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MAIO 2000 NBR 6147 Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo - Especificação Origem: Projeto de Emenda NBR 6147:1999 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:023.02 - Comissão de Estudo de Interruptores, Tomadas, Pinos e Placas de Uso Geral NBR 6147 - Plugs and socket-outlets for household and similar purposes - Specification Descriptors: Plug. Socket-outlet Esta Norma substitui a NBR 6147:1988 e cancela as NBR 6256:1980, NBR 6263:1980, NBR 6256:1980 e NBR 6267:1980 Esta Norma foi baseada na IEC 60884-1:1994 e suas Emendas nº 1:1994 e nº 2:1995 Válida a partir de 30.06.2000 Palavras-chave: Plugue. Tomada 1 página Esta Errata nº 1 de OUT 2000 tem por objetivo corrigir a Emenda nº 1 da NBR 6147:2000 no seguinte: - Em 10.2.1 - excluir este item. - Em 10.3 - onde se lê: “1º parágrafos, excluir a expressão: da NBR 14136”. - leia-se: “1º parágrafo, ... acessível quando for padrão ABNT”. _________________ Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6147MAIO 2000 Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo - Especificação Palavras-chave: Plugue. Tomada 4 páginas Origem: Projeto de Emenda NBR 6147:1999 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:023.02 - Comissão de Estudo de Interruptores, Tomadas, Pinos e Placas de Uso Geral NBR 6147 - Plugs and socket-outlets for household and similar purposes - Specification Descriptors: Plug. Socket-outlet Esta Norma substitui a NBR 6147:1988 e cancela a NBR 6256:1980, NBR 6263:1980, NBR 6265:1980 e NBR 6267:1980 Esta Norma foi baseada na IEC 60884-1:1994 e suas Emendas nº 1:1994 e nº 2:1995 Válida a partir de 30.06.2000 Esta Emenda no 1 modifica a NBR 6147:1998 no seguinte: - Incluir no Prefácio, após o 3º parágrafo: "Esta Emenda nº 1, em conjunto com a NBR 6147:1998, equivale à NBR 6147:2000." - Na parte relativa à informações gerais da norma, oitava linha, alterar para: “Esta Norma substitui a NBR 6147:1988 e cancela as NBR 6256:1980 a NBR 6263:1980 e NBR 6265:1980 a NBR 6267:1980” - Em todo o texto desta Norma, onde se lê: “folha de padronização” leia-se: “padronização adotada” - Em 5.2 excluir o 4º parágrafo. - Em 8.1 - 1º inciso, corrigir para: “corrente nominal, em ampère;”. - Em 8.1 - 2º inciso, corrigir para: “tensão nominal em volt;”. - Em 8.1, excluir o 5º inciso: “- referência do tipo que pode ser uma referência comercial (quando aplicável);”. - Em 8.2 - 1º inciso, corrigir para: “ampère......................A”. - Em 8.2 - 2º inciso, corrigir para: “volt..............................V”. - Em 9.1 - 1º, 2º e 3º parágrafos, excluir a expressão: “da NBR 14136”. - Em 9.2, excluir o 3º inciso: “em uma tomada com contato terra, se o plugue for destinado a equipamento de classe 0”, bem como o parágrafo seguinte: “Além disso, não deve ser possível introduzir ... equipamento de classe II.” - Em 9.2 - nota, excluir a expressão: “da NBR 14136”. 2 NBR 6147:2000 - Em 9.3 - 1º parágrafo, excluir a expressão: “da NBR 14136”. - Em 10.1 - 2º e 6º parágrafos, substituir a expressão: “padronizada” por: “padrão ABNT”. - Em 10.1 - 9º e 10º parágrafos, excluir a expressão: “da NBR 14136”. - Em 10.2.1 - 1º parágrafo, alterar para: “...acessivel quando for padrão ABNT.”. - Em 10.3 - 1º parágrafos, excluir a expressão: “da NBR 14136”. - Em 10.5 - 6º parágrafo, substituir a expressão: “padronizada” por: “padrão ABNT”. - Em 10.5 - 7º parágrafo, alterar para: “Nas tomadas com invólucros ou ...”. - Em 11.1 - nota, excluir a expressão: “da NBR 14136”. - Em 12.2.1 - 3º parágrafo, alterar para: “... e da maior seção especificada.”. - Em 12.2.3 - 3º parágrafo, substituir a expressão: “doce” por: “macio”. - Em 12.2.5 - 3º parágrafo, alterar para: “O borne é colocado no dispositivo de ensaio de acordo com a figura B.11 e introduz-se no borne...”. - Em 12.2.8 - 12º parágrafo, alterar para: “A coluna 3 aplica-se às porcas dos bornes com capuz que são ...”. - Em 12.2.8 - 15º parágrafo (nota 1), alterar para: “Nos bornes com capuz, o diâmetro ...”. - Em 12.3.10 - 7º parágrafo, alterar final para: “O ensaio é a seguir ... menor seção especificada...”. - Em 12.3.11 - 9º parágrafo, alterar para: “As medições devem ser feitas através de cada borne sem parafusos ...”. - Em 12.3.12 - 1º parágrafo, alterar para: “Os bornes sem parafusos devem ...”. - Em 13.4 - nota, alterar para: “Esta prescrição não implica ... para evitar contato devido ...”. - Em 13.17 - 2º parágrafo, alterar para: “As tomadas não comuns ... de 5 mm, ou com uma seção mínima ...”. - Em 13.19 - 1º parágrafo, alterar para: “Os contatos terra e neutro devem estar convenientemente protegidos contra a rotação e devem poder ser retirados sem auxílio de ferramenta, somente após a desmontagem da tomada com auxílio de ferramenta.”. - Em 13.19 , excluir a nota. - Em 14.11 - 2º inciso, alterar para: “- o dispositivo de amarração ... permanente a uma das partes constituintes ...”. - Em 14.14 - esta subseção deve ser eliminada. - Em 14.23 - 1º parágrafo, alterar para: “Se um plugue faz ... exagerado nos pinos ...”. - Em 19 - 4º parágrafo, alterar para: “O tamanho do bloco de madeira, que ...”. - Em 19 - nota 3, alterar para: “... no bloco de madeira podem...”. - Em 19 - 10º parágrafo, alterar para: “Os plugues são ensaiados utilizando uma tomada fixa ...”. - Em 20 - 4º parágrafo, alterar para: “As tomadas são ensaiadas utilizando um plugue com pinos de latão, providos de luvas isolantes, se aplicável, e tendo ... indicados na padronização adotada.”. - Em 20 - nota 2, alterar para: “... de acordo com a padronização adotada.”. - Em 21 - 4º parágrafo, alterar para: “As tomodas são ensaiadas ... indicados na padronização adotada.”. - Em 21 - nota 2, alterar para: “... de acordo com a padronização adotada.”. - Em 21 - último parágrafo, alterar para: “Os ensaios de 13.2 e 14.2 são executados depois dos ensaios desta seção.”. - Em 22.1 - 2º parágrafo: alterar para: “Os plugues de ensaio ... superior a 0,8µm ao longo...”. - Em 22.2 - nota 1, alterar para: “Para as tomadas de 20A 250V, efetua-se o ensaio com pino de diâmetro 4,8 mm. Logo após, repete-se o ensaio com pino de diâmetro 4,0 mm.”. NBR 6147:2000 3 - Na tabela 16 - colunas 1 e 4, devem englobar as duas primeiras linhas das coluna 2 e 3, com segue: Força de separação Características N nominais Número de pólos Calibrador com muitos pinos Calibrador com 1 pino máx. mín. 2 40 Até 10A inclusive 3 50 1,5 2 50 Acima de 10A e 3 54 até 20A inclusive 2 Mais de 3 70 2 80 Acima de 20A e até 32A inclusive 3 80 3 Mais de 3 100 - Em 23.4 - nota 5, alterar para: “Considera-se que há ... um valor igual ...”. - Em 24 - 2º parágrafo, 3º inciso, corrigir para: “.......24.2;”. - Em 24 - 2º parágrafo, 11º inciso, corrigir para: “................24.6;”. - Em 24.1 - 5º parágrafo, corrigir para: “... uma carga inicial de 100 N ± 2 N...”. - Na tabela 23 - itens 7 e 8: corrigir o alinhamento dos números da segunda coluna. - Na tabela 23- item 11: excluir o símbolo da segunda coluna. - Na tabela 23 - nota 3, corrigir para: “ .... um calibrador conforme a padronização adotada aplicável ao sistema em questão.”. - Em 27.1 - nota 3, corrigir para: “.... não é considerada como ....”. - Em 28.1.2 - 3º e 5º parágrafos, corrigir para: “ ... plugue, conforme a padronização adotada.”. - Em A3- 3º inciso, corrigir para: “- para qualquer tensão nominal, aplicando-se um ensaio ...” - Na figura B.2 : - segunda coluna da tabela, corrigir de: “mm2” para: “mm”. - coluna “Torque Nm” da tabela, corrigir de: “33” para: “31)”. - Na figura B.3 : - alterar o texto entre as figuras para: “ Borne para aperto sob a cabeça do parafuso”. - na tabela, quinta e sexta colunas, alterar de: “1 parafuso” e “2 parafusos” para: “1 parafuso ou prisioneiro” e “2 parafusos ou prisioneiros” - Na figura B.5: - título da terceira coluna, alterar para: “Distância mínima g entre a parte fixa e a extremidade do condutor inserido até o fundo - mm”. - nota, alterar para: “O fundo do espaço para o condutor deve ...” 4 NBR 6147:2000 - Na figura B.8: - terceira linha da legenda - corrigir de: “.... 0/-10’ “ para: “.... 0º -10’ “ - quarta linha da legenda - corrigir de: “.... 0/-0,05” para: “.... 0º -0,05’ “ - sétima linha da legenda - corrigir de: “... 0 a + 10º.” para: “.... 0º a + 10º.” - Na figura B.13 - nota 1, corrigir para: “... em função da padronização adotada.”. - Na figura B.29 - alterar de: “1” (logo acima de Pino do plugue) para: “ ∅ 1” - Na figura B.32 - excluir: “Chapa de material duro” que está repetido. - Na figura B.33 - alterar as tolerâncias das quotas que estão na vertical (da esquerda para a direita, de baixo para cima), para: “ 7 ± 0,1 ” - “ 5 ± 0,1 “ e “ 30 ± 0,1 “ - “ 5 ± 1 ”. - Na figura B.35 - segunda linha da legenda, corrigir de maiúscula para minúscula a letra C de conformidade. - Na figura B.43 - corte AA, corrigir para: “Cantos levemente arredondados”. Copyright © 1998, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6147JUL 1998 Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo - Especificação Origem: Projeto NBR 6147:1997 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:023.02 - Comissão de Estudo de Interruptores, Tomadas, Pinos e Placas de Uso Geral NBR 6147 - Plugs and socket-outlets for household and similar purposes - Specification Descriptors: Plug. Socket-outlet Esta Norma substitui a NBR 6147:1988 e cancela as NBR 6256:1980, NBR 6263:1980, NBR 6265:1980 e NBR 6267:1980 Esta Norma foi baseada na IEC 60884-1:1994 e suas Emendas nº 1:1994 e nº 2:1995 Válida a partir de 30.09.1998 Palavras-chave: Plugue. Tomada 87 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Prescrições gerais 5 Condições gerais sobre os ensaios 6 Características nominais 7 Classificação 8 Marcas e indicações 9 Verificação das dimensões 10 Proteção contra os choques elétricos 11 Ligação à terra 12 Bornes 13 Prescrições construtivas de tomadas fixas 14 Prescrições construtivas de plugues e tomadas móveis 15 Tomadas comandadas 16 Resistência ao envelhecimento, à penetração preju- dicial de água e à umidade 17 Resistência de isolamento e tensão suportável 18 Operação dos contatos terra 19 Aquecimento 20 Capacidade de interrupção 21 Funcionamento normal 22 Força necessária para retirar o plugue 23 Cabos flexíveis e suas conexões 24 Resistência mecânica 25 Resistência ao calor 26 Parafusos, conexões e partes condutoras de corrente 27 Distância de escoamento, distância de isolamento e distância através do material de enchimento 28 Resistência do material isolante ao calor anormal, ao fogo e às correntes de trilhamento 29 Resistência à ferrugem 30 Ensaios suplementares em pinos providos de revesti- mento isolante ANEXOS A Ensaios de rotina relativos à segurança para os aces- sórios portáteis cabeados em fábrica (proteção contra choques elétricos e polaridade correta) B Figuras Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra- sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, de- las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma foi preparada pela CE-03:023.02 - Comissão de Estudo de Interruptores, Tomadas, Pinos e Placas de Uso Geral, do CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade, com base na IEC 60884-1:1994 e suas Emendas nº 1:1994 e nº 2:1995. 2 NBR 6147:1998 Nesta Norma, os seguintes tipos de impressão são ado- tados: - requisitos: em estilo romano; - especificações de ensaio: em estilo itálico; - notas: em estilo romano comprimido. Os anexos A e B desta Norma são normativos. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para plugues e tomadas fixas ou móveis exclusivamente para corrente alternada, com ou sem contato terra, de tensão nominal superior a 50 V mas não excedendo 440 V e de corrente nominal igual ou inferior a 32 A, destinados às instalações elétricas domésticas e análogas, sejam interiores ou exte- riores. Para tomadas equipadas com bornes sem pa- rafusos, a corrente nominal deve ser igual ou inferior a 20 A. 1.2 Esta Norma não se aplica às caixas de montagem; é, no entanto, aplicável às caixas para montagem sobre- posta, desde que estas sejam necessárias para os ensaios das tomadas. NOTA - As prescrições gerais para as caixas de montagem são dadas nas IEC 60670 e NBR 6235. 1.3 Esta Norma aplica-se também a plugues pertencentes a cordões conectores e a plugues e tomadas móveis fa- zendo parte de cordões prolongadores. Também é apli- cável a plugues e tomadas que são elementos consti- tuintes de um aparelho de utilização, salvo especificação em contrário da norma do referido aparelho de utilização. 1.4 Os plugues e tomadas fixas ou móveis, segundo esta Norma, são utilizáveis em temperatura ambiente não excedendo habitualmente 25oC, mas podendo even- tualmente atingir 35oC. NOTA - As tomadas em conformidade com esta Norma são previstas somente para incorporação em um equipamento, de tal forma e em tal localização que seja improvável que a temperatura ambiente ultrapasse 35oC. 1.5 Para utilização em locais sujeitos a condições especiais, tais como em navios, veículos, etc., e em locais com risco de explosão, podem ser exigidas construções especiais. 1.6 Esta Norma não é aplicável a: - plugues, tomadas e conectores para usos indus- triais; - conectores; NOTA - Os conectores são tratados na IEC 60320. - plugues e tomadas fixas ou móveis para extrabaixa tensão de segurança. NOTA - Os valores de extrabaixa tensão estão especifi- cados na NBR 5410. - tomadas fixas combinadas com fusíveis, interrupto- res automáticos, etc. NOTA - As tomadas que incorporem lâmpadas-piloto não são excluídas do âmbito desta Norma, desde que as lâmpadas-piloto satisfaçam à respectiva Norma. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se a aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa ten- são NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elé- tricos - Proteção - Especificação NBR 6235:1987 - Caixas de derivação para uso em instalações elétricas domésticas e análogas - Espe- cificação NBR 9630 - Plásticos - Determinação da dureza Rockwell NBR 11467:1990 - Símbolos gráficos para uso em equipamentos NBR 13249:1995 - Cabos e cordõesflexíveis para tensões até 750 V – Especificação NBR 14136:1998 - Plugues e tomadas para uso do- méstico e análogo até 20 A 250 Vc.a. - Padronização IEC 60068-2-30:1980 - Environmental testing - Part 2: Test. Test Db and guidance: Damp heat, cyclic (12 + 12 hour cycle) IEC 60112:1979 - Method for determining the comparative and the proof-tracking indices of solid insulating materials under moist conditions IEC 60227-1:1993 - Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V - Part 1: General requirements IEC 60227-3:1993 - Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V - Part 3: Non-sheathed cables for fixed wiring IEC 60227-4:1992 - Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V - Part 4: Sheathed cables for fixed wiring IEC 60245-1:1985 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V - Part 1: General requirements NBR 6147:1998 3 IEC 60245-4:1980 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V - Part 4: Cords and flexible cables IEC 60320:1981 - Appliance couplers for household and similar general purposes IEC 60670:1989 - General requeriments for enclosures for accessories for household and similar fixed electrical installations IEC 60695-2-1:1991 - Fire hazard testing - Part 2: Test methods - Section 1: Glow-wire test and guidance IEC 60719:1992 - Calculation of the lower and upper limits for the average outer dimensions of cables with circular copper conductors and of rated voltages up to and including 450/750 V ISO 1456:1988 - Metallic coatings - Electrodeposited coatings of nickel plus chromium and of copper plus nickel plus chromium ISO 1639:1974 - Wrought copper alloys - Extruded sections - Mechanical properties ISO 2081:1986 - Metallic coatings - Electroplated coatings of zinc on iron or steel ISO 2093:1986 - Metallic coatings - Electroplated coatings of tin - Specification and test methods 3 Definições Salvo especificação em contrário, sempre que são usados os termos “tensão” e “corrente”, deve-se entender como valores eficazes. Ao longo desta Norma, a palavra “terra” é aplicada com o significado de “terra de proteção”. Na figura B.1 estão ilustradas as diversas aplicações dos acessórios. NOTAS 1 O termo “acessório” é usado como termo geral para designar plugue e tomada; o termo “acessório móvel” aplica-se a plugue e tomada móvel. 2 Em todo o texto desta Norma, o termo “tomada” diz respeito a tomada fixa e móvel, com exceção dos casos em que se faz referência específica a um destes tipos. Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes de- finições: 3.1 plugue: Acessório munido de pinos destinados a se- rem introduzidos nos contatos de uma tomada, incluindo também as partes necessárias à conexão elétrica e à retenção mecânica de cabos flexíveis. 3.2 tomada: Acessório que possui contatos concebidos para receber os pinos de um plugue e dotada de bornes para a conexão de condutores. 3.3 tomada fixa: Tomada destinada a ligação a uma insta- lação elétrica fixa. 3.4 tomada móvel: Tomada destinada a ser ligada a, ou incorporada em, cabos flexíveis e que pode ser facilmente deslocada enquanto ligada ao circuito de alimentação. 3.5 tomada múltipla: Combinação de duas ou mais to- madas. 3.6 tomada para aparelhos de utilização: Tomada desti- nada a ser incorporada ou fixada a aparelhos de utiliza- ção. 3.7 plugue desmontável ou tomada móvel desmontável: Acessório projetado de forma que seja possível a subs- tituição do cabo flexível. 3.8 plugue não desmontável ou tomada móvel não desmontável: Acessório concebido de forma a constituir com o cabo flexível uma peça única, ligada e montada pelo fabricante (ver também 14.1). 3.9 acessório moldado sobre o cabo: Acessório não desmontável cujas partes constituintes são previamente montadas e envolvidas por moldagem em material iso- lante. 3.10 caixa de montagem: Caixa montada sobre ou no interior de uma parede, piso ou teto, etc., para instalação embutida, ou sobreposta e destinada a receber uma to- mada fixa. 3.11 cordão conector: Conjunto formado por um cabo ou cordão flexível, equipado com um plugue e um conector destinado a ligar um aparelho elétrico à respectiva alimentação. 3.12 cordão prolongador: Conjunto constituído por um cabo flexível, equipado com um plugue e uma tomada móvel. 3.13 borne: Dispositivo de ligação, isolado ou não, que permite a conexão desmontável dos condutores de ali- mentação. 3.14 terminal: Dispositivo de conexão, isolado ou não, que se destina à conexão não desmontável dos condu- tores de alimentação. 3.15 elemento de aperto de um borne: Parte(s) neces- sária(s) ao aperto mecânico e conexão elétrica do(s) con- dutor(es). 3.16 borne com parafuso: Borne que permite a conexão e a posterior desconexão de um condutor ou a intercone- xão desmontável de vários condutores, sendo a conexão realizada direta ou indiretamente por meio de parafuso(s) ou porca(s) de qualquer tipo. 3.17 borne com furo: Borne com parafuso no qual a alma de um condutor é introduzida em um furo ou em um alo- jamento onde ela é apertada sob o corpo de um parafuso ou de parafusos. A pressão de aperto pode ser aplicada diretamente pelo corpo do parafuso ou por meio de um elemento de aperto intermediário ao qual a pressão é aplicada pelo corpo do parafuso. NOTA - Exemplos de borne com furo são mostrados na figura B.2. 4 NBR 6147:1998 3.18 borne com aperto sob a cabeça do parafuso: Borne com parafuso no qual a alma de um condutor é apertada sob a cabeça de um parafuso. A pressão de aperto pode ser aplicada diretamente pela cabeça de um parafuso, ou por meio de um elemento intermediário, tal como uma arruela, uma plaqueta ou um dispositivo que impeça o condutor ou seus fios de escaparem. NOTA - Exemplos de borne com aperto sob a cabeça do pa- rafuso são mostrados na figura B.3. 3.19 borne com porca: Borne com parafuso no qual a alma de um condutor é apertada por uma porca. A pressão de aperto pode ser aplicada diretamente por uma porca de forma apropriada ou por meio de um elemento inter- mediário, tal como uma arruela, uma plaqueta ou um dis- positivo que impeça o condutor ou seus fios de esca- parem. NOTA - Exemplos de bornes com porca são mostrados na figura B.3. 3.20 borne com plaqueta: Borne com parafuso no qual a alma de um condutor é apertada sob uma plaqueta por meio de vários parafusos ou porcas. NOTA - Exemplos de bornes com plaquetas são mostrados na figura B.4. 3.21 borne com capuz (porca cega): Borne com parafuso no qual a alma do condutor é apertada por meio de uma porca contra o fundo de um entalhe que é feito em um pino rosqueado. O condutor é apertado contra o fundo do entalhe por uma arruela de forma apropriada, colocada sob a porca, por um ressalto central, se a porca é do tipo com ressalto, ou por outro meio igualmente eficaz para transmitir a pressão da porca ao condutor, no interior do entalhe. NOTA - Exemplos de bornes com capuz são dados na figu- ra B.5. 3.22 borne sem parafuso: Borne que permite a conexão e posterior desconexão de um condutor flexível ou rígido ou a interconexão desmontável de dois condutores, sendo a conexão realizada direta ou indiretamente por meio de molas, peças de forma angular, excêntricas, cônicas, etc., sem preparação especial do condutor em questão, a não ser a retirada do isolante. 3.23 parafuso auto-atarraxante por deformação do material: Parafuso que tem uma “rosca” ininterrupta que forma uma rosca por deformação do material quando de seu aparafusamento. NOTA - Um exemplo de parafuso auto-atarraxante por defor- mação do material é mostrado na figura B.6. 3.24 parafuso auto-atarraxante por retirada de material: Parafuso que tem um filete interrompido que forma uma filetagem por retirada do material quando do seu apara- fusamento. NOTA - Um exemplo de parafuso auto-atarraxante por retirada de material é mostrado na figura B.7. 3.25 tensão nominal: Tensão atribuída ao plugueou à tomada pelo fabricante, cujo valor será especificado na folha de padronização. 3.26 corrente nominal: Corrente atribuída ao plugue ou à tomada pelo fabricante, cujo valor será especificado na respectiva folha de padronização. 3.27 obturador: Peça móvel incorporada em uma tomada, que cobre automaticamente pelo menos os contatos sob tensão, quando o plugue é retirado. 3.28 ensaio de tipo: Ensaio realizado em uma ou mais unidades fabricadas, segundo um certo projeto, para de- monstrar que esse projeto satisfaz a certas condições especificadas. 3.29 ensaio de rotina: Ensaio realizado em uma ou mais unidades fabricadas durante ou no térmico da fabricação, a fim de verificar se satisfaz aos critérios definidos. 4 Prescrições gerais Os acessórios e as caixas de montagem de sobrepor devem ser projetados e construídos de forma a propor- cionar, em condições normais, um funcionamento seguro e sem que o usuário ou o ambiente possam ser postos em perigo. De uma maneira geral, a conformidade é verificada pela execução da totalidade dos ensaios especificados. 5 Condições gerais sobre os ensaios 5.1 Os ensaios devem ser realizados para demonstrar a conformidade com esta Norma, onde aplicável. Os ensaios são tais que: - os ensaios de tipo devem ser realizados em amos- tras representativas de cada acessório; - os ensaios de rotina devem ser realizados em cada acessório fabricado conforme essa Norma, quando aplicáveis. As subseções 5.2 a 5.5 são aplicáveis aos ensaios de tipo e 5.6 é aplicável aos ensaios de rotina. 5.2 Salvo especificação em contrário, as amostras são ensaiadas tal como fornecidas pelo fabricante e nas con- dições normais de utilização. Os acessórios não desmontáveis são ensaiados com o cabo flexível de tipo e seção fornecidos; os acessórios que não fazem parte de um cordão conector ou de um cordão prolongador ou que não pertencem a um equi- pamento devem ser fornecidos, para efeitos de ensaio, com pelo menos 1 m de cabo ou cordão flexível. As tomadas móveis múltiplas não desmontáveis são en- saiadas com cabos flexíveis de aproximadamente 2,5 m de comprimento. As tomadas que não correspondem a nenhuma das folhas de padronização aprovadas da NBR 14136 devem ser ensaiadas conjuntamente com a respectiva caixa. As tomadas que necessitam de uma caixa para completar o invólucro são ensaiadas com as respectivas caixas. NBR 6147:1998 5 5.3 Salvo se especificado em contrário, os ensaios são efetuados pela ordem indicada nas subseções a uma temperatura ambiente compreendida entre 15oC e 35oC. Em caso de dúvida, os ensaios são efetuados a uma temperatura ambiente de (20 ± 5)oC. Os plugues e tomadas são ensaiados separadamente. O neutro, quando existente, é considerado um pólo. 5.4 Submetem-se três amostras a todos os ensaios apropriados. Para os ensaios de 12.3.11, amostras suplementares de tomadas com um total de pelo menos cinco bornes sem parafusos são necessárias; em cada peça um elemento de aperto é ensaiado. Para o ensaio de 12.3.12, três amostras suplementares de tomadas são necessárias. Para cada um dos ensaios de 13.23 e 13.24, três amostras suplementares de membranas ou três amostras de aces- sórios que tenham as referidas membranas são neces- sárias. No caso de acessórios não desmontáveis, são neces- sárias seis amostras suplementares para os ensaios de 23.2 e 23.4. São necessárias três amostras suplementares para o ensaio de 24.10. Podem ser necessárias três amostras suplementares para o ensaio da seção 28. 5.5 As amostras são submetidas a todos os ensaios apro- priados e as prescrições são satisfeitas quando todos os ensaios são bem-sucedidos. Se uma das amostras não satisfizer a um ensaio, por um defeito de montagem ou de fabricação, este ensaio, assim como todos os ensaios que o precedem e que podem influenciar nos resultados, devem ser repetidos, e os ensaios que o sucedem devem ser realizados segundo a seqüência prescrita, sobre um outro lote completo de amostras, que deverão satisfazer a todas as pres-crições. NOTA - O requerente pode apresentar, junto com o número de amostras especificado em 5.4, um lote suplementar que pode ser necessário se uma amostra falhar. O laboratório de ensaio pode então, sem outra solicitação, ensaiar o lote suplementar e não o rejeitar a menos que outra falha ocorra. Se o lote suple- mentar não é fornecido ao mesmo tempo, a falha em uma amostra acarretará rejeição. 5.6 Os ensaios de rotina são especificados no anexo A. 5.7 Tolerância nas grandezas de ensaio Se não especificado nas subseções subseqüentes, os ensaios são considerados válidos se os valores eficazes registrados no relatório de ensaio não diferirem dos valo- res especificados por mais que as seguintes tolerâncias: a) corrente: b) freqüência: ± 5%; c) tensão: ± 5%. 6 Características nominais 6.1 Os acessórios devem ter, de preferência, os tipos, tensões e correntes nominais indicados na tabela 1. 6.2 Em um cordão prolongador, a corrente nominal da to- mada móvel não deve ser superior e a tensão nominal da tomada móvel não deve ser inferior à do plugue. A verificação da conformidade é efetuada por inspeção das marcas e indicações. 7 Classificação 7.1 Os acessórios são classificados: 7.1.1 Quanto ao grau de proteção contra os efeitos preju- diciais devidos à penetração de água, em: - acessórios comuns, ou seja, com um grau de prote- ção IPX0 ou IPX1, quando montados sobre uma su- perfície vertical, nas condições normais de utiliza- ção; NOTA - No âmbito desta Norma, o termo “comum” é exclusivamente aplicável ao grau de proteção contra os efeitos prejudiciais devidos à penetração de água. - acessórios protegidos contra projeções de água, ou seja com um grau de proteção IPX4; - acessórios protegidos contra jatos de água, ou seja, com um grau de proteção IPX5. 7.1.2 Quanto à existência de contato terra, em: - acessórios sem contato terra; - acessórios com contato terra. 7.1.3 Quanto ao procedimento de ligação do cabo, em: - acessórios desmontáveis; - acessórios não desmontáveis. 7.1.4 Quanto ao tipo de bornes, em: - acessórios com borne com parafusos; - acessórios com bornes sem parafusos exclusi- vamente para condutores rígidos; - acessórios com bornes sem parafusos para condu- tores rígidos e flexíveis. 7.2 As tomadas são classificadas: 7.2.1 Quanto ao grau de proteção contra choques elétricos, quando montadas em condições normais de utilização, em: - tomadas com proteção normal (ver 10.1); - tomadas com proteção aumentada (ver 10.7). NOTA - As tomadas com proteção aumentada podem ser tomadas com ou sem obturadores. ;% 5 0 + 6 NBR 6147:1998 7.2.1.1 Quanto à existência de invólucros, em: - abertas; - fechadas. NOTA - Nas tomadas abertas, a proteção contra cho- ques elétricos é garantida pelo invólucro no qual a tomada se destina a ser montada. 7.2.1.2 Quanto à existência de obturadores, em: - sem obturadores; - com obturadores (ver 10.5). 7.2.2 Quanto ao tipo de montagem, em: - tomadas para montagem sobreposta; - tomadas para montagem embutida; - tomadas para montagem semi-embutida; - tomadas para montagem em divisórias tipo painel; - tomadas para montagem em batentes; - tomadas móveis; - tomadas de mesa (simples ou múltiplas); - tomadas para montagem embutida no piso; - tomadas para aparelhos. 7.2.3 Quanto ao método de instalação, como conseqüência da concepção, em: - tomadas fixas cuja tampa ou placa pode ser retira- da sem deslocamento dos condutores (concep- ção A); - tomadas fixas cuja tampa ou placa não pode ser retirada sem deslocamento dos condutores (con- cepção B). NOTA - Se uma tomada fixa possui uma base (parte principal) solidária com a tampa ou com a placa e existe uma placa suplementar que pode ser retirada para decoração da parede sem deslocamento dos condutores, considera-se de concepção A, desde que a referida placa suplementar satisfaça às pres- crições relativas a tampas e placas. 7.3 Os plugues são classificados quanto à classe do equi- pamento a que se destinam, em:- plugues para equipamento classe 0; - plugues para equipamento classe I; - plugues para equipamento classe II. Para a descrição das classes dos equipamentos, ver a NBR 6146. Tabela 1 - Características nominais preferenciais dos acessórios Tipo Tensão nominal Corrente nominal V A 2P (só plugues não desmontáveis 130 ou 250 2,5 2P (só pluges) 130 ou 250 6 2P 10 130 ou 250 20 2P + 32 2P + 20 3 P + 440 32 3P + N + 8 Marcas e indicações 8.1 Os acessórios devem apresentar as seguintes marcas e indicações: - corrente nominal, em ampères; - tensão nominal, em volts; - símbolo da natureza da corrente; - nome do fabricante ou do vendedor responsável, ou a marca da fábrica ou a marca de identificação; - referência do tipo que pode ser uma referência co- mercial (quando aplicável); - símbolo do grau de proteção contra a penetração de corpos sólidos estranhos, se for superior a IP2X; Se o sistema permite a introdução de plugues de um certo grau de proteção em tomadas de outro grau de proteção, deve ser dada atenção ao fato de que o grau de proteção resultante da combinação é o menor dos dois. Isto deve ser mencionado no catálogo do fabricante no que concerne à tomada. NOTA 1 - Os graus de proteção baseiam-se na NBR 6146. - símbolo do grau de proteção contra os efeitos prejudiciais devidos à penetração de água, se for NBR 6147:1998 7 - nome do fabricante, marca ou de identificação do fabricante ou do vendedor responsável; - comprimento do isolante a ser retirado antes de inserir o condutor no borne sem parafuso; - referência do tipo, se existir. NOTA 1 - A referência do tipo pode ser somente a referência da série. Os elementos, tais como as placas, necessários por razões de segurança e destinados a serem vendidos separa- damente, devem ser marcados com o nome do fabricante, marca de fábrica ou marca de identificação do fabricante ou vendedor responsável e a referência do tipo, se existir. O símbolo do grau de proteção contra os efeitos preju- diciais devidos à penetração de água, quando aplicável, deve figurar na parte exterior do respectivo invólucro, de forma a ser facilmente visível quando a tomada está instalada e equipada de condutores, como em uso normal. NOTAS 2 Na parte principal, ou na parte exterior ou interior do respectivo invólucro, podem ainda existir referências suplementares. 3 A expressão “parte principal” designa a parte que suporta os contatos da tomada. 8.4 Nos plugues e nas tomadas móveis, as marcações especificadas em 8.1, com exceção da referência do tipo, devem ser facilmente visíveis quando o acessório está montado e equipado com condutores. Os plugues e as tomadas móveis para equipamento de classe II não devem ser marcados com o símbolo da classe II. NOTA - A referência do tipo dos acessórios desmontáveis pode estar no interior do invólucro ou tampa. 8.5 Os bornes previstos exclusivamente para o condutor de neutro devem ser identificados pela letra N. Os bornes terra devem ser identificados pelo símbolo . Estas indicações não devem ser colocadas em parafusos ou outras peças facilmente removíveis. Os bornes previstos para a conexão dos condutores que não fazem parte da função principal da tomada devem ser claramente identificados, a menos que seu uso seja evidente ou claramente indicado em um diagrama de ligação que deve ser aplicado ao acessório. A identificação dos bornes do acessório pode ser obtida por: - suas marcações com símbolos gráficos de acordo com a NBR 11467 ou cores e/ou sistema alfanumé- numérico; ou - suas dimensões físicas ou posição relativa. aplicável. Neste caso, o símbolo do grau de pro- teção contra penetração de corpos sólidos estra- nhos deve ser indicado, mesmo que não seja supe- rior a IP2X. Além dessas marcas e indicações, as tomadas com bor- nes sem parafuso devem possuir: - marcação adequada que indique o comprimento de isolante a ser removido antes da introdução do condutor no borne sem parafuso; - indicação relativa à utilização exclusiva de con- dutores rígidos para tomadas com esta restri- ção. NOTA 2 - Estas marcas e indicações suplementares podem ser colocadas na própria tomada, na embalagem ou em uma folha de instruções de utilização fornecida com a tomada. 8.2 Quando se utilizam símbolos deve-se usar: - ampères ................................................................... A - volts .......................................................................... V - corrente alternada ................................................. - neutro ....................................................................... N - terra ......................................................................... - proteção contra projeções de água ..................... IPX4 - proteção contra jatos de água................................. IPX5 NOTAS 1 Os detalhes para construção dos símbolos são dados na NBR 11467. 2 A letra X, referente à proteção contra objetos sólidos, deve ser substituída pelo algarismo adequado. 3 As linhas formadas por marcas de ferramentas não são con- sideradas como marcas. 4 Os acessórios comuns não são marcados com qualquer sím- bolo de proteção contra os efeitos prejudiciais devidos à pene- tração de água. Na marcação da corrente nominal e da tensão nominal podem ser utilizados só algarismos. Estes algarismos devem ser dispostos linearmente, separados por uma barra, ou deve-se colocar o número representativo da corrente nominal sobre o da tensão nominal separados por uma linha horizontal. O símbolo para a natureza da corrente deve ser colocado imediatamente a seguir à indicação da corrente nominal e/ou da tensão nominal. NOTA 5 - A marcação da corrente, da tensão e da natureza da corrente pode, por exemplo, tomar as seguintes formas: 20A440V ou 20/440 ou 8.3 Para as tomadas fixas, as marcações seguintes de- vem estar na parte principal: - corrente nominal, tensão nominal e natureza da corrente; 440 20 8 NBR 6147:1998 Os fios de lâmpadas néon ou indicadoras não são consi- derados como condutores para os objetivos desta sub- seção. NOTAS 1 Designam-se por “peças facilmente removíveis” as peças que podem ser retiradas durante a instalação da tomada, em condições normais, ou durante a montagem do plugue. 2 Os terminais dos acessórios não desmontáveis não neces- sitam de qualquer marcação. 8.6 As tomadas não comuns para instalações fixas devem ser marcadas com o símbolo do grau de proteção contra os efeitos prejudiciais devidos à penetração de água, de forma que este seja visível quando o acessório estiver instalado. Para tomadas para montagem sobreposta, a marcação pode ser feita na caixa que seja parte integrante da to- mada, desde que o símbolo seja visível quando o aces- sório estiver instalado. 8.7 As marcações devem ser duráveis e facilmente legíveis. A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio seguinte: A marcação é friccionada à mão durante 15 s com um pano embebido em água e durante o mesmo tempo com um pano embebido em isoparafina 17/21 (solvente he- xano-alifático). NOTAS 1 As marcações realizadas por impressão, moldagem, pressão, ou gravação não são submetidas a este ensaio. 2 Recomenda-se que a isoparafina utilizada seja composta de hexano como solvente, com um teor aromático máximo de 0,1% em volume, um índice de kauributanol de 29, ponto de ebulição inicial de aproximadamente 65°C, ponto de ausência de umidade de aproximadamente 69°C e massa específica aproximada de 0,68 g/cm3 (Hexano PA-ACS). 8.8 Deve ser indicado, seja pela marcação ou no catálogo do fabricante ou em folha de instrução, em qual posição ou em qual condição especial (por exemplo: caixas, parede e plugue) o grau de proteção da tomada não comum de embutir e semi-embutir é assegurado. Além disso, o fabricante deve indicar, em uma folha de instrução ou no catálogo, se a tomada é destinada somente para montagem sobre alguns tipos de superfícies para obter o grau de proteção declarado. Aconformidade é verificada por inspeção. 9 Verificação das dimensões 9.1 Os acessórios e as caixas para montagem sobreposta devem estar de acordo com as folhas de padronização adequadas da NBR 14136, se existirem. A introdução dos plugues nas tomadas fixas ou móveis deve ser garantida pela conformidade com as folhas de padronização apropriadas da NBR 14136. A conformidade é verificada por medição e/ou por meio de calibradores. As tolerâncias de fabricação dos cali- bradores devem ser, salvo especificação em contrário, as indicadas na tabela 2. Para o projeto dos calibradores, devem ser tomadas as dimensões mais desfavoráveis das folhas de padronização da NBR 14136. NOTA - Em certos casos (por exemplo, as distâncias entre centros) pode ser necessária a verificação das duas dimensões extremas. Antes de se proceder à verificação acima descrita, intro- duz-se e retira-se dez vezes um plugue, com os pinos de dimensões máximas conforme a respectiva folha de padronização. 9.2 Não deve ser possível, no âmbito de um dado sistema, introduzir um plugue: - em uma tomada de corrente nominal inferior; - em uma tomada com número diferente de pólos sob tensão; admitem-se exceções para as tomadas construídas especialmente com a finalidade de per- mitir a introdução de plugues com número inferior de pólos, desde que nenhuma situação perigosa daí advenha, como, por exemplo, ligação entre um pólo sob tensão e um contato terra ou interrupção do circuito de terra; - em uma tomada com contato terra, se o plugue for destinado a equipamento de classe 0. Além disso, não deve ser possível introduzir um plugue para equipamento de classe 0 ou de classe I em uma to- mada concebida exclusivamente para plugues destina- dos a equipamento de classe II. A conformidade é verificada por inspeção ou por um ensaio manual por meio de calibradores cujas tolerâncias de fabricação devem ser as especificadas em 9.1. Em caso de dúvida, a impossibilidade de introdução é verificada pela aplicação do calibrador adequado com uma força de 150 N durante 1 min, para os acessórios de corrente nominal igual ou inferior a 10 A ou com uma força de 250 N para os outros acessórios. Quando a utilização de materiais elastômeros ou termoplásticos for suscetível de influenciar o resultado do ensaio, este é efetuado à temperatura ambiente de (35 ± 2)°C estando os acessórios e os calibradores a essa mesma temperatura. NOTA - No caso de acessórios de material rígido, tais como resinas termofixas, materiais cerâmicos e análogos, a confor- midade com as respectivas folhas de padronização da NBR 14136 é suficiente para garantir que as prescrições sejam satisfeitas. 9.3 Não são permitidos desvios das dimensões especi- ficadas nas folhas de padronização da NBR 14136, a menos que estes apresentem vantagens técnicas e não originem qualquer prejuízo aos acessórios, conforme as folhas de padronização, no que diz respeito à função dos acessórios e à segurança, em especial no que se relacione com a intercambialidade e a não-intercambialidade. Os acessórios que apresentem desvios nas condições referidas devem, no entanto, satisfazer a todas as outras prescrições desta Norma, na medida em que estas sejam razoavelmente aplicáveis. NBR 6147:1998 9 Calibradores para verificação Tolerância do calibrador mm - Diâmetro ou espessura dos pinos 0 - 0,01 - Dimensão dos orifícios de entrada + 0,01 correspondente ao diâmetro dos pinos e à distância entre superfícies de contato 0 - Comprimento e largura dos pinos 0 - 0,1 0 + 0,02 (conforme o caso) - Distância entre eixos dos pinos ou - 0,02 0 - Distância da superfície de acoplamento do plugue 0 + 0,05 (conforme o caso) ao ponto do primeiro toque dos contatos ou - 0,05 0 - Elementos de guia ± 0,03 Tabela 2 - Tolerância do calibrador 10 Proteção contra os choques elétricos 10.1 As tomadas devem ser concebidas de forma que as partes vivas não sejam acessíveis mesmo após a remoção de partes que possam ser retiradas sem auxílio de ferra- menta, quando instaladas e equipadas com condutores em condições normais de utilização. As partes sob tensão dos plugues não podem ser aces- síveis quando estes estão parcial ou totalmente introdu- zidos nas tomadas (a condição parcialmente introduzido aplica-se somente quando a tomada de ensaio for pa- dronizada). A conformidade é verificada por inspeção e, se neces- sário, pelo seguinte ensaio: A amostra é instalada em condições normais de utilização e equipada com condutores da menor seção; o ensaio é em seguida repetido, utilizando-se condutores da maior seção especificada na tabela 3. Nas tomadas, aplica-se o dedo-de-prova normalizado da figura B.8, em todas as posições possíveis. Nos plugues, aplica-se o dedo-de-prova em todas as posições possíveis, com o plugue parcial e completa- mente introduzido em uma tomada (a condição parcial- mente introduzido aplica-se somente quando a tomada de ensaio for padronizada). Para detectar qualquer contato com a parte considerada, deve ser utilizado um indicador elétrico de tensão igual ou superior a 40 V e não excedendo 50 V. Os acessórios, constituídos de materiais termoplásticos ou elastômeros suscetíveis de influenciar os resultados, são submetidos a um ensaio adicional à temperatura ambiente de (35 ± 2)°C, estando os acessórios também à referida temperatura. Neste ensaio suplementar, os acessórios são submetidos durante 1 min a uma força de 75 N, aplicada pela extremidade de um dedo-de-prova rígido, com as mesmas dimensões do dedo-de-prova nor- malizado. Este dedo rígido, ligado ao indicador elétrico acima mencionado, é aplicado em todos os locais em que o excesso de flexibilidade do material isolante possa comprometer a segurança do acessório; não é aplicado às membranas ou semelhantes, mas aplica-se às en- tradas destacáveis com uma força de 10 N. Durante o ensaio, o acessório, assim como o dispositivo de montagem que lhe está associado, não devem apre- sentar deformação tal que as dimensões indicadas nas respectivas folhas de padronização da NBR 14136 e com implicações de segurança sofram alterações signi- ficativas; as partes sob tensão não devem ficar acessíveis. Cada amostra do plugue ou tomada móvel em ensaio é em seguida comprimida entre duas superfícies planas com uma força de 150 N durante 5 min, conforme repre- sentado na figura B.9; 15 min após a remoção do aparelho de ensaio, o plugue ou tomada móvel não deve apresentar deformação tal que as dimensões com implicações de segurança indicadas nas respectivas folhas de pa- dronização da NBR 14136 sejam alteradas de forma apre- ciável. 10 NBR 6147:1998 Tabela 3 - Relação entre as correntes nominais e o tipo de acessório e as seções dos condutores de cobre utilizados Condutores rígidos de cobre Condutores flexíveis de cobre (sólidos e encordoados) 4) Seção Diâmetro do maior Seção nominal Diâmetro do maior nominal condutor mm2 condutor mm2 mm 3) mm 3) 6 A - - De 0,75 a 1,5 1,73 inclusive 10 A De 1,0 a 2,5 inclusive1) 2,13 - - (acessório fixo) 10 A (acessório móvel) - - De 0,75 a 1,5 1,73 inclusive 20 A 2P e 2P + De 2,5 a 4,0 (acessório fixo) inclusive 2) 2,72 - - 20 A 2P e 2P + - - De 1,0 a 2,5 (acessório móvel) inclusive 2,21 20 A outros que não De 2,5 a 4 2,72 De 1,5 a 4,0 2,80 sejam inclusive inclusive 2P ou 2P+ 32 A De 2,5 a 10 4,32 - - (acessório fixo) inclusive 32 A - - De 2,5 a 4 2,80 (acessório móvel) inclusive 1) O borne deve permitir a ligação de dois condutores de 1,5 mm2 com um diâmetro de 1,45 mm. 2) Deve ser adotado um valor conveniente para o diâmetro do alojamento do condutor, de forma a permitir a ligação de dois condutores de 2,5 mm2. O valor de diâmetro 3,6 mm atende a esta prescrição. 3) Os diâmetros indicados na tabela são 5% superiores aos diâmetros dos condutores de maiorseção nominal, conforme a IEC 60719. 4) A utilização de condutores flexíveis é permitida. 10.2.1 As tampas ou placas metálicas devem estar pro- tegidas por um isolamento suplementar, realizado quer por revestimento, quer por separadores isolantes fixados à tampa, à própria placa ou ao corpo do acessório, de tal forma que não seja possível a sua remoção sem danos irreparáveis, ou ser concebidos de maneira a não pode- rem ser recolocados em posição incorreta e de forma que na sua falta os acessórios fiquem impossibilitados de 10.2 As partes acessíveis, quando o acessório é equipado com cabo ou condutores e instalado em condições nor- mais de utilização, com exceção de parafusos e peças semelhantes, isolados das partes vivas e destinados à fixação das bases, tampas ou placas das tomadas, devem ser de material isolante; as tampas ou placas das tomadas fixas podem, no entanto, ser metálicas se forem cumpridas as prescrições de 10.2.1 ou 10.2.2. Corrente e tipo de acessório NBR 6147:1998 11 de funcionar ou manifestamente incompletos; além disso, não deve haver qualquer risco de contato acidental entre partes sob tensão e tampas ou placas metálicas, por in- termédio dos seus parafusos de fixação, mesmo que um condutor se solte do respectivo borne e se tenham toma- do precauções para evitar que as distâncias de escoa- mento ou as distâncias de isolamento se tornem inferiores aos valores especificados na seção 27. No caso de inserção unipolar do plugue, aplica-se a pres- crição indicada em 10.3. A conformidade é verificada por inspeção. Os revestimentos ou separadores acima mencionados devem satisfazer aos ensaios das seções 17 e 27. NOTA - Os revestimentos isolantes pulverizados no interior ou no exterior das tampas ou das placas metálicas não são con- siderados revestimentos ou separadores eficazes no âmbito desta subseção. 10.2.2 As tampas ou placas metálicas devem ficar automa- ticamente ligadas à terra por uma ligação de baixa resis- tência, durante a sua fixação. As distâncias de escoamento e as distâncias de iso- lamento entre os pinos sob tensão de um plugue com- pletamente introduzido e a tampa metálica ligada à terra de uma tomada devem satisfazer às prescrições da seção 27 (pontos 2 e 7 da tabela 23); além disso, é aplicável a prescrição indicada em 10.3 para o caso de inserção unipolar do plugue. NOTA - São permitidos parafusos de fixação ou outros meios. A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio de 11.5. 10.3 Não deve ser possível estabelecer ligação entre um pino de um plugue e o contato sob tensão de uma tomada enquanto qualquer outro pino permanece acessível. A conformidade é verificada por um ensaio manual e por meio de calibradores com as dimensões mais desfavo- ráveis a este tipo de ensaio; as tolerância dos calibradores devem ser as especificadas em 9.1. Nos acessórios com invólucros ou corpos de material termoplástico, o ensaio é efetuado à temperatura am- biente de (35 ± 2)°C, estando o acessório e o calibrador à referida temperatura. Nas tomadas com invólucros ou corpos de borracha ou de cloreto de polivinila (PVC), o calibrador é aplicado com uma força de 75 N, durante 1 min. Nas tomadas fixas com tampas ou placas metálicas, é obrigatória uma distância de isolamento no ar de pelo menos 2 mm entre o pino e um contato, quando o outro ou outros pinos estão em contato com as referidas tampas ou placas metálicas. NOTA - A inserção unipolar do plugue pode ser impedida por adoção de pelo menos um dos seguintes meios: a) uma tampa ou uma placa de dimensões suficientemen- te grandes; b) outros meios (por exemplo, obturadores). 10.4 As partes externas dos plugues e das tomadas móveis devem ser de material isolante, com exceção dos para- fusos de fixação e peças semelhantes, como pinos vivos ou terra, barras terra e anéis metálicos em redor dos pinos. As dimensões externas de eventuais anéis em redor dos pinos não devem exceder um círculo de 8 mm de diâmetro, concêntrico com os pinos. A conformidade é verificada por inspeção. NOTA - O verniz, o esmalte ou o revestimento isolante pulveri- zado não são considerados como materiais isolantes no âmbito de 10.1 a 10.4. 10.5 As tomadas com obturadores devem, além disso, ser construídas de forma que as partes sob tensão não sejam acessíveis sem o plugue introduzido, quando é aplicado o calibrador representado na figura B.10. Para assegurar a referida proteção, as tomadas devem ser construídas de forma que os contatos sob tensão sejam automaticamente obturados quando o plugue é retirado. Além disso, o dispositivo não deve ser facilmente coman- dado por outro objeto que não seja um plugue, e o seu funcionamento não deve depender de partes que se pos- sam perder. O calibrador deve ser aplicado exclusivamente às entradas correspondentes aos contatos sob tensão e não deve tocar as partes sob tensão. Para detectar o contato com a parte considerada deve ser utilizado um indicador elétrico de tensão igual ou su- perior a 40 V e não excedendo 50 V. A conformidade é verificada por inspeção e, para as tomadas com um plugue completamente retirado, por apli- cação de um calibrador de aço, conforme representado na figura B.10, com uma força não superior a 1 N e efe- tuando três movimentos retilíneos independentes, nas condições mais desfavoráveis, e retirando o calibrador após cada movimento; as tomadas com um plugue parcialmente introduzido são verificadas pelo ensaio com o dedo-de-prova representado na figura B.8 (a condição parcialmente introduzido aplica-se somente quando a tomada de ensaio for padronizada). Nas tomadas com invólucro ou corpos de material termoplástico, o ensaio é efetuado à temperatura ambien- te de (35 ± 2)oC, estando a tomada e o calibrador à refe- rida temperatura. 10.6 Os eventuais contatos terra de uma tomada devem ser concebidos de forma a não poderem ser deformados pela introdução de um plugue a ponto de comprometer a segurança. A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio: A tomada é colocada em posição tal que os contatos fiquem na posição vertical. Introduz-se um plugue de ensaio correspondente ao tipo de tomada, aplicando-se uma força de 150 N durante 1 min. Após o ensaio, a tomada deve ainda cumprir a prescrição da seção 9. 12 NBR 6147:1998 10.7 As tomadas com proteção aumentada devem ser construídas de forma que as partes vivas não sejam acessíveis, quando estão montadas e ligadas nas condições normais de utilização. A conformidade é verificada por inspeção e aplicando-se o calibrador da figura B.10, com uma força de 1 N, em todas as superfícies acessíveis, nas condições mais desfavoráveis e sem o plugue introduzido. Nas tomadas cujo corpo ou invólucro é de material termoplástico, o ensaio é efetuado à temperatura am- biente de (35 ± 2)oC, estando a tomada e o calibrador à referida temperatura. Durante o ensaio, o calibrador não deve tocar partes sob tensão. Deve ser utilizado um indicador elétrico idêntico ao des- crito em 10.1. 11 Ligação à terra 11.1 Os acessórios com contato terra devem ser cons- truídos de forma que, durante a introdução do plugue, a ligação de terra seja estabelecida antes que os pinos condutores de corrente do plugue fiquem sob tensão. Quando o plugue é retirado, os pinos condutores de corrente devem separar-se dos contatos da tomada antes que a ligação de terra seja interrompida. A conformidade é verificada por inspeção dos desenhos de fabricação, considerando a influência das tolerâncias e verificando as amostras pelos referidos desenhos. NOTA - A conformidade com as respectivas folhas de padro- nização da NBR 14136 garante a satisfação da presente prescrição. 11.2 Os bornes terra dos acessórios desmontáveis devem satisfazer às prescrições adequadas da seção 12. Devem ser do mesmo tamanho que os bornes corres- pondentes para os condutores de alimentação, exceto os bornes terra externos suplementares das tomadas fixas, que devem ser de tamanho apropriado para um condutor de 6 mm2. Os bornes terra dosacessórios desmontáveis com contato terra devem ser internos. NOTA 1 - Nas tomadas fixas o borne terra suplementar pode ser externo. Os bornes terra das tomadas fixas devem ser fixados à base ou a uma parte fixada à base de maneira segura. Os contatos terra das tomadas fixas devem ser fixados à base ou à tampa, mas neste último caso devem ser ligados automaticamente e de forma eficaz ao borne terra quando a tampa é colocada, sendo as peças de contato prateadas ou protegidas por outro revestimento igualmente resisten- te à corrosão e à abrasão. Esta ligação deve ser garantida quaisquer que sejam as circunstâncias suscetíveis de ocorrer em condições nor- mais de utilização, incluindo o desaperto dos parafusos de fixação da tampa, uma montagem da tampa sem cui- dado especial, etc. Com exceção do acima mencionado, as partes do circuito de terra devem ser constituídas por uma peça única ou ser montadas de forma segura por rebitagem, soldagem ou processo análogo. NOTAS 2 A prescrição relativa à ligação entre um contato terra fixado à tampa e um borne terra pode ser satisfeita por meio de um pino maciço e de um contato elástico. 3 No âmbito das prescrições da presente subseção não se consideram os parafusos como partes de peças de contato. 4 Quando da verificação da confiabilidade da ligação entre as partes do circuito de terra, devem-se considerar os possíveis efeitos devidos à corrosão. 11.3 As partes metálicas acessíveis das tomadas fixas com contatos terra, que são suscetíveis de ficarem vivas em caso de defeito de isolamento, devem ser ligadas de forma permanente e eficaz ao borne terra. NOTAS 1 Esta prescrição não é aplicável às placas metálicas mencio- nadas em 10.2.1. 2 No âmbito da presente prescrição, os pequenos parafusos e peças semelhantes isolados das partes vivas e necessários à fixação das bases e das tampas ou placas, não são considerados como partes acessíveis suscetíveis de ficarem vivas em caso de defeito de isolamento. 3 Esta prescrição significa que, no caso de tomadas fixas com invólucros metálicos e possuindo um borne terra externo, o referido borne deve ser ligado ao borne fixado à base. 11.4 As tomadas não comuns com invólucro de material isolante, possuindo várias entradas de cabo, devem, além disso, ser equipadas com um borne terra interno permi- tindo a ligação de um condutor de entrada e de um condutor de saída para continuidade do circuito de terra, a menos que o borne terra da própria tomada esteja con- cebido de forma a permitir a ligação simultânea de con- dutores de terra de entrada e de saída. A conformidade com as prescrições de 11.2 a 11.4 é verificada por inspeção e pelos ensaios da seção12. 11.5 A ligação entre o borne terra e as partes metálicas acessíveis que a ele devem ser ligadas deve ser de bai- xa resistência. A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio: A ligação entre o borne terra e cada uma das partes metálicas acessíveis sendo uma de cada vez, é percorrida por uma corrente de ensaio, fornecida por uma fonte de alimentação de corrente alternada cuja tensão em vazio não ultrapasse 12 V, e igual a 1,5 vez a corrente nominal ou 25 A, o que for maior. NBR 6147:1998 13 Mede-se então a queda de tensão entre o borne terra e a parte metálica acessível considerada, sendo calculada a resistência a partir da corrente e desta queda de tensão medida. A resistência nunca deve ultrapassar 0,05 Ω. NOTA - Cuidados devem ser tomados de forma que a resistência de contato entre a extremidade da ponta de prova e a parte me- tálica em ensaio não influencie os resultados finais. 12 Bornes Todos os ensaios dos bornes devem ser efetuados após o ensaio da seção 16, com exceção do ensaio de 12.3.11. 12.1 Generalidades 12.1.1 As tomadas fixas desmontáveis devem possuir bor- nes com ou sem parafusos. Os plugues desmontáveis e as tomadas móveis desmon- táveis devem possuir bornes com parafusos. Se forem utilizados condutores flexíveis pré-estanhados; deve-se proceder de forma que, nos bornes com pa- rafusos, a região pré-estanhada fique fora da região aper- tada, quando o condutor é ligado nas condições normais de utilização. Os elementos de aperto dos condutores nos bornes não devem servir para fixar qualquer outro elemento cons- tituinte, embora possam manter os bornes em posição ou impedi-los de girar. 12.1.2 Os acessórios não desmontáveis devem ter liga- ções soldadas, cravadas ou outras igualmente eficazes; não podem ser utilizadas ligações parafusadas ou por encaixe, tipo rápido. Não são permitidas ligações por meio de cravação de um condutor flexível pré-estanhado, a menos que a região estanhada se encontre fora da região de cravação. 12.1.3 A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios de 12.2 ou 12.3, conforme o caso. 12.2 Bornes com parafusos para condutores externos de cobre 12.2.1 Os acessórios devem possuir bornes que permitam a ligação adequada de condutores de cobre com as seções nominais indicadas na tabela 3. O alojamento dos condutores deve ser no mínimo igual ao especificado nas figuras B.2, B.3, B.4 ou B.5. A conformidade é verificada por inspeção, por medição e por introdução de condutores da menor e da maior seções especificadas. 12.2.2 Os bornes com parafusos devem permitir a ligação do condutor sem preparação especial. A conformidade é verificada por inspeção. NOTA - A expressão “preparação especial” abrange a estanha- gem dos fios do condutor, a utilização de terminais, a formação de olhais, etc., mas exclui a reconformação do condutor antes da introdução no borne, ou a torção de um condutor flexível para lhe consolidar a extremidade. 12.2.3 Os bornes com parafusos devem possuir resistência mecânica adequada. Os parafusos e porcas para aperto de condutores devem ter rosca métrica ISO, ou outra rosca a ela comparável em passo e em resistência mecânica. Os parafusos não devem ser de metal doce ou maleável ou suscetível de trincar tal como o zinco ou alumínio. A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios de 12.2.6 e 12.2.8. NOTA - As roscas SI, BA e UN são consideradas comparáveis em passo e resistência mecânica à rosca métrica ISO. 12.2.4 Os bornes com parafusos devem resistir à corrosão. Os bornes cujo corpo é de cobre ou de liga de cobre, como especificado em 26.5, satisfazem a esta prescrição. 12.2.5 Os bornes com parafusos devem ser concebidos de forma a apertar o(s) condutor(es) sem causar danos indevidos. A conformidade é verificada pelo ensaio seguinte: O borne é colocado no dispositivo de ensaio de acordo com a figura B.11 e introduzem-se no borne um ou vários condutores rígidos sólidos ou encordoados, conforme a tabela 3, primeiro com a menor e a seguir com a maior seção especificada, sendo aplicado aos parafusos ou por- cas um torque de aperto de valor indicado na tabela 4. O comprimento do condutor de ensaio deve ser 75 mm superior à altura (H) especificada na tabela 5. A extremidade do condutor é passada através de uma bucha de passagem apropriada em uma placa colocada a uma altura (H) abaixo do equipamento, como indicado na tabela 5. A bucha é colocada em um plano horizontal de tal maneira que sua linha mediana descreva um círculo de 75 mm de diâmetro, concêntrico ao ponto de fixação, no plano horizontal, e faz-se girar a placa a uma veloci- dade de (10 ± 2) rpm. A distância entre a extremidade do dispositivo de fixação e a superfície superior da bucha deve ter uma tolerância de ± 15 mm da altura, segundo a tabela 5. A bucha pode ser lubrificada de maneira a prevenir a retenção, a torção ou a rotação do condutor isolado. 14 NBR 6147:1998 12.2.7 Os bornes com parafusos devem ser concebidos ou colocados de tal forma que nem um condutor rígido sólido, nem um fio constituinte de um condutor rígido en- cordoado possa escapar durante o aperto dos parafusos ou porcas. A conformidade é verificada pelo ensaio seguinte. Os bornes são equipados com condutores da maior seção especificada na tabela 3. Os bornes das tomadas fixas são ensaiados com con- dutores rígidossólidos e encordoados. Os bornes dos plugues e das tomadas móveis são en- saiados com condutores flexíveis. Os bornes previstos para a ligação de dois ou três con- dutores são ensaiados com o número de condutores per- mitidos. Os bornes são equipados com condutores cuja com- posição é indicada na tabela 7. Antes da introdução no elemento de aperto do borne, os fios dos condutores rígidos sólidos ou encordoados são endireitados; os condutores rígidos encordoados podem, além disso, ser torcidos de forma a adquirirem, aproxima- damente a sua forma inicial; os condutores flexíveis são torcidos em um só sentido, de forma a obter uma torção uniforme de uma volta completa, ao longo de um com- primento aproximado de 20 mm. O condutor é introduzido no elemento de aperto do borne, ao longo da distância mínima prescrita ou, quando não há uma distância prescrita, até ser visível no lado oposto do borne e na posição em que seja mais provável um fio escapar. O parafuso de aperto é então apertado com um torque igual a dois terços do valor indicado na coluna apropriada da tabela 4. No caso de condutores flexíveis, o ensaio é repetido com um condutor novo torcido como anteriormente, mas em sentido contrário. Após o ensaio, nenhum fio deve ter escapado do elemento de aperto, reduzindo assim a distância de isolamento e de escoamento a valores menores que aqueles indicados na seção 27. Uma massa como a especificada na tabela 5 é presa na extremidade do condutor. A duração do ensaio deve ser de 15 min aproximadamente. Durante o ensaio o condutor não deve escapar do dispo- sitivo de fixação nem se partir próximo ao mesmo e o condutor não deve apresentar danos que possam preju- dicar sua utilização futura. O ensaio deve ser repetido com os condutores rígidos sólidos, quando existirem na norma apropriada, se o en- saio foi realizado com condutores encordoados. Quando não existirem condutores rígidos encordoados, o ensaio pode ser realizado somente com condutores rígidos sólidos. 12.2.6 Os bornes com parafusos devem ser concebidos de maneira a apertar o condutor de forma eficaz entre su- perfícies metálicas. A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio seguinte: Os bornes são equipados com condutores rígidos sólidos ou encordoados, no caso de tomadas fixas, e com con- dutores flexíveis, no caso de plugues e tomadas móveis, da menor e da maior seções especificadas na tabela 3, sendo aplicado aos parafusos do borne um torque de aperto igual a dois terços do valor mencionado na coluna apropriada da tabela 4. Se o parafuso tiver cabeça hexagonal com fenda, o torque aplicado é igual a dois terços do valor indicado na colu- na 2 da tabela 4. Cada condutor é em seguida submetido a uma força de tração como indicado na tabela 6, aplicada sem golpes, durante 1 min na direção do eixo do condutor. Se o elemento de aperto está previsto para dois ou três condutores, a força de tração adequada é aplicada suces- sivamente a cada condutor. Durante o ensaio, o condutor não deve deslocar-se apre- ciavelmente no borne. Tabela 4 - Valores para o ensaio de torque Diâmetro nominal da rosca Torque Nm mm 1 2 3 Até 2,8 inclusive 0,2 0,4 - Acima de 2,8 até 3,0 inclusive 0,25 0,5 - Acima de 3,0 até 3,2 inclusive 0,3 0,6 - Acima de 3,2 até 3,6 inclusive 0,4 0,8 - Acima de 3,6 até 4,1 inclusive 0,7 1,2 1,2 Acima de 4,1 até 4,7 inclusive 0,8 1,8 1,2 Acima de 4,7 até 5,3 inclusive 0,8 2,0 1,4 NBR 6147:1998 15 Tabela 5 - Valores para o ensaio de verificação de danos ao condutor Seção do condutor Orifício1) Altura (H) 2) Massa para o condutor mm2 mm mm kg 0,5 6,5 260 0,3 0,75 6,5 260 0,4 1,0 6,5 260 0,4 1,5 6,5 260 0,4 2,5 9,5 280 0,7 4,0 9,5 280 0,9 6,0 9,5 280 1,4 10,0 9,5 280 2,0 1) Se o diâmetro do orifício não é suficiente para receber o condutor sem retenção, pode-se utilizar o maior tamanho mais próximo. 2) A tolerância para a altura H = ± 15 mm. Tabela 6 - Valores para o ensaio de tração Acima de 0,75 Acima de 1,5 Acima de 2,5 Acima de 4 Acima de 6 até 1,5 até 2,5 até 4 até 6 até 10 inclusive inclusive inclusive inclusive inclusive Tração 40 50 50 60 80 N Seção Número e diâmetro dos fios mm Condutor flexível Condutor rígido sólido Condutor rígido encordoado 0,75 24 x 0,20 - - 1,0 32 x 0,20 1 x 1,13 7 x 0,42 1,5 30 x 0,25 1 x 1,38 7 x 0,52 2,5 50 x 0,25 1 x 1,78 7 x 0,67 4,0 56 x 0,30 1 x 2,25 7 x 0,86 6,0 84 x 0,30 1x 2,76 7 x 1,05 10,0 - 1 x 3,57 7 x 1,35 Tabela 7 - Composição dos condutores Seção do condutor permitido pelo borne mm2 mm2 16 NBR 6147:1998 12.2.8 Os bornes com parafusos devem ser fixados ou lo- calizados no acessório de forma a não afrouxarem quando se apertam ou desapertam os parafusos ou porcas de aperto. NOTAS 1 Estas prescrições não implicam que os bornes devam ser concebidos de tal maneira que a sua rotação ou deslocamento sejam totalmente impedidos; contudo, qualquer movimento de- verá ser suficientemente limitado, de forma a evitar uma situação de não conformidade com esta Norma. 2 A utilização de resina ou de massas de enchimento é conside- rada eficaz no impedimento do afrouxamento de um borne, desde que: a) a resina ou massa de enchimento não seja submetida a esforços durante a utilização normal, e b) a eficácia da resina ou da massa de enchimento não seja alterada pelas temperaturas atingidas pelo borne, nas condições mais desfavoráveis especificadas nesta Norma. A conformidade é verificada por inspeção, por medição e pelo ensaio seguinte: Introduz-se no borne um condutor rígido sólido de cobre com a maior seção especificada na tabela 3. Os parafusos e porcas são apertados e desapertados cinco vezes com uma chave de fenda ou um torquímetro apropriado, sendo o torque de aperto aplicado igual ao maior dos dois valores indicados, na respectiva coluna da tabela 4, ou na tabela das figuras B.2, B.3, B.4 apro- priadas. O condutor é deslocado cada vez que se desaperta o parafuso ou a porca. A coluna 1 aplica-se a parafusos sem cabeça, se estes, quando apertados, não sobressaem do furo, e a outros parafusos que não possam ser apertados por meio de uma chave de fenda com uma lâmina mais larga do que o diâmetro do parafuso. A coluna 2 aplica-se a outros parafusos que são apertados por meio de uma chave de fenda e a parafusos e porcas que são apertados por outros meios diferentes da chave de fenda. A coluna 3 aplica-se às porcas dos bornes com capa rosqueada que são apertados por meio de uma chave de fenda. Sempre que um parafuso tiver cabeça hexagonal com fenda, o ensaio deve ser efetuado unicamente com chave de fenda, aplicando-se os valores de torque indicados na coluna 2. Durante o ensaio os bornes não devem se afrouxar e não deve ser registrado qualquer dano, tal como trinca do parafuso ou deterioração das fendas, das cabeças (tornando impossível a utilização da chave de fenda apro- priada), das roscas, arruelas ou estribos, que impeça a utilização posterior dos bornes. NOTAS 1 Nos bornes com capa rosqueada, o diâmetro nominal espe- cificado é o do prisioneiro com fenda. 2 A forma da lâmina da chave de fenda de ensaio deve ser adaptada à cabeça do parafuso a ensaiar. 3 Os parafusos ou porcas não devem ser apertados com movi- mentos bruscos. 12.2.9 Os parafusos ou porcas de aperto dos bornes terra com parafusos de aperto devem estar convenientemente protegidos contra um desaperto acidental e não deve ser possível desapertá-los sem auxílio de ferramenta. A conformidade é verificada por ensaio manual. NOTA - De uma maneira geral, os modelos de bornes repre- sentados nas figuras B.2, B.3, B.4 e B.5 possuem uma elasticidade suficiente de modo a satisfazer a esta prescrição; para outros modelos, podem ser necessárias disposições especiais, tais como a utilização de uma peça elástica conveniente que nãopossa ser retirada inadvertidamente. 12.2.10 Os bornes terra com parafuso de aperto devem ser tais que não exista qualquer risco de corrosão resultante do contato entre as suas peças constituintes e o cobre do con- dutor de terra ou qualquer outro metal em contato com elas. O corpo dos bornes terra deve ser de latão ou de outro material não menos resistente à corrosão, a menos que faça parte da estrutura metálica ou do invólucro metálico, onde o parafuso ou porca deve ser de latão ou outro metal não menos resistente à corrosão. Se o corpo do borne terra fizer parte de uma estrutura ou in- vólucro de liga de alumínio, devem ser tomadas precauções para evitar o risco de corrosão resultante do contato entre o cobre e o alumínio ou suas ligas. A conformidade é verificada por inspeção. NOTA - Os parafusos ou porcas de aço com tratamento superficial para suportar corrosão são considerados de metal não menos resistente à corrosão que o latão. 12.2.11 Nos bornes com furo, a distância entre o parafuso de aperto e a extremidade do condutor introduzido comple- tamente deve ser no mínimo igual à especificada na fi- gura B.2. NOTA - A distância mínima entre o parafuso de aperto e a extremidade do condutor só é aplicável aos bornes com furo em que o condutor está impedido de passar através do corpo do borne. Nos bornes com capa rosqueada, a distância entre a parte fixa e a extremidade do condutor introduzido completamente deve ser no mínimo a especificada na figura B.5. A conformidade é verificada por medição, após introdução e aperto pleno de um condutor rígido sólido da maior seção nominal especificada na tabela 3. 12.3 Bornes sem parafusos para condutores externos de cobre 12.3.1 Os bornes sem parafusos podem ser do tipo exclu- sivamente para condutores rígidos de cobre ou do tipo para condutores rígidos e flexíveis de cobre. NBR 6147:1998 17 Neste último tipo de bornes, os ensaios devem ser efe- tuados primeiro com condutores rígidos e a seguir com condutores flexíveis. NOTA - Não se aplica 12.3.1 a acessórios com: a) bornes sem parafusos que necessitem de peças especiais para fixar as almas dos condutores antes do aperto no borne, por exemplo, terminal plano de encaixe rápido; b) bornes sem parafusos que necessitem de torção das almas dos condutores, por exemplo, bornes de torção; c) bornes sem parafusos que assegurem o contato direto com a alma dos condutores por meio de lâminas ou de pontas que penetrem na isolação. 12.3.2 Os bornes sem parafusos devem possuir dois elementos de aperto que permitam a ligação adequada de condutores rígidos ou de condutores de cobre rígidos e flexíveis, com as seções nominais indicadas na tabe- la 8. Ao ligar dois condutores, cada um deles deve ser intro- duzido em um elemento de aperto separado e indepen- dente (mas não necessariamente em orifícios distintos). A conformidade é verificada por inspeção e por introdução de condutores da menor e da maior seções nominais es- pecificadas. Tabela 8 - Relação entre as correntes nominais e as seções nominais dos condutores de cobre conectáveis para bornes sem parafuso Corrente Condutores nominal A Seções nominais Diâmetro do maior Diâmetro do maior condutor rígido condutor flexível mm2 mm mm 10 de 1,5 a 2,5 inclusive 2,13 2,21 20 2,5 a 4,0 2,72 2,80 inclusive NOTA - Os diâmetros indicados na tabela são 5% superiores ao diâmetro conforme a IEC 60719 para o condutor de maior seção nominal. 12.3.3 Os bornes sem parafusos devem permitir a ligação de condutores sem preparação especial. A conformidade é verificada por inspeção. NOTA - A expressão “preparação especial” engloba a es- tanhagem dos fios do condutor, a utilização de terminais, etc., mas não abrange a reconformação do condutor antes de sua in- trodução no borne, nem a torção de um condutor flexível para consolidação da sua extremidade. 12.3.4 As partes dos bornes sem parafusos, destinadas principalmente à condução de corrente, devem ser de um material como especificado em 26.5. A conformidade é verificada por inspeção e por análise química. NOTA - As molas, elementos elásticos, plaquetas de aperto e elementos semelhantes não são considerados partes desti- nadas principalmente à condução de corrente. 12.3.5 Os bornes sem parafusos devem ser concebidos de forma a apertar os condutores especificados com uma pressão de contato suficiente e sem causar danos excessivos no condutor. A alma do condutor deve ser apertada entre superfícies metálicas. NOTA - Considera-se que há danos excessivos no condutor se este apresentar marcas ou sulcos profundos. A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio de 12.3.10. 12.3.6 A forma de realizar a introdução e a remoção dos condutores deve ser evidente. A remoção de um condutor deve necessitar de uma operação que não seja a simples tração do condutor e que possa ser efetuada manualmente com ou sem auxílio de uma ferramenta de uso comum. A abertura prevista para a utilização de uma ferramenta destinada a facilitar a introdução ou a remoção do condutor deve distinguir-se facilmente do orifício de entrada do condutor. A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio de 12.3.10. 12.3.7 Os bornes sem parafusos destinados à interligação de pelo menos dois condutores devem ser concebidos de forma que: - quando da introdução, o funcionamento do ele- mento de aperto de um dos condutores seja inde- pendente do funcionamento do elemento de aperto do outro condutor; - quando da remoção, os condutores possam ser re- movidos quer simultaneamente, quer separada- mente; 18 NBR 6147:1998 O ensaio é a seguir repetido com condutores rígidos en- cordoados de cobre, da maior e da menor seções espe- cificadas na tabela 8; estes condutores devem, no entanto, ser introduzidos e retirados uma única vez. Os bornes sem parafusos, destinados a condutores rígidos e a condutores flexíveis, devem também ser ensaiados com condutores flexíveis, efetuando-se cinco introduções e cinco remoções. Para as tomadas fixas com bornes sem parafusos, cada condutor é submetido durante 15 min a um movimento circular de (10 ± 2) rpm, utilizando-se do dispositivo de ensaio onde um exemplo é dado na figura B.11. O con- dutor é submetido a uma força de tração com valor indi- cado na tabela 5. Durante o ensaio, o condutor não deve se deslocar de forma apreciável no elemento de aperto. Depois dos ensaios descritos, os bornes e os elementos de aperto não devem ter se afrouxado e os condutores não devem apresentar qualquer dano prejudicial à sua utilização posterior. - cada condutor seja introduzido em um elemento de aperto separado (mas não necessariamente em orifícios separados). Deve-se poder apertar de forma segura qualquer número de condutores até o máximo previsto. A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios com os condutores apropriados (número e dimensões). 12.3.8 Os bornes sem parafusos das tomadas fixas devem ser concebidos de tal modo que seja óbvia a inserção adequada do condutor e que uma má inserção seja impe- dida por um batente, se essa reduzir as distâncias de escoamento e de isolamento prescritas na seção 27, ou se interferir no funcionamento da tomada. A conformidade com as prescrições desta subseção é verificada por inspeção e pelos ensaios de 12.3.10. NOTA - Para efeitos de aplicação da presente prescrição, pode ser colocada, na tomada ou em uma folha de instruções com ela fornecida, a indicação adequada do comprimento do material isolante a ser retirado antes da introdução do condutor no borne sem parafusos. 12.3.9 Os bornes sem parafusos devem ser fixados à tomada de forma adequada. Os bornes não devem se afrouxar ao introduzir ou remover os condutores, durante a instalação. A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios de 12.3.10. A cobertura por material de enchimento
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