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P ro fª N ei sa L ou re nç o P ro fª N ei sa L ou re nç o Mix adequado de funcionários Socialização do corpo funcional “Considerando que os padrões dos funcionários e as políticas de escalonamento de horários afetam de forma direta o cotidiano de todos eles, é importante que a administração desses elementos seja justa e econômica.” P ro fª N ei sa L ou re nç o Tem o objetivo de dividir as atividades de enfermagem entre os elementos da equipe. Deve ser elaborada pela enfermeira responsável pelo plantão 1. Método funcional 2. Método Integral 3. Método do trabalho em equipe P ro fª N ei sa L ou re nç o Cuidados integrais ao paciente, independente de função. SAE: atividade privativa do enfermeiro Baseado no método de enfermagem de cuidado total. P ro fª N ei sa L ou re nç o Modo mais antigo; Enfermeiros assumem total responsa- bilidade pela satisfação de todas as necessidades do paciente; Virada do séc. XIX: Enfermeira responsável por cozinhar, lavar, entre outras tarefas da casa, além dos cuidados de enfermagem. Pacientes de classe alta e média ocorria em casa. P ro fª N ei sa L ou re nç o Paciente recebe cuidado holístico e não fragmentado de um enfermeiro, em seu turno. Pelo fato de o enfermeiro poder ter uma sobrecarga de pacientes, existe pouca oportunidade para a supervisão. O enfermeiro é o profissional mais caro da enfermagem, por sua formação acadêmica. P ro fª N ei sa L ou re nç o EUA- 2ª Guerra Mundial: método evoluiu principalmente com a escassez de enfermeiros e demanda aumentada de pacientes. Necessidade de auxiliares nos cuidados. Auxiliares desempenhavam tarefas específicas, de menor complexidade, delegadas pelos enfermeiros. Deveria ser temporária, mas é adotada na maioria das organizações de saúde. P ro fª N ei sa L ou re nç o Criada na década de 1950, na tentativa de reduzir os problemas associados à organização dos cuidados do paciente; Sistema de cuidados que reduzisse o cuidado fragmentado que acompanha a enfermagem funcional; Auxiliares colaboram no oferecimento de cuidados a um grupo de pacientes sob a direção de um enfermeiro; P ro fª N ei sa L ou re nç o Enfermeiro- líder de equipe: responsável por conhecer as condições e as necessidades de todos os pacientes designados à equipe e por planejar os cuidados individualizados; Os deveres do líder variam: auxílio dos membros da equipe, oferecimento de cuidados diretos aos pacientes, ensino e coordenação das atividades. P ro fª N ei sa L ou re nç o Uma equipe não deve ter mais do que 5 pessoas. Liderança democrática, onde os membros recebem o máximo possível de autonomia no desempenho de suas atividades. Possibilita que cada um contribua com suas habilidades e conhecimentos. As desvantagens estão na implementação, pois com frequência pouco tempo é disponibilizado ao planejamento em equipe. P ro fª N ei sa L ou re nç o Centralizado: Pode ser mais justo com a distribuição dos funcionários Não há domínio da escala pelos funcionários Descentralizado: Realizada pelo enfº chefe Maior conhecimento da unidade e das necessidades dos funcionários P ro fª N ei sa L ou re nç o Turnos maiores Pagamento extra por trabalho aos finais de semana Grupo de plantonistas Horários de trabalho cíclicos Possibilidades de trocas entre colaboradores de mesma classe Auto-escalonamento P ro fª N ei sa L ou re nç o Conhecimento das leis trabalhistas que subsidiam a elaboração da escala O funcionário pode trabalhar até 8 horas diárias e 44 horas semanais. A jornada de trabalho pode chegar, no máximo 12 horas diárias O funcionário tem direito a no mínimo uma folga semanal, remunerado e preferencialmente no domingo, exceto em atividade profissional exija trabalho aos domingo. Nesse caso, o funcionário tem direito a pelo menos 1 domingo a cada 7 semanas. P ro fª N ei sa L ou re nç o Entre o intervalo de uma jornada de trabalho e outra deve ter no mínimo 11 horas consecutivas. O trabalho noturno compreende das 22h às 5h. A hora noturna equivale a 52’ e 30’’. Portanto 7 h noturnas = 8 h diurnas. P ro fª N ei sa L ou re nç o Licença maternidade: 180 dias (incentivo fiscal para as empresas que aderirem a prorrogação- Lei 11.770 de 09 de setembro de 2008 ) caso não haja o acordo dos 180 dias, segundo a Lei 11.770 de 09 de setembro de 2008, a mãe tem direito a mais 15 dias em algumas situações específicas, como quando a mãe ou o bebê correm risco de morte. Para a amamentação, a CLT prevê a existência de dois intervalos de 30 minutos cada, durante a jornada de trabalho, até que o bebê complete seis meses de vida É obrigatória a concessão de um intervalo de no mínimo 1 h e de no máximo 2 h, para repouso e alimentação em trabalho contínuo que exceda 6 horas. Para trabalhos com mais de 4h e até 6h é obrigatório intervalo de 15’ Os intervalos de descanso não são computados na jornada de trabalho. P ro fª N ei sa L ou re nç o Até 15 dias, em caso doença devidamente comprovada Até 3 dias consecutivos em virtude de casamento Por 1 dia, a cada 12 meses de trabalho, em caso de doação de sangue, devidamente comprovada Até 2 dias, consecutivos ou não, para alistamento eleitoral, nos termos da lei Período de exigência do serviço militar Durante suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo, ou de prisão preventiva quando for absolvido Licença gestante 120 dias Por 15 dias como prorrogação da LG, mediante atestado médico, quando a mãe amamenta e não tem creche na instituição Por 15 dias em caso de aborto não criminoso Se a falta estiver fundamentada na lei sobre acidente e trabalho P ro fª N ei sa L ou re nç o A duração semanal do trabalho do pessoal de enfermagem varia de acordo com a instituição: 30h, 36h, 40h, 44h, 12x36 e 12x60, não podendo exceder 44 h semanais P ro fª N ei sa L ou re nç o Colocar nome completo de cada funcionário e o cargo que ocupa Usar escalonamento do turno: M, T, N, F Ressaltar domingos e feriados Certificar-se do número de folgas correspondentes ao mês, registrando o mesmo no rodapé Anotar na margem D o número de folgas em haver ou que esteja devendo o funcionário Evitar deixar folgas de um mês para o outro Verificar o dia da última folga do mês anterior, para que não haja período maior do que 7 dias consecutivos Observar que o retorno do funcionário de férias incida em dia útil P ro fª N ei sa L ou re nç o Consultar a escala anterior e verificar o último plantão noturno em que o funcionário trabalhou Verificar se há equilíbrio em número e qualificação profissional do pessoal nos plantões Procurar distribuir as folgas em domingos e feriados de forma eqüitativa P ro fª N ei sa L ou re nç o Sugere-se que seja passada uma folha para que os funcionários possam colocar os meses de preferência. Após cada 12 meses de contrato de trabalho o funcionário tem direito a férias, na seguinte proporção: 30 dias corridos, quando houver mais de 5 faltas, 24 dias corridos, de 6 a 14 faltas; 18 dias corridos, quando houver 15 a 23 faltas; 12 dias corridos. A concessão de férias será participada ao funcionário com antecedência de 30 dias O funcionário poderá trabalhar 1/3 das férias, recebendo por isso P ro fª N ei sa L ou re nç o P ro fª N ei sa L ou re nç o "Os aspectos quantitativos dos profissionais de enfermagem nas instituições de saúde são enfatizados para que haja a garantia da segurança e da qualidade de assistência ao cliente e a continuidade da vigília perante a diversidade de atuação nos cuidados e na atenção da equipe de enfermagem." Enf. Lidia Demeneghi (COREN, 2011) P ro fª N ei sa L ou re nç o Os parâmetros representam normas técnicas mínimas, constituindo-se em referências paraorientar os gestores e gerentes das instituições de saúde: No planejamento das ações de saúde; Na programação das ações de saúde; Na priorização das ações de saúde a serem desenvolvidas. P ro fª N ei sa L ou re nç o Sistema que visa classificar os pacientes conforme a necessidade de cuidados de enfermagem. Distribui os pacientes em: Cuidados mínimos Cuidados intermediários Cuidados semi-intensivos Cuidados intensivos P ro fª N ei sa L ou re nç o Pacientes de cuidados mínimos (PCM) ou autocuidado Paciente estável, sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, e fisicamente autossuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas. Pacientes de cuidados intermediários (PCI) Paciente estável, sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendo avaliações médicas e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas. P ro fª N ei sa L ou re nç o Pacientes de cuidados semi-intensivos (PCSI) Paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. Pacientes de cuidados intensivos (PCIt) Paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. P ro fª N ei sa L ou re nç o P ro fª N ei sa L ou re nç o P ro fª N ei sa L ou re nç o P ro fª N ei sa L ou re nç o P ro fª N ei sa L ou re nç o P ro fª N ei sa L ou re nç o Art. 4º Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por leito, nas 24 horas: 4,0 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado; 6,0 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária; 10 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semiintensiva; 18,0 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intensiva. P ro fª N ei sa L ou re nç o QP = THE x KM THE = (PCM x 4) + (PCI x 6) + (PCSI x 10) + (PCInt x 18) KM = DS x IST JST P ro fª N ei sa L ou re nç o MARQUIS, B. L. ; HUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. 4ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. COREN-SP. Livreto de dimensionamento de pessoal. São Paulo, 2011