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Resumo psicologia escolar - Perspectiva crítica 5° sem.

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Nicolle Marcondes – 5°sem. Psicologia 
 
 
Psicologia escolar 
PERPECTIVA CRÍTICA 
Referência: SOUZA, M. P. R. Medicalização na educação infantil e 
no ensino fundamental e as políticas de formação docente. 
Retornando à patologia para justificar a não aprendizagem escolar: a 
medicalização e o diagnóstico de transtornos de aprendizagem em 
tempos de neoliberalismo In: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-
GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 31, 2008, Caxambu. 
Anais da ANPED. 
Principal questionamento: Por que a criança não 
aprende? 
Segundo a psicologia escolar tradicional: 
 Problemas de Aprendizagem, alfabetização, 
letramento — 'não sabe ler e escrever; come letras na 
escrita; é copista, copia tudo, mas não sabe ler; tem 
dificuldade para interpretar textos; tem letra feia; acho 
que tem dislexia...' 
 Problemas de Comportamento 'é desatento; é 
apático; brinca muito na sala de aula; não presta 
atenção; é distraído; não faz a lição; não copia a lousa; 
acho que tem TDAH; é agressivo; acho que tem TOD; é 
muito calado, parece sempre triste...' 
 Tirocínio diagnóstico - Medicalização da Educação e 
da Vida 
 Problemas no indivíduo/no aluno; 
▪ Desajustamentos emocionais, de personalidade 
da criança, 
▪ Determinantes neuropsicológicos - dislexia, 
TDAH, TOD; 
▪ Disfunção cerebral mínima; 
 Problemas no ambiente familiar; 
 Problemas de nível sócio econômico. 
✓ Criança anormal 
✓ Criança problema 
✓ Criança carente cultural 
✓ Criança com distúrbio de aprendizagem 
Nestas concepções psicopatologizantes da criança ela 
se percebe em uma situação de total adoecimento pois 
ouve o que os adultos falam dela e se põe em 
uma posição de “não posso aprender”, “não consigo”. 
 
Então a pergunta clássica da educação para a 
psicologia é: Por que a criança não aprende? 
 
Procedimentos diagnósticos tradicionais dos 
problemas de aprendizagem 
 
O Atendimento na psicologia escolar tradicional 
acontece da seguinte forma. 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamentos oferecidos para as crianças com 
problemas de aprendizagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Críticas a partir dos anos 1970 e suas influências 
para a psicologia escolar brasileira 
 Surge a psicologia escolar crítica 
O marco da psicologia escolar crítica é o livro: 
"Psicologia e Ideologia: uma Introdução Crítica à 
Psicologia Escolar" (Maria Helena Souza Patto -1984) 
 
Em uma sociedade de classes, a Psicologia e a 
Psicologia Escolar passaram a se perguntar a serviço de 
TESTES PSICOLÓGICO 
 
PSICODIAGNÓSTICO 
CLÍNICO 
 
EXAMES NEUROLÓGICOS 
/ IMAGENS/QUESTIONÁRIOS 
 
LAUDOS 
 
 
Nicolle Marcondes – 5°sem. Psicologia 
 
quê e de quem estariam, bem como a quais práticas 
psicológicas se vinculariam. 
 
 
 
 
 
 
 
 Formação do cidadão crítico 
 
 Atendimento psicológico às demandas 
escolares esteve pautado na compreensão dos 
problemas escolares na perspectiva do aluno 
encaminhado bem como de sua família. 
 As explicações para os processos escolares 
muitas vezes estão centradas em aspectos 
individuais ou familiares, na natureza física ou 
emocional, não sendo consideradas, na 
avaliação e na intervenção psicológica, os 
processos de escolarização ou a dimensão 
institucional como origem das dificuldades 
apresentadas pelo aluno encaminhado. 
 
▪ Sociologia da educação 
▪ Pedagogias histórico-críticas 
▪ Pesquisas etnográficas educacionais 
▪ Referenciais histórico- críticos em psicologia 
 
• processos de escolarização 
• queixa escolar 
• vida diária escolar 
• fracasso escolar 
 
QUEIXA ESCOLAR 
Queixa Escolar são encaminhamentos que chegam da 
escola para a Psicologia, é uma expressão das 
dificuldades vividas no interior do processo de 
escolarização. A Queixa Escolar é constituída pelo 
conjunto de relações e peIas práticas individuais, 
sociais, institucionais. 
Esta concepção busca romper com modelos clássicos e 
tradicionais da Psicologia (diagnóstico e intervenção). 
O foco de análise está no processo de escolarização e 
em como as apropriações do conhecimento, da 
aprendizagem e do desenvolvimento ocorrem dentro 
da escola. 
Q 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transformação da pergunta sobre as 
dificuldades escolares de: 
 
Por que a criança não aprende? 
 
 
 
O que acontece no processo de escolarização que faz 
com que esta criança não se beneficie da escola? 
 
 
 
 
 
PolÍticas educacionais 
Relações institucionais 
Aspectos pedagógicos 
Relações escolares 
Qual é função 
social da 
escola? 
 
Ampliação dos 
valores 
democráticos 
 
Formação do 
pensamento 
científico 
 
Fenômenos 
escolares são 
produto do 
processo de 
escolarização.
Processos de 
avaliação da 
escolarização 
devem expressar a 
complexidade da 
vida escolar.
Nicolle Marcondes – 5°sem. Psicologia 
 
 
PSICOLOGIA ESCOLAR NA PERSPECTIVA CRÍTICA 
 Parte-se do pressuposto de que o não aprender é uma denúncia de que algo não está bem na instituição 
escola. 
 Se a criança em seu desenvolvimento infantil pode apropriar-se de um conjunto de informações, algo ocorre 
nas relações institucionais que interrompe o processo de escolarização do aluno. 
 Funcionamentos adoecidos e adoecedores na escola são os produtores de fracasso escolar — a queixa escolar 
é um sintoma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos Proposta de atuação do psicólogo escolar é pela clínica ampliada.
Desconstruir a queixa escolar trazida pela escola/pela família e reconstruí-la em outra direção.
Potencializar e fortalecer os recursos internos tanto do aluno encaminhado como de seus professores para a construção de
estratégias coletivas, para superação da queixa escolar.
Construir uma rede para elaborar estratégias visando a superação do funcionamento patologizador.
Estratégias Propor um trabalho coletivo na escola
Dialogar sobre as boas situações de aprendizagem e compartilhar as experiências bem-sucedidas; propor
espaços de diálogo e de escuta no cotidiano da escola — rodas de conversa, plantões institucionais.
Implicar os alunos no planejamento e na organização do trabalho pedagógico.
Valorizar os conhecimentos, os saberes
Trabalhar de forma colaborativa com profissionais de outras áreas
Participar das políticas públicas de educação
Construir práticas pedagógicas críticas e transformadoras
Nicolle Marcondes – 5°sem. Psicologia

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