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Estabilidade do Dirigente Sindical e da CIPA

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ESTABILIDADE 
 
Estabilidade Decenal 
 
Estabilidade do Dirigente Sindical 
 
Art. 543 da CLT 
 
§ 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir 
do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação 
de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final 
do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta 
grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação. 
 
 
O representante do sindicato patronal não possuía direito à estabilidade, já 
que, por motivos claros, não representava a classe dos empregados. Porém, a 
segunda turma do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso 
Extraordinário 217355 MG, cujo acórdão foi publicado em 02/02/2001, de 
relatoria do Ministro Maurício Corrêa, estendeu a estabilidade para o dirigente 
sindical patronal. 
 
Requisitos para a Configuração da Estabilidade 
 
a) Empregado Eleito 
 
O art. 522 da CLT estabelece que a administração do sindicato será exercida por 
uma diretoria composta no máximo de sete e no mínimo de três membros e de 
um Conselho Fiscal integrado por três membros. Esses órgãos são eleitos pela 
Assembleia Geral. 
 
**Só têm direito à estabilidade os empregados que foram eleitos (cargos 
nomeados não gozarão da estabilidade - art. 523 da CLT). 
 
b) Mesma Base Territorial 
Exemplo: se o trabalhador aceitar sua transferência para base territorial diversa 
do sindicato que representa, perderá o direito à estabilidade nos termos do art. 
543, § 1º, CLT 
 
A extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato 
extingue a estabilidade do dirigente (Súmula nº 369, IV, TST). 
 
Também haverá a perda da estabilidade ao empregado que deixar de exercer a 
atividade ou profissão referente à categoria que representava (art. 540, § 1º, 
CLT). 
 
O empregado de categoria diferenciada, eleito dirigente sindical, somente faz jus 
à estabilidade sindical se exercer na empresa atividade pertinente à categoria 
profissional do sindicato para o que foi eleito dirigente. 
 
c) Comunicação 
 
O art. 543, § 5º, da CLT determina que a entidade sindical comunicará por escrito 
à empresa, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e a hora do registro da 
candidatura do empregado. 
 
 
 
 
 
Dar publicidade ao ato 
 
O que acontece quando a entidade sindical deixa de comunicar ao 
empregador, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e a hora da 
candidatura do empregado e, consequentemente, de sua eleição e posse? 
É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, mesmo 
que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja 
realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência 
ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho 
(inciso I da Súmula nº 359, TST). 
 
Não tem direito à estabilidade o empregado que registra sua candidatura no 
curso do aviso prévio (Súmula nº 369, V, do TST). 
 
Também não têm direito à estabilidade os dirigentes das entidades fiscalizadoras 
dos profissionais liberais, como, por exemplo, OAB, CREA, CRM, entre outras. 
 
Estabilidade do Dirigente de Cooperativa do Empregado 
 
Lei 5.764, de 1971 
 
A OJ 253, SDI-I, externa o entendimento majoritário do TST e estabelece como 
únicos titulares da estabilidade provisória os empregados eleitos diretores de 
cooperativa e afirma que os membros suplentes não são beneficiários da 
estabilidade instituída pelo art. 55 da Lei 5.764, de 1971. 
 
Estabilidade do Integrante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
(CIPA) 
 
Art.10, II, a, da ADCT 
 
A estabilidade prevista no art. 10, II, b, do ADCT é exclusiva do empregado 
ocupante do cargo de direção ou se aplica ao suplente? O inciso I da Súmula nº 
339 do TST cuidou do assunto ao disciplinar que o suplente da CIPA também é 
titular da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da 
promulgação da Constituição Federal de 1988. 
 
Podem os integrantes da CIPA que representam o empregador gozar da 
estabilidade prevista no art. 10, II, b, do ADCT? A questão é controversa no TST 
(RECURSO DE REVISTA RR 90154200390011000 90154/2003-900-11-00.0) 
 
Período da Estabilidade: o empregado eleito fará jus à estabilidade desde o 
registro de sua candidatura ao cargo até um ano após o final de seu mandato. 
 
Se ocorrer a dispensa de empregado detentor da estabilidade provisória, ele 
poderá ajuizar Ação Judicial, cabendo ao empregador comprovar que a dispensa 
não foi arbitrária; caso não o faça, poderá ser condenado a reintegrar o 
empregado. Verificando o juiz ser incompatível a reintegração, poderá converter 
a obrigação de fazer para que o empregador pague a indenização das verbas 
relativas ao período de estabilidade (art. 165, da CLT). 
 
 
A extinção da empresa afasta a estabilidade do empregado eleito para CIPA? 
Uma vez extinto o estabelecimento, não se constata a despedida arbitrária do 
trabalhador (inciso II da Súmula n° 339 do TST). 
 
Estabilidade do Integrante do Conselho Curador do FGTS 
 
Lei 8.036-90. 
Estabilidade do Representante do Trabalhador no Conselho Nacional da 
Previdência Social 
 
Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 
 
Estabilidade do Empregado Acidentado 
 
Lei n. 8.213/ 91: 
 
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo 
mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, 
após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de 
percepção de auxílio-acidente. 
 
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as 
seguintes entidades mórbidas: 
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo 
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva 
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; 
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função 
de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione 
diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. 
 
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho: 
a) a doença degenerativa; 
b) a inerente a grupo etário; 
c) a que não produza incapacidade laborativa; 
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se 
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato 
direto determinado pela natureza do trabalho. 
 
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: 
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja 
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da 
sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica 
para a sua recuperação; 
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em 
consequência de: 
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou 
companheiro de trabalho; 
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa 
relacionada ao trabalho; 
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de 
companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; 
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de 
força maior; 
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício 
de sua atividade; 
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de 
trabalho: 
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da 
empresa; 
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar 
prejuízo ou proporcionar proveito; 
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiadapor 
esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, 
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de 
propriedade do segurado; 
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, 
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do 
 
Estabilidade nos Contratos a Termo 
 
O inciso III da Súmula nº 378 do TST estabelece que o trabalhador submetido a 
contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de 
emprego, 
 
Estabilidade do Integrante da Comissão de Conciliação Prévia 
 
O § 1º, art. 625, B, da CLT dispõe que é vedada a dispensa dos representantes 
dos empregados, titulares e suplentes, membros da Comissão de Conciliação 
Prévia, até um ano após o final do mandato, exceto no caso de prática de falta 
grave. 
 
Estabilidade da Empregada Gestante 
 
Desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto (art. 10, II, b, 
ADCT). 
 
O TST editou a Súmula nº 244 do TST, que, em seu inciso I, estabelece que o 
desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao 
pagamento da indenização decorrente da estabilidade. 
 
Em caso de a concepção ter ocorrido no curso do aviso prévio, terá a empregada 
direito à estabilidade? Sim. O art. 391-A da CLT: ainda que durante o prazo do 
aviso prévio trabalhado ou indenizado, assegura à empregada gestante a 
estabilidade 
 
Efeitos da Dispensa 
Será afirmada à empregada sua reintegração se a dispensa for verificada no 
período da estabilidade. 
 
Do contrário, nos termos da Súmula n° 244, II, a garantia 'irá se limitar aos 
salários e demais direitos relativos ao período de estabilidade. No caso concreto, 
se o julgador constatar não ser recomendável o retorno da empregada para 
empresa por motivos de animosidade, poderá fixar indenização. 
 
Trabalhador Portador de HIV 
Súmula nº 443: Dispensa discriminatória. Presunção. Empregado portador de 
doença grave. Estigma ou preconceito. Direito à reintegração. Presume-se 
discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra 
doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado 
tem direito à reintegração no emprego. (Sem grifos no original) 
 
Servidor Público Celetista da Administração Direta, Autárquica ou 
Fundacional (art. 41 da Constituição da República Federativa do Brasil) 
 
Após três anos de efetivo exercício. 
 
O TST, por meio da Súmula n° 390, tornou público o entendimento do tribunal 
ao afirmar que o servidor público celetista da administração direta, autárquica ou 
fundacional, é beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. 
Entretanto, não ampliou a estabilidade para o empregado de empresa pública ou 
de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovação em 
concurso público, ao fixar não ser garantida aos mesmos a estabilidade prevista 
no art. 41 da CF/1988.

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