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FATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS MÓDULO 7

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29/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/19
MÓDULO 7.
 
Atos Ilícitos
1. Diferenciação entre antijuridicidade e ilicitude.
O Direito é um meio de organizar (ou controlar) a vida do ser humano em
sociedade através da (s) norma (s) jurídica (s).
A norma jurídica é o instrumento do Direito. Ela diz como DEVE SER a conduta. Se
a conduta está em conformidade com a norma, o ato é jurídico.
Logo, antijurídico é o ato que está em desconformidade com a norma jurídica
regedora da conduta.
Saliente-se que um ato pode ser antijurídico, mas nem por isso ser ilícito.
A antijuridicidade deve ser analisada sob dois enfoques:
a) Enfoque objetivo da antijuridicidade
Objetivamente, a conduta viola preceitos ordinatórios, mas não produz
dano ou viola direito subjetivo.
Ex: Alguém deseja transmitir algo (após a sua morte) para uma pessoa. Para
tanto se vale do testamento. Este deve obedecer a certas formalidades legais,
haja vista, ser um ato solene (negócio jurídico unilateral na formação). Se o
testador não cumprir com as exigências legais, seu ato está em
DESCONFORMIDADE com a norma e é, portanto, antijurídico.
A consequência é uma só: o testamento não produz efeitos, é nulo. O ato é tão
somente antijurídico. Mas o testador não praticou ato ilícito, ou seja, não violou
direito subjetivo, nem produziu dano. Não há, portanto, a obrigação de reparar o
dano.
b) Enfoque subjetivo da antijuridicidade
O agente sequer praticou uma conduta, mas devido à imposição da norma
é obrigado a indenizar.
Ex. O art. 1251, CC, trata da avulsão que é um meio de aquisição da propriedade
imóvel. A avulsão é um fato jurídico strictu sensu (independe da vontade humana)
e que provoca a aquisição da propriedade imóvel para uma pessoa em decorrência
da perda da propriedade imóvel para outra pessoa. A avulsão decorre de uma
força natural violenta que aumenta o curso d’água de um rio, fazendo com que
uma porção de terra de um terreno situado à margem do rio se desloque e se
agregue a outro terreno situado na margem oposta. Ressalte-se que os terrenos
pertencem a donos distintos. Diz a norma da avulsão que o proprietário do
terreno onde se agregou a porção de terra (aquisição da propriedade imóvel) deve
aquiescer com o proprietário que perdeu a terra no sentido deste último poder
retirá-la ou, então, INDENIZAR o proprietário prejudicado.
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O ato ilícito reclama culpa (em sentido lato), dano e nexo causal entre o
dano e a culpa.
O ato antijurídico é considerado ilícito quando pessoa capaz de entender e querer,
violando norma jurídica por ação ou omissão culposa (sentido lato), lesa direito
subjetivo de outrem, causando-lhe dano suscetível de avaliação pecuniária.
Art. 186: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.
Assim, a violação do dever jurídico absoluto determinado pela norma jurídica,
que traga prejuízo a alguém se configura como ilícito civil capaz de gerar uma
obrigação, qual seja reparar o dano causado à vítima.
Saliente-se que o ato ilícito pode também se caracterizar como a violação de um
dever jurídico relativo, ou seja, decorrente da vontade humana.
Nesta hipótese existe uma relação jurídica obrigacional entre as partes (relação
jurídica originária). O eventual descumprimento obrigacional voluntário (absoluto
ou relativo – mora) consiste num ato ilícito que faz nascer outra relação jurídica
derivada, qual seja a responsabilidade contratual, cuja consequência jurídica é a
mesma da responsabilidade extracontratual: reparar o dano causado.
2. Ilícito Civil e Ilícito Penal
Em tese, não há diferença entre o ilícito civil e o ilícito penal. Entretanto, a
diferenciação feita pelo Direito reside na tutela do bem jurídico violado e também
na consequência (sanção).
No ilícito penal, o agente infringe uma norma de direito público, sendo que o
interesse lesado é o da sociedade.
No ilícito civil, o interesse diretamente lesado é o privado, e o prejudicado pode ou
não pleitear a reparação.
A prática de ilícito penal gera uma consequência: pena (sanção penal).
A prática de ilícito civil gera uma consequência que é a obrigação de reparar o
dano causado à vítima.
Desta forma, em regra, a prática de um ilícito penal gera a responsabilidade
penal. Por sua vez, a prática de um ilícito civil gera a responsabilidade civil.
A responsabilidade penal e a responsabilidade civil proporcionam as respectivas
ações (ação penal e ação civil).
A ação penal é exercível pela sociedade (representada pelo Estado) e tende à
punição. A ação civil é exercível pela vítima (ou seus representantes) e tende à
reparação.
Saliente-se que a prática de um mesmo ato ilícito pode ser analisada sob o prima
civil e penal, gerando duas consequências: uma de natureza civil (reparação do
dano) e outra de natureza penal (pena).
2.1. Qual a influência da sentença proferida na jurisdição criminal no
juízo cível? E vice-versa; qual a influência de uma sentença proferida na
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jurisdição civil no juízo criminal?
Em regra, a sentença proferida no juízo cível não produz efeito na jurisdição
criminal, porém a sentença criminal produz efeitos na jurisdição civil.
2.1.1. Sentença Penal Condenatória
Reza o art. 935, CC, 1ª parte: A responsabilidade civil é independente da criminal.
Por sua vez, o art. 91, I, do Código Penal, que trata de um dos efeitos genéricos
da condenação, determina: Art. 91. São efeitos da condenação: I – torna certa a
obrigação de indenizar o dano causado pelo crime
A sentença penal condenatória transitada em julgado é título executivo judicial.
Conforme art. 63, do Código de Processo Penal: Transitada em julgado a sentença
condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para efeito da
reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.
Assim, a sentença penal condenatória transitada em julgado – título executivo
judicial - é meio caminho andado para se buscar a reparação do dano, uma vez
ser desnecessário, no juízo cível, a busca de um título executivo judicial.
Importante: Sentença criminal – um mesmo crime pode ser praticado
por duas pessoas = coautoria (art. 29, Código Penal: Quem, de qualquer
modo, concorre para o crime, incide nas penas a este cominadas, na medida
de sua culpabilidade).
 Sentença civil – um mesmo ato ilícito pode ser praticado
por mais de uma pessoa: solidariedade legal (Parágrafo único do art.
942). 
Lembre-se: a morte do agente, na esfera criminal, é causa extintiva da
punibilidade – art. 107, I, do Código Penal. Recorde-se, ainda: pena é pessoal e
não passa da pessoa do agente que praticou o crime.
Entretanto, na esfera cível, há a determinação legal da solidariedade em se
tratando de responsabilidade civil.
 Vamos exemplificar?
Ricardo (17 anos de idade) e Roberto (vinte anos de idade), amigos, estudantes,
motociclistas, ambos residentes na cidade de Indaiatuba, cada qual nas casas de
seus respectivos pais, participaram de uma despedida de solteiro de um amigo
comum, na cidade de Campinas. Na festa beberam além da conta. Ao retornarem
para sua cidade de origem, os jovens, cada um dirigindo a sua moto, vieram a
colidir com um automóvel da marca Fiat – modelo Uno. O ocupante do Uno sofreu
ferimentos graves e o carro, de sua propriedade, restou completamente
danificado. Por conta do acidente, Ricardo, um dos motociclistas, faleceu.
Roberto responde penalmente (tem 19 anos e é imputável) e civilmente.
Entretanto, a vítima do acidente, sabendo que Roberto não tinha rendimentos e,
mais, que seus pais tinhampouquíssimos bens, resolveu acionar, civilmente, o pai
ricaço de Ricardo, o jovem motociclista que tinha falecido no acidente. É possível
tal ação?
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Resposta: SIM. A vítima acionou o pai de Ricardo com fundamento no art. 942,
parágrafo único cc. 932, I.
2.1.2. Sentença condenatória proferida pelo Tribunal do Júri,
transitada em julgado, também não impede a ação civil de
execução visando a reparação dos danos causados pela tentativa
ou consumação do crime doloso contra a vida.
2.1.3. Sentença penal absolutória fundamentada em prova da
inexistência do crime ou da autoria faz coisa julgada no juízo cível.
O art. 935, CC, diz: A responsabilidade civil é independente da criminal; não se
poderá, porém, questionar mais sobre a existência do fato, ou quem seja o seu
autor, quando estas questões se acharem decididas no crime.
Logo, a sentença penal absolutória que se fundamentou em prova de que o crime
inexistiu ou em prova de que o réu não era o seu autor, faz coisa julgada no juízo
cível e NÃO se pode ingressar com ação de reparação de dano.
Vamos exemplificar?
José e João trabalhavam por dez anos na farmácia de propriedade de Manoel.
Numa determinada ocasião, Manoel percebeu que o estoque de medicamentos
vinha diminuindo sem que tivessem sido vendidos. Um belo dia, José e João
“pediram a conta”: desligaram-se da farmácia, associaram-se e resolveram abrir
uma nova farmácia.
Por conta desses fatos, Manoel dirigiu-se a delegacia e, em decorrência de um
boletim de ocorrência, no qual havia afirmado suspeitar que o estoque da segunda
farmácia lhe pertencia, foi instaurado, pelo delegado, um inquérito policial. Com
base no inquérito, o digno representante do Ministério Público denunciou José e
João pela prática de furto qualificado.
Ocorre que, finda a instrução no processo criminal, o juiz absolveu os réus por
inexistência do crime. O juiz inviabilizou que Manoel pleiteasse, no juízo cível,
uma ação de reparação.
2.1.4. Sentença criminal absolutória por não existir prova de ter o
réu concorrido com a infração penal.
O julgamento penal improcedente por falta de provas, não impede a reparação
cível, pois na ação civil de conhecimento poderá haver a produção de provas.
2.1.5. Motivo peculiar ao Direito Penal
A morte do autor do crime produz a extinção da punibilidade – art. 107, I,
Código Penal.
No juízo cível, os bens do responsável solidário ficam sujeitos à reparação do
dano. Se a responsabilidade for contratual, a obrigação opera-se entre as partes,
bem como entre os seus herdeiros.
3. Excludentes de ilicitude
Reza o art. 188, CC, e incisos que não constituem atos ilícitos:
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I. os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito
reconhecido;
II. a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a
fim de remover perigo iminente.
O art. 188, CC estabelece em repetição ao determinado pelo Código Penal, causas
que excluem a ilicitude do fato, ou seja, a legítima defesa, o exercício regular do
direito e o estado de necessidade.
Dispõe o parágrafo único do art. 188, que no caso do inciso II, o ato só será
legítimo quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não
excedendo o indispensável para a remoção do perigo.
Assim, pode ser que mesmo para remover perigo, alguém que destruiu coisa
alheia, poderá ser obrigado a reparar o dano. 
4. Abuso de Direito – art. 187, CC
Comete ato ilícito o titular de direito que, ao exercê-lo, excede manifestadamente
os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé e pelos bons
costumes.
Razão da regra: reprimir o exercício antissocial dos direitos subjetivos.
O abuso de direito prescinde da culpa e acarretará:
a) Obrigação de ressarcir danos causados a outrem.
b) anulabilidade do negócio jurídico feito sob coação (art. 153 cc 171,II).
c) Invocação da idade por menor relativamente incapaz, se dolosamente a ocultou
(art. 180,CC).
Vários são os artigos que reprimem o abuso de direito em nosso Código:
Art. 1277 – uso anormal da propriedade.
Art. 939 – cobrança de dívida antes do vencimento (fora dos casos legais)
Art. 940 – cobrança de dívida já paga, no todo ou em parte.
Art. 1637 – Suspensão do poder familiar decorrente de abuso de
autoridade dos pais (ou de um deles), faltando aos deveres ou
arruinando os bens dos filhos.
Art. 1638 – Destituição do poder familiar devido ao castigo imoderado,
ao abandono dos filhos, etc.
Exercício 1:
Assinale a alternativa Correta:
 
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A)
A responsabilidade civil independe da responsabilidade criminal.
B)
A sentença penal condenatória transitada em julgado constitui título executivo
judicial para efeito de reparação de dano no juízo cível.
C)
A sentença penal absolutória fundamentada em prova da inexistência do crime ou
da autoria faz coisa julgada no juízo cível.
D)
A absolvição no âmbito penal não significa que não haverá a caracterização de
responsabilidade civil.
E)
Todas as alternativas estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 2:
Não constituem atos ilícitos:
A)
Os praticados no exercício regular de um direito reconhecido.
B)
A destruição da coisa alheia a fim de remover perigo iminente.
C)
Os praticados em legítima defesa.
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D)
Os que decorrem do estrito cumprimento do dever legal.
E)
Todas as alternativas estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 3:
Quanto ao abuso de direito, assinale a alternativa incorreta:
A)
O abuso de direito prescinde da culpa e acarretará a obrigação de ressarcir danos
causados a outrem.
B)
A cobrança de dívida já paga é exemplo de abuso de direito.
C)
A penhora judicial dos bens do devedor é hipótese legal de abuso do direito.
D)
O exercício de um direito deve ser razoável.
E)
A utilização anormal da propriedade configura-se como abuso de direito.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
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Exercício 4:
Assinale a alternativa correta:
A)
A lei civil consagra apenas a teoria da responsabilidade objetiva.
B)
A lei civil consagra apenas a teoria da responsabilidade subjetiva.
C)
O ato ilícito pode resultar na responsabilidade subjetiva e objetiva.
D)
O ato ilícito reclama a presença da culpa em sentido amplo, dano e nexo causal
entre o dano e a culpa.
E)
Nenhuma das anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 5:
Examine as afirmativas a seguir:
I. A diferença entre o ilícito civil e o ilícito penal reside na tutela do bem jurídico
violado e também na consequência (sanção).
II. No ilícito penal, o agente infringe uma norma de direito público, sendo que o
interesse lesado é o da sociedade.
III. No ilícito civil, o interesse diretamente lesado é o privado, e o prejudicado
pode ou não pleitear a reparação.
IV. A prática de um mesmo ato ilícito pode ser analisada sob o prisma civil e
penal, gerando duas consequências: uma de natureza civil (reparação do dano) e
outra de natureza penal (pena).
São corretas:
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A)
Somente I, II e III.
B)
Somente II, III e IV.
C)
SomenteI e III.
D)
Somente II e IV.
E)
Todas as proposições.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 6:
Examine as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
I. A morte do autor do crime produz a extinção da punibilidade, conforme o
Código Penal.
II. No juízo cível, os bens do responsável solidário ficam sujeitos à reparação do
dano.
III. Se a responsabilidade civil for contratual, a obrigação opera-se entre as
partes, bem como entre os seus herdeiros.
 
A)
Somente I e III são corretas.
B)
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Somente I e II são corretas.
C)
Somente II e III são corretas.
D)
Todas são corretas.
E)
Todas são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
B) 
D) 
Exercício 7:
Sobre as diferenças havidas entre a responsabilidade contratual e extracontratual, assinale a
alternativa falsa:
A)
Quanto ao ônus da prova: na responsabilidade contratual o inadimplemento faz presumir a
culpa do inadimplente, cabendo ao credor demonstrar apenas que a prestação do devedor foi
descumprida, enquanto na responsabilidade extracontratual o lesado deverá comprovar a
culpa ou dolo do causador do dano.
B)
A responsabilidade contratual tem origem com o descumprimento do contrato; já a
responsabilidade extracontratual decorre da inobservância do dever genérico de não causar
dano a outrem (neminem laedere)
C)
Quanto à capacidade: somente as pessoas capazes podem contratar validamente, portanto a
responsabilidade contratual tem alcance limitado às pessoas dotadas de capacidade. Por
outro lado, os atos ilícitos são suscetíveis de atingir apenas as pessoas absolutamente
capazes, e também podem ser realizados por estes, o que acarretará no dano indenizável.
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D)
Quanto à gradação da culpa: na responsabilidade contratual, pode-se dizer que a culpa
observa um escalonamento (mais grave, menos grave), de acordo com cada caso concreto;
já na responsabilidade extracontratual, a culpa se apura de maneira mais rigorosa.
E)
A alternativa “a” , “b”, “d” estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 8:
Sobre os pressupostos da responsabilidade extracontratual, assinale a alternativa verdadeira:
A)
Ação ou omissão: o agente deve causar o dano a outrem, seja por ação ou omissão. A
responsabilidade pode derivar de ato próprio, nunca de ato de terceiros.
B)
Culpa ou dolo do agente: art. 186 CC: “ação ou omissão voluntária” refere-se ao dolo do
agente em causar o dano; “por negligência ou imperícia” refere-se à culpa do agente.
C)
Relação de causalidade: nexo causal ou etiológico entre a ação ou omissão do agente e o
dano causado, o qual não precisa ser efetivo.
D)
Dano: o dano deve ser demonstrado para que haja indenização, e somente é considerado,
para fins de indenização, o dano patrimonial.
E)
Dano: o dano deve ser demonstrado para que haja indenização, e somente é considerado,
para fins de indenização, o dano extrapatrimonial.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 9:
Sobre os atos ilícitos, assinale a alternativa falsa:
A)
Não constituem atos ilícitos aqueles praticados em legítima defesa, conforme disposição
expressa do art. 188 CC.
B)
Se o agente, em legítima defesa, acaba agredindo terceira pessoa, não será isento de
responsabilidade. Nesse caso, poderá intentar posterior ação regressiva em face do
agressor.
C)
O exercício regular de direito compreende o “cumprimento do dever legal”.
D)
O estado de necessidade pressupõe perigo iminente em que se encontra o agente ao causar
o dano.
E)
No estado de necessidade o agente fica isento de ressarcir os prejuízos que causou à vítima.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 10:
Considere as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. O pleito de indenização por danos morais é possível somente quando se
caracteriza o ilícito penal.
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II. Os danos morais dependem da ocorrência de danos materiais. 
III. Os danos morais são pleiteados apenas quando ocorre a violação do direito de
imagem.
 
Pode-se afirmar que:
A)
Somente I e II são corretas.
B)
Somente I e III são corretas.
C)
Somente II e III são corretas.
D)
Nenhuma das afirmativas é correta.
E)
Todas as afirmativas são corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 11:
O abuso de direito:
A)
depende de culpa do autor do dano.
B)
depende de dolo do autor do dano.
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C)
não gera responsabilidade civil.
D)
depende de imprudência do autor do dano.
E)
acarreta responsabilidade civil do autor do dano independentemente de culpa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 12:
Analise as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
I. O ato ilícito pode também se caracterizar como a violação de um dever jurídico
relativo, ou seja, decorrente da vontade humana.
II. Quando existe uma relação jurídica obrigacional entre as partes (relação
jurídica originária), o eventual descumprimento obrigacional voluntário consiste
num ato ilícito que faz nascer outra relação jurídica derivada, qual seja a
responsabilidade contratual.
III. A consequência da responsabilidade civil contratual é a mesma da
responsabilidade extracontratual: reparar o dano causado.
Pode-se afirmar que:
A)
Somente I e II são corretas.
B)
Somente II e III são corretas.
C)
Somente I e III são corretas.
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D)
Somente III é correta.
E)
Todas as afirmativas são corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 13:
Prescreve o art. 186 do Código Civil: Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito. Desse modo, é correto afirmar que:
 
A)
No direito civil não há responsabilidade civil sem culpa.
B)
Não ocorre ato ilícito sem dolo.
C)
O abuso de direito depende de dolo.
D)
O abuso de direito não caracteriza ato ilícito.
E)
Todas as alternativas são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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E) 
Exercício 14:
O dano decorrente de ato ilícito:
A)
Pode ser moral ou material, e a indenização pode ser cumulativa.
B)
Se for exclusivamente moral, não enseja reparação.
C)
Se for exclusivamente moral, deve ser indenizado conforme tabela estabelecida
em lei.
D)
Pode ser moral ou material, mas a vítima não pode cumular pedido de
indenização pelas duas espécies de dano.
E)
Quando moral, é indenizado no valor máximo de 200 salários mínimos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 15:
Aquele que causa dano por ato praticado em estado de necessidade:
A)
 não fica obrigado a reparar.
B)
 pode responder somente no âmbito penal.
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C)
 deve reparar o dano causado, pois fica caracterizada a responsabilidade civil.
D)
 age dolosamente.
E)
 nenhuma das anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 16:
Para o Código Civil, o abuso do direito: 
A)
é previsto como ato ilícito e gera responsabilidade ao agente ofensor, por desvio da finalidade social e econômica do
ato tido por abusivo.
B)
é previsto como ato ilícito, mas não gera responsabilidade ao agente ofensor, por não se tratar de ato ilegal.
C)
é previsto como ato lícito, não gerando responsabilidade ao ofensor.
D)
não é previsto no Código Civil, mas apenas na doutrina e na jurisprudência.
 
E)
é previsto como ato ilícito, gerando apenas a possibilidade de desfazimento do ato, sem outras cominações legais.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 17:
Com relação ao ilícito civil e ilícito penal assinale a alternativa incorreta
A)
No ilícito penal, o agente infringe uma norma de direito público, sendo que o
interesse lesado é o da sociedade.
B)
No ilícito civil, o interesse diretamente lesado é o privado, e o prejudicado pode
ou não pleitear a reparação.
C)
A responsabilidade penal e a responsabilidade civil proporcionam as respectivas
ações (ação penal e ação civil).
D)
A prática do ilícito penal gera uma consequência: pena (sanção penal).
E)
A prática de ilícito civil nunca gera uma consequência imediata, mas sim a
obrigação de reparar o dano sofrido pela vítima (moral ou patrimonial e
condicional à prova do efetivo dano experimental pela vítima).
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 18:
Com relação à excludente de ilicitude e abuso de direito assinale a alternativa
incorreta:
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A)
No Código Civil não existe nenhum artigo que reprima o abuso de direito, o que é
encontrado apenas no Código de Processo Civil
B)
Os atos praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito
reconhecido não constituem atos ilícitos.
C)
A deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de
remover perigo iminente não constituem atos ilícitos.
D)
o abuso de direito prescinde a culpa e acarretará a obrigação de ressarcir danos
causados a outrem, dentre outras coisas.
E)
o abuso de direito prescinde a culpa e acarretará a anulabilidade do negócio
jurídico feito sob coação dentre outras coisas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A)

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