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Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
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Impresso no Brasil
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Rio de Janeiro
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Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Palavras-chave: Agregado. Apreciação petrográfica 7 páginas
Apreciação petrográfica de materiais
naturais, para utilização como
agregado em concreto
NBR 7389SET./1992
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
ANEXO - Tabelas e figuras
1 Objetivo
Esta Norma estabelece os procedimentos recomenda-
dos para execução de apreciação petrográfica de mate-
riais naturais, para utilização como agregado em concre-
to.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 6490 - Reconhecimento e amostragem para
fins de caracterização de ocorrência de rochas -
Procedimento
NBR 6491 - Reconhecimento e amostragem para
fins de caracterização de pedregulho e areia - Pro-
cedimento
NBR 7211 - Agregados para concreto - Especifi-
cação
NBR 7216 - Amostragem de agregados - Método de
ensaio
Origem: Projeto NB-47/92
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:204.01 - Comissão de Estudo de Petrografia de Agregados
NBR 7389 - Petrographic examination of natural materials used as aggregate for
concrete - Procedure
Descriptors: Petrographic examination. Aggregate. Concrete
Esta Norma substitui a NBR 7389/82
Válida a partir de 26/11/92
Procedimento
NBR 7217 - Agregados - Determinação da composi-
ção granulométrica - Método de ensaio
NBR 7809 - Agregado graúdo - Determinação do ín-
dice de forma pelo método do paquímetro - Método
de ensaio
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 3.1 e 3.2.
3.1 Materiais naturais
Substâncias minerais que ocorrem na superfície da Terra.
Nota: Tais materiais são especialmente rochas, cascalhos e
areias.
3.2 Apreciação petrográfica
Estudo macroscópico, se necessário com utilização de lu-
pa, dos materiais naturais, identificando seus elementos
constituintes e propriedades, visando à sua utilização.
4 Condições gerais
4.1 A apreciação deve ser efetuada por geólogo ou pro-
fissional familiarizado com a utilização de materiais na
construção civil.
4.2 Os procedimentos de amostragem devem ser super-
visionados por profissional especializado, de modo que as
2 NBR 7389/1992
amostras sejam representativas da jazida, recomendan-
do-se os procedimentos preconizados pelas NBR 6490 e
NBR 6491.
Nota: No caso de amostragem em silos, depósitos, canteiros
e veículos de pedra britada, pedrisco, pó de pedra e
areia, deve ser seguida a NBR 7216.
5 Condições específicas
5.1 Propriedades e características
Em caso de fragmentos de rocha, testemunhos de son-
dagem, pedra britada, pedrisco e cascalho, são realiza-
das as determinações de 5.1.1 a 5.1.10, conforme os
processos usuais de petrografia e técnicas associadas.
5.1.1 Cor em estado seco e úmido
Deve ser relatada a cor predominante, fornecida pelo
conjunto dos grãos, ou devem ser descritas variações de-
vidas a mineralogia, alteração, impregnações ou ban-
deamentos.
5.1.2 Estrutura
Aspectos macroscópicos da arquitetura da rocha e suas
descontinuidades. Por exemplo: maciça, xistosa, foliada,
vesicular, fraturada, etc.
5.1.3 Textura
Quando macroscopicamente, ou sob lupa, puderem ser
identificados aspectos de relacionamento entre os grãos
minerais que constituem a rocha. Por exemplo: porfirítica,
afanítica, etc.
5.1.4 Composição mineralógica essencial
Devem ser discriminados os minerais que possam ser ob-
servados pelo exame macroscópico ou sob lupa.
5.1.5 Estado de alteração
Deve ser analisada a integridade dos grãos minerais cons-
tituintes, devendo a amostra ser classificada de acordo
com a Tabela 1 do Anexo.
5.1.6 Propriedades físico-mecânicas
A rocha deve ser classificada em muito coerente, coeren-
te, pouco coerente ou friável, de acordo com a Tabela 2 do
Anexo, após serem avaliadas as seguintes propriedades:
a) resistência ao impacto do martelo e aspecto dos
fragmentos obtidos;
b) resistência das bordas dos fragmentos ao corte
por lâmina de aço;
c) resistência ao risco por ponteira de aço.
5.1.7 Forma dos fragmentos
No caso de pedra britada ou pedrisco, deve ser feita aná-
lise visual da forma dos fragmentos, classificando-os em
eqüidimensionais, lamelares ou alongados, consideran-
do-se a predominância.
Nota: Quando for necessária maior precisão, recomenda-se a
utilização da NBR 7809.
5.1.8 Ensaio químico para carbonato
A verificação da presença de carbonatos deve ser feita por
imersão do material em solução aquosa de ácido clorídrico
1:10, a frio, observando-se se ocorre efervescência.
5.1.9 Classificação
Se a composição mineralógica e a estrutura e/ou textura
foram determinadas macroscopicamente, ou sob exame
em lupa, deve ser indicado o tipo petrográfico provável.
5.1.10 Indicação de ensaios complementares para
caracterização do material
Se necessários, são os seguintes:
a) análise petrográfica em seção delgada;
b) difração de raios X, especialmente para identifica-
ção de argilominerais expansivos e para sulfetos;
c) análise térmica diferencial.
5.2 Propriedades e características em areia
5.2.1 Cor
A cor predominante do conjunto dos grãos no estado
seco.
5.2.2 Granulometria
A análise granulométrica deve ser feita conforme
NBR 7217. Os resultados obtidos devem ser compara-
dos com as faixas granulométricas estabelecidas na
NBR 7211, para fins de classificação quanto à granu-
lometria.
5.2.3 Forma dos grãos
Deve ser avaliada visualmente, a olho nu ou com auxílio
de lupa, através de comparação com a Figura 1 do Anexo,
relatando-se o grau de esfericidade (alto ou baixo) e o grau
de arredondamento (anguloso, subanguloso, subarredon-
dado ou arredondado).
5.2.4 Superfície dos grãos
Deve ser descrita a textura da superfície dos grãos, clas-
sificando-os em polidos, foscos ou rugosos. Deve ser
descrita a eventual ocorrência de películas de recobri-
mento ou impregnações externas nos grãos, identifican-
do-se, sempre que possível, a substância que as forma.
5.2.5 Composição mineralógica e classificação tecnológica
Durante a análise granulométrica (ver 5.2.2), porções re-
presentativas de cada classe granulométrica devem ser
enviadas para análise.
Notas: a) Sugere-se que o profissional habilitado deva contar um
número mínimo de 500 grãos por fração, para identifi-
cação mineralógica e classificação tecnológica.
NBR 7389/1992 3
b) A identificação mineralógica deve ser efetuada
sob microscópio estereoscópico e, se necessário,
outros recursos de melhor resolução, Por exem-
plo: microscópio petrográfico, difratometria de
raios X, etc.
c) De posse da identidade mineralógica do grão, es-
tes devem ser classificados tecnologicamente e
computados dentro de classes estabelecidas,
quais sejam: inócuos, deletérios, potencialmente
deletérios e friáveis. Apresentar os resultados ex-
pressos em porcentagens em número de grãos,
sendo que:
- grãos inócuos são constitu ídos por m inera is que
não reagem em contato com a pasta de cimen-
to e apresentam resistência físico-mecânica
adequada. Por exemplo: quartzo, feldspato são
minerais ferromagnesianos, etc.;
- grãos deletérios são constituídos por minerais
que reagem em contato com a pasta de cimen-
to, mesmo apresentando resistência físico-me-
cânica adequada. Por exemplo: calcedônia, opa-
la, certas formas de pirita, marcassita, pirrotita,
gipsita e anidrita. A matéria orgânica pode tam-
bém constituir material deletério;
- grãos potencialmente deletériossão aqueles
dos quais se suspeita, devido a seus aspectos
estruturais, texturais e/ou mineralógicos, da pos-
sibilidade de virem a apresentar reação nociva
com a pasta de cimento. Por exemplo: quartzito,
arenito, alguns tipos de argilito e siltito, etc.;
- grãos friáveis são aqueles que apresentam re-
sistência mecânica inadequada, podendo ser
desagregados sob pressão manual através de
uma espátula. Por exemplo: feldspato altera-
do, argilito, siltito, mica, torrões de argila, etc.
5.3 Relatório técnico
O relatório técnico de apreciação petrográfica deve apre-
sentar a procedência da amostra, sua identificação e as
características determinadas, conforme orientado em
5.1.1 a 5.1.10 ou 5.2.1 a 5.2.5, bem como uma avaliação da
sua potencialidade para uso em concreto. O relatório pode
ainda ser ilustrado com documentação fotográfica do
material. Exemplos de apresentação dos resultados são
sugeridos nas Figuras 2 e 3 do Anexo.
/ANEXO
4 NBR 7389/1992
NBR 7389/1992 5
ANEXO - Tabelas e figuras
(1)
 Adaptada de Powers, 1953.
Figura 1 - Avaliação visual dos graus de esfericidade e de arredondamento(1)
Tabela 1 - Avaliação do grau de alteração
 Grau de alteração Características
Os minerais essenciais conservam suas características de cor e brilho.
A rocha, a olho nu, não apresenta evidências de alteração.
Rocha pouco A rocha ainda apresenta sua integridade física praticamente preservada, porém
alterada observam-se aspectos incipientes de alteração nos seus constituintes mineralógicos.
Os minerais essenciais não mais conservam suas características de cor e brilho. São
expressivos os aspectos relativos à friabilidade, porosidade, fissuração e diminuição da
Rocha alterada massa específica. Alguns minerais podem servir como elemento-índice para avaliação da
alteração: feldspatos amarelados, impregnados por óxidos de ferro e parcialmente
pulverulentos; minerais ferromagnesianos apresentam-se parcial ou totalmente oxidados.
Tabela 2 - Avaliação das propriedades físico-mecânicas
 Rocha Características
- quebra com dificuldade ao golpe de martelo;
Muito coerente - os fragmentos apresentam bordas cortantes, que resistem ao corte por lâmina de aço;
- superfície dificilmente riscável por ponteira de aço.
- quebra com relativa facilidade ao golpe de martelo;
Coerente - os fragmentos apresentam bordas cortantes que podem ser abrandadas pelo corte de
 lâmina de aço;
- superfície riscável por lâmina de aço.
- quebra com facilidade ao golpe de martelo;
Pouco coerente - as bordas dos fragmentos podem ser quebradas pela pressão dos dedos;
- a ponteira de aço provoca sulcos acentuados na superfície do fragmento.
- esfarela ao golpe de martelo; ou
- desagrega sob pressão dos dedos.
Rocha sã
Friável
6 NBR 7389/1992
Figura 2 - Sugestão de modelo para apresentação de resultados para o caso de cascalho,
pedrisco, fragmentos de rocha, testemunho de sondagem e pedra britada
APRECIAÇÃO PETROGRÁFICA DE AGREGADOS (NBR 7389)
IDENTIFICAÇÃO INTERESSADO:
REFERÊNCIA:
PROCEDÊNCIA:
NÚMERO DA AMOSTRA
CASCALHO PEDRISCO FRAGMENTODE ROCHA
TESTEMUNHO
DE SONDAGEM
PEDRA
BRITADA
TIPOS
NO ESTADO SECO:
NO ESTADO ÚMIDO:
ESTRUTURA/TEXTURA
ESTADO DE ALTERAÇÃO
COR
ROCHA SÃ ROCHA POUCO ALTERADA ROCHA ALTERADA
OBS.:
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA
MINERAIS ESSENCIAIS
MINERAIS ACESSÓRIOS
MINERAIS DELETÉRIOS:
MINERAIS CARBONÁTICOS
PRESENTES AUSENTES
CLASSIFICAÇÃO (TIPO PETROGRÁFICO)
PROPRIEDADES FÍSICO-MECÂNICAS
ROCHA MUITO COERENTE ROCHA COERENTE ROCHA POUCO COERENTE ROCHA FRIÁVEL
FORMA DOS FRAGMENTOS / ÍNDICE DE FORMA (para pedra britada e pedrisco)
LAMELAR EQÜIDIMENSIONAL ALONGADA NÃO SE APLICA I.F. (NBR 7809):
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
SUGESTÕES DE ENSAIOS COMPLEMENTARES:
POTENCIALIDADE DE UTILIZAÇÃO DO AGREGADO:
NBR 7389/1992 7
APRECIAÇÃO PETROGRÁFICA DE AREIAS (NBR 7389)
IDENTIFICAÇÃO INTERESSADO:
REFERÊNCIA:
PROCEDÊNCIA:
COR (AMOSTRA SECA)
NÚMERO DA AMOSTRA
GRANULOMETRIA
DELETÉRIOSINÓCUOS FRIÁVEISPOTENCIALMENTE
 DELETÉRIOS
RETIDA
(%) ACUMULADA(%)
PENEIRAS
(mm) INÓCUOS:
CLASSIFICAÇÃO (% em número de grãos) COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA
 > 9 ,5
9,5 - 6,3
6,3 - 4,8
4,8 - 2,4
2,4 - 1,2
1,2 - 0,6
0,6 - 0,3
0,3 - 0,15
 < 0 ,15
% TOTAL
FRIÁVEIS:
DELETÉRIOS:
POTENCIALMENTE DELETÉRIOS:
CLASSIFICAÇÃO (segundo NBR 7211)
ZONA 1 (MUITO FINA) ZONA 3 (MÉDIA) ZONA 4 (GROSSA)ZONA 2 (FINA)
FORMA DOS GRÃOS (grau de arredondamento)
ARREDONDADO
ANGULOSO
SUBARREDONDADO
SUBANGULOSO
FORMA DOS GRÃOS (grau de esfericidade)
ALTO BAIXO
SUPERFÍCIE DOS GRÃOS
POLIDA FOSCA RUGOSA
OBS.:
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
SUGESTÕES DE ENSAIOS COMPLEMENTARES:
POTENCIALIDADE DE UTILIZAÇÃO DA AREIA:
Figura 3 - Sugestão de modelo para apresentação de resultados para caso de areia

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