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Tiago, casado com Lídia há cinco anos, com quem teve dois filhos, era médico e, para exercer sua profissão, deslocava-se regularmente ao interior do Estado do Rio Grande do Norte para exercer sua prof

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Exercícios de verificação de aprendizagem PLANO DE AULA 3 
 
Situação-problema: Tiago, casado com Lídia há cinco anos, com quem teve 
dois filhos, era médico e, para exercer sua profissão, deslocava-se 
regularmente ao interior do Estado do Rio Grande do Norte para exercer sua 
profissão. Em uma destas viagens, Tiago perdeu o controle do carro, que 
capotou, levando-o a óbito. Como o veículo era financiado e as parcelas 
deixaram de ser pagas, já que a viúva não dispunha de condições financeiras e 
o veículo foi constatado como perda total. Inobstante, o Banco mantém 
contatos frequentes com Lídia, ligando para a sua residência e até para seu 
celular pessoal, para realizar a cobrança das parcelas do veículo. Lídia já 
informou por diversas vezes que o veículo não mais existe e seu esposo 
faleceu em virtude do acidente, mas o Banco insiste e continua originando 
ligações para a viúva. Perguntar à turma: a conduta do Banco gera ofensa a 
que direito(s) da personalidade? Que providência poderá Lídia adotar para 
fazer cessar esta ofensa? 
 
Resposta individual e fundamentada. 
 
R: Segundo a Secretaria Nacional do Consumidor, em caso de insistência dos 
prestadores de serviços cabe uma ação por danos morais. E se ainda houver 
cobrança indevida de valores, a ação pode ser também por danos materiais. “Se a 
empresa não cessar as cobranças e, principalmente, inscrever o nome da pessoa 
falecida nos órgãos de proteção ao crédito, ela poderá recorrer ao poder judiciário 
e ao Procon”. 
 
Exercício 1: (VII Exame de Ordem Unificado? FGV) A proteção da pessoa é 
uma tendência marcante do atual direito privado, o que leva alguns autores a 
conceberem a existência de uma verdadeira cláusula geral de tutela da 
personalidade. Nesse sentido, uma das mudanças mais celebradas do novo 
Código Civil foi a introdução de um capítulo próprio sobre os chamados direitos 
da personalidade. Em relação à disciplina legal dos direitos da personalidade 
no Código Civil, é correto afirmar que 
 
(A) havendo lesão a direito da personalidade, em se tratando de morto, não é 
mais possível que se reclamem perdas e danos, visto que a morte põe fim à 
existência da pessoa natural, e os direitos personalíssimos são 
intransmissíveis. 
 
(B) como regra geral, os direitos da personalidade são intransmissíveis e 
irrenunciáveis, mas o seu exercício poderá sofrer irrestrita limitação voluntária. 
 
(C) é permitida a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, 
com objetivo altruístico ou científico, para depois da morte, sendo que tal ato de 
disposição poderá ser revogado a qualquer tempo. (X) 
 
(D) em razão de sua maior visibilidade social, a proteção dos direitos da 
personalidade das celebridades e das chamadas pessoas públicas é mais 
flexível, sendo permitido utilizar o seu nome para finalidade comercial, ainda 
que sem prévia autorização 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício 2: (MAGISTRATURA MINAS GERAIS? 2009) Relativamente aos 
Direitos da Personalidade, o art. 12 do Código Civil, sem indicar o sujeito da 
ação, textualmente dispõe que se pode exigir que cesse a ameaça, ou lesão, a 
direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízos de outras 
sanções previstas em lei. No contexto do mencionado artigo, marque a opção 
CORRETA. 
 
(A) A indeterminação do sujeito na oração do art. 12 do Código Civil tem por 
intuito não confundir o sujeito do direito da personalidade com o objeto do 
direito protegido, mas, objetivamente, o que se protege são somente direitos da 
personalidade avaliáveis economicamente. 
 
(B) Quando o mencionado artigo dispõe sobre a cessação de ameaça ou lesão 
a direitos da personalidade, está a referir-se a direitos da personalidade 
objetivados no Código Civil, possibilitando a reparação material da lesão. 
 
(C) O Código Civil não especifica de modo taxativo os direitos da 
personalidade. Não havendo tipificação, tem-se que o art. 12 do Código Civil 
elege praticamente uma cláusula genérica de proteção dos direitos da 
personalidade, que será integrada com os dispositivos constitucionais de 
proteção à honra, à imagem, ao direito à privacidade, ao nome, à integridade e 
à dignidade da pessoa humana, sem prejuízo da aplicação de leis especiais. 
(X) 
 
(D) Sendo considerados os direitos da personalidade direitos subjetivos, que 
decorrem de previsão legal, somente serão considerados como objeto de 
ameaça ou de lesão a direitos tipificados em lei.

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