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1 - INTRODUÇÃO	
Este relatório descreve todo o planejamento e projeto elétrico de uma indústria Têxtil. É contemplado no projeto o levantamento de cargas da indústria, incluindo os motores, o calculo da demanda da instalação, dimensionamento dos condutores de média e baixa tensão, divisão de quadros gerais e circuitos terminais, e dimensionamento da subestação. Além disso, é feita a adequação tarifária juntamente com a determinação do banco de capacitores a ser instalado, o projeto do sistema de aterramento e do sistema de proteção contra descargas atmosféricas. São obedecidos todos os critérios de projeto previstos em norma para o dimensionamento dos condutores: Capacidade de condução, queda de tensão e corrente de curto circuito.
Para levantamento de cargas será considerado o apresentado na NBR 5410:2004 que trata de instalações elétricas de baixa tensão. Para dimensionamento dos condutores de média tensão será utilizada a NBR 14039:2005 que trata de instalações elétricas de média tensão até 36 kV. Para especificação da subestação do empreendimento, do padrão de entrada e da medição a serem utilizados será tomada como base as normas de concessionária local (COELCE). A planta da indústria possui as seguintes dependências:
	· Subestação
· Oficina de reparo
· Central de climatização
· Auditório
· Banheiro 1
· Corredor 1
· Banheiro 2
· Banheiro 3
· Presidência
· Diretoria operacional
· Banheiro 4
· Corredor 2
· Banheiro 5
· Diretoria financeira e RH
· Refeitório + WC
	· Área de fábrica
· Estoque de algodão +WC
· Estoque de produto acabado + WC
· Almoxarifado
· Escritório
· Departamento administrativo
· Sala de reunião
· Banheiro coletivo masculino
· Banheiro coletivo feminino
· Recepção/ Sala de espera
· Laboratório + WC
· Controle de qualidade
· Estacionamento
· Área externa
· Guarita
2- LEVANTAMENTO DA CARGA INSTALADA	
2.1 Iluminação
A carga de iluminação foi estabelecida de acordo com a NBR 5410 para a maioria dos ambientes da indústria. Para os casos dos galpões da fábrica, foi utilizado de forma excepcional o programa de iluminação Softlux. Os ambientes nos quais o programa foi aplicado foram os seguintes: Estoque de algodão, Estoque de produto acabado, Almoxarifado Area fabril, e Estacionamento. O demonstrativo detalhado do cálculo luminotécnico desses ambientes está no anexo A.
Tabela 1 – Cargas de Iluminação
	Ambientes
	Área (m2)
	Iluminação (W)
	Subestação
	
	
	Oficina de reparo
	
	
	Central de climatização
	
	
	Auditório
	
	
	Banheiro 1
	
	
	Corredor 1
	
	
	Banheiro 2
	
	
	Banheiro 3
	
	
	Presidência
	
	
	Diretoria operacional
	
	
	Banheiro 4
	
	
	Corredor 2
	
	
	Banheiro 5
	
	
	Diretoria financeira e RH
	
	
	Refeitório + WC
	
	
	Área de fábrica*
	
	
	Estoque de algodão +WC*
	
	
	Estoque de produto acabado + WC*
	
	
	Almoxarifado*
	
	
	Escritório
	
	
	Departamento administrativo
	
	
	Sala de reunião
	
	
	Banheiro coletivo masculino
	
	
	Banheiro coletivo feminino
	
	
	Recepção/ Sala de espera
	
	
	Laboratório + WC
	
	
	Controle de qualidade
	
	
	Estacionamento*
	
	
	Área externa*
	
	
	Guarita
	
	
	
	Potência Total
	
	
	
	
Obs1: No estacionamento e na área externa foram utilizados refletores ....
Obs2: Os cômodos cujas potências de iluminação foram projetadas pelo Softlux estão marcadas com um asterisco na tabela.
2.2. Tomadas de Uso Geral (T.U.G.)
A quantidade de T.U.Gs foi determinada de acordo com a norma NBR 5410/2004, nos incisos 4.2.1.2.3, alíneas a,b,c,d, e 9.5.2.2. Esses incisos especificam o número e a potência das T.U.Gs de acordo com a natureza da dependência e o seu perímetro.
Tabela 2 – Cargas de Tomadas de Uso Geral
	Ambientes
	Perímetro (m)
	Qtd.
	Potência (VA)
	Subestação
	
	
	
	Oficina de reparo
	
	
	
	Central de climatização
	
	
	
	Auditório
	
	
	
	Banheiro 1
	
	
	
	Corredor 1
	
	
	
	Banheiro 2
	
	
	
	Banheiro 3
	
	
	
	Presidência
	
	
	
	Diretoria operacional
	
	
	
	Banheiro 4
	
	
	
	Corredor 2
	
	
	
	Banheiro 5
	
	
	
	Diretoria financeira e RH
	
	
	
	Refeitório + WC
	
	
	
	Área de fábrica
	
	
	
	Estoque de algodão +WC
	
	
	
	Estoque de produto acabado + WC
	
	
	
	Almoxarifado
	
	
	
	Escritório
	
	
	
	Departamento administrativo
	
	
	
	Sala de reunião
	
	
	
	Banheiro coletivo masculino
	
	
	
	Banheiro coletivo feminino
	
	
	
	Recepção/ Sala de espera
	
	
	
	Laboratório + WC
	
	
	
	Controle de qualidade
	
	
	
	Estacionamento
	
	
	
	Área externa
	
	
	Guarita
	
	
	
	
	
	Potência Total
	
	
	
	
	
Obs1: Admitindo fator de potência de 0,85, temos uma potência total de TUGs de ..... kW.
Obs2: Foi adotada .... tomadas de 1000VA na subestação.
2.3. Tomadas de Uso Específico (T.U.E.)
As T.U.E.’s projetadas contemplam apenas os ar-condicionados, já que não há necessidade de chuveiros elétricos nessa instalação. A tabela 3 mostra o número de aparelhos de ar condicionado por cômodo, assim como a potência prevista para cada um deles.
Tabela 3 – Cargas Tomadas de Uso Específico
	Ambientes
	Número de Aparelhos
	Potência (VA)
	Auditório
	
	
	Presidência
	
	
	Diretoria operacional
	
	
	Diretoria financeira e RH
	
	
	Refeitório + WC
	
	
	Escritório
	
	
	Departamento administrativo
	
	
	Sala de reunião
	
	
	Recepção/ Sala de espera
	
	
	Laboratório + WC
	
	
	Controle de qualidade
	
	
	
	Potência Total
	
Obs: O modelo de ar condicionado escolhido foi da Marca, de código NNNNNN. Os aparelhos tem NNNNN btus ou, em Watts, N,NN kW. Admitindo um fator de potência de 0,8, temos uma potência aparente de N,N kVA. 
2.4. Motores
Os motores elétricos constituem a carga principal da indústria, tanto em termos quantitativos quanto em prioridade de alimentação. É importante especificar as características elétricas desses equipamentos, de maneira a fornecer a eles uma alimentação apropriada, assim como tornar o mais preciso possível o cálculo da demanda total da planta, tendo em vista que essas cargas têm um peso bastante significativo no conjunto da instalação. 
A tabela abaixo, cujas informações foram retiradas do catalogo da WEG, mostra os valores de fator de potência e rendimento, em função da potência dos motores empregados nessa instalação. Foi considerado um fator de utilização unitário (observando-se a subcoluna de 100% da tabela 4), pois, dada a característica da indústria que está sendo tratada, é possível que haja operação constante.
Tabela 4 – Características elétricas dos motores
	Pot. (cv)
	(%)
	Fator de Potência
	
	50%
	75%
	100%
	50%
	75%
	100%
	10
	80
	90
	91
	0,61
	0,74
	0,82
	15
	90
	91
	91,7
	0,67
	0,78
	0,84
	25
	91
	92,3
	92,6
	0,65
	0,75
	0,81
	30
	91,5
	92,5
	93
	0,71
	0,8
	0,84
	40
	92,7
	93,1
	93,1
	0,74
	0,82
	0,85
	50
	92,8
	93,2
	93,2
	0,75
	0,82
	0,85
	75
	93,7
	94,3
	94,2
	0,76
	0,85
	0,88
Obs.: Foram adotados motores WEG WDIP, sendo considerados todos os motores da indústria como sendo de quatro pólos. 
Na indústria estudada, todos os motores encontram-se na área denominada Área Fabril. Esses estão separados em grupos de acordo com suas potências, funções, e tensões de alimentação. A potência requerida por cada um desses grupos é dada da seguinte forma:
Onde:
· S: Potência aparente total de um grupo de motor [kVA]
· N: Número de motores.
· Pm : Potência mecânica no eixo do motor (cv).
· FP : Fator de Potência;
· η: Rendimento.
Levando em conta os valores encontrados na tabela 4, é possível calcular a demanda de cada grupo de motores. Esses cálculos, assim como o valor total de demanda do conjunto de motores da fábrica, são mostrados na tabela 5.
Tabela 5 – Potência dos motores.
	Finalidade
	Potência (cv)
	Numero de motores
	Potência Total (kVA)
	Tensão de Alimentação (V)
	Urdideiras
	40
	4
	
	380
	Cardas
	10
	6
	
	380
	Cortadeiras
	15
	4
	
	380
	Filatórios
	50
	7
	
	220/380
	Centrifugador
	50
	6
	
	440
	Tingimento
	75
	2
	
	380
	Navalhadeira
	15
	4
	
	380
	Passadores
	30
	8
	
	380
	Teares
	25
	10
	
	380
	Conicaleira
	50
	9
	
	380/660
	
	
	Potência Total
	
	
3 – PREVISÃO DE DEMANDA
A demanda máxima prevista para uma instalação elétrica
tem como finalidade a realização do projeto da subestação de média tensão, a definição dos condutores de alimentação, assim como os dispositivos de proteção a serem utilizados. Para obter essa previsão, o projetista deve seguir as indicações dadas pela NT-002/2011 da COELCE.
A metodologia de cálculo da demanda é apresentada na norma através de uma fórmula. Essa fórmula é reproduzida é explicada a seguir.
Onde:
· D: Demanda total da instalação [kVA]
· A: Demanda das potências para iluminação e tomadas de uso geral [kW]
· FP: Fator de potência da instalação de iluminação e tomadas
· b: Demanda de todos os aparelhos de aquecimento [kVA]
· c: Demanda de todos os aparelhos de ar condicionado [kW]
· d: Potência nominal das bombas d’água do sistema de serviço da instalação [kW]
· e: Demanda de todos os elevadores [kW]
· F: Demanda referente aos motores elétricos, sendo dado por
Sendo “cv” a potência nominal, em cv, dos motores da instalação, e Fu e Fs os respectivos fatores de utilização e simultaneidade dos mesmos.
Tendo em mãos a metodologia de cálculo, devem ser determinados, então, os fatores componentes do cálculo de demanda. Os resultados são apresentados abaixo, seguidos da obtenção do valor final de demanda.
a. Iluminação e TUGs.
De acordo com a tabela 5 da NT-002 da COELCE, temos um fator de demanda unitário para cargas de iluminação e TUGs. Nas tabelas 1 e 2 temos valores de demanda de iluminação e TUGs, respectivamente. O valor de demanda de iluminação já está apresentado como potência ativa (NNN,NN kW), enquanto que a demanda de TUGs é dada em potência aparente (NNN,NN kVA). Tomando um valor de fator de potência típico dessas cargas como sendo 0,85, podemos somar as potências de forma a chegar a um valor final do fator a.
b. Aparelhos de aquecimento.
Não há previsão de aparelhos de aquecimento. Logo, 
c. Aparelhos de Ar condicionado.
Na tabela 3, vemos que estão previstos 37 aparelhos de ar condicionado nas instalações. A tabela 7 da NT-002 prevê que, para essa quantidade de aparelhos, deve ser adotado um fator de demanda de 0,78. 
Na formula apresentada acima, vemos que a parcela referente aos aparelhos de ar condicionado deve ser introduzida em kW, enquanto que na tabela 3 temos uma potência em kVA sendo apresentada. Adota-se, então, um fator de potência típico de 0,8, de forma que:
d. Bombas d'água.
Não há previsão de aparelhos de aquecimento. Logo, 
e. Elevadores.
Não há elevadores previstos na indústria. Logo, 
F. Demanda dos motores.
Os diferentes grupos de motores da Área Fabril são separados em faixas, em função de suas potências. Para cada uma dessas faixas de potência, a NT-002 traz um fator de utilização e um fator de simultaneidade (Tabelas 9 e 10 da norma, respectivamente). O fator F é, assim, calculado como sendo um somatório de parcelas da demanda de cada conjunto de motores.
A tabela 6, mostrada abaixo, detalha o cálculo do fator F, no intuito de deixar seu entendimento mais claro.
Tabela 6 – Cálculo de Fator F
	Faixa de potência
	Qtd.
	Potência (cv)
	Fu
	Fs
	Parcela de F
	Motores de 3 - 15cv
	14
	180
	0,8
	0,65
	93,6
	Motores de 20 - 40cv
	22
	650
	0,9
	0,5
	292,5
	Motores acima de 40cv
	24
	1250
	0,9
	0,6
	675
	
	
	Valor total de F (x0,87)
	923,15
G. Outras cargas.
Não há elevadores previstos na indústria. Logo, 
H. Valor de demanda.
Finalmente, retornamos à fórmula apresentada inicialmente, de posse dos valores de cada fator relevante para a demanda máxima total da planta. Assim,
Tendo sido calculado o valor total de demanda, podemos concluir que o consumidor será atendido pela rede de média tensão da concessionária local (13,8 kV), de acordo com o subitem b, do item 6.2.2 da NT-002/2011. Alem disso, o cliente deverá tomar as providências para a instalação de uma subestação abrigada, tendo em vista que a potência do transformador está prevista superior a 300 kVA, como indicado subitem c do item 10.3.1 da NT-002/2011. 
4 – MEDIÇÃO 
A medição desse consumidor deve ser realizada em média tensão, com conjunto de medição polimérico instalado em poste de concreto no limite da via pública. Deve ser realizado um recuo no muro, de forma que o poste fique dentro dos limites do terreno do cliente. Deve ser instalado, internamente ao conjunto, um medidor e um módulo de telemedição, como dita o item 11 da NT-002/2011 da COELCE. Os custos da instalação desses equipamentos são de responsabilidade da COELCE.
O display da medição será instalado na base do poste, observando-se a distância de 1,6 metros entre a linha mediana do medidor e o solo.
5 – DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR 
O dimensionamento do transformador principal da subestação será feito de acordo com o valor da demanda prevista (PDEM), calculada no item anterior. Para a indústria em questão, o valor da demanda prevista calculada é de NNN,NN kVA. Segundo o subitem 2 da seção 17 da NT-002/2011 da Coelce, para o dimensionamento da potência do transformador, é admitido um valor de potência instalada de no máximo 30% superior ao da demanda calculada. 
Segundo o desenho n 002.21 da pagina 66 da NT-002/2011 da Coelce, quando a subestação fizer parte da edificação industrial é possível a utilização de transformador a seco. Pela planta baixa fornecida, a subestação é, de fato, parte da edificação industrial. Assim, define-se o emprego de transformador a seco. 	
Portanto, utilizando como base o catalogo da WEG, o transformador escolhido possui as seguintes características: 
· Potência: NNN,NN kVA
· Norma de Fabricação: NBR 5356/93
· Refrigeração: AN - Ar Natural
· Atmosfera: Não é Agressiva
· Proteção: IP00
· Classe do Material Isolante (155°C) F
· Classe de Tensão (kV): 15 kV
· Tensão Primária: 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kV
· Tensão Secundária: 380/220 V
· Primário: Triângulo (delta)
· Secundário: Estrela com neutro acessível
· Deslocamento Angular: 30°
· Freqüência nominal: 60 Hz
· Perdas em vazio (perdas no ferro): Sob Consulta
· Perdas totais: Sob Consulta
· Corrente de excitação: 1.2 %
· Impedância a 75° C: 6%
· Comprimento (C) : 1770 mm
· Largura (L) : 770 mm
· Altura (A) : 1930 mm
· Peso: 3250 kg
A potência estabelecida de NNN,NN kVA respeita, então, o critério de potência instalada citado acima. A transformação será feita de 13,8 kV/380 V. Segue no anexo B o catálogo do transformador escolhido. 
6 – DIMENSIONAMENTOS DOS CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DE MÉDIA TENSÃO (MT)
6.1 – Dimensionamento do condutor do ramal de entrada
Para o dimensionamento do condutor de MT foram utilizados os critérios de capacidade de condução, queda de tensão e corrente de curto-circuito. O projetista deve adotar a maior das três seções encontradas em cada uma das formas de dimensionamento.
6.1.1 – Capacidade de condução
Considera-se a corrente de projeto como sendo igual à corrente do primário do transformador, que é calculada pela equação mostrada a seguir:
IP = = 
Serão utilizados três cabos unipolares espaçados ao ar livre, caracterizando o método de referência B, de acordo com a tabela 25 da NBR 14039/2005. Os cabos são de cobre com isolação XLPE/90C. 
Considerando uma temperatura ambiente de 35C, de acordo com a tabela 32 da NBR 14039/2005 (Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes de 30C para linhas não subterrâneas e de 20C para linhas subterrâneas), foi utilizado um fator de correção de 0,96. Aplicando o fator de correção de temperatura:
IP’ = 
De acordo com a tabela 28 da NBR 14039/2005 (Capacidade de condução de corrente, em ampères, para métodos de referência A, B, C, D, E, G, H e I) tem-se que a seção do condutor é:
S = 3F# NN mm2.
Foi adotada uma seção de NN mm2, já que a tabela 12 da NT 002/2011 da COELCE estabelece esse valor como mínimo para um transformador de NNN,NN kVA. A tabela 7 apresenta todas as características do condutor de MT, a corrente de projeto, os fatores de correção utilizados, a corrente de projeto corrigida e a seção do condutor determinada pelo método de capacidade de condução.
Tabela 7 - Condutor de MT pelo critério de capacidade de condução.
	Trecho
Corrente de projeto (A)
	Cabo
	Método de instalação / referência
	F.C. Agrupamento
	F.C. temp.
	F.C. Res. Solo
	Corrente teórica (A)
	Seção (mm²)
	Condutor MT
	NNN,NN
	Cu/XLPE 90
	N
	N
	N
	N
	NNN,NN
	3F#NN
6.1.2 – Queda de tensão
A seção obtida através do critério de queda de tensão indica um valor a partir do qual a queda de tensão será inferior ao valor estabelecido como máximo aceitável. Deve-se, então, definir o valor de seção imediatamente superior. Esse valor é obtido através da seguinte expressão.
Onde: 
· : Resistividade térmica do cabo. Valor constante de 1/56.
· : Comprimento do circuito [m].
· : Corrente do circuito [A].
· : Queda de tensão percentual [%].
· = tensão de linha [V].
Sabendo que o comprimento do ramal de entrada, indo do ponto de entrega até o primário do transformador, é de NNN,NN metros, e que a máxima queda de tensão admitida nesse trecho é de 2% para um valor de corrente indicado no item anterior, temos um valor de seção mínima de:
Esse valor de seção é inferior ao indicado pelo critério de capacidade de corrente, de modo que ele não será adotado.
6.1.3 – Corrente de curto circuito
O critério de curto circuito estabelece um valor mínimo de seção para o cabo. Esse deve ser capaz de suportar a corrente de fuga prevista para aquele trecho da instalação durante o tempo necessário para que o dispositivo de proteção atue, sem ser danificado. Esse valor de seção é dado pela seguinte expressão:
Onde:
· : Tempo de atuação da proteção [s].
· : Corrente de curto-circuito prevista [kA].
· : Temperatura final em caso de curto-circuito. No caso 
· : Temperatura máxima em serviço normal do condutor, no caso 
As temperaturas do condutor são determinadas pela NBR 14039/2005. Foi considerado um tempo de atuação da proteção de . O cálculo das correntes de curto circuito é mostrado mais adiante nesse relatório, na seção 10 e no Anexo G, sendo o valor da corrente de curto circuito desse trecho de NNN,NN kA. Sendo assim, 
Portanto, a seção dimensionada através do critério de capacidade de condução atende aos três requisitos de projeto, e será a seção final utilizada.
6.2. Dimensionamento dos dispositivos de proteção de média tensão	
6.2.1. Chave elo fusível unipolar do ponto de ligação	
De acordo com o subitem 12.3.9 da NT-002/2011 da Coelce, deve ser instalado e operado, exclusivamente pela Coelce, um conjunto de chaves fusíveis unipolares, tipo expulsão, na derivação do ramal de ligação. 
Foram utilizados 3 chaves fusíveis unipolares, modelo DHC do fabricante Delmar, utilizadas para proteção de equipamentos e ramais das redes de distribuição de energia. 
A chave apresenta as seguintes características:
· Capacidade de interrupção de curto circuito: NNN,NN kA
· Corrente nominal: NNN,NN A;
· Elo fusível: NNN,NN kA.
6.2.2. Cubículo de disjunção 
De acordo com o subitem 12.3.2 da NT-002/2011 da Coelce, a proteção de MT nas subestações com capacidade instalada superior a NNN,NN kVA deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado por relés secundários com as funções 50 e 51. Esse disjuntor será do tipo extraível, com tensão nominal mínima de NNN,NN kV, desligamento automático e capacidade de ruptura de no mínimo NNN,NN MVA, conforme o subitem a) do item 12.3.3 da NT-002/2011 da Coelce. 
A utilização de um dispositivo de secionamento a montante do disjuntor é dispensável, uma vez que o disjuntor será do tipo extraível, conforme o subitem d) do item 12.3.3 da NT-002/2011 da Coelce. Porém, a critério de segurança, os projetistas decidiram utilizar uma chave secionadora tripolar.
6.2.2.1. Chave Secionadora do Cubículo de Disjunção 
Será utilizada à chave secionadora tripolar, modelo SFBC do fabricante Schak, cujo catálogo é apresentado no anexo C. Essa chave possui as seguintes características:
· Uso interno;
· Punho de manobra com dispositivo cadeado;
· Corrente nominal: NNN,NN A;
· Classe de tensão: NNN,NN kV.
Para a manutenção segura do transformador, foi instalada imediatamente a montante dos seus terminais primários, uma chave secionadora do mesmo modelo, com intertravamento com um disjuntor.
6.2.2.2. Relé de Proteção 
Será utilizado o relé do tipo micro processado, digital e autoalimentado, modelo URPE7104 do fabricante Pextron com as seguintes características:
 
· Funções 50/51 e 50/51N;
· Possui Trip e fonte capacitiva incorporado; 
· Entrada de medição: 5 A;
· Faixa de alimentação: 72 – 250 VCA/VCC.
O relé em questão aplica-se a proteção primaria ou de retaguarda como proteção trifásica, podendo ser utilizado na proteção de sobrecorrente, sobre e subtensão, sequência de fase, com Trip e fonte capacitiva incorporada, supervisão de bobina de abertura, aplicável em linhas de transmissão, distribuição, cabines primarias, distribuição industrial, alimentadores e transformadores. Conclui-se que o relé escolhido é o ideal para nosso projeto, já que possui as aplicações necessárias para satisfazer todas as exigências previstas. Adiante, será feto o projeto do disjuntor de média tensão, onde será apresentado o valor de corrente, no qual o disjuntor ira atuar. O catálogo desse equipamento é apresentado no anexo D. 
	
6.2.2.3. Disjuntor de MT
O projeto do disjuntor de MT, posicionado no cubículo de disjunção a montante do transformador, deve satisfazer a condição a seguir:
Onde:
· : Corrente de projeto do trecho [A];
· : Corrente nominal da unidade térmica do disjuntor [A];
· : Corrente máxima suportada pelos condutores [A].
Foi definido anteriormente Ib = NNN,NN A e S = 3F# NN mm2. Para essa seção IZ = NNN,NN A. Dessa forma, a corrente nominal deve ser superior a NNN,NN A e inferior a NNN,NN A. 
O disjuntor deve possuir uma capacidade de interrupção nominal superior a maior corrente de curto-circuito calculada no ponto de entrega. Os cálculos da corrente de curto-circuito são feitos na seção 10. O maior valor de corrente de curto-circuito calculada foi de NNN,NN kA. Assim, a capacidade de interrupção deve ser superior a NNN,NN kA. O disjuntor definido é do modelo Evolis do fabricante Schneider, com as seguintes especificações:
· Disjuntor a vácuo, comando manual/automático;
· Corrente nominal: NNN,NN A;
· Classe de tensão: NNN,NN kV;
· Corrente de interrupção de curto- circuito: NNN,NN kA. 
O catalogo do dispositivo é apresentado no anexo E. O disjuntor deve ser acionado por um relé secundário com capacidade de ajuste das funções 50/51 e 50/51N. O relé deve ser instalado juntamente com uma fonte de alimentação reversa com autonomia de no mínimo duas horas que garanta a sinalização dos eventos e o acesso à memória de massa do relé, conforme o subitem 12.3.12 da NT-002/2011 da COELCE. 
A corrente de ajuste do relé deve satisfazer a condição apresentada acima para a correta de atuação do disjuntor. Logo, a corrente de ajuste feita no relé é de NNN,NN A, que esta dentro da faixa de corrente estabelecida acima. 
6.2.3. Proteção contra surtos de tensão provocados por descargas atmosféricas
 	
Conforme o subitem 12.2.1 da NT-002/2011 da Coelce, para proteção contra sobretensões, um conjunto de pára-raios deve ser obrigatoriamente instalado na estrutura do conjunto de medição pelo lado da fonte. Esse referido conjunto de pára-raios juntamente com seus respectivos acessórios é de responsabilidade técnica e financeira da Coelce. 
De acordo com os subitens 12.2.2 e 12.2.5 da NT-002/2011 da Coelce, haverá um segundo conjunto de pára-raios na estrutura de medição pelo lado da carga e um terceiro conjunto instalado antes das buchas de passagem de entrada da subestação. Os pára-raios são do tipo resistor não- linear do fabricante Manhattan Eletronic e possui as seguintes características:
· Classe de tensão: NNN,NN kV;
· Capacidade de ruptura de curto- circuito: NNN,NN kA.
7 – DIMENSIONAMENTOS DOS CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DE BAIXA TENSÃO (BT)
O dimensionamento do condutor que liga o secundário do transformador até o QGBT foi feito de maneira análoga àquela aplicada ao cabo de média tensão. 
7.1 – Capacidade de condução
A corrente de projeto é, no caso,
a corrente nominal do secundário do transformador, dada por:
In = = 
É aplicado novamente o fator de correção de temperatura, referente aos 35C da temperatura ambiente.
IP’ = 
É aplicado um fator de correção de agrupamento, dados os diversos cabos componentes de cada fase, seguindo a tabela 42 da NBR 5410/2004. Sendo assim, o fator utilizado é de 1 , e a corrente de projeto passa a ser a seguinte:
IP’’ = 
De acordo com a tabela 33 da NBR 5410/2004, considerando condutores isolados em eletroduto de seção circular contido em canaleta ventilada embutida no piso (método de instalação 42), temos um o método de referência B1. Definimos que, devido ao alto valor de corrente, serão utilizados 4 cabos por fase, cujas seções são, de acordo com a tabela 37 dessa mesma norma:
S = 4x(3F# NNN,NN mm2)
Cada cabo de NNN,NN mm2 é capaz de conduzir NNN,NN A, de acordo com a tabela 37 da norma. Sendo assim, com a decisão de se utilizar 4 cabos por fase, temos uma capacidade de condução total de NNN,NN A, suficiente para a corrente esperada.
7.2 – Queda de tensão
Sabendo que o comprimento do trecho indo do secundário do transformador até o QGBT é de 5 metros, e que a máxima queda de tensão admitida nesse trecho é de 1% para um valor de corrente indicado no item anterior, temos um valor de seção mínima de:
Esse valor de seção é inferior ao indicado pelo critério de capacidade de corrente, de modo que ele não será adotado.
7.3 – Corrente de curto-circuito
Admite-se as mesmas temperaturas que foram utilizadas no tópico 6.1.2 desse relatório, tendo em vista que a isolação do cabo continua sendo a mesma. Foi considerado um tempo de atuação da proteção de . O cálculo das correntes de curto circuito é mostrado mais adiante nesse relatório, na seção 10, sendo o valor da corrente de curto circuito desse trecho de NNN,NN kA. Sendo assim, 
Finalmente, vemos que o valor de seção dos cabos desse trecho deve ser de NNN,NN mm2, de forma a atender todos os três critérios.
7.4 – Condutores de neutro e de proteção
À critério do projetista, foi feita uma extrapolação da tabela 48 da NBR 5410/2004 (seção dos condutores de neutro em função da seção dos condutores de fase), chegando à definição de 3 cabos para os condutores de neutro, sendo:
S = 3x(1N# NNN,NN mm2)
Segundo a tabela 58 dessa mesma norma, para cabos de fase de seção superior a NNN,NN mm2, devem ser adotados condutores de proteção com metade da seção dos condutores de fase. Sendo assim, adota-se:
S = 4x(1T# NNN,NN mm2)
7.5 – Proteção geral de baixa tensão
O projeto do disjuntor de baixa tensão, posicionado na entrada do QGBT, deve ser feito com foco em sua corrente nominal, de forma que, de acordo com o inciso 5.3.4.1 da NBR 5410/2004:
Onde:
· : Corrente de projeto do trecho [A].
· : Corrente nominal do disjuntor [A].
· : Corrente máxima suportada pelos condutores
Foram definidos anteriormente os valores de corrente de projeto (NNN,NN A) e de capacidade de condução dos cabos (NNN,NN A). Dessa forma, a corrente nominal do disjuntor foi estabelecida em NNN,NN A. O modelo escolhido de disjuntor foi o NNN,NN, cujo catálogo é trazido no Anexo H desse relatório. 
8 – DIAGRAMA UNIFILAR
Tendo sido definidos todos os elementos componentes da instalação, entre o ponto de entrega da COELCE e a entrada do quadro geral de baixa tensão, podemos montar o diagrama unifilar da indústria. Esse diagrama é mostrado na figura 1, abaixo.
Figura 1 – Diagrama unifilar da indústria.
9 – PROJETO DA SUBESTAÇÃO CLASSE 15KV
Segundo a NT-002/2011, é de responsabilidade do cliente a instalação da subestação, e de todos os seus componentes. Nesse item será dimensionada a subestação, de acordo com a NBR 14039/2005, e a NT-002/2011. 
O dimensionamento físico de uma subestação requer o conhecimento da dimensão de todos os equipamentos que serão instalados, bem como os afastamentos mínimos previstos pela norma. Sendo o valor de potência do transformador superior a NNN,NN kVA, a subestação deve ser abrigada, de acordo com o item 12.3.1 da NT-002. A entrada do cubículo da subestação será aérea, e existirá ainda sistema de iluminação de segurança com autonomia de duas horas, conforme exigido pela NT-002/2011. (COELCE, 2011)
A expressão abaixo estabelece a altura mínima da subestação.
Onde:
· : Altura total da subestação.
· : Altura total do transformador.
· : Afastamento da chave seccionadora.
· : Altura da chave seccionadora.
· : Altura do isolador.
· : Afastamento do barramento.
O espaço mínimo do posto de medição é de 1,600 X 2,000 m. A dimensão do posto de proteção é dada pela seguinte expressão:
Onde:
· : Dimensão do posto: comprimento ou largura em mm.
· : Dimensão do disjuntor referida à direção em que se quer medir a dimensão do posto em mm.
A dimensão do posto de transformação é definida a partir da expressão:
Onde:
· : Dimensão do posto: comprimento ou largura em mm.
· : Dimensão do transformador: comprimento ou largura em mm.
Os corredores de controle e manobra, bem como os locais de acesso deverão ter dimensões que permitam um espaço livre mínimo para circulação com todas as portas abertas na condição mais desfavoráveis.
O dimensionamento da porta de acesso principal é dada pela expressão:
A porta deverá ser metálica ou revestida de chapa metálica. Dada a dissipação de calor na subestação fazem-se necessárias aberturas adequadas para circulação do ar de refrigeração de forma natural ou forçada.
O transformador principal será de NNN,NN kV/380V, como dimensionado no tópico 5 desse relatório. A indústria possui ainda um grupo de motores alimentados em tensão distinta: 440V. Isso torna necessário a utilização de um transformador de NNN,NN V/440V. Para especificar esse transformador auxiliar, basta calcularmos a demanda prevista máxima desses motores.
Temos um total de 6 motores de 50 cv alimentados em 440V. Os valores de rendimento e fator de potência para motores de 50 cv foram apresentados na Tabela 4, assim como os valores dos fatores de utilização e de simultaneidade para esses motores foram apresentados na Tabela 6. Sendo assim, a expressão a seguir é valida para o cálculo:
Onde:
· : Número de motores.
· : Potência individual dos motores [cv]
· : Fator de potência dos motores
· η: Rendimento dos motores.
· Fator de utilização dos motores
· : Fator de simultaneidade dos motores
Será escolhida a utilização de NNN,NN autotransformadores NNN,NN /440 V, de NNN,NN kVA cada, do fabricante Rasatronic. O catálogo desse equipamento será apresentado no anexo F. Cada um desses transformadores será responsável pela alimentação de NNN,NN motores.
9.1. Dimensionamento de subestação
Utilizou-se como referência o livro Instalações elétricas industriais - 8ed - Mamede. As dimensões abaixo definidas estão discriminadas nas figuras 12.26 e 12.27 deste livro. Neste livro o autor utiliza o método antigo, onde o medidor fica dentro de um cubículo chamado de cubículo de medição. Para se adequar as exigências da norma vigente, o medidor será colocado no poste externo a indústria. 
9.2. Cubículo de proteção
Ld = NNN,NN mm (Largura de um disjuntor de média tensão)
L1= 500 + 500 + Ld = 1700 mm
Cp = NNN,NN mm (Profundidade de um disjuntor de média tensão)
Cd = Cp + 500 + 500 = 1900 mm
Consideram-se as seguintes dimensões para o cubículo de proteção: NNN,NN x NNN,NN m.
9.3. Cubículo de transformação
Lmin1 = NNN,NN mm (Menor dimensão do transformador de NNN,NN kVA)
L2 = Lmin1 + NNN,NN + NNN,NN = NNN,NN mm
Cmax1 = NNN,NN mm (Maior dimensão do transformador de NNN,NN kVA)
Ct1 = Cmax1 + NNN,NN + NNN,NN = NNN,NN mm
Consideram-se as seguintes dimensões para o cubículo de transformação: NNN,NN x NNN,NN m. 
9.4. Determinação da largura e comprimento interno da subestação
Menor dimensão da subestação:
Ltotal = L1 + L2 + 3x NNN,NN = NNN,NN mm
Maior dimensão da subestação:
Ctotal = Ct1 + NNN,NN + NNN,NN = NNN,NN mm
Consideram-se as seguintes dimensões para subestação: NNN,NN x NNN,NN m. 
9.5. Determinação da altura da subestação
H1 = NNN,NN mm (Altura do transformador
de NNN,NN kVA);
H2 = NNN,NN mm (Valor que permite a curvatura do barramento);
H3 = NNN,NN mm (Valor médio da altura das chaves de seccionadoras de média tensão);
H4 = NNN,NN mm (Valor que deve permitir a curvatura do barramento, considerando a altura do isolador de apoio);
H5 = NNN,NN mm (Tabela 12.3 para tensão nominal do sistema 13,8 KV e 95 KV de tensão suportável);
Htotal = H1+ H2 + H3 + H4 + H5 = NNN,NN mm
Consideram-se as seguintes dimensões para subestação: NNN,NN m. 
9.6. Determinação da altura da porta:
A subestação deve ser provida de porta metálica ou inteiramente revestida de chapas metálicas e abrir para fora. A largura mínima admitida será de:
Dt := NNN,NN mm (Comprimento do transformador de NNN,NN kVA)
Lp := Dt + NNN,NN = NNN,NN mm
Já a altura mínima admitida será de:
h1 := NNN,NN mm (Altura do transformador de NNN,NN kVA)
Ht := h1 + NNN,NN = NNN,NN mm
9.7. Dimensionamento da janela de ventilação:
A abertura para entrada de ar deve ser construída, no mínimo, a 20 cm do piso exterior da subestação e abaixo da linha central do corpo do equipamento, sempre que possível. A abertura de saída de ar deve ser localizada na parte superior do posto, o mais próximo possível do teto. Alem disso, as demais exigências do subitem 10.2.1.8 da NT-002/2011 da Coelce devem ser respeitados. 
Sendo o transformador, em geral, o equipamento com maiores perdas Joules, as aberturas de ventilação, em uma subestação, devem ser dimensionadas em função de sua potência nominal. Um modo prático, mas de resultado satisfatório, de determinar a área quadrática de uma abertura de ventilação, entrada e saída, é atribuir 0,30 m2 de área para cada 100 kVA de potência instalada de transformação. Para o transformador de NNN,NN kVA do projeto em questão, a abertura de ventilação possui a seguinte dimensão:
* NNN,NN = NNN,NN m2.
10 – CÁLCULO DA CORRENTE DE CURTO CIRCUITO
Para o calculo das correntes de curto circuito, considerou-se a OAP (Ordem de Ajuste de Proteção) fornecida pela COELCE (Planejamento de Alta e Média Tensão – carta 204/2009). Este documento fornece os dados necessários para determinar os valores das correntes de curto-circuito trifásico simétrica, bifásico e fase-terra máximo e mínimo. No diagrama de impedâncias da figura xx são apontados os pontos onde estas correntes serão calculadas.
Figura 2 – Diagrama de impedâncias
Para o dimensionamento dos dispositivos de proteção na MT (lado primário do transformador) foi tomada a máxima corrente de curto-circuito encontrada no ponto de entrega. Já para o dimensionamento dos dispositivos de proteção da BT (lado secundário do transformador), incluindo a proteção do QGBT e dos Quadros Gerais (circuitos terminais), foi tomada a máxima corrente de curto-circuito encontrada no QGBT. Grosso modo, a corrente nos Quadros Gerais será menor se comparada a do QGBT, uma vez que a impedância acumulada até o ponto de defeito será mais elevada.
A tabela 8 mostra o valor mais elevado da corrente de curto-circuito no Ponto de Entrega e no QGBT. Todo o desenvolvimento de calculo (calculo das impedâncias de todos os trechos e do transformador e todas as correntes citadas acima no Ponto de entrega e no QGBT) é mostrado no anexo G.
Tabela 8 – Correntes de curto circuito calculadas.
	Ponte do Calculo
	Máximo Valor de Corrente de Curto-Circuito
	Ponto de Entrega
	NNN,NN kA (Corrente de Curto-circuito Trifásico Simétrica)
	QGBT
	NNN,NN kA (Corrente de Curto-circuito Trifásico Simétrica)
11 – QUADROS DE CARGA E CIRCUITOS TERMINAIS
As cargas previstas na instalação da indústria estão divididas em grupos. Cada um desses grupos é alimentado por um quadro geral, sendo cada um deles proveniente do QGBT. Os quadros gerais existentes na planta são os seguintes: QGS, QGOR, CGCC, QGA, QGP, QGDO, QGDF, QGR, QGE, QGDA, QGSE, QGL, QGCQ, QGAE, QGAF, além dos quadros gerais de cada grupo de motores.
11.1 – Quadros de carga
Foram calculadas as potências totais atribuídas a cada quadro, de forma a dimensionar seus disjuntores de proteção e a seção do cabo de cada alimentador. Serão utilizados cabos unipolares em canaleta fechada embutida no piso, caracterizando o método de referência B1, de acordo com a tabela 33 da NBR 5410/2004. Os cabos são de cobre com isolação XLPE/90C. Foram utilizados disjuntores da família 3VL da Siemens, cujo catálogo é mostrado no Anexo H, para os quadros gerais da indústria, com exceção dos quadros de motores. Para estes, os disjuntores utilizados foram da Schneider.
Para o calculo da corrente de cada alimentador, a expressão é valida. Dessa forma, para o dimensionamento da seção do cabo dos alimentadores, foram considerados os critérios de capacidade de condução, queda de tensão, e corrente de curto circuito, assim como explanado no Tópico 7. Nos casos onde a seção do alimentador foi alterada por conta de um dos dois últimos critérios, a seção do alimentador é destacada com (*) para o critério de queda de tensão, ou com (**) para o critério de curto circuito.
A tabela 9 apresenta o resultado do dimensionamento dos alimentadores dos quadros gerais. Mais adiante nesse tópico, serão mostradas as análises de queda de tensão e de curto circuito para esses alimentadores.
Tabela 9 – Quadros gerais da indústria.
	Ambientes
	Quadro
	Potência (VA)
	Corrente (A)
	Seção do Cabo (mm2)
	Corrente nominal do disjuntor
	Subestação
	1
	
	
	
	
	Oficina de reparo
	2
	
	
	
	
	Central de climatização
	3
	
	
	
	
	Banheiro 3 (B3)
	4
	
	
	
	
	Auditório
	
	
	
	
	
	Corredor 1 (C1)
	5
	
	
	
	
	Banheiro 2 (B2)
	
	
	
	
	
	Banheiro 1 (B1)
	
	
	
	
	
	Presidência
	
	
	
	
	
	Diretoria operacional
	6
	
	
	
	
	Banheiro 4 (B4)
	
	
	
	
	
	Corredor 2 (C2)
	
	
	
	
	
	Banheiro 5 (B5)
	
	
	
	
	
	Diretoria financeira e RH
	7
	
	
	
	
	Refeitório + WC
	8
	
	
	
	
	Estoque de algodão +WC
	9
	
	
	
	
	Estoque de produto acabado + WC
	
	
	
	
	
	Almoxarifado
	
	
	
	
	
	Escritório
	10
	
	
	
	
	Departamento administrativo
	
	
	
	
	
	Sala de reunião
	
	
	
	
	
	Banheiro coletivo masculino
	11
	
	
	
	
	Banheiro coletivo feminino
	
	
	
	
	
	Recepção/Sala de espera
	
	
	
	
	
	Laboratório + WC
	12
	
	
	
	
	Controle de qualidade
	13
	
	
	
	
	Estacionamento
	14
	
	
	
	
	Área externa
	
	
	
	
	
	Guarita
	
	
	
	
	
	Área de fábrica
	15
	
	
	
	
	Urdideiras
	16
	
	
	
	
	Cardas
	17
	
	
	
	
	Cortadeiras
	18
	
	
	
	
	Filatórios
	19
	
	
	
	
	Centrifugador
	20
	
	
	
	
	Tingimento
	21
	
	
	
	
	Navalhadeira
	22
	
	
	
	
	Passadores
	23
	
	
	
	
	Teares
	24
	
	
	
	
	Conicaleira
	25
	
	
	
	
	*Valores alterados devido à queda de tensão.
11.2 – Circuitos terminais
Os circuitos terminais de cada quadro geral são mostrados nas tabelas 10 a 34. Foi feito o dimensionamento dos condutores dos circuitos terminais de acordo com a tabela 33 da NBR 5410/2004, assim como foi feito no tópico 10. É necessário ter em mente que cada circuito tem um limite de potência instalada, de acordo com sua finalidade: Os circuitos destinados à iluminação não podem ter potência instalada superior a NNN,NN VA, enquanto aqueles destinados às tomadas não podem ter potência instalada superior a NNN,NN VA. 
Os diferentes circuitos terminais são balanceados entre as fases dos respectivos quadros. Os condutores dimensionados tem a mesma seção para fase, neutro e proteção. Para a escolha do dispostivo de proteção será utilizado o mesmo raciocínio apresentado no tópico 7. 
Tabela 10 – Circuitos terminais do quadro 1 (subestação).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Tomadas
	
	
	
	
Tabela 11 - Circuitos terminais do quadro 2 (oficina de reparo).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Tomadas
	
	
	
	
Tabela 12 – Circuitos terminais do quadro 3 (central de climatização)
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção
(A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Tomadas
	
	
	
	
Tabela 13 - Circuitos terminais do quadro 4 (auditório).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Tomadas
	
	
	
	
	4
	Ar condicionado 1
	
	
	
	
	5
	Ar condicionado 2
	
	
	
	
	6
	Ar condicionado 3
	
	
	
	
	7
	Ar condicionado 4
	
	
	
	
	8
	Ar condicionado 5
	
	
	
	
	9
	Ar condicionado 6
	
	
	
	
Tabela 14 - Circuitos terminais do quadro 5 (presidência).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Tomadas
	
	
	
	
	4
	Ar condicionado 1
	
	
	
	
	5
	Ar condicionado 2
	
	
	
	
	6
	Ar condicionado 3
	
	
	
	
Tabela 15 - Circuitos terminais do quadro 6 (diretoria operacional).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Iluminação 3
	
	
	
	
	4
	Tomadas
	
	
	
	
	5
	Ar condicionado 1
	
	
	
	
	6
	Ar condicionado 2
	
	
	
	
	7
	Ar condicionado 3
	
	
	
	
Tabela 16 – Circuitos terminais do quadro 7 (Diretoria financeira e RH).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Iluminação 3
	
	
	
	
	4
	Tomadas
	
	
	
	
	5
	Ar condicionado 1
	
	
	
	
	6
	Ar condicionado 2
	
	
	
	
	7
	Ar condicionado 3
	
	
	
	
	8
	Ar condicionado 4
	
	
	
	
Tabela 17 - Circuitos terminais do quadro 8 (Refeitório + WC).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Iluminação 3
	
	
	
	
	4
	Tomadas
	
	
	
	
	5
	Ar condicionado 1
	
	
	
	
	6
	Ar condicionado 2
	
	
	
	
	7
	Ar condicionado 3
	
	
	
	
	8
	Ar condicionado 4
	
	
	
	
	9
	Ar condicionado 5
	
	
	
	
	*Valores alterados devido à queda de tensão.
Tabela 18 - Circuitos terminais do quadro 9 (Grupo Estoque).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Iluminação 3
	
	
	
	
	4
	Iluminação 4
	
	
	
	
	5
	Iluminação 5
	
	
	
	
	6
	Tomadas
	
	
	
	
	*Valores alterados devido à queda de tensão.
Tabela 19 - Circuitos terminais do quadro 10 (Administração).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Iluminação 3
	
	
	
	
	4
	Iluminação 4
	
	
	
	
	5
	Tomadas
	
	
	
	
	6
	Ar condicionado 1
	
	
	
	
	7
	Ar condicionado 2
	
	
	
	
	8
	Ar condicionado 3
	
	
	
	
	9
	Ar condicionado 4
	
	
	
	
	10
	Ar condicionado 5
	
	
	
	
	11
	Ar condicionado 6
	
	
	
	
	12
	Ar condicionado 7
	
	
	
	
	13
	Ar condicionado 8
	
	
	
	
Tabela 20 - Circuitos terminais do quadro 11 (Banheiros/Recepção).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Iluminação 3
	
	
	
	
	4
	Tomadas
	
	
	
	
	5
	Tomadas
	
	
	
	
	6
	Ar condicionado 1
	
	
	
	
	7
	Ar condicionado 2
	
	
	
	
Tabela 21 - Circuitos terminais do quadro 12 (Laboratório).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Tomadas
	
	
	
	
	4
	Tomadas
	
	
	
	
	5
	Ar condicionado 1
	
	
	
	
	6
	Ar condicionado 2
	
	
	
	
Tabela 22 - Circuitos terminais do quadro 13 (Controle de Qualidade).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Iluminação 2
	
	
	
	
	4
	Tomadas
	
	
	
	
	5
	Ar condicionado 1
	
	
	
	
	6
	Ar condicionado 2
	
	
	
	
	7
	Ar condicionado 3
	
	
	
	
	7
	Ar condicionado 4
	
	
	
	
	*Valores alterados devido à queda de tensão.
Tabela 23 - Circuitos terminais do quadro 14 (Estacionamento, área externa e guarita).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Iluminação 3
	
	
	
	
	4
	Iluminação 4
	
	
	
	
	5
	Iluminação 5
	
	
	
	
	6
	Tomadas
	
	
	
	
	*Valores alterados devido à queda de tensão.
Tabela 24 - Circuitos terminais do quadro 15 (Urdideira).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/658,18
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Urdideira 1
	
	
	
	
	2
	Urdideira 2
	
	
	
	
	3
	Urdideira 3
	
	
	
	
	4
	Urdideira 4
	
	
	
	
Tabela 25 - Circuitos terminais do quadro 16 (Cardas).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/658,18
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Carda 1
	
	
	
	
	2
	Carda 2
	
	
	
	
	3
	Carda 3
	
	
	
	
	4
	Carda 4
	
	
	
	
	5
	Carda 5
	
	
	
	
	6
	Carda 6
	
	
	
	
Tabela 26 - Circuitos terminais do quadro 17 (Cortadeira).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/658,18
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Cortadeira 1
	
	
	
	
	2
	Cortadeira 2
	
	
	
	
	3
	Cortadeira 3
	
	
	
	
	4
	Cortadeira 4
	
	
	
	
	*Valores alterados devido à queda de tensão.
Tabela 27 - Circuitos terminais do quadro 18 (Filatórias).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/658,18
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Filatoria 1
	
	
	
	
	2
	Filatória 2
	
	
	
	
	3
	Filatoria 3
	
	
	
	
	4
	Filatoria 4
	
	
	
	
	5
	Filatoria 5
	
	
	
	
	6
	Filatoria 6
	
	
	
	
	7
	Filatoria 7
	
	
	
	
Tabela 28 - Circuitos terminais do quadro 19 (Centrifugadora).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/762,1
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Centrifugadora 1
	
	
	
	
	2
	Centrifugadora 2
	
	
	
	
	3
	Centrifugadora 3
	
	
	
	
	4
	Centrifugadora 4
	
	
	
	
	5
	Centrifugadora 5
	
	
	
	
	6
	Centrifugadora 6
	
	
	
	
Tabela 29 - Circuitos terminais do quadro 20 (Tingimento).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/658,18
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Tingimento 1
	
	
	
	
	2
	Tingimento 2
	
	
	
	
Tabela 30 - Circuitos terminais do quadro 21 (Navalhadeira).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/658,18
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Navalhadeira 1
	
	
	
	
	2
	Navalhadeira 2
	
	
	
	
	3
	Navalhadeira 3
	
	
	
	
	4
	Navalhadeira 4
	
	
	
	
Tabela 31 - Circuitos terminais do quadro 22 (Passadoras).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/658,18
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Passadora 1
	
	
	
	
	2
	Passadora 2
	
	
	
	
	3
	Passadora 3
	
	
	
	
	4
	Passadora 4
	
	
	
	
	5
	Passadora 5
	
	
	
	
	6
	Passadora 6
	
	
	
	
	7
	Passadora 7
	
	
	
	
	8
	Passadora 8
	
	
	
	
Tabela 32 - Circuitos terminais do quadro 23 (Teares).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/658,18
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Tear 1
	
	
	
	
	2
	Tear 2
	
	
	
	
	3
	Tear 3
	
	
	
	
	4
	Tear 4
	
	
	
	
	5
	Tear 5
	
	
	
	
	6
	Tear 6
	
	
	
	
	7
	Tear 7
	
	
	
	
	8
	Tear 8
	
	
	
	
	9
	Tear 9
	
	
	
	
	10
	Tear 10
	
	
	
	
Tabela 33 - Circuitos terminais do quadro 24 (Conicaleiras).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/658,18
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Conicaleira 1
	
	
	
	
	2
	Conicaleira 2
	
	
	
	
	3
	Conicaleira 3
	
	
	
	
	4
	Conicaleira 4
	
	
	
	
	5
	Conicaleira 5
	
	
	
	
	6
	Conicaleira 6
	
	
	
	
	7
	Conicaleira 7
	
	
	
	
	8
	Conicaleira 8
	
	
	
	
	9
	Conicaleira 9
	
	
	
	
	*Valores alterados devido à queda de tensão.
Tabela 34 - Circuitos terminais do quadro 25 (Área fabril).
	Circuito
	Nome
	Potência (VA)
	Corrente (A) I=P/220
	Seção do cabo (mm^2)
	Dispositivo de proteção (A)
	1
	Iluminação 1
	
	
	
	
	2
	Iluminação 2
	
	
	
	
	3
	Iluminação 3
	
	
	
	
	4
	Iluminação 4
5
	Iluminação 5
	
	
	
	
	6
	Iluminação 6
	
	
	
	
	7
	Iluminação 7
	
	
	
	
	8
	Iluminação 8
	
	
	
	
	9
	Iluminação 9
	
	
	
	
	10
	Iluminação 10
	
	
	
	
	11
	Tomadas
	
	
	
	
	*Valores alterados devido à queda de tensão.
A queda de tensão final dos circuitos terminais foi calculada, de maneira a confirmar que o valor total, dos terminais secundários do tranformador até os fim dos circuitos terminais, não ultrapassa 7%, como estabelece o inciso 6.2.7.1 da NBR 5410/2010. 
As quedas de tensão dos circuitos terminais mais críticos de cada quadro são mostradas na tabela abaixo. Além disso, a queda de tensão total (soma da queda de tensão do circuito terminal com as quedas do trecho de baixa tensão até o QGBT, e até o seu respectivo quadro geral) e a possível troca da seção do cabo. As trocas de cabos foram feitas, em alguns casos, nos circuitos terminas e, em outros, nos cabos de alimentação dos quadros gerais, quando a quedas de tensão desses era mais significativa.
Tabela 35 – Ajustes de seção através do critério de queda de tensão nos circuitos terminais
	Quadro Geral
	Circuito terminal
	Queda de tensão total (%)
	Nova seção Circuito terminal
	Nova seção quadro geral
	Subestação
	Iluminação 2
	
	
	
	Oficina de reparo
	Tomadas
	
	
	
	Central de climatização
	Tomadas
	
	
	
	Auditório
	Ar condicionado 1
	
	
	
	Presidência
	Tomadas
	
	
	
	Diretoria Operacional
	Tomadas
	
	
	
	Diretoria financeira e RH
	Ar condicionado 1
	
	
	
	Refeitório + WC
	Iluminação 1
	
	
	
	Grupo Estoque
	Iluminação 1
	
	
	
	Administração
	Iluminação 1
	
	
	
	Banheiros/ Recepção
	Iluminação 1
	
	
	
	Laboratório
	Tomadas
	
	
	
	Controle de qualidade
	Tomadas
	
	
	
	Estacionamento, área externa e guarita
	Iluminação
	
	
	
	Urdideira
	Urdideira 1
	
	
	
	Cardas
	Carda 1
	
	
	
	Cortadeira
	Cortadeira 1
	
	
	
	Filatórias
	Filatória 1
	
	
	
	Centrifugadora
	Centrifugadora 1
	
	
	
	Tingimento
	Tingimento 1
	
	
	
	Navalhadeira
	Navalhadeira 1
	
	
	
	Passadoras
	Passadora 1
	
	
	
	Teares
	Tear 1
	
	
	
	Conicaleiras
	Conicaleira 1
	
	
	
	Área fabril
	Iluminação 6
	
	
	
12 – ADEQUAÇÃO TARIFÁRIA E COMPENSAÇÃO DE REATIVOS
	
Já na fase de projeto das instalações de uma indústria, é importante realizar a previsão do perfil de carga. Esse levantamento é relevante no que diz respeito à correta adequação da tarifa de energia a qual se submeterá o consumidor, assim como no projeto do banco de capacitores a ser instalado. Ambos esses pontos serão detalhados ao longo desse tópico.
12.1 – Curva de carga
Com o objetivo de traçar uma previsão da curva de carga da indústria, foram estabelecidos os horários de funcionamento de cada setor produtivo. As potências ativa e reativa do conjunto de cargas foram estabelecidas para cada período de uma hora ao longo do dia. Foi considerado ainda, que se trata de um dia típico da industria e que, portanto, todos os 22 dias úteis do mês terão o mesmo perfil, e que os dias restantes não terão consumo de energia reativa. 
O Anexo H mostra os horários de funcionamento de cada grupo de cargas da indústria e as potências de cada um deles. Abaixo, é mostrada a tabela 36, que apresenta as potências ativa e reativa em cada período de uma hora, ao longo de um dia típico.
Tabela 36 – Potência ativa e reativa em cada período de um dia típico.
	
	00:30 - 01:30
	01:30 - 02:30
	02:30 - 03:30
	03:30 - 04:30
	04:30 - 05:30
	05:30 - 06:30
	kW
	1068,47
	1068,47
	1068,47
	1068,47
	1068,47
	1068,47
	kVAr
	673,50
	673,50
	673,50
	673,50
	673,50
	673,50
	
	06:30 - 07:30
	07:30 - 08:30
	08:30 - 09:30
	09:30 - 10:30
	10:30 - 11:30
	11:30 - 12:30
	kW
	1068,47
	1395,84
	1395,84
	1395,84
	1395,84
	1395,84
	kVAr
	673,50
	895,43
	895,43
	895,43
	895,43
	895,43
	
	12:30 - 13:30
	13:30 - 14:30
	14:30 - 15:30
	15:30 - 16:30
	16:30 - 17:30
	17:30 - 18:30
	kW
	1227,60
	1395,84
	1395,84
	1395,84
	1395,84
	1395,84
	kVAr
	776,00
	895,43
	895,43
	895,43
	895,43
	895,43
	
	18:30 - 19:30
	19:30 - 20:30
	20:30 - 21:30
	21:30 - 22:30
	22:30 - 23:30
	23:30 - 00:30
	kW
	1068,47
	1068,47
	1068,47
	1068,47
	1068,47
	1068,47
	kVAr
	673,50
	673,50
	673,50
	673,50
	673,50
	673,50
É interessante que as cargas da industria sejam arranjadas de forma a obter um fator de carga máximo, ou seja, que o consumo seja realizado de forma uniforme ao longo do dia. É possível tomar medidas de rearranjo das atividades da indústria, passando a realizar algumas atividades em horários de menor demanda total da instalação. Dessa forma, o valor de demanda a ser tarifado será o mínimo possível.
De posse dos valores de demanda ativa apresentados na tabela 36, podemos finalmente traçar a curva de carga prevista para essa instalação. Essa curva é mostrada na figura 2.
Figura 3 - Levantamento da curva de carga da indústria.
12.2 – Adequação tarifária
A partir da curva de carga levantada no tópico 12.1, podemos tomar a decisão de qual tarifa de energia será mais interessante para o cliente industrial. Devem ser retirados alguns dados principais do estudo já realizado, para, em seguida, realizar uma simulação das possíveis opções de tarifa.
O consumo tarifado no horário fora de ponta (das 20:30 às 17:30) será dado pela soma do consumo de cada período de uma hora dentro desse intervalo, apresentados na curva de carga típica. Esse valor será multiplicado por 22, que é a quantidade de dias úteis (típicos) dentro de um mês. Considera-se ainda que nos 8 dias restantes, o consumo será de 50% do consumo de um dia típico. Ambos os valores encontrados de consumo são arrendodados ao valor inteiro mais próximo.
O consumo tarifado no horário de ponta (das 17:30 às 20:30) será feito de maneira análoga a realizada para o horário fora de ponta.
A demanda faturada no horário fora de ponta será a maior demanda registrada na curva de carga de um dia típico, entre as 20:30 e as 17:30, arredondada ao valor inteiro mais próximo. Portanto, a demanda faturada terá o seguinte valor:
	
A demanda faturada no horário de ponta será a maior demanda registrada na curva de carga de um dia típico, entre as 17:30 e as 20:30, arredondada ao valor inteiro mais próximo. Portanto, a demanda faturada terá o seguinte valor:
	
Considera-se para a escolha da tarifa adequada, que a demanda contratada está correta, ou seja, não está sendo pago ultrapassagem de demanda. Igualmente, considera-se que não está sendo faturado consumo nem demanda de reativos. 
De acordo com o artigo 57 da resolução 414/2010, ANEEL, as unidades consumidoras, atendidas pelo Sistema Interligado Nacional - SIN, devem ser enquadradas conforme os seguintes critérios:
· Tensão de Fornecimento ≥ 69kV e qualquer demanda contratada: TARIFA AZUL;
· Tensão de Fornecimento ≤ 69kV e demanda contratada ≥ 300kW: TARIFAS AZUL OU VERDE;
· Tensão de Fornecimento ≤ 69kV e demanda contratada ≤ 300kW: TARIFAS AZUL, VERDE OU CONVENCIONAL.
Dado que a demanda prevista para a instalação é aproximadamente NNN,NN kW, e que a tensão de fornecimento é inferior a 69 kV, a industria se adequará a tarifa azul ou verde. Assim, é feita uma simulação das duas possibilidades, de modo a escolher a mais interessante financeiramente. Foram utilizados os valores de tarifas referentes mês de outubro de 2013, para clientes do grupo A4, alimentados em 13,8 kV, considerando o período seco. Tais tarifas são mostradas nas figuras abaixo, extraídas do site da COELCE.
Figura 4 – Tarifas da modalidade Horosazonal Azul (Out/2013)
Figura 5 - Tarifas da modalidade Horosazonal Verde (Out/2013)
i) TARIFA AZUL 
	Na modalidade Horosazonal Azul, o cliente é cobrado pelos consumos nos horários de ponta e fora de ponta, sendo cada um deles tarifados com valores diferentes, como pode ser observado na figura 4, acima. A demanda é cobrada de maneira similar, sendo diferenciado a demanda máxima no horário de ponta, e no horário fora de ponta, e cada uma delas é tarifada com um valor diferente.
	A tabela XX, abaixo, resume os valores que serão observados na conta de energia desse cliente, caso ele opte pela modalidade Horosazonal
Azul.
Tabela 37 – Valores presentes no cálculo do importe da tarifa Horosazonal Azul
	Parcelas tarifadas
	Quantidade
	Tarifa
	Consumo durante o período fora de ponta ()
	NNN,NN kWh
	R$ 0,22254
	Consumo durante o período de ponta ()
	NNN,NN kWh
	R$ 0,35796
	Demanda máxima registrada durante o período fora de ponta ()
	NNN,NN kW
	R$ 8,04
	Demanda máxima registrada durante o período de ponta ()
	NNN,NN kW
	R$ 25,40
	Sendo assim, o valor da fatura de energia prevista para esse cliente, dentro da hipótese de que ele seja classificado na modalidade Horosazonal Azul é o seguinte:
ii) TARIFA VERDE
	Na modalidade Horosazonal Verde, assim com na modalidade anterior, o cliente é cobrado pelos consumos nos horários de ponta e fora de ponta. No entanto, a cobrança da demanda ativa é feita em uma única parcela. Apenas um valor de demanda será contratado para o dia inteiro, e apenas o máximo valor de demanda registrado durante o dia será tarifado.	A tabela XX, abaixo, resume os valores que serão observados na conta de energia desse cliente, caso ele opte pela modalidade Horosazonal Verde.
Tabela 38 - Valores presentes no cálculo do importe da tarifa Horosazonal Verde
	Parcelas tarifadas
	Quantidade
	Tarifa
	Consumo durante o período fora de ponta ()
	NNN,NN kWh
	R$ 0,22205
	Consumo durante o período de ponta ()
	NNN,NN kWh
	R$ 0,95367
	Demanda máxima registrada durante o dia ()
	NNN,NN kW
	R$ 7,85
	Sendo assim, o valor da fatura de energia prevista para esse cliente, dentro da hipótese de que ele seja classificado na modalidade Horosazonal Verde é o seguinte:
Portanto, tendo em vista que a simulação da fatura na primeira situação se mostrou mais barata, conclui-se que a tarifa mais interessante para este consumidor é a HOROSAZONAL AZUL.
12.3 – Correção dos excedentes reativos
Outro ponto desejável no projeto é que o fator de potência da instalação seja o maior possível. Na prática, não podemos ter uma instalação com fator de potência unitário, principalmente quando se trata de uma indústria onde a maior parte da carga é composta por motores. Sendo assim, uma certa quantidade de energia reativa será consumida pela instalação.
Segundo a resolução Nº 414/2010 da ANEEL, ficam estabelecidos dois períodos ao longo do dia. Durante o primeiro, das 06:30 às 00:30, a carga da instalação não deve apresentar fator de potência abaixo de 0,92 indutivo. Já durante o segundo, de 00:30 às 06:30, a carga não deve apresentar fator de potência abaixo de 0,92 capacitivo. Quando qualquer uma desses situações ocorre, o consumo de energia reativa é registrado e, assim como a demanda reativa da instalação, será faturada do consumidor, ao término do período de faturamento.
Tendo em vista que as instalações industriais tem uma grande parcela de motores, é tendência que o fator de potência geral seja indutivo. Dessa forma, com o objetivo de evitar o pagamento de reativos, assim como uma série de outros problemas acarretados pelo baixo fator de potência, é projetado um banco de capacitores.
Como foi mostrado na tabela 36, para cada período de uma hora dentro de um dia típico, temos uma previsão de demanda de energia ativa e reativa. A partir dessa tabela, devemos estabelecer o fator de potência de cada um desses períodos, para verfificar se eles estão de acordo com a resolução da ANEEL. A tabela 37, abaixo, resume essa verificação.
Tabela 39 – Fator de potência de cada intervalo de uma hora de um dia típico.
	00:30 01:30
	01:30 02:30
	02:30 03:30
	03:30 04:30
	04:30 05:30
	05:30 06:30
	0,846
	0,846
	0,846
	0,846
	0,846
	0,846
	06:30 07:30
	07:30 08:30
	08:30 09:30
	09:30 10:30
	10:30 11:30
	11:30 12:30
	0,846
	0,842
	0,842
	0,842
	0,842
	0,842
	12:30 13:30
	13:30 14:30
	14:30 15:30
	15:30 16:30
	16:30 17:30
	17:30 18:30
	0,845
	0,842
	0,842
	0,842
	0,842
	0,842
	18:30 19:30
	19:30 20:30
	20:30 21:30
	21:30 22:30
	22:30 23:30
	23:30 00:30
	0,846
	0,846
	0,846
	0,846
	0,846
	0,846
*Obs: Dado o tipo de carga da indústria, todos os fatores de potência mostrados são indutivos
Na tabela 37, podemos observar que o fator de potência da instalação não está previsto dentro do estabelecido pela ANEEL. Se a indústria fosse posta em operação dessa forma, durante o período entre as 06:30 e as 00:30 o fator de potência estaria excessivamente indutivo e, como consequencia, essa utilização de energia reativa seria faturada desse consumidor.
De forma a evitar o pagamento de energia reativa na fatura de energia elétrica, visamos aumentar o fator de potência para um mínimo de 0,92 indutivo durante o período do dia, citado acima. Ao longo do dia, observamos três fatores de potência diferentes: 0,842, 0,845 e 0,846. Para o projeto do banco de capacitores, tomamos o pior fator de potência em consideração. A potência nominal do banco de capacitores deve ser igual à quantidade de energia reativa necessária para, no período de pior fator de potência, elevar esse fator para 0,92 indutivo. Sendo assim, tomamos como exemplo o período das 14:30 às 15:30, que apresenta potências de 1395,84 kW e 895,43 kVAr.
A partir da expressão acima, calcula-se que, para o período de pior fator de potência, seria necessário uma quantidade de 300,8 kVAr de energia reativa capacitiva para que o fator de potência fosse elevado para 0,92 indutivo. Tomamos entao um valor comercial de banco de capacitores superior ao calculado. Logo,
Para o fornecimento dessa energia reativa capacitiva, foram combinados em paralelo 5 bancos de capacitores da WEG, sendo quatro bancos de 60 kVAR e um banco de 75 kVAr. Esses bancos tem tensão de alimentação de 380V, devendo portanto, ser instalados após o transformador do cliente, junto ao barramento do QGBT. As especificações desses equipamentos, extraídas do catálogo da WEG, são trazidas no anexo I.
Os bancos de capacitores especificados devem ter um período estabelecido de atuação. Como podemos ver na tabela 37, o chamado período indutivo (das 06:30 às 00:30) apresenta um fator de potência sempre abaixo do desejado. Sendo assim, os bancos de capacitores deverão ter um acionador temporizado, devendo colocá-los em operação as 06:30, e retirá-los as 00:30, já que durante a madrugada não há cobrança por consumo de energia reativa indutiva. É importante lembrar que os bancos de capacitores não funcionarão durante os fins de semana, já que não é faturada energia reativa durante esses períodos.
É prevista ainda a utilização de uma proteção através de um relé de supervisão de tensão, cujo objetivo é de impedir que o banco seja danificado em caso de eventual sobretensão da alimentação. O banco projetado é alimentado em 380V e tem uma capacidade de suportar uma sobretensão de apenas 10% desse valor.
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.coelce.com.br/paraseusnegocios/alta-tensao/tarifas.aspx?. Acesso em 18/12/13.
-Branco, G. C. Notas de Aula Instalações Industriais 2013.2 http://www.eletrotecnica.ufc.br/2013_2.htm. 
- COELCE. (2011). NT-002. 
- Junior, C. A. (2006). Estudo de Proteção - Metodologia de Cálculo - Subestações de 15kV. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
- Mamede, J. (2010). Instalações Elétricas Industriais (8ª ed.). LTC.
- (2005). NBR 5410 – Instalações Elétrica em Baixa Tensão.
- (2005). NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão, de 1kV a 36,2kV.
- http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialspda/pagina_4.asp
36
Coelce
QGBT
Zc1 / Trecho 1
Zusp / Barra 15 kV
Ponto de Entrega
Zt1 / Transformador
Secundario do 
Transformador
Zc2 / Trecho 2
Zc3 / Trecho 3
Quadro 
Geral
Coelce
QGBT
Zc1 / Trecho 1
Zusp / Barra 15 kV
Ponto de Entrega
Zt1 / Transformador
Secundario do Transformador
Zc2 / Trecho 2
Zc3 / Trecho 3
Quadro Geral

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