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08/09/2020 1 CRIAÇÃO DE OVINOS PRODUTOS EXPLORADOS 1. CARNE PRODUTOS EXPLORADOS 2. LEITE PRODUTOS EXPLORADOS 3. PELE PRODUTOS EXPLORADOS 4. LÃ: APENAS PARA OVINOS PRODUTOS EXPLORADOS 5. PELO: APENAS PARA CAPRINOS RAÇA ANGORÁ 08/09/2020 2 PRODUTOS EXPLORADOS PELO: CASHMERE MANEJO NA CRIAÇÃO DE OVINOS RECÉM-NASCIDO 1. Corte e cura do umbigo 2. VERIFICAR SE MAMOU COLOSTRO 3. PESAGEM FASE DE ALEITAMENTO ATÉ 30 DIAS: a) DESCOLE CORTE COM FORMÃO AQUECIDO 08/09/2020 3 b. CASTRAÇÃO Indicado para animais que serão abatidos com mais de 8 meses DESMAME SUPER PRECOCE: 35 A 45 DIAS DE IDADE DESMAME PRECOCE: 60 DIAS DE IDADE DESMAME TRADICIONAL: 90 DIAS DE IDADE DESMAME TARDIO: 150 DIAS DE IDADE MANEJO DO BORREGO (A) DESTINADOS A REPRODUÇÃO: Separados por sexo Pasto de boa qualidade 08/09/2020 4 BORREGO (A) DESTINADOS AO ABATE: Confinamento MANEJO DA OVELHA 1. Fase Reprodutiva Estação de monta: 45 dias OVELHA 1. Fase Reprodutiva Relação Macho x Fêmea: 2 a 3% OVELHA 1. Fase Reprodutiva Gestação: 142 a 152 dias de duração OVELHA 1. Fase Reprodutiva Parto CASCARREIO 08/09/2020 5 MANEJO GERAL DA CRIAÇÃO 1. TOSQUIA EQUIPAMENTOS PARA TOSQUIA Tesoura martelo TOSQUIADEIRA ELÉTRICA OVELHA APÓS TOSQUIA MANEJO GERAL DA CRIAÇÃO 2. APARO DO CASCO MANEJO GERAL DA CRIAÇÃO 3. VACINAÇÕES 08/09/2020 6 MANEJO GERAL DA CRIAÇÃO 4. CONTROLE DA VERMINOSE • brincos • microchips • tatuagem • marcações na lã 5. Identificação dos animais 6. Aquisição de novos animais • Método mais efetivo: BUSCAR ADQUIRIR OVINOS SADIOS 7. Cuidados gerais: ALIMENTAÇÃO 08/09/2020 7 8. AVALIAR A SAÚDE DO ANIMAL Aparência Condição corporal Apetite MANEJO E SANIDADE EM OVINOS INFORMAÇÕES BÁSICAS Temperatura do corpo – 38,3 a 39,9 ºC Idade ao primeiro cio – em torno de 6 meses de idade. Intervalo entre os cios – 14 a 17 dias. Período de gestação – 140 a 159 dias. Idade para iniciar cobertura, machos – 12 a 14 meses. fêmeas - 7 a 8 meses. Frequência cardíaca em repouso (adulto) – 70 a 80p/m Frequência respiratória – 12 a 25/minuto Idade de descarte: - Fêmeas – 6 anos; - Machos – 9 anos. PRINCIPAIS PROBLEMAS DA OVINOCULTURA A NÍVEL DE PRODUTOR: Baixo nível de organização Inexistência de teste de desempenho genético Falta de informações sobre cruzamento industrial Deficiência de tecnologia para nutrição e acabamento Inadequação do sistema de manejo Falta de programa sanitário específico por região Deficiência de assistência técnica Crédito rural adequado 08/09/2020 8 FATORES INDICADORES DA SAÚDE ANIMAL Vivacidade e altivez; Apetite normal; Pêlos lisos e brilhantes; Fezes e urina com coloração e forma normais; Ruminação presente; Desenvolvimento corporal compatível com raça e idade. IMPORTANTE Higiene nas instalações Limpeza das instalações; Limpeza de comedouros e bebedouros; Desinfecção de instalações; Adoção de quarentena; Isolamento de animais doentes; •Descartar : defeitos genéticos e adquiridos; •Mastite... VACINAÇÃO Contra a Febre Aftosa ????? Contra a Raiva ( em regiões onde há risco); Botulismo, carbúnculo, enterotoxemia (EXCELL ou SINTOXAN 9 TH); Linfadenite caseosa – 3 mês de vida e repetida anualmente. Foot-Root – Foot-Vac MANEJO SANITÁRIO Limpeza das instalações e recolhimento do esterco em esterqueiras; Manter cochos com água e alimento limpos e fora das baias; Após a vermifugação manter os animais presos em aprisco por pelo menos 12 horas; Vermifugar cordeiros após três semanas de pastejo. ALLPAR, CLOSALBEN, IVOMEC, etc. HIGIENE DAS INSTALAÇÕES Chiqueiros e apriscos Bebedouros Comedouros Desinfecção: creolina ou vassoura-de-fogo Separar jovens de adultos em baias e ou piquetes; Vermifugar as matrizes 30 dias antes do parto; Vermifugar todo animal comprado antes de incorporá- lo ao rebanho; Evitar superpastejo; Uso da rotação de piquetes; Trocar o grupo químico do vermífugo a cada ano; 08/09/2020 9 Detalhar plano nutricional por categoria animal; Respeitar o escore adequado ao realizar monta ou IA; Pesar as mães antes e após o parto; Vermifugar fêmeas antes da estação de monta e após o 45o dia de cobrição ou IA; ANEMIA VERMINOSE Animais com altos níveis parasitários poderão perder até 145 ml de sangue dia, conseqüentemente, após a infecção, os animais desenvolvem um quadro de anemia grave, em um curto período de tempo. Respostas imunológicas contra a reinfecção - lenta e incompleta. SINTOMAS GERAIS DE VERMINOSES Vermes do estômago: inchaço mole sob a mandíbula, possível presença de constipação. Vermes pulmonares: tosse áspera, descarga nasal viscosa – tosse seca sem descarga; respiração difícil. Tênias: debilidade, raquitismo; Fascíolas: diarréia leve, anemia, apatia, inchaço sob a mandíbula. Pêlos arrepiados e sem brilho. EIMERIOSE (COCCIDIOSE) Protozoários Agravado pelo confinamento. Causa mais comum de diarréia em pequenos ruminantes jovens, entre 3 semanas e 5 meses de idade. Contaminação – ( pelas fezes de animais contaminados). Pode levar o animal à morte (AMARANTE et al. 1993). Animais afetados – sensível, diminuição no crescimento, devido a lesões irreversíveis na mucosa intestinal. 08/09/2020 10 LINFADENITE CASEOSA Doença infecciosa contagiosa. Corynebacterium pseudotuberculosis Formação de abscessos nos gânglios linfáticos. Influência: Ganho de peso; Morte ??? Animais para exposição (comprometimento temporário); Depreciação da pele. SINTOMAS – LINFADENITE CASEOSA Abscessos: Debaixo da mandíbula e orelhas; Parte anterior e posterior da paleta; Frente do quarto; Em cima do úbere ou escroto. Transmissão: Secreção dos linfonodos rompidos. Cont. solo; Cont. abrigos; Cont. cochos. Grande persistência no ambiente (anos). Penetra através de lesões da pele, umbigo... LOCALIZAÇÃO DOS ABSCESSOS CONTROLE – LINFADENITE CASEOSA Não permitir rompimento natural dos abscessos; Isolar animais doentes, antes e pós cirurgia. Fazer desinfecção periódica das instalações Desinfetantes; Vassoura de fogo. Recolher todo material usado na cirurgia, bem como o conteúdo do abscesso e queimar. LINFADENITE CASEOSA 08/09/2020 11 Ectima Contagioso Poxvirus • Gênero – Parapoxvírus Impacto Econômico/Sanitário • Redução do desenvolvimento corporal • Perda de peso • Aumento do custo da produção ( medicamento x mão de obra) • Mortalidade de animais jovens (primeiro contato) Profilaxia e Controle • Vacinação (crostas dessecadas) • Isolamento dos enfermos • Fornecer colostro • Limpeza e desinfecção das instalações • Tratamento com iodo/glicerina ECTIMA CONTAGIOSA PNEUMONIA/BRONCOPNEUMONIA Sintomas Febre; Descarga de secreção pelas narinas; Tosse; Dificuldade para respirar; Pêlos arrepiados. Causa Nutrição pobre; Parasitas; Instalações úmidas e mal ventiladas. PNEUMONIA/BRONCOPNEUMONIA Controle Higienização das instalações; Evitar entrada de animais doentes; Abrigar animais do vento, frio, chuvas e umidade excessiva; Evitar superlotação nas instalações. Tratamento Antibióticos. CONJUNTIVITE Enfermidade infecciosa contagiosa. Sintomas: Congestões; Inflamações oculares – opacidade da córnea; Lacrimejamento – irritação dos olhos; Fotofobia; Depósito mucoso ou mucopurulento; Aglutinação dos pelos/lã, atingindo a fossa infra orbitária. Cegueira – estados mais avançados; CONJUNTIVITE Tratamento: Limpeza com água boricada (uso humano); Terra cortril; Neotopic spray; Pomadas oftálmicas 08/09/2020 12 M. conjunctivae PODODERMATITE Podridão dos cascos. Prevenção: Inspeção regular dos casco; Aparar regularmente os casco (três vezes ao ano); Queimar pedaços de cascos aparados; Isolar animais atacados; Evitar pisos úmidos; Limpeza de instalações; Verificar animais novos no rebanho. PODODERMATITE INFECCIOSA Doença infecciosa ulcerativa; Necrose do tecido podofiloso; Manqueira, foot-root, mal do casco, podridão do casco, necrose infecciosa. Sintomatologia:inchação do casco e umidade da pele na fissura interdigital. Pododermatite séptica PODODERMATITE INFECCIOSA Tratamento: Antibiótico; Aparar cascos; Toalete do casco – cortar todo o tecido doente; Lavar e escovar com desinfetante; Utilização diária de pedilúvio (imersão total do casco). Pedilúvio: Solução de 9 partes de água e 1 de sulfato de cobre; Formalina; Creolina; Formoped, Prevenção: corte do casco 2 vezes ao ano (ou quando necessário); instalações limpas e secas, verificação dos cascos regularmente. 08/09/2020 13 ECTOPARASITOSES Carrapatos; Piolhos; Sarna; Bicheira - miíase (Cochliomyia hominivorax); Bernes (Dermatobia hominis). Separar os animais com piolhos e sarna; Banhe os animais com produtos carrapaticidas Repetir banho após 7-10 dias; Fornecer água e alimento antes do banho. CUIDADOS COM AS CRIAS Corte o umbigo Mergulhe o coto umbilical em um frasco de boca larga contendo iodo a 10% Forneça o colostro IMEDIATAMENTE após o parto Pese, identifique e anote a data do nascimento e número da mãe MANEJO DA FÊMEA RECÉM PARIDA Alimentação da ovelha gestante – observar fase da gestação 1ª fase - dois primeiros terços. 2ª fase – terço final, crescimento de 70 % do feto. Mão de obra adequada à atividade. Observar condições de úbere e tetas. Observar expulsão natural da placenta até 8 a 12 horas após o parto. RETENÇÃO DE PLACENTA - Não intervir??? - Auxilio medicamentoso (auxilio de contração e aplicação de velas uterinas). Contração: Placentina: 2 ml Ocitocina: 1,5 ml Estrogin (Benzoato de Estradiol): 2 a 5 ml Prevenção de Metrites: Terramicina; Vetrim Velas; Ginovet; Neobiotic V; Velas uterinas Carlos Erba. MASTITE/MAMITE Inflamação do úbere. Contagioso, possui cura – controle principalmente por manejo adequado. Diminui a produção de leite no teto, podendo evoluir para a perda total do mesmo. Causas: Úbere e tetas sujas; Ferimentos no Úbere e teta; Excesso de leite. Sintomatologia: Inchação, calor e sensibilidade; Alteração da cor do úbere, teta, e leite; Presença de grumos, sangue ou pus (mastite clínica). Prevenção. 08/09/2020 14 MANEJO DOS CORDEIROS Secar os cordeiros depois do parto, caso a ovelha não faça, especialmente gêmeos e trigêmeos (evitar perda de calor). Desinfetar e cortar o cordão umbilical. Local de nascimento e manutenção dos animais – limpos e abrigados dos ventos frios e da umidade (chuva). Certificar-se da ingestão de colostro nas horas seguintes ao nascimento. animais rejeitados - providenciar alimentação; Identificação do animal. MANEJO DOS CORDEIROS Fatores que afetam o peso ao nascer Raça, idade e nutrição da ovelha Sexo do filhote Número de filhotes por parto Época de nascimento alimentos Quando não ocorre ingestão de colostro: Adoção por outra ovelha Leite + gema de ovo Colostro de vaca Se cordeiro morrer ordenhar colostro da mãe e congelar MANEJO DOS CORDEIROS Incentivar o consumo de alimento sólido: (creep feeding ) Facilita a prática do desmame e o confinamento após desmame. Melhora o desempenho dos animais gemelares. FASES DA CRIAÇÃO Fase de Produção (cria) - período desde a concepção até o desmame. Fortemente influenciada pelo manejo. Habilidade materna. Corte do umbigo e o tratamento do coto umbilical com tintura de iodo a 10,0%. 2 º fase (terço final): manter as ovelhas em área plana, sombreada, dotada de água de boa qualidade e próxima ao centro de manejo. ÍNDICE ZOOTÉCNICO PARÂMETROS: Peso ao nascer: 3,5 a 4,0 kg Peso vivo ao desmame: 15 a 17 kg Idade de desmame: 45 a 60 dias Ganho diário de peso vivo pré desmame: 240 a 280 gramas Peso vivo p/ abate: 32 -38 kg ÍNDICE ZOOTÉCNICO PARÂMETROS: Idade de abate: 95 a 110 dias Ganho diário pós desmame: 200 a 240 g Rendimento de carcaça: 42 a 54 % Lotação média de pastagem: 35 cab/ha/ano Fertilidade: 85 a 90 % Nº de parição matriz ano: 1,5 Mortalidade até 120 dias de idade: 5% 08/09/2020 15 INSTALAÇÕES – A PASTO Apriscos; Cochos; Saleiros; Bebedouros; Pastagens Creep feeding. Saleiros; Capim; Cerca; Arame farpado; Arame liso; Uso de tela, associada ou não a arame (liso ou farpado); Cerca elétrica. TERMINAÇÃO À PASTO Controle sanitário rigoroso. Menor incidência comparado ao confinamento Mais fácil controle Vermifugar o rebanho antes de entrar na terminação a pasto. Produção Potencial de até 160g/cabeça/dia. TERMINAÇÃO - PASTO Aspectos econômicos Rentabilidade – raça x pasto x manejo; Maior demanda por produtos naturais – com menor, ou ausência, de produtos “químicos”. Maior valorização do animal “orgânico” Maior possibilidade de traumatismos (corte), podendo depreciar as peles. ANIMAIS PARA CONFINAR Animal saudável – cordeiros ou animais adultos magros. Idade e o peso do animal - entre 60 e 90 dias de idade com, no mínimo, 15Kg de peso vivo. Pode-se confinar sequencialmente ao desmame dos animais. Machos e fêmeas podem ser confinados. Menor ganho de peso das fêmeas. Não há necessidade de castrar os machos, uma vez que serão abatidos em idade precoce. Machos inteiros apresentam ganho de peso superior ao castrado (hormonal e ausência de trauma cirúrgico). CASTRAÇÃO
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