Buscar

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Prévia do material em texto

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
 
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 26
 
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Introdução
Identificação das demonstrações contábeis
Balanço patrimonial
Demonstração do resultado e demonstração do resultado abrangente
Demonstração das mutações do patrimônio líquido	
Demonstração dos fluxos de caixa	
Introdução
A IAS 1 e o CPC 26 (R1), determinam a base de apresentação das demonstrações contábeis, buscando garantir a comparabilidade com as demonstrações financeiras de períodos anteriores de uma mesma entidade e entre entidades diferentes. 
As demonstrações financeiras são uma representação da posição e desempenho financeiros de uma entidade.
Objetivo: fornecer informações da entidade que sejam úteis a um grande número de usuários na tomada de decisões econômicas, e na previsão dos seus fluxos de caixa futuros.
Devem fornecer os seguintes dados: ativo; passivo; patrimônio líquido; receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; contribuições de proprietários e distribuições aos proprietários, na sua capacidade de proprietários; fluxos de caixa.
Demonstrações Financeiras: finalidade e composição
As demonstrações contábeis obrigatórias, de acordo com a Lei. nº. 11.638/07, que promoveu alterações na Lei nº. 6.404/76, são: 
Balanço Patrimonial.
Demonstração do Resultado.
Demonstração do Resultado Abrangente.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
Demonstração dos Fluxos de Caixa.
Demonstração do Valor Adicionado.
Notas Explicativas.
As Demonstrações financeiras devem seguir princípios, sendo eles:
Continuidade: A entidade deve avaliar a sua capacidade de continuar em operação. 
Regime de Competência : A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto a demonstração dos fluxos de caixa, utilizando-se do regime de competência. 
Materialidade e agregação: A entidade deve apresentar separadamente nas demonstrações contábeis cada classe material de itens semelhantes. 
Compensação de valores: Não serão compensados ativos e passivos ou receitas e despesas, exceto se exigido ou permitido por um Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC. 
Frequência de apresentação das demonstrações financeiras: Anualmente, no mínimo, um conjunto completo de demonstrações financeiras deve ser apresentado. 
Informações comparativas: A entidade deve divulgar informação comparativa com respeito ao período anterior para todos os montantes apresentados nas demonstrações contábeis do período corrente, a não ser que os CPCs permitam ou exijam de outra forma. 
Balanço Patrimonial
ATIVO CIRCULANTE 
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer, de forma alternativa, qualquer dos seguintes critérios. 
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; 
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou 
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no CPC 03 DFC), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. 
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. 
ATIVO NÃO CIRCULANTE
 
O CPC 26 utiliza a expressão “não circulante” para incluir ativos tangíveis, intangíveis e ativos financeiros de natureza de longo prazo. O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. 
PASSIVO CIRCULANTE 
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: 
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; 
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; 
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou 
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. 
Todos os demais passivos devem ser classificados como não circulantes. 
Balanço Patrimonial
O balanço patrimonial deve apresentar, as seguintes contas:
(a) caixa e equivalentes de caixa;
(b) clientes e outros recebíveis;
(c) estoques;
(d) ativos financeiros; 
(e) total de ativos classificados como disponíveis para venda; 
(f) ativos biológicos;
(g)investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
(h) propriedades para investimento;
(i) imobilizado;
(j) intangível;
(k) contas a pagar comerciais e outras; 
(l) provisões; 
(m) obrigações financeiras; 
(n) obrigações e ativos relativos à tributação corrente; 
(o) impostos diferidos ativos e passivos;
 (p) obrigações associadas a ativos à disposição para venda;
(q) participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido; e 
(r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade. 
Os impostos diferidos ativos ou passivos devem ser classificados nos grupos não circulantes. 
Demonstração do Resultado do Período (DRE)
A demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais:
1. receitas; 
2. custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos; 
3. lucro bruto; 
4. despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais; 
5. parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; 
6. resultado antes das receitas e despesas financeiras;
7. despesas e receitas financeiras; 
8. resultado antes dos tributos sobre o lucro; 
9. despesa com tributos sobre o lucro; 
10. resultado líquido das operações continuadas; 
11. valor líquido dos seguintes itens: 
a) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas; 
b) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos à disposição para venda que constituem a unidade operacional descontinuada. 
12. resultado líquido do período. 
Demonstração do Resultado do Período (DRE)
Demonstração do Resultado Abrangente
(DRA)
Tem como conceito, uma alteração no Patrimônio Líquido derivada de transações e outros eventos não originadas de sócios.
Na prática, visa apresentar ajustes efetuados no Patrimônio Líquido como se fossem lucro da empresa.
Conforme a Resolução CFC nº 1.185/09 e o CPC 26, é obrigatório mesmo não sendo previsto na Lei nº 6.404/76.
São considerados abrangentes as receitas e despesas que integram o resultado do período, não sendo reconhecidas na demonstração do resultado, mas que afetam quantitativamente o Patrimônio Líquido.
Demonstração do Resultado Abrangente
(DRA)
São exemplos de Resultados Abrangentes:
Variações da reserva de reavaliações, quando permitidas legalmente.
Ganhos e perdas derivadas de conversão de demonstrações contábeis.
Ganhos e perdas na mensuração de ativos financeiros disponíveis para venda.
Efetiva parcela de ganhos ou perdas advindas de instrumentos de hedge em uma operação de hedge de fluxo de caixa.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
(DMPL)
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Os fluxos de caixa são segregados em: 
Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da entidade.
Atividades de investimento: são referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. 
Existem dois modelos para elaborar a DFC: 
Pelo Método direto, o qual faz a divulgação das principais classes de recebimentos e pagamentos brutos de caixa; 
Pelo Método indireto, o qual faz a conciliação entre o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações, por isso também é chamado de método da conciliação.
O CPC 26, esclarece que as informações de fluxos de caixa fornecemaos usuários de demonstrações financeiras uma base para avaliar a capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de utilização desses fluxos de caixa.
Os requisitos para a apresentação e divulgação de informações de fluxos de caixa são estabelecidos pelo CPC 03 R2 (IAS 7).
Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. 
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
Alunos: Daniela Monteiro
Gabriela Brasil
Herliane Lima
Leandro Hipólito
Leonardo Freitas Monte
Roger Santiago

Continue navegando