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Direito Processual Penal: Interceptação Telefônica e Ônus da Prova

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DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO 7a aula
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Exercício: CCJ0175_EX_A7_201807221784_V1 18/11/2019
Aluno(a): JEAN TAVARES DA SILVA 2019.3 EAD
Disciplina: CCJ0175 - DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO 201807221784
 
 1a Questão
Somente é possível interceptação telefônica:
com a autorização do Senado Federal
com autorização do Presidente da República
com a concordância da defesa
independentemente de autorização judicial
 com autorização judicial
Respondido em 18/11/2019 06:22:45
 
 
Explicação:
Nos termos do art. 5º, XII, da CF/88 é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal (art. 1º da Lei 9296/96)
 
 
 2a Questão
(II Exame de Ordem Unificado) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe sérias lesões no ombro
direito. O promotor de Justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra
Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também
presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo
para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que
não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu,
sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em
legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu
Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa
b) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente
da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
 c) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência
de legítima defesa, deve absolver o réu.
a) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da
ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
d) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar
todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser
prolatada.
Respondido em 18/11/2019 06:23:36
 
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 3a Questão
Sobre a Lei de Interceptação Telefônica (Lei n o 9.296/96), está correto afirmar:
As interceptações das comunicações telefônicas são admitidas como meio de prova para qualquer crime.
 A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não caracteriza crime, não estando, portanto, sujeito às
disposições da Lei n o 9.296/96.
As interceptações telefônicas, no curso das investigações, dependem da ordem da Autoridade Policial e no curso da ação
penal dependem de ordem judicial.
A interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial, por parte do agente policial, constituiu apenas
infração administrativa, nos termos do artigo 10 da Lei no 9.296/96.
Sendo infrutífera a interceptação de conversas telefônicas, ao final do prazo, a autoridade policial arquivará o material
gravado, comunicando o juiz apenas do resultado negativo da interceptação.
Respondido em 18/11/2019 06:25:00
 
 
 4a Questão
Comissão Parlamentar de Inquérito de determinada Assembleia Legislativa, regularmente instaurada, determina a interceptação de
comunicações telefônicas de Jorge, com base na Lei nº 9.296/96, bem como a quebra do sigilo de dados telefônicos de João, sendo
que ambos figuravam na condição de investigados. Apenas com base nas informações obtidas por esses meios, o Ministério Público
ofereceu denúncia em face de Jorge e João, encaminhando junto com a inicial acusatória a transcrição das conversas obtidas com a
interceptação de Jorge e a relação de dados telefônicos de João. Apenas com base nas informações narradas e na posição
majoritária do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que:
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são ilícitas, mas podem continuar
nos autos em razão da teoria da fonte independente;
 A relação de dados telefônicos de João configura prova válida, enquanto a transcrição a partir da interceptação das
conversas telefônicas de Jorge configura prova ilícita;
O registro dos dados telefônicos de João configura prova ilícita, enquanto a transcrição das conversas de Jorge, obtidas por
interceptação telefônica, configura prova válida.
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são ilícitas, devendo ser
desentranhadas dos autos;
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, devem ser consideradas válidas;
Respondido em 18/11/2019 06:27:52
 
 
 5a Questão
Com relação ao regramento de provas no Código de Processo Penal é CORRETO afirmar:
as pessoas que, em razão da função, ministério, ofício ou profissão, são obrigadas a depor.
na inquirição das testemunhas as perguntas das partes serão feitas por intermédio do juiz.
o ofendido é considerado testemunha.
 o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial.
o interrogatório não está previsto como meio de prova no Código de Processo Penal.
Respondido em 18/11/2019 06:30:22
 
 
 6a Questão
FUNIVERSA - 2015 - PC -DF - Delegado de Polícia A respeito do depoimento de testemunhas, é correto afirmar que
é vedada a retirada do réu da sala de audiências, sob pena de violação aos princípios constitucionais da ampla defesa e do
contraditório.
são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, ainda
que desobrigadas dessa guarda pela parte interessada.
a adoção do sistema acusatório implica a inadmissibilidade da condução coercitiva de testemunha, devendo o caso ser
solucionado a partir do sistema de distribuição do ônus da prova.
 a ex-esposa do acusado de determinado crime poderá recusar-se a depor, mesmo que já separadajudicialmente do réu.
não se deferirá o compromisso de dizer a verdade ao menor de dezoito anos de idade.
Respondido em 18/11/2019 06:30:40
 
 
Explicação: Letra C
 
 
 7a Questão
Dispõe o art. 155, caupt, do CPP que "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório
judicial ...". Com relação ao sistema de apreciação da pelo juiz é CORRETO afirmar que o nosso Código de Processo Penal adotou:
 o sistema do livre convencimento motivado
o sistema da prova tarifada
não adotou nenhum sistema
o sistema híbrido
o sistema da íntima convicção
Respondido em 18/11/2019 06:31:45
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