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FASE DE SANEAMENTO:
1)	Especificação de provas ART. 349 DO CPC.
Estabelecem os artigos 349 e 355 do Código de Processo Civil de 2015:
“Art 349 Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se façarepresentar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.
Art 355.  O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
(…).
II – o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art . 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art . 349.”.
A nosso ver, com sua intervenção, o réu pode trazer provas pré-constituídas quanto aos fatos objeto da demanda, requerer a produção de provas, realizar o enfrentamento das razões alinhadas pelo autor — demonstrando, por exemplo, que tais razões não são verossímeis —, sem prejuízo finalmente de articular questões passíveis de serem reconhecidas de ofício
2)	Julgamento conforme o estado do processo
a fase preliminar ou das providências preliminares. Nesse momento processual, atitudes são tomadas com vista o salvaguardo o contraditório no processo, busca-se eliminação de eventuais falhas ou nulidades no percorrer do procedimento comum. É, em outro dizer, uma busca por tornar mais eficaz a prestação jurisdicional.
Ainda que nenhuma providência preliminar tenha se feito necessária, ultrapassada a fase, o processo alcança novo momento em que, sentencial ou interlocutória, será proferida decisão pelo juiz. 
superada a fase procedimental de providências preliminares, o juiz deve proferir julgamento conforme o estado do processo
dar continuidade ao feito, e aí há que se falar em saneamento do processo; ou a extinção processual.
3)	Extinção do processo
Em análise ao artigo 485, e nas hipóteses por ele elencadas, é possível depreender que ele se refere à sentença a ser proferida quando não houver análise de mérito (sem resolução do mérito)
E isso se dará porque há a percepção de uma inutilidade em se dar continuação ao processo.
Essa sentença se estabelece sobre a resolução do mérito sendo definitiva, podendo ser sobre toda a ação ou a apenas parte do processo.
4)	Julgamento antecipado do mérito
Artigo 355 . O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
I – não houver necessidade de produção de outras provas;
II – o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349”
Julga-se o mérito de maneira antecipada, no estado em que se encontra o processo, por não ser mais necessário praticar nenhum ato preparatório ao julgamento.
O critério que legitima essa modalidade de julgamento é, portanto, a desnecessidade de produção de outras provas para além das já introduzidas com a petição inicial e na contestação do réu
 juiz vele pela duração razoável do processo, direito fundamental considerado promotor dos demais direitos, no sentido de que deve o Estado dar tempestividade à tutela jurisdicional para analisar as demandas e promover os direitos.
5) Julgamento antecipado parcial do mérito
Sobre o julgamento antecipado parcial do mérito, dispõe o Código no Art. 356: O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parte dele, mostrar incontroverso.
Se estiver estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do artigo 355.
A primeira hipótese é incontrovérsia; a segunda, desnecessidade de produção de nova prova.
 então, a incontrovérsia, quando a resolução da parte do mérito se dará por decisão interlocutória, cabendo impugnação mediante agravo de instrumento.
Incontroverso é aquilo que não está em discussão pelas partes. Pode surgir da existência de alegações de fato independentes de prova, de reconhecimento jurídico de pedido parcial, transação parcial, admissão de alegações de fato incontroversas e de não desempenho da impugnação específica de alegações fáticas (art. 341).
 O que não se considerou na decisão, ou seja, que não atendeu aos requisitos legais segue para elucidação probatória; o que foi julgado constitui obrigação líquida ou ilíquida, que pode já ser cumprida pela parte. Se transitar em julgado, a execução será definitiva em função da formação de coisa julgada.
6)Saneamento e organização do processo
O saneamento do processo ou fase de saneamento, significa uma fase de organização do mesmo, na qual o magistrado resolve questões e toma providencia para prepara-lo para a fase de produção de provas(instrução) necessária para o julgamento (sentença).
Conforme o artigo 357 do Código de Processo Civil, no saneamento o magistrado resolve eventuais pendências processuais que possam atrapalhar o trâmite do procedimento; delimita as questões que serão objeto de prova, determinando quem deverá produzi-la; define as questões de direito relevantes; e, designa audiência de instrução e julgamento, se for necessário.
 primeiro, por ocasião das providências preliminares (art. 347 e seguintes); o segundo, no bojo do julgamento conforme o estado do processo (art. 357).
7)Negócio jurídico processual
Os negócios jurídicos processuais podem ser unilaterais, bilaterais ou plurilaterais, dependendo da existência da manifestação de vontade de uma parte, de duas ou das partes e do magistrado..
Podem, ainda, ser expressos ou tácitos, conforme o comportamento das partes for comissivo ou omissivo e ser celebrados em qualquer fase do processo ou até mesmo em momento anterior a ele, desde que alusivo a futuro e eventual processo.
Com relação ao objeto, o negócio jurídico processual pode versar sobre ônus, poderes, faculdades e deveres processuais das partes, ou, ainda, sobre procedimentos, desde que passíveis de autocomposição, antes ou durante o processo. 
FASE INSTRUTÓRIA:
	Teoria geral do direito probatório
Em conformidade com o atual Código de Processo Civil (2015), a fase de produção de provas (probatória ou instrutória) tem início após o despacho saneador e termina na audiência, no momento em que o juiz declara encerrada a instrução e abre o debate oral (art. 364). Mas também existem provas produzidas antecipadamente, ainda na fase postulatória, que são os documentos. Além disso, o novo CPC modificou profundamente as regras para a produção antecipada de provas, isso pode ocorrer quando a parte não pode esperar a fase de instrução para produzir determinada prova dentro do processo.
 	Natureza jurídica das provas = Toda prova deve ter um objeto, uma finalidade e um destinatário.
 Assim, constituem características da prova: o objeto, a finalidade, o destinatário e os meios.
Quanto aos meios de prova, o depoimento pessoal, a confissão, a exibição de documento ou coisa, a prova documental, a prova testemunhal, a prova pericial, a inspeção judicial e os documentos eletrônicos.
Art. 371.  O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.
Art. 372.  O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.
	Classificação das provas
As provas se classificam quanto ao valor, objeto, sujeito e forma. (CAPEZ, 2011). 
QUANTO AO VALOR
Para Távora e Alencar (2010, p. 348) “é o grau de certeza gerado pela apreciação da prova”.
a) Plena - Prova convincente e verossímil.
b) Indiciária ou não plena – Não há certeza sobre o fato e são tratadas como indício.
	Objeto da prova
QUANTO AO OBJETO
Divide-se em:
a) Direta - “Orienta-se no sentido de demonstrar a ocorrência dos elementos típicos de uma norma que se quer aplicar”. (TORNAGHI, 1997, p. 275). Refere-se ao fato principal e ocorre de forma direta como no caso da testemunha visual do delito. 
Malatesta assevera que essa hipótese “considera o caso de a prova ter por objeto imediato o delito ou algo diverso do delito”, e enfatiza que se refere à “categoria das provas pessoais”, pois “é objeto imediato da verificação e uma prova pessoal direta”. (2001, p. 148/149).
b) Indireta - “Objetiva outrosfatos, estranhos a tipicidade da norma aplicada” e chega-se ao fato principal através do raciocínio, da lógica ou da dedução. (TORNAGHI, 1997, p. 275).
QUANTO AO SUJEITO
a) Real - Engloba provas como lugar, cadáver, arma, ou seja, provas consistentes em algo externo. “Ex. fotografia, pegadas”, etc. (TÁVORA; ALENCAR, 2010, p. 349).
b) Pessoal - Origina-se do ser humano como os depoimentos. Malatesta explica que a “prova pessoal de um fato consiste na revelação consciente, feita pela pessoa”.
QUANTO A FORMA
a) Testemunhal - Depoimentos prestados.
b) Documental - Por meio de documentos produzidos e constantes no processo.
c) Material - Refere-se ao meio físico, químico ou biológico como o exame de corpo de delito.
	Presunções e indícios. A presunção não é meio e nem fonte de prova. Trata-se de um mecanismo de inteligência do magistrado ao examinar as provas; diz respeito, portanto, ao raciocínio do juiz, etapa do processo de valoração das provas. 
 É a construção da racionalidade humana baseada em evidências. Presumir é aceitar algo, ainda que provisoriamente, na ausência de informações relevantes que são tidas como necessárias para estabelecê-la.
Segundo Didier Jr., ao se referir a presunção, o legislador, em realidade, refere-se a indício, pois ambos são confundidos. 
Tanto é assim que o Código de Processo Civil não regulamentou a presunção, por uma razão simples: “Se se trata de presunção legal, estamos diante de normas legais que devem ser aplicadas pelo juiz como regras de julgamento […]. Se for o caso de presunção judicial, qualquer dispositivo legal é ocioso ou inútil: não se pode, por lei, autorizar, limitar ou proibir o juiz de pensar”.
Daí por que o homem presume, apoiado na observação daquilo que ordinariamente acontece. O momento inicial desse processo psicológico é o conhecimento de um fato-base, ou indício revelador da presença de outro fato. Seu momento final, ou seu resultado, é a aceitação de um outro fato, sem dele ter um conhecimento direto”
O indício é um fato que revela a presença de outro acontecimento. A importância da prova indiciária está quando da dificuldade de verificação ou ocorrência da prova de determinados fatos, bem como de fatos futuros, para as demandas de caráter preventivo.13
	Presunção absoluta e relativa
PRESUNÇÃO ABSOLUTA (“jure et de jure”) – O juiz aceita o fato presumido, desconsiderando qualquer prova em contrário. Assim, o fato não é objeto de prova. A presunção absoluta é uma ficção legal
RESUNÇÃO RELATIVA (“júris tantum”) – São aquelas que podem ser desfeitas pela prova em contrário, ou seja, admitem contra-prova. Assim, o interessado no reconhecimento do fato tem o ônus de provar o indício, ou seja, possui o encargo de provar o fato contrário ao presumido;
	O juiz e a produção da prova
Ônus da prova = O Código de Processo Civil, em seu artigo 373, divide o ônus da prova da seguinte maneira:
Art. 373.  O ônus da prova incumbe:
I – ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II – ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
Quando o réu contesta apenas negando o fato em que se baseia a pretensão do autor, todo o ônus probatório recai sobre este. Mesmo sem nenhuma iniciativa de prova, o réu ganhará a causa, se o autor não demonstrar a veracidade do fato constitutivo do seu pretenso direito. Actore non probante absolvitur reus. Quando, todavia, o réu se defende através de defesa indireta, invocando fato capaz de alterar ou eliminar as consequências jurídicas daquele outro fato invocado pelo autor, a regra inverte-se. (JÚNIOR, 2014, p. 600)
Hierarquia das provas = o critério legal, o da livre convicção e o da persuasão racional.
É importante lembrar que as provas não possuem valor determinado, sendo apreciadas no contexto e conjuntamente com as demais provas, ou seja, seu peso é considerado única e exclusivamente pelo juiz.
Concluímos que, ao examinar a prova, o juiz busca, através de atividade intelectual, nos elementos probatórios, conclusões sobre os fatos relevantes ao julgamento do processo.
	Provas em espécie (meios de prova)
os meios de provas são: depoimento pessoal; confissão; exibição de documento ou coisa; prova documental; prova testemunhal; prova pericial e inspeção judicial.
De acordo com o mesmo doutrinador, a prova tem dois sentidos:
a) O sentido objetivo que é "o instrumento ou o meio hábil para demonstrar a existência de um fato."[1]
b) O sentido subjetivo "que é a certeza (estado psíquico) originada quanto ao fato, em virtude da produção do instrumento probatório (...) é a convicção formada no espírito julgador em torno do fato demonstrado."[2]
Por fim, o momento mais comum em que a prova é produzida pelas partes é na fase de instrução do processo, que se inicia após o despacho saneador e finaliza-se no momento em que o juiz abre para o debate oral. Porém, os artigos 320 e 434 do CPC, tratam da exceção, a prova documental, que poderá ser produzida na fase postulatória.
É importante ressaltar que as provas produzidas no processo devem ser lícitas, de acordo com o artigo 369 do Código de Processo Civil, "meio moralmente legítimo".
	Ata notarial = A prova notarial, apesar de já ser utilizada no processo civil há algum tempo, sua previsão legal também é uma novidade trazida pela lei 13.105 de 2015. Trata-se de uma prova que certifica uma circunstância, um fato, através de um tabelião, sendo lavrada em um cartório notarial.
A titulo de exemplo podemos citar uma ofensa realizada pela internet. Como sabemos, essa ofensa pode ter seu registro apagado. Portanto, a Ata Notarial é um meio de autenticar a veracidade da existência daquela ofensa naquela data específica, enquanto houver seu registro.
Outro exemplo de utilidade desse meio de prova consiste na sua lavratura para certificar o estado de um imóvel no momento da entrega do bem para fins de rescisão contratual de aluguel, sendo constatado o perfeito estado do bem a fim de se evitar uma possível incidência de multa contratual.
	Depoimento pessoal = O depoimento pessoal aplica-se tanto ao Autor como ao Réu, devido ao ônus que ambos possuem de comparecer em juízo e esclarecer os pontos que lhe forem questionados. Este tipo de prova se demonstra de grande valia, pois o magistrado, ao perceber alguma questão controvertida ou até mesmo ficando em dúvida quanto a existência ou modo de ser de um fato específico, pode questionar a parte diretamente, prevendo por meio da linguagem corporal a veracidade das informações contidas no processo.
	Confissão = Segundo a definição do Novo CPC, ocorre a confissão (judicial ou extrajudicial) quando a parte admite a verdade de fato contrário ao seu interesse e favorável ao do adversário.
 Os fatos confessados judicialmente não dependem de provas, sendo a confissão a prova suficiente contra a parte confitente. Apesar de ser irrevogável, a lei prevê a hipótese de sua anulação quando decorrer de erro de fato ou coação.
	Prova documental =  prova documental é a representação física que visa corroborar o fato alegado pela parte. Quanto a autenticidade da prova documental, seja ela fotografia, desenhos, escritos fiscais ou gravações, considera-se autêntica quando, após apresentada em juízo, não houver impugnação da parte contrária (art. 411 III CPC). Por consequência, não havendo dúvida quanto sua autenticidade, a prova documental atesta que seu autor fez a declaração que lhe é atribuída.

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