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Aula 5 - Teoria geral da prova e meios de prova

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24/08/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2417637&classId=984558&topicId=2189877&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034… 1/5
Teoria Geral da Investigação
e Perícia
Aula 5 - Teoria geral da prova e meios de prova
INTRODUÇÃO
O termo prova vem do latim probatio que signi�ca ensaio, veri�cação, inspeção, exame, argumento, razão, aprovação
ou con�rmação.
Daí vem o verbo provar - probare - signi�cando ensaiar, veri�car, examinar, reconhecer por experiência, aprovar, estar
satisfeito com algo, persuadir alguém a alguma coisa ou demonstrar.
Para Adalberto José Q. T. Camargo Aranha, prova, no sentido jurídico, representa os atos e meios usados pelas partes
e reconhecidos pelo juiz como sendo a verdade dos fatos alegados.
24/08/2018 Disciplina Portal
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Paulo Rangel de�ne a prova como o meio instrumental de que se valem os sujeitos processuais (autor, juiz e réu) de
comprovar os fatos da causa, ou seja, os fatos deduzidos pelas partes como fundamento do exercício dos direitos de
ação e de defesa.
Falaremos mais sobre esse assunto, nesta aula.
Bons estudos!
OBJETIVOS
Compreender o regramento da prova no sistema acusatório;
Analisar a interpretação sobre elementos informativos ou evidências e a prova processual;
Identi�car as diversas formas de meios de se demonstrar formalmente a verdade na investigação no processo.
24/08/2018 Disciplina Portal
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Ao iniciar esta aula você conheceu o signi�cado do termo prova. No entanto, esse tema traz alguns questionamentos
que necessitam ser respondidos.
Camargo Aranha vai mais longe e diz que:
Fonte:
A pessoa física é o sujeito ativo da prova e o juiz, o seu receptor.
PRINCÍPIOS APLICÁVEIS ÀS PROVAS
Veja, a seguir, os princípios que são aplicáveis às provas.
ÔNUS DA PROVA E PRODUÇÃO PROBATÓRIA PELO JUIZ
Primeiramente se faz necessário distinguir entre ônus (encargos) e dever jurídico. Veja:
Também chamado de encargo, é uma faculdade que o sujeito processual pode suportar consigo mesmo, ou seja, por
conta e risco, pois se não praticar o ato na qual a lei processual imputa um ônus, em especial, a prova, correrá o risco
de não obter a vantagem pretendida no processo. Portanto, não se trata de mera faculdade, pois, nesta nada é exigido.
O ônus é uma faculdade na qual o sujeito do processo suporta uma desvantagem que pode-lhe acarretar prejuízo, no
entanto, não poderia alegar nulidade pois o disposto no art. 565 do Código de Processo Penal, incide o princípio do
nemo turpitudinem suam allegare potest, na qual ninguém pode se bene�ciar de sua própria torpeza.
No dever jurídico há sempre uma sanção prevista para o seu descumprimento, situação que não ocorre quando se está
diante de um simples ônus processual.
No Processo Penal Brasileiro, a regra é a de que quem alega um fato tem o ônus (ou encargo) de prová-lo, sob pena de
não obter a pretendida vantagem. É o que se extrai da leitura do artigo 156 do CPP.
De acordo com o dispositivo supramencionado, o ônus da prova é, em regra, da acusação, que apresenta a imputação
em juízo através da denúncia ou queixa-crime. Entretanto, o réu pode chamar a si o interesse de produzir prova quando
alega em seu benefício algum fato que propicie a exclusão da ilicitude ou da culpabilidade.
24/08/2018 Disciplina Portal
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O Autor deve fazer prova da ocorrência do fato e de sua autoria, o que inclui o elemento subjetivo (dolo ou culpa),
embora parte da doutrina entenda que o dolo é presumido (entendimento minoritário). Por outro lado, o réu deve fazer
prova da inexistência do fato ou da existência de excludentes de ilicitude, culpabilidade ou punibilidade, bem como, de
qualquer circunstância que lhe traga algum benefício.
Fonte:
Cabe à defesa, na verdade, fazer prova dos fatos impeditivos (exclusão do dolo ou da culpabilidade), modi�cativos
(excludentes de ilicitude) e extintivos (extinção da punibilidade).
No entanto, não se pode esquecer que, no processo penal, em virtude do princípio da presunção de inocência, o ônus
da defesa não deve ser analisado de forma tão rigorosa, pois, o descumprimento do ônus de provar fato impeditivo,
modi�cativo ou extintivo por parte do réu não acarretará, necessariamente, a procedência do pedido acusatório em
razão do princípio do in dubio pro reo.
O Código de Processo Penal permite que, havendo dúvida que não tenha sido dirimida pela produção probatória das
partes, possa o juiz determinar diligências ou a produção de provas de ofício.
É preciso frisar, entretanto, que o juiz somente deve determinar a produção de provas de ofício quando se tratar de
ação penal pública, pois, na ação penal de iniciativa privada vigora o princípio da disponibilidade.
Por �m, existem alguns autores que entendem que a inovação do art. 156, inciso I, do CPP, trazida pela Lei 11.690/08
(glossário), ofende o princípio acusatório e, portanto, o dispositivo deve ter interpretação conforme a Constituição no
sentido de somente ser admissível ao juiz determinar a produção de provas na fase investigatória quando houver
pedido de uma das partes.
ATIVIDADE
Chegou a hora de testar os seus conhecimentos! Responda à questão, abaixo:
As provas produzidas na investigação criminal servem para a condenação do autor do fato?
Resposta Correta
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11690.htm
24/08/2018 Disciplina Portal
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Glossário