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Construindo um Império - Grécia - History Channel - Estudo dirigido

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACEX
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO III
PROFª: ADRIANA CARLA DE AZEVEDO BORBA
ESTUDO DIRIGIDO DE INTRODUÇÃO À ARTE, À ARQUITETURA E AO URBANISMO – 
1ª unidade: “Construindo um Império - Grécia - History Channel”
NOME: __Clara Fernanda_______________________________________________________
TURMA: ARQM1A
Questões:
1) Épicos como a Ilíada e a Odisseia, escritos por Homero, retratam as origens mais remotas da Grécia Antiga: sua cidadela maciça, Micenas, destaca alguns dos mais importantes feitos da engenharia da sua época. Discorra a respeito das seguintes estruturas: a) Muro; b) Portal do Leão; c) Arco de avanço; d) Abóbada; e e) Tolo. 
a) Os muros de Micenas eram a primeira coisa vista por quem chegava na cidadela, sendo impressionantes, formados por blocos de pedra, cada um pesando aproximadamente 10 toneladas, dispostos com precisão, tanto que cada pedra se encaixa perfeitamente uma na outra;
b) O portal do leão, que era o portal principal da cidadela, é considerado uma das estruturas mais fantásticas da antiguidade, sendo uma peça simbólica imponente onde dois leões se erguem eretos sobre a base de uma coluna, revelando que Micenas representava poder. A estrutura seguia o padrão com pilares maciços verticais que sustentavam o lintel de 12 toneladas;
c) O Arcos de avanço está presente no portal do leão, onde um triângulo de pedras denteadas se encontra ao lado dos leões, onde as pedras foram postas para criar um espaço lateral, avançando uma sobre a outra de forma que se empilhem formando um triângulo, para que não desmoronassem, colocaram contrapesos atrás de cada degrau avançado;
d) A abóboda foi resultado da existência do arco avançado, usando a ideia para criação de um espaço interior com uma cobertura então nomeada abóboda, sendo utilizada em apenas um tipo de construção, os túmulos. 
e) Os tolos eram os túmulos que abrigavam os líderes mortos, partindo de uma formula que os construtores da época nunca tinham feito, circular, pois ela não existia no conceito arquitetônico dos micêneos, sendo o círculos então um simbolismo relacionado a morte, sendo o primeiro passo cavar a lateral de uma colina, com trincheiras que formavam caminhos para o túmulo, ladeado por pedras na longitudinal. 
2) A cidade de Samos, uma importante cidade-estado grega, precisava de muita água para seu abastecimento e a possuía em pouquíssima quantidade para atender às suas demandas. Qual a solução proposta pelo arquiteto Eupalinos, encomendado por Policrates? Como ele resolveu os problemas inerentes a esta obra, sobretudo com equipamentos tão primitivos? Que riscos foram assumidos na execução deste aqueduto?
A solução encontrada por Eupalinos foi fazer um túnel que atravessasse o monte Castos, como cavar um túnel levaria muito tempo para ser realizado, Eupalinos decidiu cavar dois túneis nos diferentes lados da montanha para que se encontrassem no meio, porém era necessário certifica-se que eles seriam escavados no mesmo ponto e na mesma altura, coincidindo no plano horizontal. Para resolver este problema, ele fez uma caminhada em torno da montanha, simulando um caminho da fonte para cidade em curtas linhas perpendiculares, podendo então juntá-las e calcular os dois lados de um triângulo retângulo, sabendo assim que a hipotenusa seria o caminho do túnel. Foi necessário cavar dois túneis, onde o túnel principal foi cavado a uma altura e largura de 2x2m para ser utilizado apenas como espaço de trabalho para cavar o segundo túnel adjacente e abaixo do principal que serviria como aqueduto, esse segundo túnel necessitava ter um pequeno declive para que a água chegasse a cidade. O risco de vida nas obras do túnel era enorme porque as rochas podiam se mover de modo imprevisível, a água poderia irromper e causar uma inundação, além da necessidade de sempre saber onde estava, para manter o percurso correto.
3) O Partenon, templo construído em Atenas, berço da democracia grega, representou a superação de muitos desafios para garantir sua materialização. Analise os seguintes pontos: a) Extração e transporte do mármore; b) produção das colunas em pedra; c) içamento das rochas; d) ilusão de ótica para driblar os efeitos de distorção de perspectiva.
a) O mármore era extraído numa montanha a 16km da construção, sendo necessário ao todo 30 mil toneladas de mármore, na pedreira os trabalhadores utilizavam as fendas naturais para retirar enormes blocos da pedra, após medir, se colocava cunhas de ferro dentro dessas fendas, que eram marteladas de forma simultânea. Grupos de homens usavam alavancas e roldanas para manobrar o mármore e prepará-lo para o transporte até a acrópole, o que era extremamente arriscado e causava acidentes;
b) As colunas forneciam um apoio principal para a estrutura, cada coluna consistia em 11 tambores empilhados um sobre os outros, como eram esculpidos, se encaixavam perfeitamente quando postos em colunas, para isso, o topo de cada tambor era dividido em 4 círculos concêntricos, cada anel era aplainado de acordo com a necessidade de encaixe com o tambor seguinte. No centro de cada tambor, abriam um entalhe retangular de 15cm de largura e 7-10cm de profundidade, depois inseriam cavilhas no entalhe que serviam para centralizar com o tambor de cima.
c) Para içar essas pedras, os engenheiros utilizavam um guindaste, onde se tinha uma longarina e uma série de roldanas que possibilitam o içamento do peso, logo várias formas eram utilizadas para prender a peça no guindaste, uma das mais comuns era amarrar parte de uma corda na parte superior de um gancho de metal em s, firmar as cordas mais curtas na parte inferior do gancho e laçá-las em pequenos botões deixados em bruto no mármore, distribuindo a força pelo objeto;
d) Os arquitetos do Parthenon usaram uma série de ilusões de ótica, que começavam pelos degraus, colunas, indo até o frontão. Os degraus parecem retos, mas de perto é possível ver que eles arqueiam no centro e recuam nas pontas, e isso se estende as colunas, onde elas não tem base, aparentam sair direto da pedra, cada coluna tem 20 estrias que faz com que a estrutura ondule quando você a rodeia. Ela se arqueia no centro e recua no alto, causando uma entasis, trazendo harmonia e possibilitando ver a estrutura mais reta.

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