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Inserir Título Aqui Inserir Título Aqui Levantamento, Modelagem e Desenho de Processos Levantamento de Processos Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Artur Ubaldo Marques Júnior Revisão Textual: Prof.ª Me. Natalia Conti Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • Características dos processos de negócio; • Padrões, técnicas e ferramentas de modelagem. Fonte: Getty Im ages Objetivos • Fundamentar os princípios e práticas do desenho de processo e aplicar em situa- ções problema. Caro Aluno(a)! Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl- timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas. Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns dias e determinar como o seu “momento do estudo”. No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Bons Estudos! Levantamento de Processos UNIDADE Levantamento de Processos Contextualização As empresas precisam cada vez mais de bons mapeadores e modeladores de proces- sos, e o motivo é bastante intuitivo: processos eficientes e eficazes reduzem custos, às vezes de maneira drástica! Há outros benefícios, como, por exemplo, redução de tempos, melhoria da qualidade e de satisfação do cliente. Normalmente, entre das etapas mais importantes, existem ao menos três que é bom você ter sempre em mente: levantar, modelar e validar. Sim, isso se repete até que não haja mais necessidade de novos ciclos. Como você vê, apresentei uma narrativa fácil para algo extremamente desafiador de se realizar, a modelagem. Lembrando que um modelo é uma representação, uma abstra- ção do mundo real, através da qual mantemos apenas o que importará para o fenômeno que estaremos modelando. Isso, para bom entendedor, significa que quem vai fazer o modelo deve entender do negócio, caso contrário haverá perda crucial de informação e coisas não funcionarão. Uma forma eficaz de entender isso é quando desenhamos etapas distintas, como por exemplo: como o processo é atualmente, como ele seria se mudássemos isso ou aquilo e, por fim, como ele será? Isso é fundamental para colocar todos os membros do time e até do cliente na mesma página, assim como consolidar a base de conhecimentos. Nessa unidade você vai ver como fazemos isso e de que maneira mapeamos requisitos. Vamos em frente! 6 7 Características dos Processos de Negócio Processos de negócios não são novidade. O próprio termo processo tem sido comum em muitos setores da economia. Para ser franco, os processos têm sido parte integrante de todas as empresas desde muito tempo. Não há dúvida de que sempre haverá processos em uma organização, mesmo que formalmente eles não existam e sejam para quem vê de fora uma baita bagunça; há rudimentos, sejam eles articulados ou não. Vimos que especificamente para o termo processo de negócios, existem várias definições: • Um processo de negócio pode ser descrito como uma coleção de atividades que toma um ou mais tipos de entrada e cria uma saída que é de valor para o cliente. • Também podemos dizer que os processos de negócios têm duas característi- cas importantes: primeiro, eles têm clientes que são os destinatários dos resultados definidos pelo processo. E, em segundo lugar, os processos de negócios normal- mente não são encontrados apenas dentro de uma unidade funcional, mas cruzam os limites organizacionais e ocorrem entre as unidades funcionais. • Por fim, você percebeu então que um processo de negócios é uma sequên- cia de etapas que transforma entradas em saídas: é focada no cliente, ou seja, ativada pelo mercado e necessidades do cliente (externas ou internas), agregação de valor, ou seja, cria valor que é maximizado pelo cliente e tem um processo pro- prietário que tem a responsabilidade de ponta a ponta por todo o processo. Além disso, tem acesso a todos os recursos e informações necessários. Isso fecha qualquer ponto nebuloso sobre as características de um processo de negócios. Vamos agora deixar claro quais são as características inerentes a qualquer processo de negócios ou empresarial, se preferir: • Escopo: ponto de partida e ponto final da série de etapas. • Objetivo: objetivo geral ou razão pela qual o processo é realizado. • Etapas: ações executadas pelos operadores. • Sequência: ordem em que as etapas são executadas. • Operadores: indivíduos que executam as etapas. • Resultado: um resultado, produto ou estado específico. • Cliente: próximo processo, solicitante ou usuário final do resultado. 7 UNIDADE Levantamento de Processos Além dessas características de composição, temos outras que envolvem a sua grandeza e complexidade, dinâmica e distribuição, a saber: • Grande e complexo, envolvendo o fluxo end-to-end de materiais, informações e compromissos comerciais. • Dinâmico, respondendo às demandas dos clientes e às mudanças nas condições do mercado. • Amplamente distribuído e personalizado através de fronteiras dentro e entre empresas, muitas vezes abrangendo vários aplicativos em plataformas de tecno- logia diferentes. Padrões, Técnicas e Ferramentas de Modelagem • Notação de Modelagem de Processos de Negócios (BPMN) » Consiste em uma série de símbolos ou “objetos padrão” para representar ta- refas e fluxos de trabalho. Utiliza ferramentas padronizadas e facilita a colabo- ração com analistas externos e evita que você tenha que criar uma linguagem visual própria. Muitos consultores veem BPMN como uma técnica feita para Processos de Negócios e não um híbrido, porque a maioria das outras formas de modelagem de processos de negócios foi desenvolvida para outros propósi- tos e depois adaptada. BPMN é o apogeu de um processo em que as empresas procuraram um método contendo as melhores práticas para a modelagem de processos de negócios. Os símbolos BPMN se enquadram nas seguintes categorias: » Objetos de fluxo: os eventos são representados por círculos, as atividades se encaixam em caixas retangulares com cantos arredondados e os gateways ou pontos de controle são representados com formas de losango. » Conectores de objetos: Como as tarefas estão interconectadas, nós as unimos para mostrar sua sequência. Linhas sólidas indicam transferência s de tarefas e as tracejadas indicam mensagens. » Raias: um único subprocesso em seu fluxo de trabalho pode exigir o comparti- lhamento de responsabilidade. As raias detalham como essas responsabilidades compartilhadas são distribuídas e como elas interagem. A subtarefa é o “pool” ou piscina, e as “lanes” (raias) representam pessoas ou departamentos. » Artefatos: Se você precisar incluir informações extras que não sejam um fluxo de sequência ou fluxo de mensagens, mas que ajudem a explicar um proces- so, você poderá usar artefatos. Linhas pontilhadas apontam para o objeto de fluxo em que as informações extras se expandem. Quadrados delineados com elementos de grupo de pontos e traços no diagrama e anotações de texto são adicionadas com um colchete. 8 9 At en de nt e Pi zz ao lo En tre ga do rP ro ce ss o d e T el e- en tr eg a d e P izz a Cl ie nt e + Acalmar Cliente Pedido Recebido “Onde está minha pizza?” Pizza Dinheiro Recibo Preparar Pizza Entregar Pizza Receber Pagamento Pedido Atendido Fome de Pizza Escolher Pizza Encomendar Pizza Pagar pela Pizza Comer PizzaPizza Entregue 60 minutos Perguntar pela Pizza Fome Satisfeita Pedido de Pizza Figura 1 – Exemplo de processo de tele-entrega de pizza (traduzido livremente do modelo “5.2 The Pizza Collaboration” em «1» BPMN 2.0 by Example) Preencher solicitação Receber comunicação de falta de itens Receber Pagamento Con�rmar recebimento do material Recebe email de falta de itens e prazo padrão de compra enviado pelo almoxarife Não há itens su�cientes Encaminhar material Formulário TR31 – Entrega de Material solicitado Processo de Compras Situação de estoque Planilha de controle de estoque Formulário TR3 – solicitações internas Disponível So lic ita çã o d e I ns um os Al m ox ar ife So lic ita nt e Figura 2 – Modelo de processo em notação BPMN usando artefatos 9 UNIDADE Levantamento de Processos • Diagramas UML » Os diagramas UML “Unified Modeling Language”, ou Linguagem de Mode- lagem Unificada, oferecem uma técnica alternativa de modelagem de proces- sos de negócios. A linguagem de modelagem foi criada por desenvolvedores de software , mas pode ser adaptada para modelagem de processos de negócios. Todavia, apesar de serem úteis, são complexos e atualmente existem ao menos 14 diagramas diferentes, o que limita sua utilidade no dia a dia do analista de negócios e do analista de processos de negócios, já que a complexidade pode inviabilizar o desenho. Um dos desafios está em saber diferenciar a orientação da UML que é por OBJETO de BPMN da que é por PROCESSO. » Quando comparamos UML com BPMN, vemos que o primeiro é realmente uma evolução do segundo, mas enquanto a UML foi inicialmente destinada a desen- volvedores de software, a BPMN foi desenvolvida especificamente para capturar processos de negócios. Figura 3 – Exemplo de diagrama de atividade para um trecho de processo usando UML Fonte: Governo do Estado do Paraná • Fluxogramas » Mesmo que o BPMN e a UML sejam novos para você, provavelmente você sabe como é um fluxograma. O BPMN é realmente uma evolução do fluxograma. En- tão para que inventaram o BPMN e a UML? 10 11 » Bem, a desvantagem dos fluxogramas antigos é que eles dependem de fluxos sequenciais e não suportam atividades paralelas que fazem parte de um processo de negócio. Como você não pode capturar tanta informação com esse tipo de representação, ela é melhor usada para processos muito simples e previsíveis que não exigem muita elaboração. Fluxogramas básicos foram usados para capturar processos muito antes do BPMN ser concebido, e podemos ver o BPMN como uma inovação que torna os fluxogramas muito mais informativos e úteis. Todavia, se você está mapeando processos de negócios relativamente diretos, o fluxo- grama pode ser a ferramenta ideal para capturar seus processos de negócios de maneira rápida, simples e eficaz. Convido você a ler o artigo “Fluxogramas, diagrama de blocos e de Chapin no desen- volvimento de algoritmos”, sobre fluxogramas tradicionais, que lhe será de grande valia na interpretação de processo de negócios legados. Disponível em: https://goo.gl/nFxox8. Fluxograma Vertical do Processo Código do �uxograma: 00025 Página: 01 de 01 Objeto de Estudo / Material / Produto: Pallets Atividade Presente Proposto Economia Operação 3 Processo: Recebimento e Armazenagem de Pallets Transporte 2 Espera 1 Local: Armazém W-42 Inspeção 1 Método: (X) Presente ( ) Proposto Armazenagem 1 Formulado por: Rafael Lima Data: 19/03/2016 Distância total (m) 420 Aprovado por: João Silva Data: 23/03/2016 Tempo (min) 105 Descrição Distância (metros) Tempo (min) Tipo de Atividade Obversações 1 Caminhão estaciona na doca de descarregamento – 5 2 Descarregamento dos pallets para a àrea de “Transit“ 100 12 Caminhão médio com 10 pallets 3 Conferência do material rece-bido com NF e packing list – 10 4 Impressão do relatório de recebimento 20 22 5 Levar relatório ao motorista e liberar caminhão 10 1 6 Cadastro dos pallets no siste-ma de colocação de tag RFID 10 22 7 Empilhadeira armazena pallets no porta-pallets 250 30 Distância média de 25 m por pallet 8 Registro do endereço onde os pallets foram colocados 30 3 Início Digite 1º número n1 Digite 2º número n2 Número são zero?? Some os dois números e divida por 2 Imprima o resultado encontrado Fim SIM NÃO Figura 4 – Exemplo de fl uxogramas tradicionais • Diagramas de Fluxo de Dados (DFDs) de Yourdon » Foram desenvolvidos nos anos 70 do século XX, e sua finalidade é representar fluxos de dados em vez de atividades. Os analistas de processos de negócios geralmente concordam que a técnica de Yourdon tem uma grande limitação, se concentra na informação e não na ação. Os diagramas de fluxo de dados são, por definição, focados em dados e não fornecem uma maneira clara de incluir todos os envolvidos no processo, enquanto o BPMN pode. No entanto, se seus fluxos de trabalho forem amplamente orientados por dados ou baseados em fluxos de informações, essa forma de notação de processos de negócios poderá ser útil. 11 UNIDADE Levantamento de Processos M ap a No m e A bs ol ut o Ar qu ivo D1 . M ap as 1. Vi su al iza r M ap a In fo rm aç õe s d os A ni m ai s Us uá rio No m e A bs ol ut o Ar qu ivo 6. M an te r M ap a D3 . I m ag en s e Ví de os D4 . T er m in ai s D5 . C la ss es 11 . G er ar R el at ór io Re la tó rio 7. M an te r I nf or m aç ão In fo rm aç ão In fo rm aç ão Ad m in ist ra do r In fo rm aç õe s In fo rm aç ão 8. Ca da str ar In fo rm aç ão Ar qu ivo Ar qu ivo No m e A bs ol ut o M ap a 9. Ca da str ar Im ag em 10 . M an te r I m ag em In fo rm aç õe s do Te rm in al In fo rm aç õe s do Te rm in al In fo rm aç õe s d a C la ss e In fo rm aç õe s d a C la ss e 11 . C ad as tra r T er m in ai s 5. Ca da str ar M ap a 12 . M an te r T er m in ai s 15 . C ad as tra r C la ss e 16 . M an te r C la ss e D2 . I nf or m aç ão D5 . C la ss es D3 . I m ag en s e Vi de os D4 . T er m in ai s D5 . C la ss es In fo rm aç õe s d a C la ss e In fo rm aç õe s d a C la ss e 2. Vi su al iza r I nf or m aç ão In fo rm aç õe s Im ag en s e Ví de o 3. Pe sq ui sa r I nf or m aç ão 4. Vi su al iza r Im ag en s e Ví de os Te rm in al 13 . V er i� ca r T er m in al 14 . C ar re ga In fo rm aç ão D2 . I nf or m aç ão Fig ur a 5 – (D iag ra m a d e F lux o d e D ad os ) p ar a o pr oje to Cl ick Zo O co m su as en tid ad es ex te rn as , re po sit ór ios e co m o e sta s s e c om un ica m um as co m as ou tra s 12 13 • Gráficos de Gantt » Vamos falar de algo antigo e útil, do final do século XIX. Os gráficos de Gantt eram o padrão-ouro, e às vezes ainda são usados. Por exemplo, um aluno que está preparando uma dissertação frequentemente será chamado para fornecer um gráfico de Gantt que divide a tarefa em subtarefas, cada uma com um período específico. Ainda é uma ferramenta útil, mas no contexto do BPMN, é um pouco simplista demais para acomodar as muitas subtarefas envolvidas na conclusão de alguns processos de negócios. Apesar disso, caso você vá gerenciar projetos, o Gantt ainda é útil e muito usado para controlar o tempo e a sequência de eventos do projeto. » Enquanto a notação de Yourdon foca em dados, os gráficos de Gantt são foca- dos no tempo, portanto os processos sensíveis ao tempo podem ser facilmente capturados e rastreados. É fácil para as pessoas encarregadas de diferentes partes do processo verem quando elas devem começar a trabalhar e quando cada tarefa deve ser concluída. Os gerentes podem usar seus gráficos de Gantt para verificar se todos os subprocessos estão sendo executados de acordo com o cronograma. Exemplo de um gráfico de Gantt usado para controlar o tempo em projetos na forma de um cronograma de atividades já sequenciado no tempo.Disponível em: https://goo.gl/17gQtx. • Diagramas PERT » O início do século XX viu a introdução dos diagramas com a técnica de avaliação e revisão de tempos e atividades, portanto, não determinístico. Normalmente o cálculo do tempo das atividades seguia uma média ponderada em 3 estimativas, uma otimista, outra média e outra pessimista. Isso, como escrevi, buscava divi- dir os fluxos de processos de negócios em cronogramas, estimando os tempos mais curtos, mais longos e mais prováveis para a conclusão de cada etapa de um processo de negócios. O valor do diagrama PERT é que ele não apenas mostra o caminho crítico que deve ser seguido para os resultados, mas também ajuda a determinar os prazos realísticos para o processo. Isso o torna particularmente útil no estabelecimento de metas e objetivos e na comparação de diferentes aborda- gens de processo para determinar quais serão mais eficientes. 20 10 30 50 40 t=3 mo t=4 mo t=1 mo t=3 mo t=2 mo t=3 mo A B E C D F Figura 6 – Gráfi co de rede PERT para um projeto de 7 meses com cinco marcos (10 até 50) e seis atividades (A até F) 13 UNIDADE Levantamento de Processos • Diagramas de Blocos de Fluxo Funcional » Os diagramas de blocos de fluxo funcional estão um pouco em desuso, mas ainda têm sua serventia no mapeamento de processos de negócios. Seu foco é a ordem de execução de tarefas ou funções em uma sequência de blocos ordenados. » Cada bloco funcional pode ser dividido em um diagrama separado, mostrando as sub tarefas dentro de cada bloco funcional. Obviamente, isso resulta em muitos diagramas representando um único processo, mas é fácil referenciá-los em rela- ção ao diagrama de primeiro nível. Algumas empresas preferem FFDs porque, apesar da necessidade de vários diagramas, elas são relativamente fáceis de se- guir, mesmo quando o processo é bastante complexo. Figura 7 – Exemplo de um FFD Fonte: Wikimedia Commons 14 15 • Definição Integrada para Modelagem de Funções (IDEF) » Como diagramas de blocos de fluxo funcionais. Existem várias formas de IDEF, mas para modelagem corporativa, o IDEF0 é a que deveremos usar. É certamente uma ferramenta sofisticada. O maior desafio está na sua complexidade. Existem 15 formas de IDEF e cada um aborda um tipo diferente de fluxo. Assim, existem diferentes formas de IDEF para funções, informações, dados, design de modelo de simulação, captura de descrição de processo, e assim por diante. Figura 8 – Exemplo de rede IDEF0 Fonte: Oliveira & Rosa, 2010 • Redes de Petri e Redes Coloridas de Petri (CPNs) » Ao contrário dos fluxogramas, que enfrentam processos paralelos, as Redes de Petri são úteis no mapeamento de processos nos quais vários subprocessos devem acontecer simultaneamente ou devem ser sincronizados. CPN – Coloured Petri Nets consiste em lugares, transições e arcos e, embora a linguagem matemática usada para expressá-los seja complexa, uma pessoa bem versada em seu uso pode implantá-los e testar os processos. Como percebemos, o potencial das redes de Petri é enorme. Peço que você leia o importan- te documento “O potencial das redes de Petri em modelagem e análise de processos de negócio”. Disponível em: https://goo.gl/bwiQrw. 15 UNIDADE Levantamento de Processos Figura 9 – Exemplo de um processo de gerenciar reclamação modelado em redes de Petri Fonte: Pádua; Silva; Porto, 2004 Introdução à notação BPMN Já vimos anteriormente que BPMN não apenas é mais simples de se utilizar, as- sim como, abarca toda a complexidade de diagramas de processos muito sofisticados. BPMN tem se firmado como padrão de notação para modelar processo de negócios de tal forma, que peço que leia esse artigo básico, porém muito informativo para que você possa utilizar em nossas atividades. Introdução ao Business Process Modeling Notation (BPMN). Disponível em: https://goo.gl/GX8fTR. Acredito ser também o momento ideal para você baixar a ferramenta Bizagi de BPMN e ir se familiarizando com a notação que acabou de ver no artigo logo acima. No link: https://goo.gl/1qy1Uh. Faça os tutoriais de uso e vamos trabalhar com isso em modelagem de processos daqui por diante. Regras de Negócio e suas categorizações Para que possamos compreender as regras de negócio e seu impacto no desenho de processos, peço que leia esses dois artigos curtos, porém muito importantes, sobre definições e usos: Definindo Regras de Negócio: O que são elas, realmente? Disponível em: https://goo.gl/SfSHpw. Regras de Negócio ou Regras de Execução? Disponível em: https://goo.gl/bgusPB. 16 17 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos M. BPMN 2.0 – O Básico https://youtu.be/_KdCwaOp7zE Qualidade Brasil – Fluxograma https://youtu.be/Z-c-gHY44sc Levantamento de Regras de Negócio https://youtu.be/4ZDCsnz3Eec Leitura Mapeamento e Melhoria de Processos https://goo.gl/R8yK4j 17 UNIDADE Levantamento de Processos Referências ARANTES, R. N. Introdução ao Business Process Modeling Notation (BPMN). 2014. Disponível em: <https://www.devmedia.com.br/introducao-ao-business-process- modeling-notation-bpmn/29892>. Acessado em: 21/01/2019. DE PADUA, S.I.D. et al. O potencial das redes de Petri em modelagem e análise de pro- cessos de negócio. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0104-530X2004000100010>. Acessado em: 21/09/2019. PALDÊS, R. Regras de Negócio ou Regras de Execução? 2017. Disponível em: <http://rederequisitos.com.br/regras-de-negocio-ou-regras-de-execucao/>. Acessado em: 21/01/2019. PLAIS, A. Definindo Regras de Negócio: O que são elas, realmente? 2018. Disponível em: <http://www.centus.com.br/base-de-conhecimento/artigos/definindoregrasdenegocio>. Acessado em: 21/01/2019. 18
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