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Direito Penal I Avaliação Final (Objetiva)

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Disciplina:
	Direito Penal I (DIR08)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial ( peso.:3,00)
	
	
	Nota da Prova:
	10,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
Parte superior do formulário
	1.
	A Constituição em um Estado Democrático de Direito se de um lado consagra direitos fundamentais e estabelece limites ao poder político, instituindo princípios básicos de proteção do indivíduo perante o Estado, por outro fixa diretrizes, com a finalidade de promover valores e ações de cunho social. Com base no exposto, analise as sentenças a seguir:
I- A Dogmática Penal não possui uma função relevante no Estado Democrático de Direito, pois não contribui na garantia de proteção dos direitos fundamentais do cidadão frente ao poder arbitrário do Estado.
II- Os direitos fundamentais constituem, neste sentido, o núcleo central de legitimação e limite de ação do Estado, que deve obedecer aos princípios políticos e jurídicos da ordem democrática.
III- O Direito Penal contemporâneo deve ser assentado, portanto, em princípios fundamentais, próprios do Estado Democrático de Direito, e tem como base o expresso na Magna Carta.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: REALE JÚNIOR, Miguel. Constituição e Direito Penal: vinte anos de desarmonia. Revista de Informação Legislativa, Brasília, v. 179, n. 45, p. 333-342, jul. 2008.
	 a)
	Somente a sentença III está correta.
	 b)
	Somente a sentença I está correta.
	 c)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 d)
	As sentenças II e III estão corretas.
Parabéns! Você acertou a questão: Parabéns! A resposta está correta e sua evolução pode ser percebida cada vez mais!
	2.
	As normas penais, além de criarem o direito de punir do Estado, conferem direitos para o próprio cidadão, uma vez que também possuem a função de limitar o próprio jus puniendi, garantindo ao cidadão, dentre outros direitos, o de não ser punido por fatos não definidos em lei, evitando a arbitrariedade do Estado. Com base no exposto, assinale a alternativa CORRETA: 
FONTE: SALIM, Alexandre; AZEVEDO, Marcelo André de. DIREITO PENAL: Parte Geral. 9. ed. São Paulo: Jus Podium, 2019.
	 a)
	O Direito Penal objetivo pode ser definido como o conjunto de normas jurídicas (regras e princípios) que descrevem os crimes (infrações penais) e impõem como consequência sanções (penas ou medidas de segurança).
	 b)
	O Direito Penal objetivo pode ser definido como surge com a criação da norma penal e é a prerrogativa do Estado de poder exigir de todos os destinatários que se abstenham de praticar a ação ou omissão definida no preceito legal.
	 c)
	O Direito Penal objetivo pode ser definido como é o direito de punir - jus puniendi - exercido exclusivamente pelo Estado, coibindo-se, assim, a vingança privada. Trata-se do ius imperium, poder de império do Estado.
	 d)
	O Direito Penal objetivo pode ser definido como o Direito Penal é autoexecutivo, ou seja, é um direito de coação indireta cuja concretização não depende do devido processo legal.
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	3.
	Sendo o crime um conceito jurídico, a antijuridicidade constitui o elemento nuclear e fundamental do crime. O antijurídico é o que é contrário ao Direito que se define desde a vida social, uma vez que tem como essência a ofensa a valores tutelados pela norma. Sobre a classificação doutrinária da antijuridicidade, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A antijuridicidade material ou substancial é a mera contradição entre o fato e a norma, e não leva em conta os valores, interesses, bens e necessidades existenciais da vida humana coletiva, que possibilitam a estabilidade e permanência da vida social e tutelados pelo Direito.
	 b)
	A antijuridicidade material define-se como a contrariedade à norma de Direito, a contrariedade do fato à norma e está contida na conduta típica.
	 c)
	A antijuridicidade externa - o fazer ou deixar de fazer - apenas se manifesta quando impulsionado por uma vontade que determina a culpabilidade, e é esta vontade inicial a primeira fase que se define como antijuridicidade subjetiva. Já em um segundo momento há o juízo da ação em si, o querer e fazer, que define a antijuridicidade objetiva.
	 d)
	Considera-se antijuridicidade subjetiva um juízo de valor que incide sobre a conduta em si, uma vez que a conduta típica exige, além dos elementos objetivos, que definem a culpabilidade, os externos, que são os efeitos na realidade.
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	4.
	As normas penais, enquanto instrumentos jurídicos de garantia social em circunstâncias especialíssimas, permitem ao homem voltar seu comportamento contra os bens, necessidades e valores humanos, que, em situações normais, deveria proteger. A afronta ao justo, em situações comuns consideradas injustas, pode ser excepcionalmente admitida por normas denominadas permissivas chamadas de causas de exclusão de ilicitude. Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- A excludente de ilicitude resulta da construção histórica penal de um determinado grupo social, uma vez que, ao longo do tempo, a dinâmica cultural e valorativa redefine as diversas formas de proteção de direitos, estabelecendo as excludentes de ilicitude.
II- Historicamente, a legítima defesa é a excludente de ilicitude mais antiga que se conhece, reconhecida em todos os tempos e por todos os povos e, segundo sua concepção, é justo impedir pela força a violação injusta e iminente de um interesse tutelado.
III- A expressão "estrito cumprimento do dever legal", por si só, não basta para justificar que tal conduta não é ilícita, ainda que se constitua típica.
IV- O exercício regular de um direito, como excludente da ilicitude, também quer evitar a antinomia nas relações jurídicas, posto que, se a conduta do autor decorre do exercício regular de um direito, ainda que ela seja típica, não poderá ser considerada antijurídica, já que está de acordo com o direito.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 b)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 c)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 d)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
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	5.
	A conduta é a condição necessária para a existência de um crime, como afirma o conhecido adágio jurídico: Nullum Crimen Sine Actione - nulo é o crime sem uma ação. Nas concepções herdadas do século XIX, anteriores à concepção causal naturalista, não se considerava a conduta humana isoladamente como crime. Sobre esse assunto, analise as afirmativas a seguir:
I- A Teoria da Imputação tem por finalidade analisar o tipo objetivo, estabelecendo-se uma relação de causalidade meramente formal. É uma condição mínima a ela agregando-se outras de forma a verificar se o resultado pode ou não ser imputado ao autor, porém, com o desenvolvimento do direito penal e de seus princípios, essa concepção foi sendo abandonada e superada, agregando-se outros elementos, quais sejam: a antijuridicidade e a qualidade culposa ou dolosa da ação.
II- Teoria causal-naturalista da ação: a conduta humana era definida como um movimento corporal voluntário que figurava como causa de um efeito, consistente na modificação no mundo exterior, ou resultado naturalístico.
III- Na visão finalista, o direito penal, com relação ao seu objeto "conduta", realiza a valoração positiva de um ato não alterando o objeto, mas fornecendo dados ao intérprete para compreendê-la como crime.
IV- Teoria social da ação: a ideia central é buscar a síntese da relação entre o comportamento humano e o mundo circundante, compreendendo que nem toda ação é um comportamento socialmente relevante. Essa noção de relevância social da conduta humana é a "pedra angular" encontrada nas mais variadas vertentes.
Assinale a alternativa CORRETA:a)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 c)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 d)
	As afirmativas II e III estão corretas.
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	6.
	A Teoria do Crime é o núcleo dogmático do direito penal e o ponto de partida para os juristas diante do caso concreto, tendo como finalidade identificar se está diante ou não de um fato criminoso. Sobre os conceitos de crime, analise as afirmativas a seguir:
I- Fato Típico é a conduta humana que se "molda" perfeitamente aos elementos previstos na lei penal. Portanto, a característica de um crime é ser um fato típico. Ação ou omissão descrita na lei penal. 
II- A tipicidade é o trabalho do jurista que analisa a conduta em suas múltiplas faces de modo a verificar, com absoluta certeza a relação fiel, perfeita e absoluta entre a conduta e o tipo penal existente.
III- Conceito analítico: busca definir crime desde as consequências jurídicas cominadas. É o indicador técnico operacional que permite identificar o ilícito penal dentro do ordenamento jurídico.
IV- Partindo do conceito analítico, chega-se a uma das máximas do Direito Penal: crime é uma ação ou omissão humana, típica antijurídica e culpável. Observe que os conceitos se complementam. O crime considerado tão somente como ação ou omissão (conduta) proibida por lei, sob a qual incide uma sanção (conceito formal) é insuficiente, uma vez que restaria em aberto o elemento valorativo.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 c)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 d)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
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	7.
	Define-se o excesso como a desnecessária intensificação de uma conduta inicialmente legítima. Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- Excesso consciente (ou voluntário): quando o agente não tem plena noção/consciência de que a conduta está sendo além do que o necessário para repelir uma agressão inicialmente injusta. 
II- Excesso inconsciente (ou involuntário): ocorre quando há uma avaliação ou compreensão inadequada da realidade (erro de tipo) e o sujeito ultrapassa os limites do que seria uma excludente de ilicitude sem ter ciência disso.
III- Há na doutrina e jurisprudência casos em que se diferenciam o excesso intensivo do excesso extensivo. Ocorre excesso intensivo ou excesso nos meios quando há exagero indevido na reação. O excesso extensivo ou excesso na causa quando há, proporcionalmente, menor valoração no direito protegido do que o atingido pela repulsa empregada.
IV- No excesso inconsciente ou involuntário há que se avaliar se o erro de tipo, por ele cometido, foi evitável ou não. Considera-se evitável, ou vencível, o erro em que uma pessoa de discernimento.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 b)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	 c)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 d)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
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	8.
	Considera-se em estado de necessidade quem pratica um ato criminoso para salvaguardar de perigo atual, direito próprio ou de terceiros, cujo sacrifício em face das circunstâncias não era razoável exigir-se. Por outras palavras, há o estado de necessidade quando alguém, para salvar um bem jurídico próprio ou de terceiro exposto a perigo atual, sacrifica outro bem jurídico. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A caracterização do estado de necessidade não pressupõe a existência de um direito próprio ou de terceiro a ser salvo ou defendido mediante o sacrifício de outrem.
(    ) A existência do estado de necessidade é a inevitabilidade do perigo, assim como também inevitável a lesão ao bem jurídico de terceiro, não sendo possível se esquivar ou fugir. No entanto, há que se estar atento para o fato de que o agente deve agir de forma a causar o menor estrago ou dano possível ao bem ou interesse de terceiro, sob pena de agindo em excesso, seja culposo ou doloso, não sendo possível admitir a excludente em tal circunstância.
(    ) Em determinada circunstância, não se pode exigir que o agente aceite a lesão ou sacrifique o bem jurídico ameaçado, entretanto, o bem jurídico defendido, deve ser maior ou, ao menos, igual ao bem jurídico violado. Não sendo assim, o agente não incidirá nessa excludente de ilicitude, mas poderá, conforme caso concreto, excluir a sua culpabilidade, conforme cuidadosa análise do caso concreto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - V.
	 b)
	V - F - V.
	 c)
	F - F - F.
	 d)
	V - V - F.
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	9.
	Para a Teoria do Delito um elemento relevante é a consciência por parte do agente da antijuridicidade de sua conduta, de sua ação ou omissão. A definição ou precisão de "consciência" do agir do indivíduo não é uma questão simples para o Direito em geral e o Penal em particular. É uma tarefa árdua para o intérprete do Direito diante do caso concreto adequar o fato, circunstâncias e conduta do agente à previsão normativa. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Os critérios de inimputabilidade ou culpabilidade diminuída são considerados a partir de três bases: biológica, psicológica e biopsicológica. 
(    ) Embriaguez completa e acidental não é causa excludente ou de diminuição de responsabilidade penal, por impedir o agente de compreender a ilicitude e/ou capacidade de orientação. Entretanto, o ébrio que se embriaga dolosa ou culposamente tem sua vontade equiparada à vontade livre e consciente.
(    ) Para doutrinadores, inexigibilidade de conduta diversa não é uma causa específica de inculpabilidade, mas sim a descrição de todo e qualquer fator que exclua a culpabilidade, sendo relevante a análise das circunstâncias relativas ao fato.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - F.
	 b)
	F - V - V.
	 c)
	V - V - F.
	 d)
	V - F - V.
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	10.
	A denominação Direito Penal Comum é utilizada para designar o Direito Penal aplicável pela justiça comum, de modo geral, a todas as pessoas, enquanto o Direito Penal Especial é aquele ramo do Direito Penal que se encontra sob a jurisdição especial que rege somente a conduta de um determinado grupo de pessoas. Sobre esse tema, analise as afirmativas a seguir:
I- O Direito Penal Comum tem como fundamento o Código Penal e as diversas leis penais extravagantes, como a Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006), Código de Trânsito (Lei nº 10.826/2003), Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), entre outras.
II- O Direito Penal Especial é relacionado aos recursos especiais interpostos em segunda instância.
III- Não se pode confundir Direito Penal Especial com Parte Especial do Direito Penal, que é aquela referenciada no próprio Código Penal, como o Direito Penal Econômico, Direito Penal Empresarial, Direito Penal do Consumidor etc.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 b)
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 c)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 d)
	As afirmativas I e III estão corretas.
Parabéns! Você acertou a questão: Parabéns! A resposta está correta e sua evoluçãopode ser percebida cada vez mais!
Prova finalizada com 10 acertos e 0 questões erradas.
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