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Órtese e Prótese Profª. Me. Patrícia de Aguiar Yamada Tema da aula: Órteses para membros inferiores – Órtese joelho-tornozelo-pé (OJTP) Orteses Joelho-tornozelo-pé (OJTP) Duas grandes categorias: OJTP (controle substancial do membro inferior – músculos fracos, paralisados) e OJ (distenção ligamentar ou tratamento pós- operatório). Modelos de plástico e metal com palmilha são mais fáceis de colocar do que modelos antigos de couro-metal, além de serem mais leves. → CALHAS Panturrilha – calha plástica contínua com palmilha (tornozelo pode ser articulado ou rígido). Coxa – fixada com velcros *Hastes verticais ligando a porção distal com a porção proximal. → TRAVAS Pode ou não ter travas Articulação pode ser direto nas hastes verticais ou posteriormente. Eficácia ortótica – Paciente não pode apresentar contraturas de quadril e joelho Dial – ajustado para permitir movimentação dentro de uma amplitude pré determinada. Modelo mais comum de trava – anel deslizante Elevação do anel: flexão do joelho Botão de retenção: impede o deslizamento indevido do anel Trava com lingueta e alça para liberação – pressão contra um dispositivo (cadeira) permite o desbloqueio da articulação (flexão). Utilizada por pacientes que não possuem funcionalidade das mãos. Faixas protetoras de joelho – impedem a flexão de joelho *Simples colocação e sem interferência no movimento de sentar. Controle no plano sagital (flexão/extensão) – maioria das OJTP prescritas para pacientes com fraqueza ou paralisia dos extensores de joelho. Controle no plano frontal (ex: joelho valgo) – OJTP pode ter uma extensão da calha plástica da panturrilha na borda medial. Tala em lona – sem articulação mecânica, para manter extensão total. Confeccionadas em lona com reforços metálicos verticais. OJTP Supracondilianas Estabiliza o joelho, tornozelo e pé. Impede hiperextensão, permite flexão durante e aceleração, estabiliza tornozelo e pé. Contraindicação: edema OJTP para redução de carga Calha da coxa que se estende até ísquio e proporciona o máximo de apoio. Anel isquial transfere força da pelve para as hastes verticais do aparelho, para diminuir a carga sobre a perna. Base de madeira presa na extremidade distal das hastes verticais – afasta calçado do chão, evitando que paciente coloque o peso sobre o pé – necessário calço no calçado contralateral para manter nivelamento da pelve. OJTP para fratura Pode substituir gesso. Fraturas femorais e de platô tibial Polietileno com feixe em velcro Compressão do membro – alinhamento ósseo, minimização do edema, permite inspeção do membro (ao contrário do aparelho de gesso). OJTP de couro-metal Para pessoas que possuem edema grave e flutuação do volume da perna. Mais facilmente ajustáveis Metal mais rígido e forte que plástico – menor extensão de pele coberta – conforto, especialmente em clima quente. Quatro principais funções → Funcionalidade – Suporte para o joelho em pessoas com musculatura enfraquecida ou paralisada. → Reabilitação – Após reparos cirúrgicos. → Profilaxia – Evitar lesões de joelho (OJ mais controversa/ sem consenso na literatura). → Redução de contraturas – reduzir contraturas tanto em flexão, quanto em extensão. OJ para suporte Apoio moderado à articulação, auxilia na movimentação da patela e alivia dor da condromalácia patelar. Modelo mais simples – joelheira de neoprene – cuidado com dermatite de contato com neoprene. Referência EDELSTEIN, J. E.; BRUCKNER, J. Órteses: abordagem clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan ; Ed. Lab, 2006. p. 68-82.
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