padrão xi= teor da substancia ativa de cada amostra (decada ponto) x= valor médio do teor obtidos dos pontos amostrados n= número de amostras (para amostrar a obtidas de 3 pontos n será igual a 3) n1= grau de liberdade Um desvio patrão fraco (baixo) significa que a mistura será homogênea. 7.3.3. Calcular desvio padrão relativo (coeficiente de variação) do seguinte modo: DPR= 𝑠 𝑥 𝑥 100% Onde: 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO DPR= desvio padrão relativo (coeficiente de variação) (%) S= desvio padrão �̅�= valor médio do teor dos pontos amostrados. Um percentual baixo do desvio padrão relativo indicará uma mistura homogênea. 7.3.4. Considerar homogêneo a mistura do diluído se nem uma determinação de teor estiver fora dos limites de 90 a 110% do teor nominal e não mais que uma determinação individual se afasta dos limites de 95 a 105% de teor nominal e o desvio padrão relativo (coeficiente de variação) é menor ou igual a 6,0%. 8. Registro da qualidade: N/R 9. Documentos de referência: BRASIL Ministério da saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária Resolução RDC N 67, de 8 de outubro de 2007. Dispõe sobre as Boas s Práticas de manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em Farmácias. SANTOS, H, M, M. Validação de Processos Farmacêuticos. Centro de estudos farmacêuticos da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, 2007. 10. Anexos: N/R 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal- FACIMED LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA Nº 08 Pág: 06 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Elaborado: Andriane Graciela Kades Elaborado: 07/06/2020 Avaliação de Qualidade de Pomadas na Farmácia Revisado: Elaine da S. Bastos Revisado: 10/06/2020 1. Objetivo ou propósito Descrever os ensaios sugeridos para a realização do controle de qualidade de pomadas pela farmácia. 2. Responsabilidade 2.1. Farmacêutico 2.1.2. Técnico de laboratório 3. Alcance 3.1. Laboratório de Semissólido e Líquidos 3.2. Laboratório de Controle de Qualidade 4. Distribuições de cópias Original: Central de Documentação 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO Copia 01- Laboratório de Semissólido Copia 02- Laboratório de controle de Qualidade 5. Definições N/R 6. Equipamentos/materiais necessários 6.1. Balança de precisão semianalítica 7. Procedimento 7.1. Conduzir os testes apropriados e registras os resultados e observações em formulários específicos para avaliação da qualidade de pomadas. 7.2. Avaliar as características organolépticas e realizar observações visuais, já qual a observação visual pode permitir detectar alguns indicadores qualitativos de instabilidade física e química conforme descrito abaixo: Cor dependerá dos princípios ativos e excipientes incorporados Odor: odores desagradáveis acompanhados de mudanças de cor podem indicar a presença de processos oxidativos Homogeneidade e uniformidade da distribuição de partículas Presenças de grumos Perda de componentes voláteis 7.3. Confirmar o peso de acordo com a prescrição médica. 7.4. Determinar a extensibilidade da emulsão, conforme procedimento especifico para realização do ensaio de extensibilidade. 8. Registro da qualidade 8.1. Formulário de Avaliação de Qualidade de Pomadas Avaliação de Qualidade de Pomadas Preparação Data: Lote/Nº Manipulador Característica Atual Faixa Normal Cor Odor Homogeneidade Presença de grumos 1.ª edição – 2020 Cacoal-RO Perda de componentes voláteis Peso Extensibilidade Necessário ajuste após observação física? ( ) sim ( ) Não De sim, resultados Data Observação ______ ___________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Aprovado por_______________________________________________Data________ implementado por___________________________________________Data_________ 9. Documentos de referência ANVISA. Resolução-RDC nº67, 08 de outubro de 2007. Muy Ilustre Colégio Oficinais de Farmácia de Valencia 10. Anexos N/R
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