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ANSIEDADE Ansiolíticos e hipnóticos: induzem sono Ansiedade: temor intenso que ocorre na ausência de evento perigoso precipitador. Efeitos autonômicos e somáticos: agitação, taquicardia, aumento do suor, distúrbios gastrointestinais Emoção é fundamental para sobrevivência (fobias) Ansiedade crônica = doença, nesse caso também podem usar fármacos ansiolíticos Benzodiazepínicos (BDZ) Não podem ser administrados todos os dias (períodos longos), devido à tolerância farmacodinâmica que pode ser induzida, precisando de uma dose cada vez sempre maior. Tornando o individuo dependente do fármaco para exercerem atividades normais como dormir. Retirada abrupta do ansiolítico não deve ser feita, devemos fazer o desmame, para evitar uma síndrome de abstinência. Classificação dos transtornos de ansiedade DSM-V (manual de diagnostico e estatístico de transtornos mentais) o Ansiedade Distúrbio do pânico Mutismo seletivo: ficar mudo em determinadas situações Fobias sociais o Obsessivo compulsivo TOC (tem suas subdivisões) Tricotilomania: puxar pelos do corpo o Trauma e estresse o Distúrbios depressivos Bases biológicas da ansiedade GABA: neurotransmissor que diminui atividade neuronal Receptores BDZ no complexo receptor GABAa: acoplados a um canal iônico, permeável ao ions Cl- o BDZ se liga entre as unidades a1 (alfa1) e y2 (gama2) do receptor GABAa o BDZ potencializa a ação do GABA, aumentando a frequência de abertura dos canais de cloreto, gerando influxo desse íon, hiperpolarizando a membrana o Sem o GABA o BDZ não faz nada o GABA tem ação inibitória no SNC - PIPS (potencial inibitório pós sináptico) Existe o GABAa (ionotropico – permeavel) e o GABAb (metabotrópico – não vai falar desse em aula) Diferença entre BDZ e Barbitúricos: sítio, em doses altas BRBT não precisa do GABA para abertura do canal, os BDZ aumentam frequência de abertura dos canais de cloreto e os BRBT aumentam o tempo de abertura dos canais. o Barbitúricos são outros tipos de ansiolíticos Receptores de BDZ BDZ1 (omega1) – predomina na subunidade alfa1 do receptor GABAa o Cerebelo e cortex o Sedação e sono (ação sedativo/hipnótico) o Meia vida curta (se fosse longa, o paciente se sentiria com ressaca) BDZ2 (Omega 2) – predomina em a2, a3, a5 o Hipocampo, amígdala, córtex, medula o Ansiedade, memória, relaxamento muscular (ação ansiolítica) o Meia vida longa o A5: ansioliticos com ação maior em alfa5 pode induzir perda de memória BDZ3 (Omega 3) – periférico (rim) BDZ mais usados na clínica Diazempam (Valium, DienPax) Clonazepam (rivotril) Alprazolam (frontal) - usado em transtorno do pânico devido a melhor resposta clínica) Zolpedim (Lioram, Stinox) - Especifidade para Alfa1 (ação hipnótica) tratamento de distúrbios de sono (Z drugs) Indicações clínicas do BDZ Ansiedade: TAG, pânico, fobia social, transtorno de estresse pós traumatico Distúrbios do sono: insônia Pacientes agitados: esquizofrenia Anticonvulsivantes: epilepsia, convulsões Miorrelaxantes, pré-anestésicos, endoscopia etc: usar sedativo BDZ é um fármaco seguro Baixa toxicidade Janela terapêutica: dose eficaz distante da dose letal Se administrado em associação com outros inibidores, temos uma toxicidade maior Dose letal: depressão respiratória, depressão no sistema nervoso como um todo Efeito ansiolítico Deve éter T ½ longa Clonazepam, diazepam Ação intermediária: alprazolam (síndrome de pânico – diminui toda ansiedade, para um tratamento prolongado usamos outros) Usos: crises agudas ou limitado à longo prazo (4-8 semanas) Efeito anticonvulsionantes Clonazepam: alta lipossolubilidade Diazempam: via intravenosa Efeito hipnótico Ter uma T ½ curta (triazolam) Estado de consciência semelhante mais não idêntico ao sono, do qual o individuo é facilmente acordado Diminui sono REM (movimento rápido dos olhos), aumenta a duração de fase 2 do sono, aumenta o tempo total do sono Abstinência: efeito rebote: aumenta a frequência e duração de REM em períodos subsequentes, altera a arquitetura do sono (sono agitado) Interações perigosas Evitar associação com outros inibidores Cimetidina (tratamento de úlceras): inibidor de enzimas que degradam muitos desses BDZ, aumentando efeito hipnótico de BDZs (diazepam, flurazepam, midazolam) – ação prolongada Consumo de toranja: ação inibitória sobre enzima que degrada BDZ, aumentando efeito de BDZs Contra indicações Gestantes Idosos: risco de queda Efeitos adversos Amnésia anterógrada (pós-medicação) Dependência Tolerância Abstinência Antagonistas de BDZ – indicação clínica Flumazenil Lavagem gástrica Tolerância Tolerância diferencial o Rápida para os efeitos sedativos hipnóticos (paciente sentirá maior necessidade de droga para dormir) o Intermediária para o efeito anticonvulsionantes o Lenta para ansiolíticos o Dependência do t ½ Funcional (farmacodinâmica) Tolerância cruzada: álcool por exemplo tem ação agonista no receptor GABAa (euforia seguida de depressão/sonolência) com o tempo precisa de mais álcool para ter efeito, devido a diminuição de receptor. BDZ fazerá mais efeitos em quem não bebe, pois este terá mais receptores disponíveis. Abstinência Processos adaptativos e neuronais: devem estar em homeostasia o Balança entre GABA (atividade inibitória) e Glutamato (atividade excitatória) devem estar em equilíbrio: mecanismos compensatórios ajudam a garantir um equilíbrio, mas não é fisiológico o aumento de GABA por exemplo, se retirarmos abruptamente a inibição farmacológica, temos o aumento abrupto da excitação também, deixando o paciente muito agitado FARMACOTERAPIA DAS EPILEPSIAS (Depressores do SNC) Fisiopatologia: em crises ocorre predominância da excitação sobre a inibição Origem neuroquímica: diminuição de GABA, aumento de GLUTAMATO, diminui PEPS ou ativação de canais de sódio e cálcio Classificação dos tipos de crise 1) Inicio focal 2) Inicio generalizado 3) Inicio desconhecido 4) Não classificadas Tônicas: contrações musculares repentinas e duradouras, extensão muscular Clônica: movimentos de flexão e estiramentos dos membros de dorma repetitiva e rítmica Mioclonias: sensação de choque em determinado músculo Crises de ausência: do nada para o que esta fazendo, não respondendo a nada Fármacos antiepiléticos anticonvulsionantes (devem ter ação inibitória) Diminuição da atividade do glutamato Tratam os sintomas e não a doença (patologia) Reduzem a frequenci e ou gravidade das crises Objetivo tratamento: controlar crises, melhorar qualidade de vida, sem causar efeitos adversos significativos Mecanismos de ação Aumento de atividade sináptica inibitória o GABA é sintetizado a partir do glutamato, e por ação da enzima GLUTAMATO-DESCARBOXILASE temos a conversão o GABA é metabolizado por uma enzima chamada GABA-transaminase em ácido succinil-senialdeido o Se inibirmos a GABA transaminase ou induzimos GLUTAMATO-DESCARBOXILASE, temos o aumento de GABA. Além disso podemos interferir na liberação. o Valproato, vigabartina, gabapentina são inibitório sobre Gaba-T o Gabapentina aumenta a liberação de GAB o Ação antagonista de receptores glutamatérgicos (Receptores: NMDA (ionotrópico, permeável ao íon cálcio, importante na exocitose de neurotransmissores), AMPA (aumenta fluxo da cálcio e sódio, ou seja, estabilidade neuronal) Lamotrigina, Topiramato: ação inibitória sobre os receptores NMDA e AMPA o BDZ e BRBT atuam diretamente no receptor de GABA Diminui a excitatória ??????????????????????????????????????????????????? Controle da excitabilidade neuronal o Diminuir atividade do sódio, diminuindo excitabilidade neuronal através do bloqueio dos canais de SÓDIO Forma de repouso: não passa sódio Forma ativada:passa sódio devido ao desbloqueio da passagem (despolarização célula) Forma inativada: para voltar a conformação normal após ser ativada, adquire uma conformação intermediária onde um aminoácido diferente do estado de repouso que fica bloqueando a entrada Os fármacos aumentam ao receptor inativo, aumentando a permanência desse estado, impedindo que ele se recupere ao estado de repouso, que é passível de despolarização o Carbamapezina, Fenitoína, Topiramato, Lamotrigina, Acido Valpróico Escolha dos AE (antiepiléticos) Epilepsia/síndrome epiléptica o Ação bloqueadoras canais de CÁLCIO FENOBARBITAL (Barbitúricos) o Uso terapêutico: focais, crises TCG, crises neonatais, convulsões febris, EME (estado de mal epiléptico – crises sucessivas) o Aumento do tempo de abertura de receptores GABAa o Desvantagens: tolerancia, dependência, baixo índice terapêutico Em overdose, a dose terapêutica é próxima da dose letal o Efeitos colaterais: sedação, erupções cutâneas, nistagmo, ataxia e depressão o Farmacocinética Vantagem: biodisponilidade 90%, meia vida 40-120hrs, ligação proteica 45% Desvantagem: metabolização hepática (indutor enzimatico das enzimas que o metabilizam), eliminação in natura baixa (20-25%) o Induz tolerância farmarcodinâmica (sitio de ação – menos receptores, menos efeitos), farmacocinéticas (indutor enzimático, é metabolizado mais rapidamente, gera menos fármaco) – Indice terapêutico: baixo Os BDZ tem só tolerância farmacodinâmica, e índice terapêutico alto. FENITOÍNA (hindatoínas) o Apesar de ser teratogênico, a grávida continua tomando pois as convulsões são piores que o fármaco o Uso terapêutico: crises o Efeitos colaterais: ataxia, hiperplasia gengival, movimentos involuntários, hirsutismo (crescimento de pelos no rosto), osteoporose (em tratamento prolongado, pois sequestra o cálcio) Hiperplasia gengival Aumento da proliferação de fibroblastos com aumento da formação de colágeno Adolescentes mais susceptíveis Deposito de placa dental (cofator essencial) CARBAMAZEPINA o Vantagens o Desvantagens o Efeitos colaterais: visão turva, diplopia, ataxia, agranulocitose, anemia plástica, rash cutâneo OXCARVAZEPINA (derivado da CARBAMAZEPINA) o Menos efeitos colaterais o Indução enzimática mínima(menos interação medicamrntosa) o Desenvolvida para evitar o metabólito da carbamazepina o Reação cutaneas menos frequentes o O problema é quanto mais especificadade, menor eficácia ÁCIDO VALPRÓICO o Crises generalizadas o Efeitos colaterais: nauses, sedação, queda de cabelo e ganho de peso, teratogênico Menos comuns: neutropenia, coagulopatias, hepatite (fatal), alterações endócrinas (amenorreia, hipotiroidismo) NOVOS FÁRMACOS o LAMOTRIGINA o TOPIRAMATO o GABAPENTINA Sempre em associação com outros Absorção Estomago cheio mais rápida absorção da Carbamazepina Ligação a proteínas plasmáticas Valproato e fenit´na mais provável de se ligar a proteínas plasma´ticas SLIDES o O valproato desloca as fenitoina das proteínas plasmáticas, tendo mais ação de valproato o Cinética de elimnação da fenitoina não é linear, tem uma cinética de saturação SLIDE chegando perto de sua toxicidade Aumento das concentrações plasmáticas da fenitoina no sangue devido associação com outros fármacos gera essa concentração que é tóxica para o organismo Metabolização SLIDE Contraceptivos orais Metabolitos ativos
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