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ÉTICA NOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

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ENG. Ciências Empresariais e Organizacionais (CEO), 2º Ano. II Semestre, 2018/2019. Charles W. L. Hill (2001). Ética nos Negócios Internacionais. Competência no Mercado Global. Problemas Éticos nos Negócios Internacionais
1. “Muitos dos dilemas éticos das empresas internacionais originam-se nas diferenças significativas dos sistemas políticos, das leis, do desenvolvimento económico e da cultura entre as diversas nações”. (HILL, C. (2001). Ética nos Negócios Internacionais, p. 120).
2. “No contexto dos Negócios Internacionais, os dilemas éticos mais comuns relacionam-se com as práticas de emprego, direitos humanos, normas ambientais, corrupção e as obrigações morais das empresas multinacionais”. (Idem).
3. Práticas de Emprego (Cf. SA 8000; OHSAS 18001; ISO 9001; ISO 26000, Convenções da OIT; ISO 19600…)
1. Quando as condições laborais num outro país são muito inferiores às que existem no país da multinacional, que critérios devem ser aplicados, os do país de origem, os do país anfitreão ou algo intermédio entre ambos?
2. Que diferenças em termos destes critérios devem ser aceites?
3. É correcto que uma empresa multinacional tolere as más condições de práticas laborais (salários baixos, falta de proteção contra substâncias tóxicas, desrespeito pela dignidade humana, exploração dos trabalhadores...) nas suas filiais (no estrangeiro)?
4. Não seriam as auditorias independentes um instrumento ético útil para solucionar os problemas imorais existentes nas práticas laborais?
5. Não existem normas mínimas aceitáveis de defesa dos direitos básicos e da dignidade dos empregados nas práticas laborais quando se verificam suspeitas de práticas anti-éticas?
4. Direitos Humanos (DH). (Declaração Universal dos DH; Pacto Global da ONU; Convenções da OIT…)
1. São/Devem os direitos humanos (liberdade de associação, expressão, reunião, ideias políticas, difrenças culturais...) respeitados universalmente (i.e, por todos) do mesmo modo?
2. Devemos tolerar as práticas de segregação racial, racismo, xenofobia, assédio moral, discriminação salarial, exploração da mão de obra estrangeira...?
3. É ético que as multinacionais façam negócios com países cujos regimes políticos desrespeitem os DH? (Africa do Sul antes de 1994/ Negócios com países ditaturiais)?
4. Devíamos manteter negócios com mercados abrangentes e significativos por razões estritamente económicos, mesmo quando sabemos que são poucos éticos? (Caso CPLP e Guiné Equatorial)
5. Devemos ou não actuar de acordo com os direitos humanos básicos aceites nos nossos países quando estamos em um outro país? (Caso Shell na Nigéria em 1993)
 5. Contaminação Ambiental. (Cf. ISO 9001; ISO 14000; Pacto Global da ONU…)
1. “Surgem os problemas éticos quando a regulamentação ambiental dos países onde se instalam as multinacionais contenha normas oficiais muito inferiores à do seu país de origem”. (Ibidem, p123).
2. Uso e dessiminçaão de produtos poluentes (uránio empobrecido, produtos radioactivos); Descarga de substâncias tóxicas; Uso de materiais perigosos no trabalho (gases venenosos que põem em causa a vida das floras, faunas e das espécies animal e humana); Poluição de água, solo, ecossistemas, biodiversidade, patrimónios naturais, etc.
3. Uma multinacional deve sentir-se livre para contaminar um país em desenvolvimento? Será isto ético?
4. Deve-se tolerar as contaminações em nome de ganhos económicos ou deve-se exigir que as filiais estrangeiras cumpram as normas comuns (internacionais) de controlo de contaminações?
5. Devemos permitir que certos bens públicos universais como a atmosfera, os rios os ocenos, a Terra sejam degradados ao ponto de incorrermo-nos numa “tragédia dos recursos comuns”? (Ibidem, p. 125).
6. Corupção (cf. Transparency International – TI; Global Compact ONU; Código de Ética da FP; Lei Contra Práticas Estrangeiras Corruptas, USA, 1977; Câmara do Comércio Internacional –ICC; CE das Organizações;…)
1. É ético subornarmos os funcionários estrangeiros para obtermos os negógios desejados? 
2. Deve-se aceitar como lícita os “pagamentos aceleradores” (lubrificação/ pagamentos de facilitação) / É aceitável a corrupção como técnica de negócio? Se sim, quando e porquê?
3. Não deveriam as empresas multinacionais adptar uma Convenção para Combater o Suborno de Funcinários (Públicos) Estrangeiros nas Transações Comerciais?
4. Será a corrupção um instrumento de melhoria de eficiência e de estímulo ao crescimento económico via mercado negro e derrube de barreiras burocráticas aos investimentos, que geram postos de trabalho ou será que ela reduz os rendimentos sobre os investimentos empresariais e detiora o crescimento económico?
5. Existe alguma relação entre a corrupção e o desenvolvimento económico? Se sim, qual?

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