Buscar

ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATORIO INTENSIVO 2020

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Material desenvolvido por Alberto Ponzo Neto
albertoponzo@physiocursossp.com.br
Coordenador e docente da empresa Physio Cursos SP
Docente do Curso de Especialização em Fisioterapia Intensiva - FABIC
Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória - InCor HCFMUSP
Atuou como Fisioterapeuta dos Hospitais Samaritano, Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital Evaldo Foz
TÓRAX
FUNÇÕES
Ø Troca gasosa
Ø Metabolizar compostos
Ø Reservatório sanguíneo
Ø Equilíbrio térmico
Ø Manutenção do pH plasmático
Ø Defesa
Ø Fonação 
Ø Formado pela caixa torácica, vértebras torácicas e esterno
Ø Contêm a traquéia, o esôfago, coração, pulmão e os grandes vasos
TÓRAX
COMPARTIMENTOS
Ø MEDIASTINO – traquéia, esôfago, coração e grandes vasos
Ø CAVIDADE PLEURAL DIREITA
Ø CAVIDADE PLEURAL ESQUERDA
FUNÇÃO DA CAIXA TORÁCICA
Ø Protegem os órgãos vitais no seu interior
Ø Ossos torácicos e músculos – INTERAÇÃO – aumenta e diminui o
volume torácico
TÓRAX
MEDIASTINO
Ø Divide o tórax verticalmente separando as cavidades pleurais
LIMITES
Ø Lateral - pleura parietal
Ø Inferior – diafragma
Ø Superior – entrada torácica
Ø Anterior – esterno
Ø Posterior – vértebras torácicas
TÓRAX
MEDIASTINO
TÓRAX
PULMÕES
Ø Órgãos em forma de cone localizados na cavidade pleural e
separados pelo mediastino
Ø Adulto médio – 800 g – 10% de tecido e 90% de gás
TÓRAX
VISTA POSTERIORVISTA ANTERIOR
Ø Fina camada de tecido que reveste
internamente a caixa torácica e os
pulmões
Ø Reveste as fissuras entre os lobos, o
diafragma e as porções laterais do
mediastino
PLEURA
TÓRAX
OSSOS DA CAIXA TORÁCICA
Ø Composto pelas vértebras torácicas,
esterno, costelas e as cartilagens costais
FUNÇÃO
Ø Serve de suporte e proteção as vísceras
torácicas e pontos de origem e inserção
para os músculos respiratórios
TÓRAX
OSSOS DA CAIXA TORÁCICA
TÓRAX
ESTERNO
Ø Adulto – 18 cm
PORÇÕES
Ø Manúbrio
Ø Corpo
Ø Processo xifóide
FUNÇÃO
Ø Fixar as cartilagens costais e vários
músculos
TÓRAX
ÂNGULO DE LOUIS
Ø Articulação entre o manúbrio e o corpo do
esterno com as segundas costelas
Ø Ponto de divisão da traquéia e da margem
superior do coração
ESTERNO
TÓRAX
COSTELAS
Ø 7 primeiros pares – conexão direta com o
esterno – cartilagens costais
Ø 8 ° a 10° – conexão com as costelas
acima e indiretamente com o esterno –
cartilagens costais
Ø 11° e 12° - flutuantes – sem conexão com
o esterno
TÓRAX
MOVIMENTOS DAS COSTELAS
TÓRAX
Ø PULMÕES – inervados pelo sistema autônomo e somático
Ø Autônomos – vias motoras e sensoriais aos pulmões
Ø Somático – resposta motora aos músculos respiratórios
INERVAÇÃO SOMÁTICA
Ø Resposta motora eferente – diafragma e intercostais.
Ø Diafragma – nervos frênicos – C3 a C5
ØIntercostais – nervos intercostais – T2 a T11
INERVAÇÃO PULMONAR E DOS MM. TORÁCICOS
TÓRAX
VIAS EFERENTES
Ø Laringe – nervo vago encurva com o nervo laríngeo recorrente
Ø Hilo – fibras nervosas se subdividem com as vias aéreas
Ø Vias eferentes simpáticas e parasimpáticas inervam a musculatura
lisa e glândulas das vias aéreas
INERVAÇÃO PULMONAR E DOS MM. TORÁCICOS
TÓRAX
VIAS AFERENTES
Ø Fibras aferentes – origem vagal
Ø Receptores vagais
ü Estiramento
ü Irritantes
ü Receptores J
INERVAÇÃO PULMONAR E DOS MM. TORÁCICOS
TÓRAX
ØCIRCULAÇÃO PULMONAR – transporta sangue venoso misto dos
tecidos através dos pulmões para restaurar o seu conteúdo de
oxigênio e remover dióxido de carbono
Ø CIRCULAÇÃO BRÔNQUICA – fornece sangue arterial aos pulmões
para responder as necessidades metabólicas
IRRIGAÇÃO VASCULAR
Circulação pulmonar é um sistema 
de baixa pressão e resistência –
sendo o fluxo dependente da 
gravidade
CIRCULAÇÃO PULMONAR
IRRIGAÇÃO VASCULAR
Ø As necessidades metabólicas dos pulmões são comparativamente
baixas, sendo grande parte do parênquima pulmonar oxigenado
pelo contato direto com o gás inspirado
Ø 1 a 2% do débito cardíaco
CIRCULAÇÃO BRÔNQUICA
IRRIGAÇÃO VASCULAR
Ø Constituído por vasos linfáticos, linfonodos,
amígdalas, timo e o baço
FUNÇÃO: remover bactéria, corpos estranhos,
resíduos celulares; produzir linfócitos e
células plasmáticas – defesa
SISTEMA LINFÁTICO SISTEMA LINFÁTICO
Ø Rede superficial (pleural) – drena a superfície pulmonar e pleural
Ø Rede profunda (peribroncovascular) – drena o tecido e pulmonar
ANATOMIA DO TRATO RESPIRATÓRIO
Material desenvolvido por Alberto Ponzo Neto
albertoponzo@physiocursossp.com.br
TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
Ø Composto pelas cavidades nasal e oral, faringe e laringe
FUNÇÃO
Ø Conduzir gases respiratórios
Ø Mecanismo de defesa
Ø Umidificar o ar
Ø Filtrar o ar
Ø Aquecer o ar
NARIZ
Ø Tecido altamente vascularizado
Ø Tecido estratificado pavimentoso
Ø Grande superfície de troca de calor e água
Ø Aquece o ar – 37°C
TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
CAVIDADE ORAL
Ø Digestão, fala e respiração
Ø Passagem respiratória acessória
Ø Respiração bucal – durante a fala e exercícios vigorosos
Ø PALATO – separa a cavidade oral da nasal
Ø Função da mucosa da cavidade oral – umidificação e aquecimento
do ar inspirado
TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
FARINGE
Ø Se estende das cavidades nasais e boca
até as vias aéreas e o trato digestivo
(separação)
Ø Revestida por epitélio escamoso
estratificado
TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
LARINGE
Ø 9 cartilagens, músculos e ligamentos
FUNÇÃO
Ø Produção do som
Ø Protege as vias aéreas inferiores
TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
LARINGE
EPIGLOTE
ØDeglutição – não oclui a via aérea
CORDAS VOCAIS
Ø Músc., ligamen. e tec. submucoso
TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
Traquéia – brônquio fonte D e E – brônquios lobares – brônquios
segmentares – bronquíolos – bronquíolos terminais – bronquíolos
respiratórios –ductos alveolares – sacos alveolares
TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
TRAQUÉIA
Ø Cartilagem cricóide
Ø Ângulo Louis
Ø 16 a 20 anéis cartilaginosos “C”
Ø Músculo liso
Ø Última cartilagem – carina – brônquio fonte D e E
TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
DIVISÕES DAS VIAS AÉREAS
Ø Brônquio fonte D e E
Ø Brônquios lobares
Ø Brônquios segmentares
ü 10 a D
ü 8 a E
TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
DIVISÕES DAS VIAS AÉREAS
ØBronquíolos
ØBronquíolos terminais
ØBronquíolos respiratórios
ØDuctos alveolares
ØSacos alveolares
TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
BRONQUÍOLOS
Ø Musculatura lisa e fibras elásticas
Ø Epitélio cilíndrico simples ciliado
Ø Epitélio cúbico simples ciliado
BRONQUÍOLOS TERMINAIS
TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS
Ø Não tem cílios
Ø Pneumócitos tipo I
Ø Pneumócitos tipo II
Ø Pneumócitos tipo III
ALVÉOLOS
TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
ZONAS RESPIRATÓRIAS TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
ZONA CONDUTORA
Ø Traquéia – bronquíolos terminais
Ø 1a a 16a geração
ØNão participa das trocas gasosas
FUNÇÃO
Ø Condução o ar inspirado para a região das trocas gasosas
Ø Bifurcação – aumento da áera de secção transversa (20 x maior)
ZONAS RESPIRATÓRIAS
ZONA DE TRANSIÇÃO
Ø Bronquíolos respiratórios
Ø 17a geração
Ø Não têm cels. Ciliadas
Ø Canais de Lambert (bronq – alv.)
Ø Canais de Martin (bronq – bronq)
FUNÇÃO
Ø Conduzir o ar + realizar algumas trocas gasosas
ZONAS RESPIRATÓRIAS
ZONA RESPIRATÓRIA
Ø Ductos alveolares (10 a 16 alv.)
Ø Sacos alveolares e alvéolos
Ø 20a a 23a geração
ZONAS RESPIRATÓRIAS
ZONA RESPIRATÓRIA
FUNÇÃO
Ø Realizar a troca gasosa
ALVÉOLOS
Ø 100 milhões de alvéolos
Ø Pneumócitos tipo I e II e III
Ø Poros de Kohn
ZONAS RESPIRATÓRIAS
Ø Surfactante
Ø Epitélio alveolar
Ø Membrana basal do epitélio
Ø Espaço intersticial
Ø Membrana basal do capilar
Ø Membrana endotelial do capilar
MEMBRANA ALVÉOLO-CAPILAR
MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
Material desenvolvido por Alberto Ponzo Neto
albertoponzo@physiocursossp.com.br
FIBRAS DO TIPO I (VERMELHAS)
Ø Lentamente fatigáveis (55%) 
Ø Fibras oxidativas, contração lenta, resistência a fadiga
Ø Metabolismo predominante aeróbio
Ø Alta densidade capilar
Ø Número de mitocôndria elevado
CARACTERÍSTICA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
FIBRAS DO TIPO II (BRANCAS)
Ø Rapidamente fatigáveis (45%)
Subtipos:
Ø IIa, IIb e IIc
Ø Contração rápida
Ø Baixa densidadecapilar
Ø Poucas mitocôndrias
Ø Metabolismo anaeróbio
CARACTERÍSTICA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
FORÇA X COMPRIMENTO
Ø Quanto maior for o alongamento, maior será a força produzida
pelo músculo
CARACTERÍSTICA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
FORÇA X VELOCIDADE
Ø Quanto mais rápido um músculo contra, menor será a força
gerada
CARACTERÍSTICA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
FORÇA X FREQÜÊNCIA
Ø Quanto maior o número de unidades musculares ativas
(recrutadas), maior será a força desenvolvida
CARACTERÍSTICA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
INSPIRATÓRIOS PRINCIPAIS
MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
Responsáveis pela inspiração tranqüila
Ø Diafragma
Ø Intercostais externos
Ø Paraesternais
Ø Escalenos
Ø Abdutores da laringe
Ø Principal músculo da inspiração
Ø Separa o tórax do abdômen
Ø Forma de cúpula
Ø Inervação bilateral (nervos frênicos D e E)
MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS
DIAFRAGMA
Ø Irrigação: mamárias, intercostais, frênicas superior e inferior
Ø Movimento de 1 a 1,5 cm – RESPIRAÇÃO TRANQUILA
Ø Até 10 cm – DURANTE O ESFORÇO
Ø Respiração tranquila – 2/3 do volume
DIAFRAGMA
MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS
3 PARTES
Ø Porção costal
Ø Porção crural ou vertebral
Ø Centro tendíneo
DIAFRAGMA (DIVISÃO)
MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS
PORÇÃO COSTAL
Ø Origem – margem costal (anterior)
Ø Inserção – centro tendíneo
DIAFRAGMA (DIVISÃO)
MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS
Zona de aposição – fibras orientadas axialmente e diretamente à
superfície interna da caixa torácica
DIAFRAGMA (DIVISÃO)
MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS
CENTRO TENDÍNEO
Ø É deslocado caudalmente,
aumentando a pressão abdominal,
transferindo para a área de aposição,
abrindo as costelas inferiores
DIAFRAGMA (DIVISÃO)
MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS
DIAFRAGMA (DIVISÃO)
PORÇÃO CRURAL
Ø Origem – vértebras
Ø Inserção – centro tendíneo
Ø Exerce força para baixo sobre o centro tendíneo
Ø Não tem ação direta sobre a caixa torácica
MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS
DIAFRAGMA INERVAÇÃO
FUNCÃO
MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS
DIAFRAGMA
Envelhecimento
Ø Redução 25% da força
Ø Ausência de atrofia
Ø Ausência de alterações nas fibras musculares
MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS
INSPIRATÓRIOS ACESSÓRIOS
Responsáveis pela inspiração FORÇADA
Ø Esternocleidomastóideo
Ø Peitoral maior
Ø Peitoral menor
Ø Trapézio
Ø Serrátil anterior
Ø Grande dorsal
MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
EXPIRATÓRIOS
Ø Reto abdominal
Ø Transverso do abdômen
Ø Oblíquo interno
Ø Oblíquo externo
Ø Intercostais internos
Ø Adutores da laringe
Responsável pela expiração FORÇADA
MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
INTEGRIDADE DOS COMPONENTES
Ø Parede torácica
Ø Centro respiratório
Ø Nervos
Ø Junções neuromusculares
Ø Sensores periféricos
Ø Pulmão propriamente dito
PROCESSO VENTILATÓRIO
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Material desenvolvido por Alberto Ponzo Neto
albertoponzo@physiocursossp.com.br
Coordenador e docente da empresa Physio Cursos SP
Docente do Curso de Especialização em Fisioterapia Intensiva - FABIC
Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória - InCor HCFMUSP
Atuou como Fisioterapeuta dos Hospitais Samaritano, Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital Evaldo Foz
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Ø Elasticidade – propriedade da matéria que permite ao corpo 
retornar à sua forma original após ter sido deformado por uma 
força sobre ele aplicada
INTRODUÇÃO
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Ø Lei de Hooke
ü Variação do comprimento (ou volume) é diretamente 
proporcional à força (ou pressão) aplicada até que seu limite 
elástico seja atingido 
INTRODUÇÃO Ø O comportamento elástico dos pulmões de tender ao colapso é 
devido
ü INTERDEPENDÊNCIA – fibras elásticas e colágeno e 
principalmente o arranjo geométrico das fibras dos alvéolos
ü TENSÃO SUPERFICIAL DOS LÍQUIDOS
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
Ø O líquido existente nos alvéolos tendem a colabá-los (força de 
atração entre as moléculas de um líquido, líquido – gás) 
aumentando a retração dos pulmões
ü Exemplo: gota de água
TENSÃO SUPERFICIAL DOS LÍQUIDOS
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
TENSÃO SUPERFICIAL DOS LÍQUIDOS
Ø LEI DE LAPLACE
ü Quanto menor for o alvéolo, maior será a pressão de colapso
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
TENSÃO SUPERFICIAL DOS LÍQUIDOS
Todos os alvéolos menores se colabariam e o seu conteúdo se 
dirigiria para um alvéolo maior?
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
Ø Fatores que não ocorrem o colapso dos alvéolos menores
ü SURFACTANTE - é um ácido composto por fosfolipídeos pela 
força de repulsão entre as moléculas, gerando uma diminuição 
da tensão superficial
TENSÃO SUPERFICIAL DOS LÍQUIDOS
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
TENSÃO SUPERFICIAL DOS LÍQUIDOS
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
Ø É a capacidade do pulmão de se distender e variar o seu 
volume em relação a variação de pressão
Ø É a inclinação da pressão – volume
Ø As pressões de distensão normal são 2 a 10 cmH2O
Ø A complacência pulmonar normal é de 200ml/cmH2O
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
COMPLACÊNCIA
C = DV
DP
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
COMPLACÊNCIA COMPLACÊNCIA
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
COMPLACÊNCIA
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
Ø É formada pelo tórax + diafragma + parede abdominal + 
mediastino
A parede torácica sempre tende a expansão (exceto quando 
atinge 75% da capacidade vital)
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DA CAIXA TORÁCICA
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DA CAIXA TORÁCICA CURVA PRESSÃO-VOLUME
PULMÕES E CAIXA TORÁCICA
Ø Fatores que podem alterar a complacência do sistema 
respiratório
ü Cifoescoliose
ü Anquilose vertebral
ü Obesidade
ü Mamas extremamente volumosas
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DA CAIXA TORÁCICA
PMUS
PATM
Ppl
PEL
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
PMUS
PATM
Ppl
PEL
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
PMUS
PATM
Ppl
PEL
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
PMUS
PATM
Ppl
PEL
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Musculatura diafragmática gera pressão 
negativa
Pressão se transfere para espaço pleural e 
daí para os alvéolos
Diferença de pressão gera fluxo
Quando o diafragma relaxa pressão 
alveolar fica positiva
Saída passiva de ar
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
COMPRESSÃO DINÂMICA DAS VIAS AÉREAS
Ø Geometria da árvore traqueobrônquica
ü Comprimento
ü Área de secção transversa
ü Diâmetro
FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA 
RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS
ØLei de Poiseuille
ü Fluxo
ü Resistência
FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA 
n = viscosidade
l = comprimento
r = raio
RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS
R = 8 n l
𝜋𝒓𝟒
Ø Volume pulmonar
ü Quanto maior o raio, maior será o volume
ü Maior raio – menor a resistência
Ø Complacência das vias aéreas
FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA 
RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS
Ø Densidade e viscosidade do ar inspirado
ü A resistência aumenta quando ocorre elevação da densidade
do gás
Ø Musculatura lisa das vias aéreas
FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA 
RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS
Pressão
Tempo
Pico
Platô
Peep
Pressão
Tempo
Fluxo zero
Pressão
Tempo
Fluxo zero
Pressão 
resistiva
Pressão 
Elástica
Pressão
Tempo
Pressão 
resistiva1
1 R = Ppico – P platô
Fluxo
Pressão
Tempo
Pressão 
Elástica
2
2 C = Volume corrente
P platô - Peep
CÁLCULO DE MECÂNICA PULMONAR
RAW (CMH2O/L/S)
Raw = Pico – Plato/ Fluxo (l/s )
Raw = 45 cmH2O - 30 cmH2O/ 60 
l/min
Raw = 15 cmH2O / 1L/s
Raw = 15 CmH2O/L/s
60 L/min = 60 l/ 60 s = 1Ls
ü Vt 500 ml 
ü PEEP 5 
ü Fluxo 60l/min
ü F 12 ipm
ü Fio2 x
ü Pausa 2 s
ü Pplatô = 30 cmH2O
ü Ppico = 45 cmH2O
Rva = 4 a 10 cmH2O/l/s
CÁLCULO CE MECÂNICA PULMONAR
CEST (ML/CMH2O)
üVt 500 ml 
üPEEP 5 
üFluxo 60l/min
üF 12 ipm
üFio2 x
üPausa 2 s
ü Pplatô = 30 cmH2O
üPpico = 45 cmH2O
Cest = Vt / Plato – Peep
Cest = 500 ml / 30 – 5 cmH2O
Cest = 500 ml / 25 cmH2O
Cest = 20 ml/cmH2O
Cest = 50 a 100 ml/ cmH2O
VENTILAÇÃO
Material desenvolvido por Alberto Ponzo Neto
albertoponzo@physiocursossp.com.br
VENTILAÇÃO PULMONAR
DEFINIÇÕES
VENTILAÇÃO PULMONAR
Ø Quantidade de ar que entra e sai dentro dos pulmões
VENTILAÇÃO MINUTO
Ø Quantidade de ar que entra e sai dentro dos pulmões durante um
minuto
Volume minuto = VC x FR
FATORES QUE MODIFICAM A VENTILAÇÃOØ Dor
Ø Sono
Ø Choro
Ø Fonação
Ø Tosse
Ø Necessidades metabólicas
Frequência respiratória
Volume corrente
Ritmo
Ventilação alveolar
VENTILAÇÃO PULMONAR
MODIFICAÇÕES DA VENTILAÇÃO PULMONAR
Ø EUPNÉIA – respiração normal
Ø TAQUIPNÉIA – aumento da FR
Ø BRADIPNÉIA – diminuição da FR
Frequência
respiratória
Volume corrente
Ø HIPERPNÉIA – aumento do VC
Ø HIPOPNÉIA – diminuição do VC
VENTILAÇÃO PULMONAR
MODIFICAÇÕES DA VENTILAÇÃO PULMONAR
Ø HIPERVENTILAÇÃO – aumento da ventilação alveolar
Ø HIPOVENTILAÇÃO – diminuição da ventilação alveolar
Ventilação 
alveolar
VENTILAÇÃO PULMONAR
MODIFICAÇÕES DA VENTILAÇÃO PULMONAR
Ø APNÉIA – parada dos movimentos respiratórios
ao final expiração basal
Ø APNEUSE – parada dos movimentos respiratórios
ao final da inspiração
Ø DISPNÉIA – sensação subjetiva de dificuldade respiratória
Ritmo
VENTILAÇÃO PULMONAR
VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES
Ø Volume de gás contigo nas vias aéreas de condução – até os
bronquíolos terminais
ESPAÇO MORTO ANATÔMICO
Vol Corrente = 500 ml
V EM
150 ml
ESPAÇO MORTO ANATÔMICO
Ø É a soma do espaço morto anatômico com outros volumes
gasosos pulmonares que não participam das trocas gasosas
Ø Existem áreas no pulmão que são ventiladas, porém não
perfundidas – se não existe troca – espaço morto
Espaço morto fisiológico é sempre 
maior que o espaço morto anatômico
ESPAÇO MORTO FISIOLÓGICO
250 ml x 32 rpm = 8000 ml/min
500 ml x 16 rpm = 8000 ml/min
1000 ml x 8 rpm = 8000 ml/min
VENTILAÇÃO ALVEOLAR
Inspiração Expiração forçada
DIFERENÇAS REGIONAIS NA VENTILAÇÃO
PERFUSÃO
Material desenvolvido por Alberto Ponzo Neto
albertoponzo@physiocursossp.com.br
Ø Pressões baixais
Ø Pressão sistólica = 25 mmHg
Ø Pressão diastólica = 8 mmHg
Ø Pressão média = 15 mmHg
PRESSÕES NOS VASOS PULNONARES
Ø Parede das artérias pulmonares e seus
ramos são delgadas e com pouco músculo liso
Ø Cirgulação sistêmica apresenta artérias
espessas (bastante músculo liso nas arteríolas)
PRESSÕES NOS VASOS PULNONARES
Ø Resistência vascular pulmonar é baixa,
podendo ficar ainda menor quando a
pressão dentro dela se eleva
Ø Aumento na pressão arterial ou venosa
pulmonar = MECANISMOS PARA DIMINUIR
A RESISTÊNCIA VASCULAR PULMONAR
RESISTÊNCIA VASCULAR PULMONAR
MECANISMOS (DISTENSÃO E RECRUTAMENTO)
RESISTÊNCIA VASCULAR PULMONAR
Ø VERTICAL – fluxo sanguíneo diminui quase linearmente de baixo
para cima (valores baixos no ápice)
DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO
Ø SUPINO – aumento do fluxo apical e inalterado na base (ápice-
base quase uniforme), porém o fluxo sanguíneo é maior na região
posterior do que na anterior
DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO
30
 c
m
 =
 3
0 
cm
H
2O
 o
u 
23
 m
m
H
g
1,36 cm H2O = 1 mmHg 
VASOCONSTRIÇÃO PULMONAR HIPÓXICA
Ø Mecanismo preciso não é conhecido
Ø Contração do músculo liso nas paredes das pequenas artériolas
na região hipóxica
Ø Ocorre no pulmão isolado, não dependendo de conexões
nervosas centrais
CICLO ATIVO DA CIRCULAÇÃO
VASOCONSTRIÇÃO PULMONAR HIPÓXICA
Ø Hipótese – células do tecido perivascular liberam substâncias
vasoconstritoras em resposta a hipóxia
Ø Diminuição da PO2 do gás alveolar e não do sangue arterial
Ø PO2 alveolar < 70 mmHg – acentuada vasoconstrição
Ø GRANDE ALTITUDE – elevação na pressão arterial pulmonar
CICLO ATIVO DA CIRCULAÇÃO
DIFUSÃO
Material desenvolvido por Alberto Ponzo Neto
albertoponzo@physiocursossp.com.br
GRADIENTES DE DIFUSÃO DO ORGANISMO
Ø O movimento gasoso entre os pulmões e os tecidos ocorre por
difusão simples
Ø PO2 atmosférico = 159 mmHg
Ø PCO2 atmosférico = 1 mmHg
Ø PO2 na célula = 5 mmHg
Ø PCO2 na célula = 60 mmHg
O2
CO2
O2
CO2
LEI DE DIFUSÃO DE FICK
Ø Lei de Fick
Velocidade = ∆P x área de secção transversa x [ ] do gás
espesseura
MECANISMO DE DIFUSÃO
LEI DE DIFUSÃO DE FICK
MECANISMO DE DIFUSÃO
MECANISMO DE DIFUSÃO
GRADIENTE DE DIFUSÃO PULMONAR
Ø No pulmão
PO2 alveolar é de 100 mmHg
PCO2 alveolar é de 40 mmHg
Ø No sangue venoso
PO2 é 40 mmHg
PCO2 é 46 mmHg
DPO2 = 100 – 40 = 60 mmHg
DPCO2 = 46 – 40 = 6 mmHg
MECANISMO DE DIFUSÃO
Apesar da variação de CO2 é 1/10 menor que o O2, 
ele é 20 vezes mais difundido que o O2
SOLUBILIDADE DO GÁS
Ø Constante – proporcional a solubilidade do gás e
inversamente à raiz quadrada do peso molecular
Constante do gás = solubilidade do gás
raiz quadrada peso molecular
MECANISMO DE DIFUSÃO
LIMITES DE TEMPO PARA DIFUSÃO
Ø Para o sangue deixar o capilar pulmonar adequadamente
oxigenado, ele deve ter um tempo suficiente em contato com o
alvéolo para permitir o equilíbrio
Ø O tempo de difusão no pulmão depende da velocidade do fluxo
sanguíneo (0,75 segundos)
Ø Febre e Choque
MECANISMO DE DIFUSÃO
RELAÇÃO VENTILAÇÃO / PERFUSÃO
V/Q
Material desenvolvido por Alberto Ponzo Neto
albertoponzo@physiocursossp.com.br
RELAÇÃO VENTILAÇÃO / PERFUSÃO
Ø Ideal (equilíbrio) = 1,0 
Ø Relação aumentada = ventilação maior que a perfusão 
PaO2 é maior é a PaCO2 é menor
ØRelação diminuida = ventilação menor que a perfusão
PaCO2 é maior e a PO2 é menor
V/Q CAUSAS DAS DIFERENÇAS REGIONAIS DA V/Q
Ø Base – relação é menor = ↓PaO2 e ↑PaCO2
Ø Ápice = relação é maior = ↑ PaO2 e ↓PaCO2
RELAÇÃO VENTILAÇÃO / PERFUSÃO
CAUSAS DAS DIFERENÇAS REGIONAIS DA V/Q
A base ventila 4 vezes mais que o ápice
A base perfunde 20 vezes mais que o ápice
RELAÇÃO VENTILAÇÃO / PERFUSÃO
v
V Q
Q
RELAÇÃO VENTILAÇÃO / PERFUSÃO
ALTERAÇÕES DA V/Q NA PO2 E PCO2 NO ALVEOLO
RELAÇÃO VENTILAÇÃO / PERFUSÃO
Material desenvolvido por Alberto Ponzo Neto
albertoponzo@physiocursossp.com.br
TRANSPORTE DOS GASES
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO (O2)
Ø O sangue transporta O2 sob duas formas:
ü Dissolvido no plasma e líquido intracelular
ü Hemoglobina no interior do eritrócito
Ø O oxigênio se difunde no sangue e logo é dissolvido no plasma e
no líquido intracelular eritrocitário
Ø Lei de Henry – calcular a quantidade de oxigênio dissolvido no
sangue (a 37°C)
Ø Oxigênio dissolvido (ml/dl) = PO2 x 0,003
Ø Gráfico linear
OXIGÊNIO FISICAMENTE DISSOLVIDO
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO (O2) TRANSPORTE DE OXIGÊNIO (O2)
OXIGÊNIO FISICAMENTE DISSOLVIDO
HEMOGLOBINA E TRANSPORTE DE O2
Ø A hemoglobina é uma proteína conjugada, composta por 4
cadeias polipeptídicas ligadas, cada uma combinando com seu
complexo denominado heme
Ø Cada heme possui um íon ferroso (Fe+) localizado centralmente
OXIGÊNIO COMBINADO QUIMICAMENTE
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO (O2)
HEMOGLOBINA E TRANSPORTE DE O2
Ø As moléculas de O2 se ligam a hemoglobina através do íon
ferroso, uma para cada cadeia protéica
Ø A hemoglobina transporta 70 vezes mais O2 do que o transporte
dissolvido
OXIGÊNIO COMBINADO QUIMICAMENTE
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO (O2)
SATURAÇÃO DA HEMOGLOBINA
Ø A saturação é calculada como a proporção de HbO2 (conteúdo)
em relação a hemoglobina total (capacidade)
Ø Dada em porcentagem
OXIGÊNIO COMBINADO QUIMICAMENTE
SaO2 = [HbO2] x 100
[Hb] + [HbO2]
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO (O2)
Ø É a soma do O2 dissolvido com o O2 combinado com a Hb
Ø Para se obter, é necessário:
ü PO2
ü Conteúdo total de hemoglobina
ü Saturação da hemoglobina
CONTEÚDO TOTAL DE OXIGÊNIO DO SANGUE
CaO2 = (0,003 x PaO2) + (Hbtotal x 1,34 x SatO2)
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO (O2)
Ø A diferença normal é de cerca de 5 ml/dl
Ø Ela indica a extração de oxigênio proporcional ao fluxo sanguíneo
DIFERENÇA ARTERIO-VENOSAS
Ø Quanto maior o DC, menor é a diferença arteriovenosa
Ø Quanto menor o DC, maior é a diferença arteriovenosa
C (a – v) O2
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO (O2)
Ø A saturação da hemoglobina com O2
varia com a PO2
Ø A saturação da Hb não é linear
Ø PO2 inferior a 60 mmHg a curva inclina
dramaticamente – indicando baixa
afinidade da Hb com o O2
CURVA DE DISSOCIAÇÃO DA HbO2
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO (O2)
AFINIDADE DA HEMOGLOBINA PELO O2
Ø pH baixo
Ø Temperatura elevada
Ø ↑ [ ] 2,3 DPG
Ø CO2 elevado
Ø Hemoglobina anormal
MENOR AFINIDADE MAIOR AFINIDADE
Ø pH alto
Ø Temperatura baixa
Ø ↓ [ ] 2,3 DPG
Ø CO2 baixo
Ø Hemoglobina anormal
AFINIDADE DA HEMOGLOBINA PELO O2TRANSPORTE DO DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)
Ø Cerca de 45 a 55 ml/dl de CO2 são transportados pelo sangue
Ø Eles podem ser transportados da seguinte forma:
ü Dissolvido no plasma e no interior do eritrócito
ü Combinado quimicamente com proteínas
ü Ionizado como bicarbonato
MECANISMO DE TRANSPORTE
Ø 80% do CO2 total é transportado como bicarbonato
Ø Do CO2 dissolvido no plasma, uma pequena quantidade combina
com a água – HIDRÓLISE
IONIZADO COMO BICARBONATO
Ø Hidrólise no plasma é muito lenta, sendo que grande parte irá
ocorrer no interior dos eritrócitos
CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ H+ + HCO3
TRANSPORTE DO DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Material desenvolvido por Alberto Ponzo Neto
albertoponzo@physiocursossp.com.br
CENTRO RESPIRATÓRIO MEDULAR
Ø O ciclo da respiração se origina no tronco cerebral,
principalmente no bulbo
Ø Os neurônios inspiratórios e expiratórios estão misturados e eles
não se inibem necessariamente de forma recíproca
SINAL DE RAMPA INSPIRATÓRIA
CENTRO RESPIRATÓRIO MEDULAR
REFLEXO DE INSPIRAÇÃO DE HERING-BREUER
Ø Receptores de extensão ð musculatura lisa das vias aéreas de
grande e pequeno calibre
Ø Insuflação pulmonar ð ativa o receptor ð impulso inibitório
via vago ð interrompe a inspiração
Ø Regula a FR e a profundidade da inspiração durante exercício
moderado ou vigoroso
CONTROLE REFLEXO DA RESPIRAÇÃO
RECEPTORES J
Ø São estimulados por processos inflamatórios alveolares, pela
congestão pulmonar e pelo edema
Ø Uma vez estimulados ð respiração rápida e superficial, sensação
de dispnéia e um estreitamento expiratório da glote
CONTROLE REFLEXO DA RESPIRAÇÃO
PROPRIOCEPTORES PERIFÉRICOS
Ø Receptores da dor localizados nos músculos e na pele
Ø ESTÍMULO ð aumento da atividade inspiratória e hiperpnéia
Ø Depressão respiratória ð movimentação dos membros, jogar
água na pele, outros estímulos ð VENTILAÇÃO
CONTROLE REFLEXO DA RESPIRAÇÃO
Ø Hiperpnéia, acidemia, hipoxemia ð estimulam quimioceptores
Ø Quimioceptores centrais ð localizados no bulbo respondem os
íons de H+ e indiretamente ao CO2
Ø Quimioceptores periféricos ð (aórtico e carotídeo) respondem a
hipoxemia, CO2 e íons de H+
CONTROLE QUÍMICO DA RESPIRAÇÃO
HIPERCAPNIA CRÔNICA
Ø PaCO2 elevada persiste por dias ð rins compensa retendo
bicarbonato plasmático – restaurando o pH ð bicarbonato plasmático
difunde na barreira hematoencefálica ð levando o pH do LCR normal
ð quimioceptores centrais detectam um meio estimulador normal, já
que ele não responde a molécula de CO2 e sim de H+
Ø Oxigenoterapia suplementar
CONTROLE QUÍMICO DA RESPIRAÇÃO
PROPEDÊUTICA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Material desenvolvido por Alberto Ponzo Neto
albertoponzo@physiocursossp.com.br
Coordenador e docente da empresa Physio Cursos SP
Docente do Curso de Especialização em Fisioterapia Intensiva - FABIC
Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória - InCor HCFMUSP
Atuou como Fisioterapeuta dos Hospitais Samaritano, Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital Evaldo Foz
Ø Traçar o perfil do paciente, identificar os possíveis fatores de risco;
Ø Avaliar a indicação da fisioterapia respiratória e motora
Ø Determinar medidas terapêuticas apropriadas
Ø Monitorar respostas à terapia proposta e realizada
Ø Acompanhar a evolução dos pacientes
OBJETIVOS
AVALIAÇÃO
Ø Sinais e sintomas mais freqüentes na avaliação respiratória
ü Falta de ar (dispnéia)
ü Tosse
ü Escarro e hemoptise
ü Dor torácica
CARACTERÍSTICAS GERAIS
ü Duração
ü Gravidade
ü Padrão (diário, sazonal) 
ü Fatores associados
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Ø Sensação subjetiva do aumento do trabalho respiratório
Ø Mais freqüentes nas doenças cardíacas (ICC) e respiratórias
Ø CLASSIFICAÇÃO
Aguda: infecções, TEP, PNX, EAP
Crônica: DPOC, intersticial, vascular
DISPNÉIA
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
0 nenhum esforço/exercício leva o paciente a sentir falta de ar
1 falta de ar em exercício/esforço árduo
2 ou quando caminha apressado
DISPNÉIA – Avaliação 
Medical Research Council
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
3 caminha bem mais devagar do que pessoas de mesma idade, no
plano, ou pára para respirar enquanto caminha no próprio passo, no
plano
4 pára para respirar após caminhar 90 m ou poucos minutos, no
plano falta de ar/dispnéia que impeça o paciente de sair de casa ou
realizar AVDs (vestir-se, banhar-se)
1/2 - leve 3 - moderada 4 - grave
DISPNÉIA – Avaliação 
Medical Research Council
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Escala Analógica Visual
nada máximo
0 10 
DISPNÉIA – Avaliação 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Escala do Esforço Percebido - Borg
– Dr. Gunnar Borg - anos 50
– Borg RPE (ratings of perceveid exertion)
•6 a 20 descritores
•correlação com a FC
DISPNÉIA – Avaliação 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Escala do Esforço Percebido - Borg
– Borg CR10 (category-ratio 10) modificada
– linearidade com a intensidade do exercício
– linearidade com a FC
DISPNÉIA – Avaliação 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
6
7 Muito, muito fácil
9 Muito fácil
11 Fácil
13 Ligeiramente cansativo
15 Cansativo
17 Muito cansativo
19 Muito, muito cansativo
20 Exaustivo
DISPNÉIA – Avaliação 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
0 Nada
0,5 Muito, muito leve
1 Muito leve
2 Leve/fácil
3 Moderado
4 Um pouco pesado
5 Pesado
Muito pesado
6
7
9
8
10
Muito, muito pesado
Exaustivo máximo
DISPNÉIA – Avaliação 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Ø Reflexo de proteção que elimina secreções e corpos estranhos das
vias aéreas
Ø Estímulos nos receptores da faringe, laringe, traquéia ou
brônquios
TOSSE
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Ø Pode ser:
ü Seca e persistente: doença intersticial, ICC, doença pleural
ü Produtiva: crônica, indica brônquite ou bronquiectasia
ü Tosse alta com som de latido: doença laríngea ou traqueal
ü Recorrente: depois de beber ou comer
ü Noturnas: asma, ICC
TOSSE
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
TOSSE
Ø CLASSIFICAÇÃO
ü Produtiva ou improdutiva (seca)
ü Eficaz – cumpre a função de manter a via aérea limpa (até a 6ª
geração)
ü Ineficaz – quando não cumpre sua função
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Ø 100 ml/dia normalmente é deglutida
Ø O excesso é eliminado pela tosse ou huffing
Ø Pode conter: muco, detritos celulares, microorganismos, sangue,
partículas estranhas
ESCARRO
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Ø Importante verificar
ü Aspecto: purulenta, hemoptóicos, róseo, mucóide
ü Viscosidade: viscosa, fluida (hidratação)
ü Quantidade: pequena, média ou grande (subjetivo)
ü Odor: inodora ou fétida (anaeróbios)
ESCARRO
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Ø Presença de sangue no escarro
Ø CLASSIFICAÇÃO
ü Franco: aumento do sangue na secreção
ü Estrias: estrias de sangue na secreção
HEMOPTISE
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Ø Duração, localização e irradiação
Ø CAUSAS
ü Parede torácica (pele, músculos, ossos)
ü Pleurais e pulmonares
ü Pericárdicas e cardíacas
ü Vasculares e mediastinais
ü Digestivas
ü Psicogênicas
DOR TORÁCICA
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Ø DOR PLEURÍTICA
ü Origem inflamatória (pleurite)
ü Bem delimitada
ü Piora com a tosse e movimentação
ü Melhora da dor Þ derrame pleural
ü Pneumonia Þ pleurite
DOR TORÁCICA
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Ø DOR ORIGEM CARDÍACA
ü Localização central
ü Mal delimitada
ü Irradiada para braços e pescoço
ü Piora com a atividades
ü Melhora com o repouso
DOR TORÁCICA
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Ø Ausculta pulmonar
Ø Palpação
Ø Percussão
Ø Inspeção
EXAME FÍSICO
ØEstado de consciência
ØEstado nutricional
ØCondição da pele e tecido subcutâneo
ØPresença de sondas, drenos, cateteres, bombas de infusão
ØUso de oxigenoterapia
ØMonitorização
ØINFORMAÇÕES: Nível de gravidade e complexidade 
INSPEÇÃO GERAL
Ø SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO
ü Batimento de asa de nariz
ü Cianose (central ou periférica)
ü Tiragens (fúrcula, intercostal, xifoideana, supraclavicular, sub-
diafragmática
ü Utilização da musculatura acessória
INSPEÇÃO DO TÓRAX
TIPOS DE TÓRAX
Ø Cifoescoliose
Ø Pectus escavatum
Ø Cifótico
ØPectus carinatum
Ø Tonel
INSPEÇÃO DO TÓRAX
CONFIGURAÇÃO TÓRACOABDOMINAL
Ø Realizado na posição dorsal
ü Normal (abdominal)
ü Torácico
ü Paradoxal
INSPEÇÃO DO TÓRAX
RITMO RESPIRATÓRIO
Ø Normal
Ø Expiraçãoprolongada
Ø Kussmaul – rápida e profunda (acidose metabólica)
Ø Cheynne-Stokes – irregular, profunda até apnéia
Ø Biot – movimento inspiratório e expiratório anárquicos,
freqüência baixa, superficial, ritmo irregular (distúrbio SNC)
INSPEÇÃO DO TÓRAX
EXPANSIBILIDADE
Ø Pode ser inspecionada porém é mais fidedigna na palpação
PALPAÇÃO
EXPANSIBILIDADE
ØTÉCNICA
ü Mãos espalmadas na região posterior basal do tórax, solicitar
ao paciente uma expiração até o VR seguida de inspiração lenta.
Observar a movimentação dos polegares (3 a 5 cm)
ü Na região anterior deve espalmar as mãos na região apical e
realizar a comparação qualitativa
PALPAÇÃO
Simétrica e diminuída
ØDoenças neuromusculares
ØDPOC 
ØDistúrbios ventilatórios restritivos 
ØRigidez de caixa torácica 
ØDor/medo à inspiração profunda 
ØEfeito anestésico
ØDisfunções cardíacas graves
EXPANSIBILIDADE
PALPAÇÃO
Assimétrica
ØProcessos pleuro-pulmonares unilaterais: 
Consolidações
Derrame pleural
Pneumotórax 
ØProcessos álgicos:
Fraturas de arcos costais
Drenos torácicos unilaterais
EXPANSIBILIDADE
PALPAÇÃO
SENSIBILIDADE TORÁCICA
ENFISEMA SUBCUTÂNEO
Ø Presença de ar no subcutâneo
Ø Pode ser local ou distribuir por todo o tórax – sensação de
“bolinho de areia”
Ø Pesquisar fratura, neuralgia intercostal
PALPAÇÃO
FRÊMITO TÓRACO VOCAL (FTV)
Ø Medida de vibração da voz na parede torácica para as mãos do
examinador
Ø É a vibração da voz na via aérea
Ø Solicitar ao paciente dizer “33” enquanto o
examinador coloca as mãos espalmadas
sobre o tórax (ápice para a base)
PALPAÇÃO
ØFTV AUMENTADO
Presença de consolidações pulmonares
Pneumonia 
Atelectasia
FRÊMITO TÓRACO VOCAL (FTV)
PALPAÇÃO
ØFTV DIMINUÍDO 
Líquido (derrame pleural) ou ar (pneumotórax) no espaço pleural, 
espessamento pleural, hiperinsuflação pulmonar (enfisema), 
grandes ressecções pulmonares (lobectomias e pneumonectomia) 
pacientes obesos ou musculosos
FRÊMITO TÓRACO VOCAL (FTV)
PALPAÇÃO
ØTécnica realizada apenas em condições suspeitas
(derrame pleural e pneumotórax)
ØPouco valor quando utilizada isoladamente
ØPossui limitações clínicas importantes
ØForma sistemática e comparativa
ØImportante: Não percutir sobre estruturas ósseas
PERCUSSÃO TORÁCICA
ü Normal ou atimpânico – pulmão ventilado
ü Maciço (consolidação) ou submaciço (derrame pleural)
ü Timpânico – quando a parede torácica está livre para
vibrar sobre o espaço cheio de ar (PNTx, DPOC)
Ø CLASSIFICAÇÃO
PERCUSSÃO TORÁCICA
Ø Som transmitido da voz através das vias aéreas e tecido
pulmonar para a parede torácica, ouvindo por meio do estetoscópio
a palavra “33” dita pelo paciente
Ø CLASSIFICAÇÃO
ü Ressonância vocal normal – rumor indistinto na maioria das
vezes
AUSCULTA DA VOZ
Ø CLASSIFICAÇÃO
üBroncofonia – refere-se aos sons vocais que são mais altos e mais
claros do que o normal (pneumonia, infarto pulmonar, atelectasia)
ü Egofonia – é a forma especial de ressonânica vocal que possui
qualidade anasalada e metálica, comparada balido de cabra
(derrame pleural).
AUSCULTA DA VOZ
Ø Valiosa ferramenta diagnóstica
Ø Último item da avaliação
Ø Confirmar os achados anteriores
Ø Identificação de ruídos pulmonares
Ø Avaliar os efeitos da terapia
CONSIDERAÇÕES
OBJETIVOS
AUSCULTA PULMONAR
AUSCULTA PULMONAR
Ø DE ORIGEM PULMONAR
ü Som pulmonar – passagem de ar pelos condutos aéreos e
porções periféricas do tecido pulmonar
ü Avaliar – intensidade (normal, diminuído ou abolido) e o tempo
expiratório (normal ou prolongado)
RUÍDO NORMAL
AUSCULTA PULMONAR
Ø DE ORIGEM BRONCOPULMONAR
ü Roncos: presença de muco nas vias aéreas de grossos calibres
(graves). Predomínio na expiração
ü Sibilos: obstrução de vias aéreas por edema ou espasmo,
expiratórios (expiratórios e agudos) e hipersecreção brônquica
(inspiratórios)
ü Estridor: obstrução das VAS (supraglótica)
RUÍDOS ADVENTÍCIOS
AUSCULTA PULMONAR
Ø ESTERTORES CREPITANTES
ü Produzido na estrutura acinar
ü Predomínio no final da inspiração e início da expiração
ü Alta tonalidade e curta duração
ü Denotam líquido intra-alveolar ou abertura alveolar
ü Não se modificam com a tosse
ü Pneumonia, congestão, doenças intersticiais
RUÍDOS ADVENTÍCIOS
AUSCULTA PULMONAR
Ø ESTERTORES SUBCREPITANTES
ü Produzido nas vias aéreas medianas
ü Predomínio em toda a fase inspiratória.
ü Baixa tonalidade e longa duração
ü Modificam com a tosse
ü Denotam presença de secreção na luz brônquica
ü Bronquite crônica, bronquiectasias
RUÍDOS ADVENTÍCIOS
AUSCULTA PULMONAR
OBRIGADO
albertoponzo@physiocursossp.com.br

Outros materiais