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Patologias Comuns

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Patologias mais comuns
ATENDENTE DE FARMÁCIA E DROGARIA
Definição
Conceito
 A Patologia dedica-se ao estudo de alterações estruturais, bioquímicas e 
funcionais das células. É uma ponte entre as ciências básicas e a medicina 
clínica, sendo a base científica de toda medicina (Robbins & Cotran, 2015).
 O estudo da patologia está dividido entre Patologia Geral e Patologia 
Sistêmica. A Patologia Geral trata das reações das células e tecidos aos 
eventos nocivos, que, na maioria das vezes, não são específicas para um 
determinado tecido. Já a Patologia Sistêmica estuda as doenças específicas 
de cada órgão.
Diabetes
 A diabetes mellitus é uma doença na qual os níveis de açúcar (glicose) 
no sangue estão excepcionalmente elevados porque o organismo não 
produz insulina suficiente para atender às suas necessidades, ou é 
resistente.
 Tipos de Diabetes:
Tipo I
Tipo II
Gestacional
Pré-Diabetes
Esquema: Diabetes Mellitus
Hipertensão
 Hipertensão é popularmente conhecida como pressão alta
 É a pressão do sangue nas artérias. Sem pressão arterial, o 
sangue não fluiria pelos vasos sanguíneos e nós 
morreríamos.
 Mas uma pressão arterial muito elevada causa tensão no 
coração e danifica as artérias e outros órgãos
 No Brasil, 388 pessoas morrem por dia por hipertensão.
Doenças Respiratórias
O que são doenças respiratórias ?
 Doenças respiratórias são aquelas que atingem os órgãos e as estruturas do sistema 
respiratório: vias nasais, faringe, laringe, brônquios, traqueia, pulmões e alvéolos 
pulmonares.
Conceito:
 Elas causam inflamações e irritação na região respiratória, além de provocarem a 
obstrução vias aéreas, dificultando a passagem do ar e impedindo a respiração 
completa.
Rinite
É uma doença inflamatória da mucosa do nariz, que pode ser aguda, 
quando tem duração de até três semanas, ou crônica, quando se 
prolonga por mais de 21 dias.
Diagnostico: Quadro clinico do paciente, mais os exames que podem 
e devem ser realizados tais como a radiografia e a tomografia 
computadorizada da rinofaringe, que mostram a anatomia da região; 
a citologia nasal, que analisa as células da mucosa do nariz; o exame 
bacteriológico, que investiga a presença local de agentes bacterianos; 
a rinoscopia, que visualiza a cavidade nasal com uma fibra óptica, 
como ocorre em uma endoscopia
Tratamento: São medicamentos descongestionantes e anti-histamínicos. 
A lavagem do nariz com soro fisiológico também pode ser 
recomendada para aliviar o entupimento, assim como a boa higiene 
dos locais de convivência, evitando o acúmulo de pó e sujeira, que 
podem servir como gatilhos para uma crise de rinite alérgica.
Sinusite
 A sinusite geralmente é causada por infecção, embora o inchaço de alergias possa imitar os sintomas 
de pressão, dor e congestionamento. Normalmente, a infecção que causa sinusite é bacteriana, 
embora infecções virais e fúngicas também possam causar a condição.
 Diagnostico: Exame da cavidade nasal e das aberturas dos sinos com um endoscópio; tomografia 
computadorizada; os raios-X (menos comumente usados como exames de tomografia 
computadorizada oferecem melhor resolução); testes de alergia e culturas nasais / sinus para 
identificar o alérgeno ou bactéria que causa a sinusite.
 Tratamento 
Não cirúrgico: Os antibióticos são usados para tratar infecções bacterianas. Um curso de medicação de 
7 a 10 dias geralmente é prescrito. Poderão ser necessários cursos mais longos para casos de sinusite 
recorrente ou crônica. Os descongestionantes aliviam a congestão nasal, secando a mucosa. Estes 
podem estar na forma de gotas nasais ou pulverizações, ou podem ser tomados em forma de 
comprimido. 
Cirúrgico: A cirurgia pode ser recomendada para casos de sinusite recorrente ou crônica, onde o 
tratamento não cirúrgico não foi efetivo. 
Laringite
 O termo laringite é sinônimo de inflamação laríngea, o que implica uma resposta local a dano 
tecidual, caracterizado por dilatação capilar e infiltração leucocitária.
 Laringite infecciosa: Os agentes mais comuns são o vírus parainfluenza 1 e 2, e influenza tipo A. 
Ocorre mais frequentemente no outono e inverno, com crianças de 1 a 3 anos, e duração média 
de 3 a 7 dias. Pode ser chamada atípica quando ocorre em menores de 1 ano, duração maior 
que 7 dias.
 Laringite não-infecciosa :A laringe pode ser afetada por mecanismos hiperfuncionais anormais 
(gritos e tosse persistente) e desequilíbrio da tensão nos músculos envolvidos na produção da voz, 
levando à disfonia. A lesão resulta de microtrauma submucoso da prega vocal, com edema focal 
e hemorragia. 
 Diagnostico: examinar o fundo da garganta com um abaixador de língua e espelho ou tubo de 
visualização fino e flexível que permite observar se há vermelhidão no revestimento da laringe. 
Quando os sintomas persistem por mais de três semanas, podem ser solicitados exames de 
laringoscopia e videolaringoscopia para visualizar mais detalhadamente a região.
Laringite 
 Tratamento: Em geral, a laringite viral é uma doença 
autolimitada, com duração menor que três semanas. 
Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser indicados para 
controlar sintomas e aliviar a dor. Quando a infecção é 
bacteriana, o tratamento envolve antibióticos.
 Em todos os casos é recomendado que o paciente beba 
bastante água para manter a região hidratada, além de 
poupar a voz. 
 Caso a infecção esteja relacionada a agentes alérgicos ou 
refluxo, o indicado é tratar a causa de origem com um 
gastroenterologista .
Faringite 
 A faringite é uma inflamação que acomete a faringe, parte 
superior da garganta que liga o nariz e a boca ao esôfago e à 
laringe. Ela pode ser causada por bactérias ou vírus (a maioria dos 
casos).
 Diagnostico: O diagnóstico é basicamente clínico. Observar a 
região da garganta e perceber se está irritada, com edema 
(inchaço) ou secreção. O pescoço é examinado para verificar se 
há linfonodos aumentados (quando eles estão muito inchados, 
acima de 2 centímetros, o médico pode suspeitar de infecção 
bacteriana). O abdômen é palpado para descartar 
esplenomegalia (aumento do baço), que pode indicar outras 
enfermidades. Se ainda dúvida se a faringite é viral ou bacteriana, 
ele também pode pedir um exame rápido para confirmação.
Faringite
 Tratamento: O tratamento da faringite varia de acordo com os sintomas 
e a causa, ou seja, se viral ou bacteriana. No entanto, 
independentemente da causa, é importante que a pessoa fique em 
repouso e beba bastante líquidos durante o tratamento. No caso da 
faringite viral, o tratamento indicado pelo médico normalmente consiste 
no uso de analgésicos e remédios para febre por 2 a 3 dias. Por outro 
lado, no caso da faringite bacteriana, o tratamento deve ser feito com 
antibióticos, como penicilina ou amoxicilina, por 7 a 10 dias, ou de 
acordo com a orientação do médico. No caso de pessoas que sejam 
alérgicas à penicilina e derivados, o médico pode recomendar o uso de 
eritromicina.
Bronquite
 A bronquite é uma condição em que o revestimento dos 
brônquios fica inflamado, reduzindo a capacidade de 
respirar ar e oxigênio em seus pulmões. 
 Existem dois tipos da doença, sendo eles
Bronquite aguda: doença de curta duração que geralmente 
segue uma infecção, por bactérias, por vírus ou resfriado, ou 
ainda por inalação de um agente tóxico (produtos de 
limpeza, etc.)
Bronquite crônica: doença de longa duração e pode ser o 
resultado de fatores ambientais, alergias ou outras doenças 
não pulmonares. A principal causa porém é o tabagismo.
Bronquite
 Diagnostico: Auscultar pulmonar com o estetoscópio para detectar ruídos respiratórios 
anormais; radiografia do tórax, que mostra as condições das estruturas do pulmão e 
ajuda excluir outras doenças; exame de sangue; oximetria, utilizada para medir o nível 
de oxigenação sangue; também pode realizar a espirometria, onde o aparelho indica a 
velocidade e o volume de ar produzidopelo sopro.
 Tratamento:
Bronquite aguda: é hidratar as vias respiratórias com inalação e soro fisiológico. O uso de 
umidificadores de ar ou vaporizadores ajuda a soltar o muco e facilita a respiração. Para 
os períodos críticos, os especialistas receitam anti-inflamatórios, broncodilatadores e, nas 
infecções por bactéria, antibióticos. 
Bronquite crônica: exige um tratamento de longo prazo. Medicamentos à base de 
corticoides, em doses controladas pelo médico, são receitados para conter a inflamação 
e dar alívio aos sintomas. 
Asma
 A asma é uma doença caracterizada por um 
processo inflamatório crônico das vias aéreas 
inferiores (brônquios e bronquíolos), 
principalmente os brônquios, que pode se tornar 
agudo por diversos motivos, como fatores 
alérgicos, emocionais e até mesmo 
ocupacionais, ocasionando as conhecidas crises 
asmáticas. Nessas crises, ocorre obstrução da 
musculatura lisa das vias aéreas, o que dificulta a 
circulação de ar pelo sistema respiratório 
daquela pessoa, levando aos seus principais 
sintomas: falta de ar, tosse e dor no peito.
Asma
 Diagnostico: 
Pela história que o paciente conta para o médico e por observações feitas durante o exame clínico, tais 
como: chiado, tórax exageradamente cheio de ar, presença de rinite alérgica (espirros repetidos, nariz 
escorrendo, entupimento e coceira do nariz, que pode ser intensa) e existência de familiares com 
doenças alérgicas e asma. Exames para alergia e provas de função respiratória auxiliam no diagnóstico.
 Tratamento: 
Baseia-se nas medidas de higiene do ambiente, uso de medicamentos e vacinas para alergia. A maioria 
dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação: (1) medicação chamada 
controladora ou de manutenção, que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises 
de asma e, (2) medicação de alívio ou de resgate, que serve para aliviar os sintomas quando houver 
piora da asma. As medicações controladoras reduzem a inflamação dos brônquios, diminuem o risco de 
crises de asma e evitam a perda futura da capacidade respiratória. O uso correto da medicação 
controladora diminui muito ou até elimina a necessidade da medicação de alívio.
Alergias
 A alergia ocorre quando o sistema imunológico confunde uma substância 
inofensiva com um invasor e, diante da exposição ao alérgeno, o organismo libera 
uma reação química que causa os sintomas.
Dores Musculares
 Dor muscular ou mialgia é geralmente o resultado do processo inflamatório nas 
fibras musculares. Ao se romperem ou sofrerem fissuras, causam o incômodo da 
dor. A dor pode ser profunda, maçante e constante ou uma dor rápida, aleatória, 
crônica e aguda. A dor crônica dura por um período de tempo maior que a dor 
aguda e muitas vezes é resistente aos tratamentos, o que causa muito incômodo. 
Dependendo da sua causa, a dor muscular pode desaparecer dentro de horas, 
dias ou durar por longos meses.
Inflamações