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PATOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO NO EDÍFICO

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PATOLOGIAS 
Gustavo Alencar de Negreiros RA: 182.367-9
Lucas Rodrigues Damasceno RA: 
SUMÁRIO
1. QUALIDADE NA EXECUÇÃO DE OBRAS 
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES 
3. TRINCA EM EDIFÍCIOS 
4. FISSURAÇÃO CAUSADAS POR MOVIMENTAÇÕES TÉRMICAS 
5. BIBLIOGRAFIA
PATOLOGIAS
NBR 14037:2011: Diretrizes para elaboração de uso, operação e manutenção das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos 
NBR 5674:2012: Manutenção de edificações – Requisitos para o Sistema de Gestão de Manutenção
1. QUALIDADE NA EXECUÇÃO DE OBRAS
A qualidade na execução de uma obra é resultado de um conjunto de operações: 
• Planejamento; 
• gerenciamento; 
• organização do canteiro-de-obras; 
• condições de higiene e segurança no trabalho; 
• correta operacionalização dos processos administrativos em seu interior; 
• controle de recebimento e armazenamento de materiais e equipamentos; 
• qualidade na execução de cada serviço específico do processo de produção. 
Pode ser empregado o ciclo PDCA para a implantação da gestão de qualidade na execução. O ciclo permite a padronização de processos e o aperfeiçoamento contínuo dos mesmos.
1. QUALIDADE NA EXECUÇÃO DE OBRAS
• Coma evolução tecnológica dos materiais de construção, das técnicas de projeto e execução, os edifícios se tornaram mais leves, com componentes estruturais mais esbeltos e mais solicitados. 
• As conjunturas econômicas fizeram com que as obras sejam conduzidas com grande velocidade e poucos rigores no controle de materiais e serviços. 
• Os trabalhadores mais qualificados se incorporaram aos setores industriais que melhor remuneram a mão de obra, causando prejuízo na construção civil. 
• Os fatos em conjunto têm provocado a queda gradativa da qualidade das construções, até o ponto de ter edifícios condenados antes da ocupação. 
• Experiências revelas que as obras de restauração ou reforço são em geral muito dispendiosas e nem sempre solucionam o problema de forma definitiva.
1. QUALIDADE NA EXECUÇÃO DE OBRAS 
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES 
PATOLOGIAS
• Patologia das construções é o ramos da engenharia que estuda os sintomas, os mecanismos, as causas, as origens e as consequências das deficiências construtivas. Patologia significa não atendimento ao desempenho desejado
TERAPIAS 
• Terapia das construções é o ramo da engenharia que trata da correção dos problemas patológicos apresentados pelas construções
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES 
DIAGNÓSTICO DO PROBLEMA
• Para que se tenha êxito nas medidas terapêuticas, terapêuticas, é necessário que o estudo precedente, o diagnóstico do problema tenha sido bem conduzido. O diagnóstico completo envolve vários aspectos: 
Sintomas - lesões ou defeitos; 
Mecanismos – vícios de construção; 
Origens – definição da fase onde ocorreu o problema; 
Causas – identificar o causador do problema; 
Consequências – o problema compromete a estrutura ou a utilização?
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES 
• As patologias, salvo raras exceções , apresentam manifestações externas características que permitem um início do estudo do problema. Os sintomas mais comuns nas estruturas de concreto são: SINTOMAS Fissuras, eflorescências, flechas excessivas, manchas, corrosão das armaduras, ninhos de concretagem (segregação).
• Para o concreto armado, as origens das patologias podem ser classificadas: Deficiências de projeto, deficiências de execução, má qualidade dos materiais, ou emprego inadequado dos mesmos, sinistros ou causas fortuitas (incêndios, inundações, acidentes), Uso inadequado da estrutura, manutenção imprópria.
2. PATOLOGIAS – PATOLOGIAS VISUAIS DO CONCRETO
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - ORIGENS
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - ORIGENS 
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - ORIGENS 
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - ORIGENS 
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - ORIGENS 
• A durabilidade das edificações está ligada à qualidade e durabilidade apresentada nas mesmas, mas mesmo com todo avanço tecnológico dos últimos anos não tem havido redução dos problemas patológicos. 
• ”O ambiente hoje em dia é mais agressivo que o de décadas atrás, além disso o aperfeiçoamento de técnicas de dimensionamento mais avançadas e portanto mais econômicas, também interferem negativamente na durabilidade das edificações”. (Figueiredo & O’Reilly, 2003).
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - ORIGENS 
• Erros na concepção das estruturas. 
Má definição das cargas atuantes ou combinação delas; 
Deficiência no cálculo da estrutura; 
Detalhamento insuficiente ou errado; 
Erros de dimensionamento; 
Ausência de vergas e contra vergas nas aberturas; 
Ausência de “sentimento estrutural”.
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - ORIGENS 
• Erros na execução das estruturas. 
Capacitação profissional da mão de obra; 
Falta de prumo, esquadro e alinhamento de estruturas/alvenarias; 
Flechas excessivas em lajes; 
Desforma precoce; 
Escoramentos inadequados, mal posicionados e sem calços; 
Falta de vibração ou vibração excessiva (segregação).
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - ORIGENS
• Erros na utilização das estruturas. 
Demolição e abertura de vãos em alvenarias estruturais; 
Ultrapassagem da carga em estruturas. Exemplo: pontes; 
Mudança do uso das estruturas;
Utilização indevida das estruturas pelos usuários.
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - CAUSAS 
• Os agentes causadores das patologias podem ser vários. 
• A cada causa corresponderá uma terapia mais adequada e mais duradoura. 
• A falta de projetos dentre os hidráulico ou elétrico entra em destaque que se concentram os erros da construção.
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - CAUSAS
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - CAUSAS 
• Patologias comuns nas estruturas 
Fissuras e trincas; 
Deformações excessivas das estruturas; 
Recalques de fundação; 
Retração de produtos à base de cimento; 
Alterações químicas dos materiais de construção; 
Hidratação retardada de cales; 
Ataques por sulfatos; 
Corrosão de armaduras; 
Patologias decorrentes de umidade.
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - CONSEQUÊNCIAS 
• Os problemas patológicos podem piorar com o tempo. 
São evolutivos e tendem a se agravar com o passar do tempo, além de acarretarem outros problemas associados ao inicial exemplo: uma fissura de momento fletor pode dar origem à corrosão de armadura.
Flechas excessivas em vigas e lajes podem ocasionar fissuras em paredes; 
- As correções serão mais duráveis, mais fáceis e muito mais baratas quanto mais cedo forem executadas.
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES - DIAGNÓSTICOS
• Para início de uma terapia adequada é necessários procedimento: 
Inspeção para mapeamento dos sintomas; 
Recolhimento de dados e informações; 
Conhecer o histórico da estrutura; 
- Realização de análises e ensaios.
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES – CUSTOS DE RECUPERAÇÃO
• Os custos de recuperação variam em função do tempo de manifestação e detecção da patologia: 
Ainda na fase de projeto; 
Durante a execução da construção; 
Fase de utilização da construção: se houver manutenção preventiva; 
- Fase de utilização da construção: se necessária manutenção corretiva.
2. PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES – CUSTOS DE RECUPERAÇÃO
3. TRINCAS EM EDIFÍCIOS 
3. TRINCAS EM EDIFÍCIOS - Generalidades
Entre os problemas patológicos que afetam os edifícios, as trincas são consideradas o principal e particularmente de importância porque são avisos da estrutura que não está se comportando como deveria. São eles: 
• São o aviso de um eventual estado perigoso para a estrutura; 
• Podem levar ao comprometimento do desempenho da obra em serviço; 
• Pode colocar a estrutura vulneráveis a outros problemas (infiltrações, nascimento de sementes, estanqueidade de águas pluviais, desmoronamentos, dentre outros; 
• O constrangimento psicológico que a fissuração dos edifício exerce sobre os usuários são causas muitas vezes irreparáveis;
3. TRINCAS EM EDIFÍCIOS
3. TRINCAS EM EDIFÍCIOS – Surgimento Precoce
• As trincas podem começar a surgir, de forma congênita, logo no projeto
arquitetônico ou no início da construção; 
• Muitas vezes as trincas estão relacionadas ao desconhecimento do projetista sobre as propriedades tecnológicas dos materiais de construção empregados; 
• A incompatibilidade entre os projetos de arquitetura, estrutura e fundações normalmente conduzem a tensões que excedem a resistência dos materiais de construção, originando o problema das fissuras e trincas nos edifícios.
3. TRINCAS EM EDIFÍCIOS – Durabilidade e Manutenção
Definição de Durabilidade: Capacidade de um produto manter seu desempenho acima dos níveis aceitáveis pré-estabelecidos, sob condições previstas de uso e com manutenção, durante um período de tempo que é a sua vida útil. 
Definição de Manutenção: “... conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da edificação e de suas partes constituintes de atender as necessidades e segurança dos seus usuários.” ABNT – NBR 5674 – Manutenção de edifícios
3. TRINCAS EM EDIFÍCIOS – Durabilidade e Manutenção 
• A presença de fissuras é prejudicial à durabilidade da estrutura; 
• Nas estruturas de concreto armado, a durabilidade fica comprometida por facilitar a penetração de agentes agressivos passando pela massa de concreto e chegando às armaduras;
3. TRINCAS EM EDIFÍCIOS – Durabilidade e Manutenção 
• Deve-se analisar fissuras maiores que 0,3 mm, fissuras menores que 0,5 mm são consideradas microfissuras.
3. TRINCAS EM EDIFÍCIOS – Propriedades Térmicas
3. TRINCAS EM EDIFÍCIOS – Propriedades Térmicas
3. TRINCAS EM EDIFÍCIOS – Propriedades Térmicas 
3. TRINCAS EM EDIFÍCIOS – Propriedades Térmicas
4. FISSURAS CAUSADAS POR MOVIMENTAÇÕES TÉRMICAS
Mecanismos de Formação - Restrições 
• Os elementos e componentes de uma construção estão sujeitos à variações de temperatura, que repercutem numa variação dimensional dos materiais de construção (dilatação ou contração); 
• Os movimentos de dilatação e contração são restringidos pelos diversos vínculos que envolvem os elementos e componentes, desenvolvendo-se nos materiais tensões que poderão provocar o aparecimento de fissuras.
4. FISSURAS CAUSADAS POR MOVIMENTAÇÕES TÉRMICAS
Movimentações Diferenciadas – Ocorrem em função: 
• Junção de materiais com diferentes coeficientes de dilatação térmica, sujeitos à mesma variação de temperatura. Exemplo: movimentações diferenciadas entre argamassa de assentamento e componentes de alvenaria. 
• Exposição de elementos a diferentes solicitações térmicas naturais. Exemplo: cobertura com relação às paredes de uma edificação. 
• Variação de temperatura ao longo de uma mesmo componente. 
Exemplo: entre a face exposta e a face protegida de uma laje de cobertura. 
Obs: As movimentações diferenciadas entre componentes, devidas à variações de temperatura devem ser levadas em conta pelos projetistas.
4. FISSURAS CAUSADAS POR MOVIMENTAÇÕES TÉRMICAS
4. FISSURAS CAUSADAS POR MOVIMENTAÇÕES TÉRMICAS
5. BIBLIOGRAFIA 
http://www.demc.ufmg.br/adriano/Patologia%20das%20Construco es.pdf 
http://www.ibracon.org.br/eventos/55CBC/PDFS/enio_pazini.pdf 
http://beaexpress.com.br/blog/ler/5/metodologia-pdca.php 
http://irapuama.dominiotemporario.com/doc/Patologiadasconstruc oes2002.pdf

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