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PLANO DE AULA DATA DE APLICAÇÃO: ESCOLA: INTEGRANTES DA EQUIPE: ÁREA DE CONHECIMENTO: Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas TURMA EM QUE O PLANO SERÁ APLICADO: DURAÇÃO: 1h30minutos UNIDADE TEMÁTICA CONTEÚDO Imperialismo e dominação cultural da África (século XVIII) HABILIDADE(S) - BNCC (consulte documento na disciplina estágio) (EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais. (EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade, cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico e comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos. (EM13CHS105) Identificar, contextualizar e criticar tipologias evolutivas (populações nômades e sedentárias, entre outras) e oposições dicotômicas (cidade/campo, cultura/natureza, civilizados/bárbaros, razão/emoção, material/virtual etc.), explicitando suas ambiguidades. (EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital nos diversos continentes, com destaque para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de eventos naturais, políticos, econômicos, sociais, religiosos e culturais, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a esses processos e às possíveis relações entre eles. (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas. (EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Identificar os fatores desencadearam a depressão econômica de 1873 e relacioná-los ao esgotamento do capitalismo liberal (EM13CHS101; EM13CHS103) • Identificar os interesses envolvidos na partilha da África e suas decorrências para as sociedades africanas. (EM13CHS101; EM13CHS201; EM13CHS204) • Conceituar imperialismo e reconhecer suas características. (EM13CHS104; EM13CHS204) • Analisar os mecanismos de dominação cultural relacionados à expansão imperialista do século XVIII. (EM13CHS101; EM13CHS502) • Compreender o etnocentrismo e a eugenia como instrumentos de legitimação ideológica da expansão imperialista. (EM13CHS101; EM13CHS105; EM13CHS502) • Reconhecer o caráter pseudocientífico das teorias raciais elaboradas no século XIX. (EM13CHS102; EM13CHS502) METODOLOGIA Sensibilização: Problematização e fruição de imagens; explorar conhecimentos prévios dos alunos; levantamento de hipóteses; Desenvolvimento: A partir dos conhecimentos prévios dos alunos o professor media a compreensão de dominação cultural e de etnocentrismo; explicação oral e pesquisa sobre o contexto do imperialismo e seus fatores. Jogo de perguntas entre alunos. Atividade de Fixação: serão propostas atividades de interpretação de fontes históricas que explorem as habilidades da BNCC atreladas ao contexto do imperialismo europeu sobre a África, no século XVIII. CRONOGRAMA Sensibilização: 15 min Desenvolvimento: 30min Atividade de Fixação: 30 min Explicação da avaliação: 15 min AVALIAÇÃO Proposição de interpretação e análise de fonte histórica e elaboração de plano de ação hipotético de promoção de uma cultura local; RECURSOS RECURSOS DIGITAIS (PARA O PLANO ADAPTADO): Google classroom; imagens históricas e textos digitalizados; REFERÊNCIAS BRUNSCHWIG, Henri. A partilha da África negra. São Paulo: Perspectiva. HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções (1789-1848). São Paulo: Paz e Terra. KENNEDY, P. Ascensão e queda das grandes potências. Rio de Janeiro: Campus. KHON, Hans & SOKOLSKY, Wallace. El nacionalismo africano em siglo XX. Buenos Aires: Paidos. LANDES, David S. Riqueza e pobreza das nações. Por que algumas são tão ricas e outras tão pobres. Rio de Janeiro: Campus. LINHARES, Maria Yedda. A luta contra a metrópole (Ásia e África). São Paulo: Brasiliense. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA (aqui detalhar com mais informações o que foi informado na tabela acima) Sensibilização (momento inicial e breve; introdução do conteúdo): Problematização de análise e fruição de duas imagens (ver anexo 1) que tratam da dominação europeia sobre povos africanos no século XVIII. Essas imagens serão disponibilizadas no próprio google classroom; expostas no momento online pelo professor aos alunos. O professor irá mediar a leitura das imagens propondo questões aos alunos e explorando os conhecimentos prévios da turma. Perguntas: IMAGEM 1 (vide anexo): O que vocês observam nessa imagem? Qual é a postura das pessoas da cena? Qual dessas pessoas se mostra numa posição de submissão à outra? O que você acha que a personagem da rainha está segurando (alunos lançam suas hipóteses)? O que isso significa? IMAGEM 2: O que vocês observam nessa imagem? Qual é a postura das pessoas da cena? (professor contextualiza imagem). Qual é a relação entre as duas imagens? (alunos lançam suas hipóteses) Desenvolvimento (momento em que serão trabalhados os objetivos específicos com estratégias de ensino): 1) Em uma breve exposição oral trabalha-se a noção de dominação cultural entre os europeus e africanos e de etnocentrismo. Relação entre tais ideias e o contexto do imperialismo do século XVIII; abordagem dos fatores do imperialismo (crise de 1873; esgotamento do sistema fabril liberal europeu; necessidade de expansão de territórios e matéria-prima); conceito de imperialismo. Propor aos alunos que façam esquemas de anotações em seus cadernos; 2) solicitar aos alunos que investiguem no livro didático mais algumas informações sobre o contexto abordado; No google classroom cada aluno irá redigir duas questões sobre o texto didático sobre o que não lhe ficou claro; será dado um tempo aos alunos de 10 minutos para a formulação de questões. 3) Solicitar que cada aluno escolha uma questão postada para responder no momento online. Aquelas que não forem escolhidas, o professor fará a mediação para que os alunos encontrem juntos uma resposta. 4) Seguir para as atividades de fixação do conteúdo. Atividades de fixação (atividades diversificadas, trabalhando as habilidades da BNCC de História atreladas ao conteúdo; evitar atividades como cópia do livro; questionário unicamente): Atividade 1: Proposição da leitura e interpretação do texto para a resolução das questões a serem desenvolvidas no momento online. Professor irá expor o texto na tela via google classroom; a leitura será coletiva, bem como o desenvolvimento das questões. “Assisti ontem a uma reunião de desempregados em Londres, e, depois de ter ouvido os discursos virulentos, que não eram nem mais nem menos do que um grito pedindo pão, voltei para casa, mais do que nunca convencido da importância do imperialismo [...] o que me preocupa, acima de tudo, é a solução do problema social. Quero dizer com isto que, se desejam salvar os 40 milhões de habitantes do Reino Unido de uma criminosa guerra civil, os responsáveis pela política colonial devem abrir novos territórios ao excedente da população e criar novos mercados para os produtosdas minas e das fábricas. Sempre disse que o Império Britânico era ma questão de pão com manteiga. Se queremos evitar a guerra civil temos de ser imperialistas.” Cecil Rhodes, empresário e político britânico, 1895. In: ARNAUT, Luiz. Justificativas para o neocolonialismo. Disponível em <http://www.fafich.ufmg.br/~luarnaut/justfimp.PDF>. Acesso em 20 abr. 2020. 1. Quem foi Cecil Rhodes? Pesquise se necessário. 2. Qual é a intenção do autor com esse texto? É possível inferir tal informação? Habilidades trabalhadas: EM13CHS101 EM13CHS102 EM13CHS103 EM13CHS104 Atividade 2: Proposição de leitura de imagem; Professor irá expor o texto na tela via google classroom; a leitura será coletiva, bem como o desenvolvimento das questões. IMAGEM NO ANEXO 2 1. Qual é a relação dessa imagem com o contexto histórico que acabamos de estudar? 2. Que elementos estão relacionados à ideia de dominação militar? E à ideia de dominação cultural? habilidades trabalhadas: EM13CHS101; EM13CHS102; EM13CHS104; EM13CHS201; EM13CHS204 Avaliação: Proposição de análise de fonte histórica de caráter textual e a elaboração de um pequeno plano de ação hipotético. “Nas ex-colônias e protetorados britânicos na África, as línguas africanas [...] vivem em condição de marginalidade em relação à língua inglesa [...]. É uma situação linguística que reforça processos de exclusão social e política, ao mesmo tempo em que cria a ocasião para o surgimento de práticas de resistência que visam à afirmação da diversidade cultural, à democratização do conhecimento e à implementação de políticas sociais mais justas e inclusivas. RODRIGUES, Ângela Lamas. A língua inglesa na África: opressão, negociação e resistência. Campinas: Editora da Unicamp; São Paulo: Editora Unifesp, 2011. p. 28-29. Segundo a autora, como o processo de apagamento das línguas maternas pode ser revertido na África? Você consegue imaginar uma prática de resistência que visa a afirmação da identidade dos povos oprimidos, como o africano ou de outro contexto? Elabore um projeto hipotético em que visa promover, nos dias atuais, de alguma maneira, a cultura de um povo ou comunidade que tenha sido oprimido e dominado pelo colonialismo europeu no século XVIII. Observação: os alunos deverão enviar, via google classroom ou por email os trabalhos ao professor. ANEXO 01 BARKER, Thomas Jones. de Windsor. (cerca de 1863). 1 original de arte, óleo sobre tela, color., 167,6 x 213,8 cm. Acervo National Portrait Gallery, Inglaterra. Disponível em: < https://soasacademicsummerschool.wordpress.com/2019/07/24/blog-the-secret-of-englands-greatness/>. Acesso em 13 ago. 2020. https://soasacademicsummerschool.wordpress.com/2019/07/24/blog-the-secret-of-englands-greatness/ Basutos e suas casas extraordinárias. Catálogo da Feira Mundial. St. Louis: Underwood & Underwood, 1904. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Stalwart_Basutos_(So._African_aborigines)_and_their_extraordinary_homes,_World%27s_Fair,_St._Louis,_U. S.A,_by_Underwood_%26_Underwood.jpg>. Acesso em 13 ago. 2020 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Stalwart_Basutos_(So._African_aborigines)_and_their_extraordinary_homes,_World%27s_Fair,_St._Louis,_U.S.A,_by_Underwood_%26_Underwood.jpg https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Stalwart_Basutos_(So._African_aborigines)_and_their_extraordinary_homes,_World%27s_Fair,_St._Louis,_U.S.A,_by_Underwood_%26_Underwood.jpg ANEXO 03 Disponível em: <https://www.loc.gov/resource/ppmsca.25696/>. Acesso em 13 ago. 2020. https://www.loc.gov/resource/ppmsca.25696/
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